Verspieren compra carteira de seguros da MCA

  • ECO Seguros
  • 23 Junho 2025

A corretora de seguros reforça a sua presença no Alto Minho com a aquisição da mediadora MCA ao seu fundador Amadeu Pereira. Assim, a VCS - Verspieren alarga o seu território em Monção e Melgaço.

A corretora de Seguros VCS, empresa do grupo Verspieren, concluiu a aquisição da carteira da MCA – Mediação de Seguros, numa operação com foco nos concelhos de Monção e Melgaço. Esta aquisição aumenta a presença da VCS, que passa a contar com dois escritórios, depois da aquisição da João Maria e Silva, há cerca de dois anos.

Paulo Ferreira Almeida, Diretor Comercial Norte, e a CFO da VCS, Anabela Azevedo, com Carlos Pereira, filho do fundador da CMA e Rogério Dias, CEO da Verspieren Portugal, no fecho do acordo.

A operação foi concretizada com Carlos Pereira, filho de Amadeu Pereira, o fundador da MCA Seguros que celebra 90 anos de vida e 50 anos de atividade como mediador.

A mediadora multimarca tem uma carteira composta por mais de 2.100 clientes e 3.200 apólices com um volume global de carteira de 620 mil euros em seguros não vida e cerca de 4,4 milhões de euros em seguros de vida, PPR e aplicações financeiras obtendo uma receita de comissões superior a 100 mil euros em 2024.

“Acreditamos profundamente no valor das relações locais. afirma Paulo Ferreira Almeida, diretor Comercial Norte da VCS Corretores de Seguros, acrescentando que “esta operação permite-nos consolidar a nossa presença numa região com forte identidade e relevância estratégica, levando a nossa proposta de valor a mais pessoas”.

O fundador da MCA, Amadeu Pereira, afirmou: “Não se trata de um adeus, mas de uma despedida carregada de memórias e emoções”, concluiu.

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Sumol homenageia praias portuguesas com edição especial de limão e campanha

  • + M
  • 23 Junho 2025

A edição especial “Sumol Limão, Edição Praias” é a protagonista da nova campanha da Sumol, que lançou ainda uma mini série com o surfista e influenciador João Kopke. A criatividade é da McCann.

A Sumol lançou a edição especial “Sumol Limão, Edição Praias”, que dá a conhecer 46 praias portuguesas nas suas embalagens. Esta edição especial é também a protagonista da nova campanha da marca, que tem como mote “Descobre a tua praia com Sumol Limão”.

Com o objetivo de “despertar as memórias que cada um de nós tem da sua praia favorita”, a campanha pretende ser “uma verdadeira ode às praias portuguesas narrada em estilo poético”, até porque “temos em nós todas as praias de Portugal”.

A campanha conta com diferentes peças “que ajudam a compor toda a história, através dos diferentes pontos de contacto da marca”, incluindo uma narrativa principal que “pode ser vista, e vivida, em digital, conteúdos nativos, tanto de behind the scenes, como de desafios levados a cabo pela comunidade de co-criadores da marca, e execuções mais curtas para televisão”, refere-se em nota de imprensa. A estratégia e criatividade são da McCann, a produção da Playground e o planeamento de meios a Initiative.

O surfista profissional e influenciador digital João Kopke é o responsável por complementar esta história, ao dar vida a uma mini-série de três episódios, ao longo da qual percorre várias praias de Portugal com a carrinha pão de forma Sumol e vive diferentes experiências que passam pelo surf, mergulho, gastronomia.

A Sumol permite ainda aos consumidores criarem a sua própria lata, incluindo o nome da sua praia favorita, através de uma landing page, com os mesmos a habilitarem-se também a ganhar um fim de semana com três amigos e a carrinha pão de forma de Sumol, para viverem “novas experiências numa praia portuguesa”.

Demos vida a um conceito criativo de descoberta da ‘nossa praia’, ao que nos liga verdadeiramente àquele sítio que nos traz memórias épicas. Fazemo-lo desde a embalagem, com uma série de praias que podemos colecionar, até à diversidade de histórias que trazemos, das mais poéticas às mais reais, da nossa vivência por estas praias tão icónicas em Portugal. Tudo isto com um toque de limão, um sabor super refrescante, cítrico, ideal para os dias de calor que pedem um Sumol Limão Edição Praias bem fresquinho”, diz Rita Geraldes, marketing manager da Sumol, citada em comunicado.

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Associação de elétricas espanhola culpa má gestão do operador da rede do país pelo apagão

  • Lusa
  • 23 Junho 2025

A associação de empresas de energia de Espanha, que integra a EDP, Endesa e Iberdrola, atribuiu a responsabilidade pelo colapso energético à Red Elétrica (REE), por má gestão e programação.

A associação de empresas de energia de Espanha (Aelec), que integram EDP, Endesa e Iberdrola, atribuiu o apagão de abril à má gestão do operador da rede elétrica espanhola no controlo de flutuações e sobrecarga de tensão.

A causa principal do zero elétrico foi uma falha grave no controlo de tensão do sistema elétrico” por “má programação“, por não terem sido ativadas suficientes instalações de produção por parte da empresa Red Elétrica (REE), a operadora do sistema de Espanha, apesar de haver capacidade instalada e recursos suficientes, disse esta segunda-feira a dirigente da associação Marta Castro, numa conferência de imprensa em Madrid.

A Aelec apresentou as conclusões de um estudo de “peritos técnicos independentes”, com o título “Análise dos acontecimentos que conduziram ao zero elétrico de 28 de abril de 2025”, que afetou toda a Península Ibérica, feito pela consultora Compass Lexecon com o INESC TEC – Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores Tecnologia, da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto.

Marta Castro disse, no final da apresentação do estudo por dois dos autores (ambos da Compass Lexecon), que a Aelec está “totalmente de acordo com o diagnóstico dos peritos independentes” – e também com o da comissão sobre o apagão constituída pelo Governo de Espanha – e atribuiu a responsabilidade pelo colapso à REE.

A REE é “a única responsável” por garantir a segurança do abastecimento de eletricidade em Espanha e “também de controlar os níveis de tensão na rede”, sublinhou.

O problema do dia 28 deveu-se a que a Red Eléctrica não ativou todos os recursos disponíveis que tem ao seu alcance para evitar flutuações de tensão na rede de transporte, que se registaram não apenas momentos antes, mas também nos dias e horas anteriores ao apagão“, afirmou Marta Castro.

A dirigente da Aelec negou, por outro lado, que centrais de produção de empresas associadas desta organização se tenham desligado em 28 de abril de forma “indevida” ou que tenha havido incumprimento de obrigações por parte das elétricas, como acusou, na semana passada, a REE e como sugere também o relatório da comissão criada pelo Governo espanhol.

Marta Castro garantiu ainda que todas as instalações fotovoltaicas de empresas da Aelec na zona de Badajoz funcionaram normalmente durante e antes do apagão e continuam a funcionar, com autorização e por solicitação da REE.

A comissão criada pelo Governo e o relatório interno da REE sobre o apagão identificaram uma oscilação grande e anómala numa unidade fotovoltaica na zona de Badajoz no dia do apagão, que a imprensa espanhola diz ser da Iberdrola. As empresas associadas da Aelec representam 45% da capacidade de geração instalada em Espanha e 78% das redes de distribuição, segundo informação divulgada.

O estudo da Compass Lexecon é o terceiro a ser divulgado em Espanha relativo ao apagão, depois dos relatórios da comissão criada pelo Governo e do relatório interno da REE.

“Existe um consenso nestes relatórios em que a origem do apagão foi um problema de controlo de tensão, em concreto, um problema de sobretensão”, disse um dos autores da análise apresentada hoje na Aelec, Antón Garcia.

Segundo esta análise, houve “flutuações relevantes” de tensão no sistema nos dias, horas e minutos anteriores ao apagão, que ocorreu às 12:33 (11:33 em Lisboa) de 28 de abril.

Mas também “em anos anteriores” e, sobretudo, desde 2021 têm aumentado “os episódios de sobrecarga de tensão na rede de transporte” de eletricidade, devido à maior entrada de renováveis, que por causa do quadro legal e regulatório não têm obrigações nem incentivos para controlo da tensão, que cabe a outros tipos de tecnologias (a designada geração convencional).

Apesar das flutuações e sobrecarga no sistema nos dias anteriores, foi programada para o dia 28 de abril “a menor capacidade de controlo de tensão do ano” e especialmente “escassa” no sul do país, onde se iniciou o apagão, segundo a análise apresentada hoje na sede da Aelec.

Nesse dia não existia, assim, “suficiente geração convencional para controlar a tensão” e deu-se o apagão, lê-se na análise divulgada aos jornalistas. Os autores do estudo dizem que as conclusões são preliminares porque para “uma análise mais exaustiva” é necessária “informação adicional” que só a Red Eléctrica tem.

Ainda assim, dizem que em relação à desconexão das centrais de produção “parecem pouco prováveis falhas simultâneas sem uma causa sistémica” (a sobrecarga de tensão não controlada) e realçam que nos dias seguintes ao apagão, quando foi ativada mais geração convencional, “diminuíram as flutuações”.

Para além da programação da REE, a análise – e a direção da Aelec – questionam porque não foram ativadas, no sudoeste de Espanha, na manhã do apagão e quando havia já níveis altos de sobrecarga, centrais hidráulicas, que têm capacidade de se ligar ao sistema em pouco tempo, tendo a REE optado por solicitar uma unidade de ciclo combinado, que precisa de horas para se incorporar à rede e já não conseguiu estar ativa antes do colapso.

Na semana passada, num comunicado, a Aelec já tinha garantido que as empresas do setor cumpriram com todas as obrigações legais no dia do apagão.

No dia anterior, o Governo de Espanha apresentou as conclusões da comissão de investigação que constituiu para apurar as causas do apagão e revelou que o colapso elétrico se deveu a uma “combinação de fatores” que causaram elevada sobrecarga de tensão que o sistema foi incapaz de controlar ou absorver, apesar de haver infraestrutura suficiente de resposta.

O executivo atribuiu responsabilidades a uma “má planificação” por parte da Red Elétrica de Espanha e a falhas na resposta a que estavam obrigadas empresas produtoras de energia, com suspeitas de incumprimento dos protocolos previstos para situações de sobrecarga de tensão.

a Red Elétrica atribuiu o apagão a incumprimentos de obrigações por parte das empresas produtoras de energia, mas rejeitou as acusações de “má planificação”.

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Porto e Junta da Galiza defendem importância estratégica de linha de alta velocidade

  • Lusa
  • 23 Junho 2025

O autarca portuense afirma que o projeto da ligação de alta velocidade assume uma importância estratégica que "extravasa o âmbito regional e as circunstâncias da eurorregião".

O presidente da Câmara do Porto defendeu esta segunda-feira que o Norte de Portugal e a Galiza devem continuar “a sensibilizar, em uníssono”, os governos de Portugal e Espanha para a importância estratégica da alta velocidade entre Porto e Vigo.

Rui Moreira considerou que as revindicações da eurorregião “são certamente mais audíveis e mais convincentes falando a uma só voz”.

O autarca independente do Porto entregou esta segunda-feira as Chaves da Cidade ao presidente da Junta de Galiza, Alfonso Rueda, numa cerimónia realizada no Salão Nobre dos Paços do Concelho.

Segundo Rui Moreira, este projeto da ligação de alta velocidade assume uma importância estratégica que “extravasa o âmbito regional e as circunstâncias da eurorregião”.

“Este projeto ferroviário também produz efeitos de arrastamento e externalidades positivas, quer no todo nacional dos dois países quer na própria União Europeia”, referiu.

Assim, sublinhou o autarca portuense, “a linha de alta velocidade Porto-Vigo deve ser encarada como um desígnio regional, mas também nacional e europeu”.

Em seu entender, a alta velocidade irá transformar a mobilidade no Eixo Atlântico, tornando-a mais “eficiente e sustentável”.

Rui Moreira, presidente da Câmara Municipal do PortoFERNANDO VELUDO/LUSA

“O efeito imediato desta mobilidade será uma coesão regional e territorial e dessa coesão resultam, por seu turno, mais oportunidades de cooperação económica, investimento empresarial e relações comerciais”, acrescentou.

Resultam também “mais oportunidades de fluxo turístico, mobilidade laboral e abastecimento logístico, mais oportunidades de relacionamento social, cultural e académico e mais oportunidades de intercâmbio de talento, tecnologia e inovação”, disse.

“Em suma, a alta velocidade é um fator crítico de desenvolvimento regional, capaz de potenciar a competitividade das empresas, o bem-estar das populações e a qualidade do meio ambiente”, frisou Rui Moreira.

O presidente da Junta da Galiza afirmou que “não se pode esperar mais” e que a eurorregião “precisa e merece um comboio moderno, um comboio rápido, um comboio eficiente, que multiplique as oportunidades”.

Em finais de fevereiro, o ministro das Infraestruturas, Miguel Pinto Luz, afirmou que a ligação ferroviária de alta velocidade entre Porto e Vigo fica concluída em 2032, fazendo com que o Norte de Portugal e a Galiza fiquem com “uma posição geoestratégica única”.

“Porto-Vigo [por alta velocidade] não é um estudo. É uma concretização. Vamos fazer o investimento e vamos concluir em 2032. E acreditamos que Espanha tenha então concluído o investimento do lado espanhol”, afirmou o ministro Miguel Pinto Luz, em Vigo, onde participou no encontro Conectando el Noroeste, promovido pela Confederação Empresarial de Pontevedra, e na qual participou também o presidente da Junta de Galiza, Alfonso Rueda Valenzuela.

Quanto aos prazos da alta velocidade Porto-Vigo, o ministro explicou que as ligações Braga-Valença e Campanhã-Aeroporto (Porto) terminam em 2032, o que permitirá a ligação entre o Porto e a fronteira de Valença.

A ligação Porto-Vigo prevê uma nova ligação ao Aeroporto Francisco Sá Carneiro e um troço Braga-Valença (distrito de Viana do Castelo).

Esta segunda-feira, Alfonso Rueda defendeu também que devem ser fixados “prazos realistas que possam ser cumpridos”.

“Claro que, a partir da Galiza, estamos a tempo de exercer toda a influência” necessária à concretização deste projeto, disse o autarca galego, que chamou também a atenção para outros projetos específicos entre as duas regiões, designadamente o que se refere ao estatuto do trabalhador transfronteiriço.

Segundo Rueda, são cerca de “14 mil trabalhadores”, galegos e portugueses, que “criam economia nos grupos fronteiriços, que criam riqueza em toda a fronteira”, mas que continuam a defrontar-se com “obstáculos burocráticos e administrativos”.

Sobre a entrega das Chaves da Cidade do Porto ao autarca galego, Rui Moreira referiu que é mais do que um momento simbólico: “traduz-se em novas oportunidades de relacionamento transfronteiriço”.

De acordo com informação disponível no site da Câmara do Porto, as Chaves da Cidade representam um alto galardão municipal para distinguir personalidades que, pelo seu prestígio e pela sua ação, tenham elevado o nome da cidade e do país aos mais altos patamares internacionais.

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Companhias aéreas suspendem ou reduzem voos para Médio Oriente

  • Lusa
  • 23 Junho 2025

Air France, Transavia, Lufthansa, Aegean Airlines, Air Canada e Singapore Airlines estão entre as companhias que suspenderam ou reduziram voos para cidades como Telavive, Beirute ou Dubai.

As companhias aéreas europeias, americanas e asiáticas suspenderam ou reduziram os voos para o Médio Oriente devido ao conflito entre Israel e o Irão e aos bombardeamentos dos EUA contra este último país.

A entrada de Washington no conflito, lançado uma semana antes por Israel contra o Irão, suscitou o receio de represálias contra os interesses dos Estados Unidos no Médio Oriente, nomeadamente as bases militares nas monarquias do Golfo.

Europa

Os serviços da Air France para a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos foram suspensos pelo menos até terça-feira, anunciou esta segunda-feira a companhia aérea francesa, prolongando a suspensão da sua rota Paris – Telavive até 14 de julho.

Os voos para Beirute e Telavive operados pela Transavia, a companhia aérea de baixo custo do grupo Air France-KLM, foram suspensos até 30 de junho e 7 de setembro, respetivamente, disse esta segunda-feira um porta-voz da companhia à AFP.

A British Airways, que cancelou os voos no domingo entre o aeroporto londrino de Heathrow e os aeroportos do Dubai e de Doha, depois de os Estados Unidos terem bombardeado instalações nucleares no Irão, declarou que tencionava efetuar as suas rotas “normalmente” a partir de agora.

Em 18 de junho, o grupo alemão Lufthansa, que inclui igualmente a Swiss, a Austrian e a ITA, anunciou que prolongava até 3 de junho a suspensão dos seus voos para o Médio Oriente, nomeadamente para Beirute, até 30 de junho, e para Amã e Erbil (Iraque) até 11 de julho. Os serviços para Telavive e Teerão foram suspensos até, pelo menos, 31 de julho, tendo o grupo especificado que os seus aviões não utilizarão o espaço aéreo dos países afetados pelo conflito.

A transportadora grega Aegean Airlines cancelou todos os seus voos para Telavive até 12 de julho, bem como todas as suas rotações para Beirute, Amã e Erbil (Iraque) até 28 de junho.

Na Turquia, a Pegasus anunciou a suspensão de todos os seus voos para o Irão até 30 de julho e para o Iraque, a Jordânia e o Líbano até 30 de junho. Quanto à Turkish Airlines, de acordo com o sítio web do aeroporto de Istambul, a companhia aérea tem vindo a servir Amã nos últimos dias. No entanto, todos os voos para Bagdade e Damasco continuam cancelados e não há voos disponíveis para Teerão até 1 de julho.

América do Norte

A United Airlines avisou os seus clientes de que os voos programados de e para o Dubai entre 18 de junho e 3 de julho podem ser “afetados” e ofereceu aos clientes uma troca de bilhetes sem custos adicionais em determinadas condições, devido à “agitação no Médio Oriente”.

A companhia aérea norte-americana tinha adotado a mesma medida para Telavive, de 13 de junho a 1 de agosto, com a possibilidade de escolher outro destino.

A Air Canada anunciou que tinha “suspendido temporariamente” o seu serviço diário direto para o Dubai a partir de Toronto a partir de 18 de junho e avisou que poderia ter de prolongar esta suspensão. As viagens com escala na Europa através de uma companhia aérea terceira continuam a ser possíveis, de acordo com a sua ferramenta de reservas em linha.

A American Airlines, por seu lado, autorizou os seus clientes a alterarem gratuitamente as suas reservas para Doha para as viagens inicialmente previstas de 19 de junho a 20 de julho.

Ásia

A Singapore Airlines anunciou o cancelamento de oito voos para o Dubai, dois por dia, de domingo a quarta-feira. “A situação continua fluida e outros voos (da companhia aérea) entre Singapura e Dubai podem ser afetados”, advertiu a transportadora no seu sítio web.

Contas de desinformação usam IA para amplificar narrativas

Uma onda de desinformação online composta por contas “super-disseminadoras” de falsas notícias recorrendo a Inteligência Artificial (IA) acumulou mais de 100 milhões de visualizações desde que Israel começou a ofensiva militar no Irão.

O canal de televisão britânico BBC analisou uma série de vídeos desinformativos criados com IA que acumularam mais de 100 milhões de visualizações em diversas plataformas, que pretendiam ostentar “as capacidades militares do Irão, ao lado de clipes falsos que mostravam as consequências de ataques a alvos israelitas”.

Contas pró-Israel também compartilharam desinformação online, principalmente fazendo recircular clipes antigos de protestos e reuniões no Irão”, de forma a mostrar uma imagem de dissidência entre o Governo e o apoio entre os iranianos à campanha militar de Israel.

Uma organização especializada na análise de imagens contactada pela BBC descreveu o volume de desinformação virtual como “surpreendente”. “Certas contas tornaram-se ‘super-disseminadoras’ de desinformação, sendo recompensadas com um crescimento significativo em contagem de seguidores”, lê-se na informação veiculada, acrescentando que algumas destas contas recorrem ao uso de nomes aparentemente oficiais, de forma a aumentar uma suposta credibilidade.

As contas analisadas pelo meio de comunicação difundiam imagens geradas por IA que parecem tentar aumentar o sucesso da reposta do Irão aos ataques de Israel. Por exemplo, uma imagem com 27 milhões de visualizações mostrava dezenas de mísseis a cair sobre a capital de Israel, Telavive.

Outra publicação alegava mostrar um F-35 israelita abatido pelas defesas aéreas, quando na verdade o vídeo pertencia a um videojogo de simuladores de voo, fazendo com que a publicação fosse removida, apesar de contar com mais de 21,1 milhões de visualizações.

À BBC Verify, a diretora de investigação do grupo de analistas Get Real, Emmanuelle Saliba, afirmou: “A torrente de desinformação marcou ‘a primeira vez que vimos a IA generativa ser usada em escala durante um conflito’”.

A guerra entre Israel e o Irão foi desencadeada em meados de junho por bombardeamentos israelitas contra território iraniano, levando à retaliação de Teerão. O conflito, que já fez centenas de mortos e feridos de ambos os lados, assumiu uma nova dimensão com os bombardeamentos pelos Estados Unidos de várias instalações nucleares iranianas, incluindo o complexo de Fordo.

Fordo, que tem capacidade de enriquecimento de urânio a 60%, segundo os especialistas, fica localizado a cerca 100 quilómetros a sul de Teerão, cuja área metropolitana tem uma população de 14 milhões de pessoas.

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Portugal Fashion regressa ao Porto de 1 a 5 de julho para celebrar 30 anos

  • Lusa
  • 23 Junho 2025

Primeira edição do Portugal Fashion contou com a presença de modelos internacionais como Claudia Schiffer e Elle MacPherson. Evento já levou a moda nacional a Paris, Roma, Milão e Nova Iorque.

O Portugal Fashion, evento de moda portuguesa, regressa ao Porto de 1 e 5 de julho para celebrar 30 anos com uma edição especial, em que mais de 30 designers apresentam as suas coleções no Porto, em Famalicão, Matosinhos e Gondomar.

“Esta edição celebra o nosso passado, mas é sobretudo um compromisso com o futuro. O Portugal Fashion quer continuar a ser um motor de transformação para a moda portuguesa, ligando criadores, indústria e território com uma visão de inovação e sustentabilidade. Acreditamos no poder da moda como força económica e cultural, capaz de projetar Portugal para o mundo”, disse à agência Lusa a diretora do Portugal Fashion, Mónica Neto.

O Portugal Fashion celebra 30 anos com uma edição “descentralizada, imersiva e estratégica, cruzando moda, território e inovação de 1 a 5 de julho”, e o mote desta edição é “Fashion, Lifestyle & Innovation”, onde se vai apresentar um modelo “desenhado para aproximar o setor criativo da indústria, da comunidade empreendedora e do território”.

O Museu do Carro Eléctrico, no Porto, vai ser o quartel general do Portugal Fashion Experience 2025, acolhendo desfiles, ativações de marca, exposição de ‘startups’ e encontros profissionais.

Nesta edição, o Portugal Fashion leva também a moda portuguesa a novos palcos, integrando experiências gastronómicas, culturais e industriais, sempre com uma abordagem sustentável e orientada para a inovação, como adianta a apresentação.

O evento vai percorrer várias geografias do Norte de Portugal, com ações em locais como a região do Douro, numa quinta em Alijó, Matosinhos, Gondomar e Famalicão, “numa estratégia de descentralização territorial que reforça o papel da moda na valorização de ativos turísticos, industriais e culturais”, explica o Portugal Fashion, salvaguardando que o palco principal será sempre o Porto.

Ao longo da semana de 1 a 5 de julho, o Portugal Fashion Experience 2025 contará com a apresentação das coleções dos designers Miguel Vieira, David Catalán, Pé de Chumbo, Davii, Estelita Mendonça, Hugo Costa, Maria Gambina, Susana Bettencourt, Nopin e Achor.

A dupla portuguesa Marques’Almeida vai fazer uma apresentação numa quinta em Alijó, distrito de Vila Real, com a paisagem marcada por vinhas em socalcos, onde se cruzam os rios Douro, Tua, Tinhela e Pinhão. E a marca Ernest W. Baker, da dupla Inês Amorim e Reid Baker, vai participar no certame com uma apresentação exclusiva para o Portugal Fashion.

O evento de moda vai ainda apresentar os finalistas do concurso Bloom, na antiga fábrica conserveira Vasco da Gama, em Matosinhos, com entrega de prémios aos vencedores, e vai também lançar a primeira edição do Bloom Incubator, com a presença de 10 designers africanos Canex e a estreia duma parceria inédita com a Arábia Saudita.

A primeira edição do Portugal Fashion, há 30 anos, contou com a presença de modelos internacionais como Claudia Schiffer e Elle MacPherson, nos desfiles no Porto. Ao longo dos anos, o evento internacionalizou-se, levando a moda portuguesa a semanas da moda de Paris, Roma, Milão e Nova Iorque.

Segundo a organização, esta edição especial no verão de 2025 vem marcar o reposicionamento estratégico do evento enquanto plataforma nacional de comunicação, negócio e inovação.

“Mais do que um calendário de desfiles, esta edição propõe uma experiência imersiva e descentralizada que cruza moda, lifestyle e tecnologia, destacando Portugal como um verdadeiro ‘fashion hub‘ à escala global”, lê-se numa nota de imprensa enviada à Lusa.

Esta edição, vai também incluir o Portugal Fashion Summit, espaço de reflexão e partilha onde se cruzam designers, investidores, jornalistas, marcas e ‘startups’, que vai acompanhar o evento ao longo de toda a semana.

Miguel Vieira e David Catalán apresentam coleções na semana da moda de Milão

O 30.º aniversário do Portugal Fashion começa a ser celebrado esta segunda-feira com a participação dos ‘designers’ David Catalán e Miguel Vieira na semana da moda de Milão.

“No ano em que celebra três décadas de existência, o Portugal Fashion não se esgota na sua edição nacional e abre caminho para um novo ciclo de internacionalização com o início de um roteiro global”, explica a organização em comunicado de imprensa.

Segundo o Portugal Fashion, a viagem do novo ciclo de internacionalização começa em Milão, com os desfiles de David Catalán e Miguel Vieira na semana da moda masculina de Milão, e segue para Paris na terça-feira, onde a dupla Ernest W. Baker apresenta a sua “visão singular da moda contemporânea”.

Miguel Vieira apresenta na passarela milanesa a coleção primavera/verão 2026 batizada de “Uma noite no jardim”, com as cores preto-caviar e branco-gardénia a assumirem destaque.

Já o designer David Catalán levou a Milão uma coleção onde mistura o “espírito do ‘workwear’ com a sofisticação de um guarda-roupa clássico”, com as peças monocromáticas a terem o papel principal.

Para a diretora do Portugal Fashion, Mónica Neto, “o regresso do Portugal Fashion ao circuito internacional representa uma decisão estratégica com impacto direto na valorização económica da moda de autor nacional”.

“A presença em plataformas de grande visibilidade, como Milão e Paris, permite não só consolidar o posicionamento internacional dos nossos designers, como também potenciar oportunidades de negócio em mercados altamente influentes e competitivos”, acrescentou.

O Portugal Fashion é um projeto da responsabilidade da Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE), com o apoio dos seus parceiros estratégicos e cofinanciado pelo SIAC – Apoio a Ações Coletivas Internacionalização do Portugal 2030, no âmbito do Compete 2030 – Programa Inovação e Transição Digital, com fundos provenientes da União Europeia, através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.

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Nos, OMD e VML lideram investimento publicitário em maio

O Ediclube mantém-se como o maior anunciante no acumulado dos primeiros cinco meses do ano. OMD e Fuel lideram nas agências.

A Nos foi o maior anunciante do país em maio, mês em que lançou a nova assinatura e linha de comunicação. De acordo com o ranking mensal elaborado pela MediaMonitor, a marca liderado por António Fuzeta da Ponte investiu em publicidade — a preços de tabela, ou seja, sem os descontos negociados com os meios –, 81,4 milhões de euros, subindo então à primeira posição da tabela com “Liga tudo a que ligas”.

Na segunda posição surge o anunciante Ediclube, que no último mês contabilizou um investimento de 48,9 milhões de euros. A completar o pódio está a Meo que, com 48,4 milhões de euros, surge na terceira posição, depois de em abril ter encabeçado o ranking.

Destaque ainda, no top 10 para a Unilever Fima, Vodafone, Modelo Continente, McDonald’s, L’oréal Portugal, Worten e Lidl.

Entre as agências de meios, e sempre a preços de tabela, o último mês foi liderado mais uma vez pela OMD, com 181 milhões de euros. Na segunda posição surge a Arena, com 180 milhões, e à terceira sobe agora a Dentsu Media, com 132 milhões de euros.

Nas primeiras dez posições do ranking posicionam-se de seguida a Initiative, a Wavemaker, a Zenith, Starcom MediaVest Group, Mindshare, Havas Media e Universal MacCann.

A VML sobre à primeira posição nas agências criativas, seguida em maio por O Escritório e pela Fuel. Nas posições seguintes surgem a Publicis, McCann Erickson, Havas Worldwide, Dentsu Creative, Caetsu, Pepper e BBDO Portugal, que completam o top 10.

No acumulado dos primeiros cinco meses não há alterações, com as primeiras três posições a serem preenchidas pela Ediclube, Continente e Unilever Fima.

O ranking das agências de meios também segue idêntico, com a OMD, a Arena e a Dentsu Media nas primeiras posições, e nas agências criativas, a Fuel, VML e Publicis Publicidade seguram as primeiras posições.

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Coca-Cola estreia-se como patrocinadora do Nos Alive

  • + M
  • 23 Junho 2025

A Coca-Cola vai marcar presença no recinto do festival através da sua Brand House Coca-Cola. Ainda antes de começar o festival promove desafios e entrega prémios através da sua app.

A Coca-Cola estreia-se este ano como patrocinadora oficial do Nos Alive. A presença da marca no festival insere-se na campanha “Partilha uma Coca-Cola”, e contará com experiências exclusivas para os consumidores, prémios e uma “ativação envolvente” no recinto.

“A música e os festivais fazem parte do ADN da Coca-Cola e ambos têm a capacidade única de proporcionar momentos de partilha que marcam verdadeiramente a vida das pessoas. O Nos Alive é o palco ideal para reforçarmos este espírito que define a nossa marca e criarmos ligações reais com os consumidores. Esta será uma ativação memorável e queremos que cada pessoa leve para casa uma história vivida connosco”, diz Diogo Martins, diretor de marketing da Coca-Cola para Portugal, citado em comunicado.

Já Álvaro Covões, diretor-geral da Everything Is New, promotora do festival, refere ser “um privilégio” contar com a Coca-Cola no Nos Alive e diz que esta é “uma marca com visão e reconhecimento que vê no Nos Alive um evento com ambição e impacto no público que o visita”.

Para as grandes marcas como a Coca-Cola, o posicionamento na música é, cada vez mais, um território atrativo exatamente pela sua capacidade de captar diferentes tipos de público, e é isso que está na génese do Nos Alive: um festival com um público eclético, atento às novas tendências, que procura casar o melhor da música com uma experiência inesquecível”, acrescenta.

A Coca-Cola vai marcar presença no recinto do festival através da Brand House Coca-Cola, um “espaço vibrante onde os festivaleiros poderão viver experiências únicas e personalizadas”, como seja a possibilidade de personalizar um copo Coca-Cola.

Ainda antes do festival e até 26 de junho, os consumidores podem também participar nos desafios que estão a decorrer na app Coca-Cola e ganhar bilhetes diários ou experiências para partilhar durante o festival. Todas as quintas-feiras são lançados novos desafios no jogo Festival Builder onde é possível acumular pontos e trocá-los por prémios, como bilhetes duplos premium para o dia 10 de julho com direito a transporte privado, visitas aos bastidores, com acesso ao palco principal e aos camarins, antes da abertura do recinto, e acesso à zona VIP do espaço Coca-Cola, com vista privilegiada para o palco principal.

Os prémios passam também pela oferta de bilhetes duplos para os dias 11 e 12 de julho, atribuídos numa campanha especial em restaurantes parceiros aderentes e bilhetes diários (30 por dia), disponíveis através da app.

A parceria da marca ao festival é feita no âmbito da campanha “Partilha uma Coca-Cola”, relançada em maio com mais nomes e formas de personalização, com a qual a marca quer conquistar a Geração Z, mas também “reavivar memórias em quem já viveu a emoção de encontrar o seu nome numa Coca-Cola”.

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Produtores de frutos secos ‘descascam’ mais 35 milhões de euros em exportações

O ano passado, as exportações renderam 130 milhões de euros. A amêndoa mantém-se como o fruto seco mais exportado, seguido da noz.

As exportações portuguesas de frutos secos superaram os 130 milhões de euros em 2024, o que representa um crescimento de 37,6% face aos 94,5 milhões faturados no exterior durante o ano anterior, de acordo com os números avançados ao ECO pela Portugal Nuts.

A amêndoa mantém-se como o fruto seco mais exportado e superou pela primeira vez os 100 milhões de euros. Foi um aumento de 68,6%, equivalente a 40,77 milhões, em relação a 2023. Já em quantidade, as exportações passaram de 31,31 mil toneladas em 2023 para 37,25 mil toneladas em 2024, um crescimento de 19%.

Por outro lado, as exportações de nozes atingiram 2,2 milhões de euros em 2024. Um aumento de 27,8% em valor em termos homólogos, apesar de ter sido registada uma queda em termos de quantidades. No entanto, a associação que representa o setor realça que isso “não teve impacto no desempenho global, face à valorização da produção”.

“O setor dos frutos secos apresenta um crescimento sólido e representa uma fatia significativa das exportações agrícolas, contribuindo para o saldo positivo da balança comercial, com 76,4 milhões de euros, e com um grau de auto aprovisionamento de cerca de 140%“, nota a Associação para a Promoção dos Frutos Secos.

Em comunicado, a Portugal Nuts realça ainda que o “setor dos frutos secos não só fortalece a economia agrícola, como também atrai investimentos e posiciona Portugal como um player global na produção e exportação desses produtos”.

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ISCTE isenta de propinas 81 alunos de doutoramento no próximo ano letivo

Para "reforçar a segurança financeira" dos doutorandos, ISCTE está a preparar novo pacote de bolsas: 32 estudantes vão receber bolsas de mérito e 49 vão ver propinas dispensadas.

Com o novo ano letivo já na mira, o Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE) está a preparar um novo pacote de bolsas de doutoramento para “reforçar a segurança financeira e a estabilidade profissional” destes estudantes. Estão previstas, neste âmbito, 49 vagas para isenção de propinas e 32 bolsas de mérito (que incluem isenção de propinas e um subsídio mensal de 1.300 euros).

“O nosso propósito é criar condições que permitam aos estudantes atingir níveis mais elevados de desempenho académico e científico, promovendo a atratividade dos nossos programas e reforçando a afirmação do Iscte como uma instituição de referência na formação doutoral”, sublinha Teresa Grilo.

A pró-reitora da instituição em causa realça que a principal causa de insucesso nos doutoramentos tem sido a dificuldade em conciliar os custos académicos com as despesas de subsistência, daí a pertinência destes apoios.

De acordo com a nota enviada às redações, o financiamento destas bolsas será assegurado exclusivamente pelo orçamento do ISCTE, o que reflete, diz a instituição, o “compromisso estratégico em atrair e reter talento científico de excelência“.

No que diz respeito às bolsas de mérito, o ISCTE esclarece que incluem isenção de propinas, bem como um subsídio equivalente ao valor das bolsas da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (cerca de 1.300 euros) e acesso ao seguro social voluntário. “As bolsas são atribuídas por um ano letivo e podem ser renovadas anualmente até ao limite da duração do respetivo programa, desde que se mantenham as condições de elegibilidade”, detalha a instituição.

Estas 32 vagas destinam-se, assim, tanto a candidatos que ingressem no primeiro ano de doutoramento em 2025/2026, como a doutorandos que estejam atualmente no primeiro ano e avancem para o segundo ano deste ciclo com o projeto final aprovado. “Em ambos os casos, os bolseiros devem estar inscritos em regime de tempo integral em unidades de investigação do ISCTE”, é sublinhado em comunicado.

Além destas 32 bolsas de mérito, há ainda 49 bolsas que corresponderão à isenção de propinas para estudantes de doutoramento.

“Estas bolsas são destinadas a candidatos que tenham concluído o mestrado no ISCTE nos dois anos letivos anteriores e que não tenham recebido uma bolsa de mérito da universidade ou da FCT. Também aqui é obrigatória a inscrição a tempo integral e a integração numa unidade de investigação da instituição“, é salientado.

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CMVM reforça esforços para promover qualidade da auditoria com 52 novas ações

O regulador diz que, apesar da diminuição das irregularidades identificadas nas ações de supervisão, "existem desafios, não sendo possível inferir uma melhoria definitiva na qualidade da auditoria".

A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) intensificou os esforços para promover a qualidade da auditoria em Portugal. No ano passado, abriu mais de 50 novas ações junto das entidades deste setor. Documentação insuficiente ou falhas na identificação de ameaças à independência foram alguns dos problemas encontrados.

“Na supervisão de auditoria, foram abertas 52 novas ações e encerradas 59, com foco, entre outros aspetos, no governo das sociedades de auditoria, na implementação das normas ISQM e na qualidade do arquivo de auditoria, no âmbito da qual foram emitidas recomendações específicas para reforçar as políticas de arquivo de dossiês de auditoria e foram realizadas duas sessões com auditores para esclarecimento das boas práticas a adotar”, indica a CMVM no relatório anual divulgado esta segunda-feira.

O regulador liderado por Luís Laginha de Sousa especifica que das 52 novas ações de supervisão, oito são regulares, 23 contínuas, incluindo uma ação sobre estrutura de governo, e 21 pontuais. Entre as 59 ações encerradas, uma é regular, 24 contínuas, incluindo duas transversais, e 34 pontuais, das quais 12 urgentes.

“Apesar da diminuição das irregularidades identificadas nas ações de supervisão, existem desafios, não sendo possível inferir uma melhoria definitiva na qualidade da auditoria“, indica a CMVM, apontando para “documentação insuficiente na análise de pressupostos contabilísticos, falhas na identificação de ameaças à independência, deficiências no processo de arquivo e ausência de ceticismo profissional quanto a operações entre partes relacionadas ou transações não usuais”.

O regulador promoveu ainda a “proximidade com auditores e órgãos de fiscalização, através da realização de 40 reuniões, dedicadas a temas como a prática de auditoria, sustentabilidade e novos requisitos regulatórios“, indica no relatório, além de ter realizado duas sessões de esclarecimento específicas, direcionadas a todos os auditores, sobre a implementação das ISQM 1 e 2 e o processo de arquivo de auditoria.

“As sessões de esclarecimento relacionadas com a implementação das ISQM 1 e 2 surgiram na sequência de um questionário, realizado em 2023, que evidenciou que vários auditores ainda não tinham concluído o respetivo processo de implementação. O principal objetivo das sessões foi apresentar exemplos de boas práticas, fomentando a correta adoção das normas, e promover uma maior uniformidade no setor”, explica a CMVM.

Foi ainda realizada uma ação de supervisão transversal sobre o dever de arquivo, complementada com uma supervisão presencial abrangendo 30 auditores. Isto resultou numa circular com recomendações específicas para reforçar as políticas de arquivo de dossiês de auditoria.

O relatório revela ainda que, na fase administrativa dos processos de contraordenação, a CMVM proferiu 24 decisões finais, tendo aplicado 18 coimas, num montante total de 527.500 euros. Entre os processos objeto de decisão final, o regulador destaca aqueles relativos “à violação de deveres de conduta respeitantes ao exercício da atividade de auditoria ou à prevenção do branqueamento de capitais e do financiamento do terrorismo”.

“No caso da atividade de auditoria, o objeto dos processos de contraordenação consistiu, essencialmente, na violação de deveres de documentação e de encerramento do arquivo no prazo devido“, conclui.

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Desempregados inscritos no IEFP baixam 3% em maio

Desempregos inscritos no IEFP caíram 3% em termos homólogos e 4,1% em cadeia. Há agora 300.905 pessoas inscritas nos centros de emprego.

O número de desempregados inscritos nos centros do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) voltou a cair em maio. De acordo com os dados divulgados esta segunda-feira, o total de desempregados recuou 3% em termos homólogos, para 300.905 pessoas.

“No fim do mês de maio de 2025, estavam registados nos serviços de emprego do continente e regiões autónomas 300.905 indivíduos desempregados. O total de desempregados registados no país foi inferior ao verificado no mesmo mês de 2024 (-9.358; -3,0%) e também inferior ao do mês anterior (-12.718; -4,1%)”, informa o IEFP numa nota publicada esta manhã.

Em termos regionais, em maio, o desemprego registado baixou em todas as áreas do país em comparação com o contabilizado há um ano, tendo a Madeira verificado a maior quebra (13,1%).

Também em cadeia todas as regiões contabilizaram recuos, tendo o mais expressivo sido registado no Algarve (22,6%), seguindo-se o Alentejo (6,5%) e a Madeira (6,3%).

Já quanto às diferenças entre os vários setores, o IEFP nota que enquanto o desemprego na área agrícola recuou 2,8% em termos homólogos, nos serviços a baixa foi de 3,4% e no setor secundário foi de 1,2%.)

Por fim, no que diz respeito às ofertas de emprego por satisfazer, no final de maio de 2025, “totalizavam 18.133 nos serviços de emprego de todo o país“. “Este número corresponde a um aumento das ofertas em ficheiro na análise anual (+5.904; +48,3%) e face ao mês anterior (+1.308; +7,8%)”, detalha o instituto, na nota divulgada esta manhã.

(Notícia atualizada às 12h59)

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