Estado gastou menos com análises clínicas em 2023, mas procura também diminuiu

  • Lusa
  • 1 Agosto 2024

Os gastos do Estado com análises clínicas totalizaram 235 milhões de euros no setor convencionado, menos 132 milhões de euros do que em 2022, o que representa uma redução de 36%.

O Estado gastou cerca de 235 milhões de euros em análises clínicas em 2023, menos 36% relativamente ao ano anterior, segundo um estudo da Entidade Reguladora da Saúde (ERS) que aponta também a diminuição da procura. A “Informação de Monitorização do Setor convencionado de Análises Clínicas” referente a 2023 foi divulgada esta quinta-feira e confirma a redução da despesa do Serviço Nacional de Saúde registada no relatório preliminar publicado em abril.

Segundo o regulador da saúde, os exames laboratoriais continuam a ser os meios complementares de diagnóstico mais frequentemente realizados e representam a segunda maior despesa com serviços convencionados com o SNS. Essa despesa é, no entanto, cada vez menor, à semelhança da procura.

Em 2023, registaram-se 832 requisições por mil habitantes, menos 38,2% em relação ao ano anterior e em proporção semelhante à da despesa. Nesse ano, os gastos do Estado com análises clínicas totalizaram 235 milhões de euros no setor convencionado, menos 132 milhões de euros do que em 2022, o que representa uma redução de 36%.

Por regiões, os encargos são mais pesados em Lisboa e Vale do Tejo e no Norte (que representam 37% e 34% do total da despesa, respetivamente). Por outro lado, as regiões do Alentejo e Algarve representam apenas 5%, cada uma, do total. Os encargos por mil habitantes em Portugal continental totalizaram 23.865 euros, com as regiões do Algarve e do Centro a apresentarem os valores mais altos neste indicador, adianta o regulador.

Quanto à oferta disponível em Portugal continental, a ERS adianta que em 2023 estavam registados 3.374 estabelecimentos na área das análises clínicas e patologia clínica (243 laboratórios e 3.131 postos de colheitas, 44 dos quais em unidades móveis), o que representa um crescimento de 0,2% face ao ano de 2022.

A esmagadora maioria (97,2%) pertence aos setores privado e social, sendo que os estabelecimentos convencionados com o SNS representavam 30,6% do total do mercado privado de Portugal continental. Em 57 concelhos não existia oferta convencionada, dos quais 13 na região Norte, 11 no Centro, dois em Lisboa e Vale do Tejo, 27 no Alentejo, quatro no Algarve.

A ERS olhou também para a distância que, nesses casos, os utentes têm de percorrer até o concelho mais próximo com, pelo menos, uma unidade convencionada, sendo que a viagem é mais curta em Lisboa e Vale do Tejo (24 minutos) e mais longa no Algarve (cerca de 01:07).

Em termos concorrenciais, o índice de concentração do mercado aumentou em relação a 2022, mas manteve-se “moderado, abaixo do intervalo de valores que, de acordo com as orientações da Comissão Europeia, poderiam suscitar preocupações concorrenciais”, refere o relatório.

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Sabseg vai comprar a corretora de seguros MSE

A corretora liderada por Miguel Machado anunciou acordo de compra da empresa de João Baltazar Mendes que vai colaborar na nova fase de desenvolvimento do negócio da empresa.

A corretora Sabseg vai adquirir a totalidade do capital da MSE – Corretores e Consultores de Seguros a João Baltazar Mendes, CEO da MSE, que ficará a colaborar com a SABSEG no desenvolvimento do seu negócio. A corretora a adquirir tem operação em 3 escritórios – Lisboa Coimbra e Porto – e gere atualmente, através dos seus 15 colaboradores, mais de 5 mil clientes, envolvendo uma carteira de seguros superior a 14 milhões de euros.

João Baltazar Mendes vai manter a sua colaboração no futuro da MSE, dentro do grupo liderado por Miguel Machado.

Esta operação que ficará concluída após a aprovação do regulador de seguros (ASF), “está completamente alinhada com os objetivos da empresa de ampliar e fortalecer as suas operações, quer através do crescimento orgânico quer através de aquisições estratégicas” afirma a Sabseg.

Para João Baltazar Mendes, CEO da MSE, comentou que “esta operação representa para a MSE uma oportunidade para oferecer aos clientes um incremento no nível serviço bem como um portfólio de soluções mais abrangente”.

Miguel Machado, CEO da Sabseg, refere que “esta aquisição é consistente com a estratégia da Sabseg mantendo-nos preparados para enfrentar os desafios do mercado e prosseguir, de forma sustentada, o nosso forte desenvolvimento nos próximos anos” reforçando ainda, para concluir, “o objetivo alinhado com a Sabseg Espanha é de ultrapassar, num futuro muito próximo, os 1.000 milhões de euros em prémios sob gestão”.

MSE cresceu 52% em 2023

A MSE é uma corretora de seguros com 44 anos de vida e sede em Lisboa. Em 2023 atingiu 981,3 mil euros de volume de negócios, mais 52,7% face ao ano anterior, com resultados líquidos de 1,8 mil euros. O EBITDA em 2023 cifrou-se em 78,3 mil euros.

No relatório e contas, aponta como objetivo para 2024, conseguir 1,2 milhões de receitas cobradas, 14 mil apólices ativas e uma carteira anualizada de prémios no valor de 14 milhões de euros.

Em 2023, trabalhou essencialmente com UNA e Fidelidade, e num segundo patamar, com a Zurich e a Ageas.

Correção em 2 agosto 13h: Por lapso, indicámos a MSE como mediadora de seguros quando tem o estatuto de corretora de seguros.

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AdC multa empresa de climatização por fixação de preços nos serviços pós-venda

A empresa, que fornece sistemas de ar condicionado em todo o país, e estabelecia acordos com prestadores de serviços, aceitou pagar uma multa de 103 mil euros.

A Autoridade da Concorrência aplicou uma sanção a uma empresa fornecedora de sistemas e serviços de climatização para habitação, com atividade em todo o país, por ter firmado um acordo vertical com os concessionários na prestação de serviços de assistência técnica pós-venda. A empresa colaborou com o regulador e aceitou pagou uma coima de 103 mil euros.

O acordo feito pela empresa com os prestadores de serviços previa não só a fixação dos preços dos serviços praticados pelos concessionários aos clientes, como restrições geográficas na prestação desses serviços, refere a AdC em comunicado, onde detalha que a empresa sancionada fornece aparelhos como caldeiras domésticas, aparelhos de ar condicionado, radiadores e esquentadores elétricos.

O comunicado explica ainda que as práticas em questão assentavam em cláusulas contratuais, em alguns casos em vigor desde 2006, tendo a empresa, no contexto do processo, procedido à sua revisão.

A coima aplicada pelo regulador foi reduzida em 30% face ao valor que seria imposto se a empresa não tivesse colaborado e acedido ao procedimento de transação.

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Espanhóis rompem contrato de venda da Nowo à Media Capital

A Lorca e a Media Capital estavam prestes a fechar negócio, mas o grupo espanhol denunciou o contrato à última hora. A Nowo pode assim estar prestes a ser vendida a outro comprador.

Estava tudo a postos para fechar a venda da Nowo à Media Capital já esta sexta-feira, 2 de agosto. Mas o acionista espanhol da Nowo decidiu à 25.ª hora rasgar o contrato com o grupo que detém os canais TVI e CNN Portugal, apurou o ECO junto de duas fontes familiarizadas com o assunto. E a denúncia do contrato — juridicamente definido como um opt out right — deverá mesmo obrigar ao pagamento de uma indemnização, cujo valor não foi possível apurar.

Oficialmente, nenhuma das partes fez comentários sobre os últimos desenvolvimentos do negócio, mas este desfecho é um sinal de que a Nowo estará prestes a ser vendida a outro comprador, por um valor superior ao oferecido pela Media Capital. Um dos nomes mais evidentes será o da Digi, a operadora romena que vai lançar serviços em Portugal até ao final de novembro. Fonte próxima da Digi no mercado português disse ao ECO não ter nenhuma indicação nesse sentido, mas o Expresso noticiou recentemente que o grupo romeno estaria na corrida. E a decisão da Lorca — acionista da Nowo — indicia que tem mesmo outro comprador.

O interesse da Media Capital na Nowo foi tornado público a 22 de julho, dias depois de a venda da empresa à Vodafone ter sido chumbada em definitivo pela Autoridade da Concorrência. Determinada a sair de Portugal, a Lorca JVco Limited, dona da Nowo e de 50% da MásOrange em Espanha, passou de imediato a um modelo de fire sale.

O ECO sabe que a Media Capital já estava há algum tempo em conversações com os espanhóis, apresentando-se como uma alternativa para viabilizar a continuidade da Nowo em Portugal. Isto depois de o presidente do Conselho de Administração da Nowo ter dito em fevereiro, numa entrevista, que a empresa poderia encerrar caso falhasse a venda à Vodafone.

Segundo Miguel Venâncio, o acionista espanhol da Nowo decidiu que não será “o parceiro industrial” da empresa em Portugal, “pelo que vai desinvestir”, deixando a operadora portuguesa “depende de si mesma”. “Ainda não temos os cenários fechados, mas esse é um dos cenários que poderá vir a acontecer, que é, sim, o encerramento da Nowo em Portugal”, admitiu na altura.

A venda da Nowo à Media Capital caiu por terra à 25.º horaFlávio Nunes/ECO

Se a Media Capital comprasse a Nowo, tornar-se-ia protagonista de algo pouco comum nos dias de hoje: um grupo de media a comprar uma operadora de telecomunicações. Há que ter em conta que a própria Media Capital esteve há poucos anos envolvida na situação inversa quando, em 2017, a Altice Portugal, dona da Meo, tentou comprar a dona da TVI à espanhola Prisa.

No dia 22 de julho, quando o ECO noticiou o interesse da Media Capital na Nowo, a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) recebeu um comunicado vindo de Queluz de Baixo: “A sociedade está atenta às movimentações do mercado e disponível para analisar eventuais oportunidades de negócio que possam surgir. Não existe, contudo, nesta data, informação relativamente à concretização de um negócio que tenha caráter preciso e que deva, nos termos da legislação aplicável, ser divulgada ao mercado”, avançou a Media Capital.

Quanto à Nowo, a empresa estava a apostar todas as fichas na venda à Vodafone e não preparou o lançamento de serviços 5G, apesar de ter investido mais de 70 milhões de euros na compra de licenças no leilão da Anacom em 2021. Nos termos da lei, parte desse espetro tem de começar a ser usado até ao final do próximo mês de novembro, mas o regulador deu conta esta semana de que a operadora pediu uma extensão até ao final de 2025.

A Anacom está inclinada a aceitar o pedido, que data do passado mês de abril, e por isso abriu uma consulta pública para auscultar eventuais “interessados”. No limite, se a prorrogação do prazo não for concedida à Nowo, o que é improvável, a empresa poderia perder as licenças e o investimento já realizado.

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Standvirtual lança nova campanha sob o mote “Deixa-te guiar por quem sabe”, com criatividade da WYcreative

  • + M
  • 1 Agosto 2024

Com o mote “Deixa-te guiar por quem sabe” e assinada pela WYcreative, a campanha marca presença, durante o mês de agosto, em televisão, rádio, digital e outdoor.

Numa campanha dirigida a quem procura o melhor aconselhamento para comprar ou vender carro, a Standvirtual aposta de novo no humor com o lançamento de uma campanha onde o objetivo é “reforçar o posicionamento da marca enquanto especialista no mercado automóvel”.

Reavivando o mote “Deixa-te guiar por quem sabe” – lançado no ano passado – a campanha marca presença, durante o mês de agosto, em televisão, rádio, digital e outdoor.

“Sabíamos desde o início que estávamos perante um conceito criativo com uma grande longevidade. O sucesso da campanha realizada no ano passado justificava uma estratégia de continuidade”, refere a direção criativa da WYcreative, citada em comunicado.

Para o desenvolvimento criativo deste novo filme, a equipa da WYcreative encontrou inspiração em peripécias na estrada comuns a todos os condutores, refere-se ainda em nota de imprensa.

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Paulo Rangel fala com líder da oposição na Venezuela e insiste na divulgação das atas eleitorais

  • Lusa
  • 1 Agosto 2024

"Insistimos na necessidade de verificação dos originais das atas eleitorais, na moderação e diálogo político e na abstenção de repressão da liberdade de manifestação", defende o ministro.

O Governo português insistiu esta quinta-feira na necessidade de verificação das atas das eleições presidenciais venezuelanas, realizadas no domingo passado, e pediu diálogo político e respeito pela liberdade de manifestação. Numa publicação na rede social X, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, disse que falou na quarta-feira com a líder da oposição na Venezuela, María Corina Machado, sobre a situação política na Venezuela.

“Insistimos na necessidade de verificação dos originais das atas eleitorais, na moderação e diálogo político e na abstenção de repressão da liberdade de manifestação”, escreveu o chefe da diplomacia portuguesa.

Já na segunda-feira, Lisboa tinha pedido a verificação imparcial dos resultados das eleições presidenciais, nas quais o Presidente Nicolás Maduro reclamou vitória, que está a ser contestada pela oposição e por manifestações nas ruas da Venezuela, algumas reprimidas com violência e mais de 1.000 detidos. Na posição divulgada no início da semana, também através da rede X, o Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) português saudou a participação popular e considerou “ser necessária a verificação imparcial dos resultados eleitorais na Venezuela”.

“Só a transparência garantirá a legitimidade; apelamos à lisura democrática e ao espírito de diálogo. Acompanhamos sempre a comunidade portuguesa” – estimada em cerca de 600 mil pessoas, sublinhou o MNE. O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela anunciou que o Presidente cessante, Nicolás Maduro, foi reeleito para um terceiro mandato consecutivo com 51,20% dos votos.

Maduro obteve 5,15 milhões de votos, à frente do candidato da oposição Edmundo Gonzalez Urrutia, que obteve pouco menos de 4,5 milhões (44,2%), de acordo com os números oficiais anunciados pelo presidente do CNE, Elvis Amoroso. A oposição venezuelana reivindica a vitória nas eleições presidenciais de domingo, com 70% dos votos, disse à imprensa María Corina Machado.

O candidato da principal coligação da oposição – a Plataforma Democrática Unida (PUD) –, Edmundo Gonzalez Urrutia, obteve 70% dos votos, afirmou a líder opositora, recusando-se a reconhecer os resultados proclamados pelo CNE. María Corina acusou na quarta-feira Nicolás Maduro de escolher o caminho “da repressão” após “a sua derrota” nas eleições presidenciais.

“Propusemos ao regime que aceite democraticamente a sua derrota e avance com a negociação para assegurar uma transição pacífica; no entanto, optaram pela via da repressão, da violência e da mentira”, escreveu María Corina Machado, principal apoiante do candidato da oposição, Edmundo González Urrutia, na rede social X.

A ex-deputada pediu aos venezuelanos que se mantenham “ativos e firmes” e se mobilizem para “fazer valer a verdade”. O Centro Carter, que participou como observador nas eleições, disse na terça-feira que o processo “não se adequou” aos parâmetros e padrões internacionais de integridade eleitoral e, por isso, esta “não pode ser considerada uma eleição democrática”.

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Greenvolt emite 75 milhões de dívida verde na bolsa espanhola

O grupo Greenvolt aumenta desta forma o leque de fontes de financiamento, depois de duas emissões de dívida verde recentes no mercado nacional.

A Greenvolt lançou um programa de papel comercial verde (dívida de curto prazo verde) na Bolsas e Mercados Espanhóis (BME). O objetivo é obter até 75 milhões de euros, os quais serão utilizados para acelerar o desenvolvimento dos projetos de energias renováveis que tem em carteira.

Após ter realizado com emissões de dívida verde no mercado de capitais nacional, o grupo Greenvolt aumenta desta forma o leque de fontes de financiamento. O CEO da empresa, João Manso Neto, considera este “um passo natural para o grupo Greenvolt, que desde sempre recorreu ao mercado de capitais para potenciar o nosso crescimento no setor das energias renováveis”.

Em novembro de 2022 financiou-se em 150 milhões de euros por via de uma emissão de obrigações verdes a cinco anos no mercado nacional e no início deste ano repetiu a proeza, com uma emissão obrigacionista também de 75 milhões de euros. Nesta última emissão, a empresa ofereceu um retorno de 4,65% ao ano – embora não dê ganhos acima de 3,2% aos investidores, como pode ler neste Especial do ECO.

A Greenvolt contou com o Bankinter Investment enquanto coordenador do programa, bem como com o Bankinter, Banco Finantia e a PKF AttestCapital Markets como entidades responsáveis pela colocação dos títulos.

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Nos lança campanha de verão assinada pel’O Escritório

  • + M
  • 1 Agosto 2024

Com o mote “Previsão para o Verão: País Coberto”, a campanha foi desenvolvida pel'O Escritório e produzida pela Playground. O planeamento de meios é da Arena Media.

A previsão para este verão é que esteja tudo coberto… de boa internet, diz a Nos na sua nova campanha assinada pel’O Escritório. O objetivo passa por celebrar a cobertura 5G que a operadora diz ter em todos os concelhos portugueses.

Com a campanha, a Nos pretende responder, de forma humorística e positiva, à questão que muitos portugueses se colocam antes de ir de férias: “será que lá vou ter boa internet?”.

Fazendo uma espécie de analogia com a cobertura de internet e a do céu, o spot mostra uma sequência de pessoas de férias, nos mais diversos locais de Portugal, que em conversa telefónica entre si, estranham que esteja “tão coberto”, sendo depois reveladas nuvens que formam o símbolo de 5G da Nos a cobrir todo o país.

Independentemente do destino escolhido, cada vez mais a internet é um elemento essencial para quaisquer férias. Seja para usar o GPS, fazer pagamentos ou reservas ou partilhar os melhores momentos”, começa por dizer António Fuzeta da Ponte, desde o início de julho diretor de marca e comunicação da Nos, citado em comunicado.

“Por isso mesmo, é importante que as pessoas saibam que, onde quer que passem o verão, estarão cobertas pelo 5G da Nos. A nossa liderança no 5G, o nosso investimento e o trabalho das nossas equipas também são para estas alturas, para tornar a vida de todos mais simples e confortável, independentemente do concelho onde se encontram“, acrescenta.

Com o mote “Previsão para o Verão: País Coberto”, a campanha foi desenvolvida pel’O Escritório e produzida pela Playground, contando com a realização de Rui Vieira. Marca presença em televisão, online, outdoor e rádio, com planeamento de meios da Arena Media.

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Encargos com PPP caíram 7% para 420 milhões no primeiro trimestre

  • Lusa
  • 1 Agosto 2024

A queda deve-se à "diminuição dos encargos líquidos do setor rodoviário e do setor aeroportuário", que mitigou o aumento dos encargos líquidos do setor da saúde.

Os encargos líquidos do Estado com as parcerias público-privadas (PPP) atingiram os 420,1 milhões de euros no primeiro trimestre, uma redução de 7% face ao período homólogo, segundo a Unidade Técnica de Acompanhamento de Projetos (UTAP).

À luz da informação reunida relativa ao 1.º trimestre de 2024, o montante de encargos líquidos acumulados suportado pelos parceiros públicos ascendeu a 420,1 milhões de euros, valor 5% acima do orçamentado (+18,3 ME), mas inferior, em 7%, ao registado no período homólogo (-30,2 ME)”, lê-se no boletim trimestral da UTAP.

A queda face ao período homólogo deve-se, sobretudo, à “diminuição dos encargos líquidos do setor rodoviário (-54,8 ME) e do setor aeroportuário (-5,0 ME), cujos efeitos foram parcialmente mitigados pelo aumento dos encargos líquidos do setor da saúde (+24,8 ME) e ferroviário (+5,6 ME)”.

Já face ao Orçamento do Estado para 2024 (OE24), os encargos foram superiores “com o setor da saúde a justificar uma parcela significativa desse desvio (+14,8 ME), cujo efeito foi acompanhado pelo desvio nos encargos com o setor ferroviário (+2,7 ME)”.

Na saúde, esta evolução deve-se essencialmente a pagamentos não previstos às gestoras. Como salienta a UTAP, ocorreu um pagamento de reconciliação à entidade gestora do Hospital de Cascais “referente aos serviços prestados no período de 2022, no valor de 8,6 milhões de euros, sendo que no OE24 não foi orçamentado qualquer pagamento de reconciliação do referido ano”.

Além disso, foram também pagos 6,6 milhões de euros à gestora do hospital de Loures, “decorrente de uma decisão arbitral em matéria de Tratamento VIH/SIDA referente aos encargos incorridos pela concessionária com a prestação de cuidados médicos e que não se encontravam previstos no OE24”.

É de destacar também o setor rodoviário, que é o que tem maior peso (85%) nos encargos com PPP. Segundo a UTAP, “os encargos líquidos do setor público com as PPP rodoviárias no 1.º trimestre de 2024 ascenderam a 358,3 milhões de euros, valor próximo do orçamentado, mas 13% inferior ao registado no período homólogo (-54,8 ME)”.

A variação é explicada principalmente pelos “pagamentos por disponibilidade às subconcessões (-30,7 ME), tanto na componente de disponibilidade anual como na componente de reconciliação, destacando-se a diminuição dos pagamentos efetuados às subconcessões Litoral Oeste (-23,7 ME) e Baixo Tejo (-4,3 ME), decorrentes da evolução contratualmente prevista das tarifas”.

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Ministério reconhece justas expetativas dos enfermeiros mas lembra estabilidade orçamental

  • Lusa
  • 1 Agosto 2024

"A retirada da proposta por parte do ministério representa, acima de tudo, o reconhecimento de um erro que cometeu ao apresentar uma proposta que insulta uma classe", disse o presidente do sindicato.

A ministra da Saúde afirmou esta quinta-feira desejar que as negociações com os enfermeiros se aproximem das “justas expectativas dos profissionais”, mas lembrou que dependem da capacidade de resposta orçamental do país. Ana Paula Martins respondia a questões levantadas pelos jornalistas, à margem da inauguração do primeiro Centro de Atendimento Clínico em Lisboa, sobre as negociações com os enfermeiros que ameaçam paralisar o Serviço Nacional de Saúde se as suas reivindicações não forem satisfeitas.

“Temos de nos aproximar daquilo que são as justas expectativas dos profissionais”, disse a ministra, acrescentando que o processo terá também de ter em conta “a capacidade de resposta do Governo e do país, sob o ponto de vista orçamental”. À saída de uma reunião na quarta-feira com a ministra da Saúde, a plataforma que reúne cinco sindicatos de enfermeiros disse que o Ministério da Saúde retirou a proposta que tinha apresentado sobre as tabelas salariais e que ficou de analisar a contraproposta apresentada pelas estruturas sindicais.

“A retirada da proposta por parte do ministério representa, acima de tudo, o reconhecimento de um erro que cometeu ao apresentar uma proposta que insulta uma classe”, adiantou à Lusa o presidente do Sindicato dos Enfermeiros (SE), após a reunião negocial.

Em causa estava, segundo o SE, uma proposta apresentada no início do mês pelo ministério de Ana Paula Martins de um aumento salarial de 52 euros para quem entrasse, pela primeira vez, na categoria de enfermeiro, enfermeiro-especialista ou enfermeiro-gestor, que a plataforma sindical considerou ser inaceitável.

Pedro Costa referiu que os sindicatos presentes na reunião – SE, Sindicato Independente de Todos os Enfermeiros Unidos, Sindicato Nacional dos Enfermeiros, Sindicato Independente Profissionais Enfermagem e Sindicato Democrático dos Enfermeiros de Portugal – apresentaram ao Governo uma contraproposta que prevê aumentos salariais de cerca de 400 euros, com aplicação faseada em 2024, 2025 e 2026, para todos os enfermeiros.

Se nada acontecer em setembro [próxima reunião], os enfermeiros prometem paralisar o Serviço Nacional de Saúde, porque não vamos aceitar que os dois índices remuneratórios não sejam atendidos”, avisou Pedro Costa, que admitiu que a contraproposta dos sindicatos tem implicações orçamentais.

Já o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses decidiu (SEP) manter a greve convocada para sexta-feira, porque considerou a proposta apresentada pelo Governo “inadmissível, intolerável”. O presidente do SEP, José Carlos Martins, disse à Lusa que o Ministério da Saúde “continua sem apresentar qualquer proposta” para compensar o risco e a penosidade da profissão, desde logo, a possibilidade da aposentação antecipada.

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Consumo de cimento aumentou 2,8% no primeiro semestre

  • Lusa
  • 1 Agosto 2024

No primeiro semestre houve “um crescimento no montante dos concursos de empreitadas de obras públicas promovidas, o qual apresenta uma subida de 77,9% em termos homólogos, para 5.775 milhões".

O consumo de cimento no mercado nacional aumentou, no primeiro semestre deste ano, 2,8%, face a igual período de 2023, para 2.013 milhares de toneladas, adiantou a AICCOPN – Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas.

Na sua análise da conjuntura do setor da construção, a associação disse que, na primeira metade do ano, no que diz respeito aos indicadores setoriais, “a evolução registada foi globalmente positiva”. “No período em análise, o consumo de cimento no mercado nacional aumentou 2,8%, em termos homólogos, para 2.013 milhares de toneladas”, destacou.

De acordo com a entidade, em relação ao licenciamento municipal, “até ao final do mês de maio de 2024, registou-se uma redução da área licenciada de 9%, nos edifícios habitacionais, e de 24,5% nos edifícios não residenciais”, sendo que, no mesmo período, quanto ao número de fogos licenciados em construções novas, verificou-se “um decréscimo de 10,2%, para 12.922 alojamentos”.

A associação disse ainda que no primeiro semestre, houve “um crescimento no montante dos concursos de empreitadas de obras públicas promovidas, o qual apresenta uma subida de 77,9% em termos homólogos, para 5.775 milhões de euros”. Já quanto ao montante dos contratos de empreitadas, celebrados e registados no Portal Base, “observou-se um aumento de 18,2%, em termos de variação homóloga temporalmente comparável, para 1.706 milhões de euros”.

No mesmo comunicado, a AICCOPN deu conta de que o novo crédito à habitação, excluindo renegociações, concedido pelas instituições financeiras, até ao mês de junho, totalizou 7.626 milhões de euros, “valor que corresponde a um acréscimo de 31,6%, em termos homólogos”.

Já no stock de crédito de empresas do setor da construção, “detido pelas instituições financeiras, no mês de junho, verificou-se uma redução de 2%, face ao mesmo mês de 2023, para 6.270 milhões de euros”. A AICCOPN citou dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), Banco de Portugal, Observatório das Obras Públicas e da própria associação.

 

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Santander lança concurso para criar a primeira banda formada apenas por artistas de TikTok

  • + M
  • 1 Agosto 2024

Os selecionados ganham uma viagem com despesas incluídas até Barcelona, onde terão a oportunidade de gravar uma música e um videoclipe com o apoio de uma equipa profissional.

O Santander lançou o “Louder Together“, o primeiro concurso que tem como objetivo criar uma banda internacional nativa do TikTok. Com esta iniciativa dirigida à geração Z, o banco pretende encontrar cinco talentos musicais nos sete países onde está presente (Argentina, Brasil, Chile, Espanha, México, Portugal e Uruguai) e reuni-los num estúdio para gravar uma música e um videoclipe.

Os interessados em participar têm de carregar um vídeo de si próprios a interpretar uma canção original no seu perfil pessoal do TikTok e marcá-lo com o hashtag #loudertogether, mencionando a conta @santanderpt. As participações são válidas até 8 de agosto.

Os artistas selecionados “viverão uma experiência única numa viagem a Barcelona, onde terão a oportunidade de gravar uma música e um videoclipe com o apoio de uma equipa profissional habituada a trabalhar com artistas de renome, formando assim a primeira banda internacional nativa nascida no TikTok”, explica-se em nota de imprensa.

O embaixador global da iniciativa é o artista madrileno Omar Montes, a quem se juntam outros artistas internacionais – bem como produtores especializados – para selecionar os talentos que vão fazer parte do grupo. Em Portugal, a iniciativa conta com a participação do compositor Pedro Gonçalves.

A aposta do Santander na música é feita como uma “nova forma de comunicar e relacionar-se com os seus clientes, especialmente os jovens, em todos os países onde está presente“, sendo que com esta iniciativa “quer potenciar os genes criativos e colaborativos da geração Z, colocando o talento dos jovens no centro e ajudar a mostrar o melhor desta geração“, refere-se em nota de imprensa.

“O banco atua como um verdadeiro veículo ou facilitador para que os jovens possam prosperar e realizar os seus sonhos, e fá-lo não só através da sua oferta financeira integral, mas também com serviços e propostas culturais, sociais e de entretenimento que reforçam a ligação com este segmento”, acrescenta.

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