Há mais desinformação em chatbots russos, chineses e espanhóis, revela estudo

  • Lusa
  • 20 Fevereiro 2025

Os resultados indicam que os chatbots de IA são sistematicamente mais fracos a fornecer informações precisas em línguas onde os ecossistemas de verificação de factos são menos robustos.

Os principais chatbots do mundo geram mais informações falsas em russo, chinês e espanhol, revelou um estudo desenvolvido pela NewsGuard.

O estudo, intitulado “O fracasso multilingue da IA (inteligência artificial)”, monitorizou os 10 principais modelos de linguagem em IA, como o ChatGPT, Copilot ou Meta AI.

“Foram testados nos 10 chatbots (assistente virtual que usa inteligência artificial e programação para comunicar por texto com utilizadores) um total de 30 perguntas baseadas em 10 alegações falsas divulgadas online. Estas 30 perguntas foram depois traduzidas e testadas em sete línguas, o que resultou num total de 2.100 respostas do chatbot”, refere o estudo. A análise foi feita em sete línguas: russo, chinês, espanhol, inglês, alemão, italiano e francês.

No estudo realizado em janeiro, das 2.100 respostas em todas as línguas analisadas, 555 (26,43%) continham informações falsas, 402 (19,14%) forneceram uma não resposta e 1.143 (54,43) continham uma desvalorização.

Em russo verificou-se uma taxa de reprovação de 55%, sendo que, das 300 respostas, 105 (35%) continham informações falsas, 59 (20%) forneceram uma não resposta, enquanto 136 respostas (45%) continham desinformação.

Na língua chinesa, 51,33% corresponde à taxa de reprovação. Das 300 respostas, 100 (33,33%) continham informações falsas, 71 (23,67%) forneceram uma não resposta e 129 (43%) continham desinformação.

Na análise ao espanhol, verificou-se 48% de taxa de reprovação, pelo que do total de respostas, 81 (27%) continham informações falsas, 63 forneceram uma não resposta (21%) e 156 respostas continham desinformação (52%).

No inglês, a taxa de reprovação centra-se nos 43%. Neste idioma, 69 respostas continham informações falsas (23%), 60 (20%) forneceram uma não resposta e 171 (57%) continham desinformação.

No alemão, a taxa de reprovação é de 43,33%, sendo que 65 repostas continham informações falsas (21,66%), a mesma percentagem foi considerada uma não resposta e 170 (56,66%) continham desinformação.

No caso da língua italiana, a reprovação situa-se nos 38,67%. Das 300 respostas, 75 (25%) continham informações falsas, 41 (13,675) forneceram uma não resposta e 184 (61,33%) continham desinformação.

O francês conta com uma taxa de reprovação de 34,33%. Das 300 repostas, 60 (20%) continham informações falsas, 43 (14,33%) forneceram uma não resposta e 197 (65,67%) continham uma desinformação.

Neste sentido, os resultados indicam que os chatbots de IA são sistematicamente mais fracos a fornecer informações precisas em línguas onde os ecossistemas de verificação de factos são menos robustos.

Além disso, os autores alertam também para a possibilidade de os ecossistemas de notícias conterem um elevado volume de fontes afiliadas ao Estado e pouco fiáveis o que pode influenciar as respostas geradas pelos robôs de IA.

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Portugal manteve 27.º lugar no índice de influência global. China atrás dos EUA

  • Lusa
  • 20 Fevereiro 2025

A subida da China para o segundo lugar reflete não só a perda de influência do Reino Unido depois do Brexit, mas também o investimento da potência asiática em diplomacia cultural e económica.

Portugal manteve o 27.º lugar num total de 193 países no Índice Global de ‘Soft Power’ produzido pela consultora Brand Finance, no qual a China subiu para o segundo lugar pela primeira vez, atrás dos EUA.

Num índice que mede a influência das nações, Portugal manteve-se estável em quase todos os indicadores, mas subiu em indicadores como o ambiente económico e a atributos da sua população.

“Alguns dos países com melhor desempenho são países pequenos, como a Finlândia, a Estónia, a Irlanda, Singapura ou os Emirados Árabes Unidos, e a razão é que são bastante firmes na sua organização. Desenvolvem uma estratégia para o que querem fazer e depois põem-na em prática”, afirmou o presidente da consultora, David Haigh.

Em declarações à Agência Lusa, este responsável acredita que “Portugal poderia fazer muito mais, porque é um grande país”. O Índice Global de Soft Power é produzido com base num inquérito a mais de 170 mil pessoas em mais de 100 países para recolher dados sobre as perceções dos 193 Estados membros das Nações Unidas, que são classificados através de 55 métricas diferentes.

O ‘Soft Power’ é definido como “a capacidade de um país para influenciar outros na arena internacional através da atração e persuasão em vez da coerção”. Apesar de os EUA manterem a primeira posição, Haigh disse à Agência Lusa acreditar que existe um “desfasamento” desde a eleição do Presidente Donald Trump, que deverá levar à queda na tabela, tal como aconteceu no mandato anterior.

Em 2021, os EUA desceram para o sexto lugar, o pior resultado em seis edições deste estudo. “Não me surpreenderia se desta vez caísse ainda mais e muito, muito rapidamente, porque ele está a fazer uma grande confusão”, disse Haigh.

A subida da China para o segundo lugar reflete não só a perda de influência do Reino Unido depois do Brexit, mas também o investimento da potência asiática em diplomacia cultural e económica, como a Iniciativa Faixa e Rota, meios de comunicação social internacionais, expansão dos centros culturais Confúcio e financiamento de ajuda externa.

Em 2021, a China estava no oitavo lugar. “Eles perceberam que é bom para a sua economia se conseguirem mudar a opinião das pessoas”, disse Haigh. O envolvimento em guerras afetou a reputação de Israel, que desceu para 33.º lugar, e da Ucrânia (46.º), mas a Rússia manteve-se no 16.º lugar, embora esteja bastante abaixo do nono lugar de 2022.

“Muita gente diria que não é justo porque eles são o agressor, mas muitos países simpatizam com a Rússia, por exemplo quanto à interferência do Ocidente”, explicou Haigh.

Em relação aos países lusófonos, Angola desceu para 128.º lugar, Moçambique desceu para 137.º, Cabo Verde desceu para 155.º, Guiné Equatorial desceu para 161.º, Guiné-Bissau subiu para 162.º, São Tomé e Príncipe subiu para 172.º e Timor-Leste desceu para 180.º.

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Portugal precisa de mais mão de obra para cumprir o investimento em habitação, diz Montenegro

  • Lusa
  • 20 Fevereiro 2025

"Estamos a ter dificuldade, com a nossa capacidade na indústria da construção, de poder aceder e acorrer a tantas solicitações", afirmou o primeiro-ministro, durante a visita ao Brasil.

O primeiro-ministro português, Luís Montenegro, afirmou esta quinta-feira, no Brasil, que Portugal precisa de mais mão de obra para concretizar o programa de investimento público em habitação, referindo que está a haver dificuldade em acorrer às solicitações.

“Precisamos, efetivamente, de mais capacidade, de mais capacidade empresarial, de mais capacidade de mão de obra, tal é o investimento que, eu não me importo aqui de confessar, estamos a ter dificuldade, com a nossa capacidade na indústria da construção, de poder aceder e acorrer a tantas solicitações”, afirmou o primeiro-ministro, num Fórum Empresarial Brasil-Portugal, em São Paulo.

Neste discurso, Luís Montenegro considerou que os resultados económicos de Portugal só são possíveis graças ao “esforço de muitos estrangeiros, à cabeça dos quais estão os brasileiros” – que representam mais de metade dos imigrantes no país – “a trabalhar em Portugal, e também de muito investimento empresarial brasileiro”.

“Mas nós não devemos olhar para isto de forma contemplativa. Eu acho que isto ainda é pouco. Acho que ainda podemos fazer muito mais. Acho que ainda temos capacidade para acolher mais pessoas, mais talento e, sobretudo, mais empresas e mais investimento”, acrescentou.

Perante uma plateia de empresários, na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), Luís Montenegro descreveu Portugal como “um país de oportunidades”, com um Governo com “vontade férrea” em investir e que tem em curso “um dos maiores programas de investimento público de que há memória”, com apoio dos fundos europeus do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

De acordo com o primeiro-ministro, trata-se de uma mudança, depois de “um período, nos últimos anos, de suspensão de muitos dos investimentos que estavam projetados”, e “aquilo que não se fez até aqui tem que ser feito agora”.

Como exemplos de investimentos em curso, apontou: “Nós temos já em curso o processo de construção de um novo aeroporto de Lisboa, uma infraestrutura crucial para a economia, nas suas mais diversas áreas de atividade. Temos também já em curso o projeto de alta velocidade ferroviária para o transporte de passageiros e de mercadorias. Temos em curso a valorização dos nossos portos e, portanto, de todo o ecossistema portuário”.

Como tinha feito antes o vice-presidente do Brasil, Geraldo Alckmin, Luís Montenegro convidou “as empresas brasileiras a olharem para esta oportunidade de investimento nas infraestruturas em Portugal”.

Neste ponto, destacou, então, o investimento na habitação: “Um investimento que não tem paralelo nos últimos 50 anos de vida do país, houve apenas um programa que se aproximou. E para o qual nós precisamos, efetivamente, de mais capacidade, de mais capacidade empresarial, de mais capacidade de mão de obra”.

Precisamos mesmo de mais empresas, de mais mão de obra, ainda por cima temos um calendário que não podemos ultrapassar, para nos próximos anos podermos construir, no caso concreto, só no perímetro do Estado, 59 mil novas habitações, num investimento que é superior a 4 mil milhões de euros”, reforçou.

O primeiro-ministro – que na sexta-feira, às 15:00, irá comparecer no parlamento para o debate da moção de censura ao Governo apresentada pelo Chega por causa da empresa da sua família – antecipou o seu discurso neste fórum em São Paulo, para regressar mais cedo a Portugal.

O Fórum Empresarial Brasil-Portugal é uma iniciativa da Agência de Promoção de Exportações e Investimentos do Brasil, da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, da FIESP e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo.

Luís Montenegro chegou esta quinta a São Paulo, vindo de Brasília, onde na quarta-feira participou, com o Presidente do Brasil, Lula da Silva, na 14.ª Cimeira Luso-Brasileira, à qual levou 11 dos 17 ministros do Governo PSD/CDS-PP.

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Confiança dos consumidores recupera ligeiramente na zona euro em janeiro

  • Lusa
  • 20 Fevereiro 2025

O indicador de confiança dos consumidores aumentou 0,3 pontos percentuais na área da moeda única em comparação com dezembro de 2024 e manteve-se estável na UE.

A confiança dos consumidores recuperou ligeiramente na zona euro em janeiro e manteve-se estável na União Europeia (UE), estando porém abaixo da sua média de longo prazo, divulgou esta quinta-feira a Comissão Europeia.

Uma estimativa provisória, publicada pela Direção-Geral dos Assuntos Económicos e Financeiros da Comissão Europeia, dá conta de que, neste mês de janeiro, o indicador de confiança dos consumidores aumentou 0,3 pontos percentuais na área da moeda única em comparação com dezembro de 2024 e manteve-se estável na UE.

“Com -13,3 pontos na UE e -14,2 pontos na zona euro, a confiança dos consumidores manteve-se abaixo da sua média de longo prazo”, adiantam os serviços do executivo comunitário. Estes são dados divulgados todos os meses pela Comissão Europeia e têm por base inquéritos feitos aos consumidores.

O indicador de confiança dos consumidores é calculado com base em dados de inquéritos aos consumidores da UE, abrangendo as despesas e o consumo final privado.

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Lula da Silva acusa Trump de querer “armar-se em imperador do mundo”

  • Lusa
  • 20 Fevereiro 2025

O Presidente brasileiro não mencionou diretamente o conflito na Ucrânia, mas disse que é "importante respeitar a soberania de cada país, porque isso fortalece a democracia".

O Presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, acusou esta quinta-feira o seu homólogo norte-americano, Donald Trump, de querer “armar-se em imperador do mundo” e pediu-lhe para “respeitar a soberania” dos países.

“A democracia, conquistada após a Segunda Guerra Mundial, é um parâmetro e um exemplo da melhor governação que tivemos nos últimos 70 anos, mas através da sua forma de agir, Trump está a tentar armar-se em imperador do mundo”, disse Lula numa entrevista a uma rádio local, a Rádio Tupi.

“Trump foi eleito para governar os Estados Unidos, não o mundo”, insistiu, citado pela agência francesa de notícias, a France-Presse (AFP), o chefe de Estado brasileiro. As declarações de Lula da Silva surgem numa altura de grande tensão entre Donald Trump e o seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, num contexto de discussões entre os EUA e a Rússia sobre a guerra na Ucrânia.

Lula não mencionou diretamente o conflito na Ucrânia, mas disse que é “importante respeitar a soberania de cada país, porque isso fortalece a democracia”. Trump, continuou o chefe de Estado brasileiro, “está a tentar dar a sua opinião sobre todos os países, sobre todas as políticas públicas”.

Sobre as recentes decisões em termos de política alfandegária da administração norte-americana, nomeadamente a imposição de tarifas mais elevadas, Lula da Silva salientou o aumento das tarifas sobre o aço, pedindo ao presidente dos EUA para “parar com esse protecionismo”, e reiterando que haverá “reciprocidade” se Washington alterar o sistema fiscal que abrange os produtos brasileiros.

O Brasil é o segundo maior exportador de aço para os Estados Unidos, depois do Canadá. “Todos os dias, ele ameaça outros países”, lamentou Lula, pedindo a Trump que mostre “mais compreensão e amizade para com seus parceiros comerciais”.

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APS capacita profissionais para impulsionar a inovação digital no setor segurador

  • ECO Seguros
  • 20 Fevereiro 2025

A associação que representa as seguradoras reforça a sua aposta na inovação no setor segurador ao lançar curso teórico-prático que dá aos profissionais ferramentas para modernizar as empresas.

A Associação Portuguesa de Seguradores (APS) anuncia o lançamento de um curso destinado a preparar as empresas de seguros para inovarem ao captarem as oportunidades e enfrentarem os desafios impostos pela digitalização.

A 3.ª edição da formação “Transformação Digital em Seguros” decorrerá às quartas e quintas-feiras, entre os dias 12 e 27 de março, das 9h15 às 17h15, na sede da APS, em Lisboa.

O programa oferece uma visão abrangente e prática das tecnologias e metodologias mais inovadoras, explorando a sua aplicação no setor segurador, garante a associação.

Ao longo do curso serão abordadas as novas formas de segurar, o impacto da digitalização nos produtos, processos e pessoais, e as considerações legais associadas. A formação foca-se na definição e gestão da estratégia de transformação digital, com uma abordagem prática e alinhada com a realidade do setor. Para isso, serão analisados casos reais.

A formação divide-se em cinco conteúdos programáticos:

  1. A transformação e a estratégia digital;
  2. Alavancas da transformação digital em seguros (com quatro dias dedicados ao tema);
  3. Métodos para a transformação;
  4. Gestão do processo de transformação;
  5. Apresentação do trabalho final.

No final, os formandos deverão ser capazes de compreender as forças que impulsionam a transformação digital e o impacto no setor segurador, desenvolver uma estratégia de mudança digital aplicada ao seu contexto, conhecer e aplicar metodologias que permitem à invocação, saber gerir as dificuldades da mudanças e identificar os impactos legais em áreas críticas.

Para mais informações e inscrições, aqui.

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+M

Mais de 40% dos portugueses ouvem rádio através da internet

  • + M
  • 20 Fevereiro 2025

Embora vários indicadores da escuta de rádio tenham crescido, foi a questão "escutou rádio na internet na véspera" aquele que apresentou o maior crescimento, triplicando os valores de há 10 anos.

São 3 milhões e 452 mil os residentes em Portugal continental com 15 ou mais anos que dizem que “costumam” ouvir rádio pela internet. Este número representa 40,2% do universo em análise.

Os dados são avançados pelo estudo Bareme Rádio, da Marktest, que revela ainda que este indicador quase duplicou os valores de há 10 anos, revelando uma tendência geral de crescimento, mas que foi mais acentuada a partir de 2019.

O mesmo crescimento é também observável em relação aos indicadores “ouviu nos últimos 30 dias” e “ouviu nos últimos 7 dias”, que passaram, respetivamente, de 15,4% e 10,1% em 2014 para 29,8% e 22,7% em 2024.

No entanto, foi o indicador “escutou rádio na internet na véspera” aquele que apresentou o maior crescimento, triplicando os valores de há 10 anos. De um total de 3,5% em 2014, passou para os 10,9% registados em 2024.

Também segundo outros dados da Marktest, a rádio foi o segundo meio com maior crescimento em termos de investimento publicitário em 2024, a preços de tabela, atrás apenas do outdoor. Segundo os dados da MediaMonitor, em 2024 foi registado um crescimento do investimento publicitário de 3,2%. No entanto este crescimento foi maior no meio outdoor (10,9%), rádio (8,7%) e internet (4%).

No caso da televisão, esta cresceu abaixo da média do mercado (3%), enquanto na imprensa e no cinema foi observável uma quebra face a 2023, de 4,1% e 4,3%, respetivamente.

No total do investimento feito, a maior fatia do investimento publicitário — a preços de tabela — foi dirigida à televisão (88,7% do total), enquanto a internet captou 4,9%, o outdoor 2,6%, a imprensa 1,9%, a rádio 1,8% e o cinema 0,2%.

Em rádio, o maior anunciante foi o Modelo Continente, que respondeu por 4,6% do investimento feito neste meio, seguido pela Staples (2,3%), Lidl, Nutribalance e Santa Casa da Misericórdia. Estes cinco anunciantes responderam por 13,6% da publicidade do meio rádio, sendo que, somando-se os cinco anunciantes seguintes, se obtém mais de um quinto do total investido em rádio (20,4%).

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Bastonária da OA critica relatório do CSM. “Tentativa intolerável de condicionar o trabalho dos advogados”, afirma

A bastonária da Ordem dos Advogados considera que as medidas propostas são "inaceitáveis" e uma "tentativa intolerável de condicionar o trabalho do advogado".

A bastonária da Ordem dos Advogados (OA), Fernanda de Almeida Pinheiro, criticou o relatório “Carta para a Celeridade e Melhor Justiça”, publicado pelo Conselho Superior da Magistratura (CSM). A líder do órgão considera que as medidas propostas são “inaceitáveis” e uma “tentativa intolerável de condicionar o trabalho do advogado”.

Fernanda de Almeida Pinheiro considera que as propostas colocam em causa os direitos, liberdades e garantias dos cidadãos, bem como as prerrogativas e direitos dos advogados. Entre as medidas encontra-se a possibilidade de os advogados poderem ser condenados em multas e alvo de participação disciplinar, por praticarem atos que possam ser considerados, pelo juiz do processo, como dilatórios.

“Isto configura uma tentativa intolerável de condicionar o trabalho do advogado, que assim vê a sua independência e autonomia profissionais coartadas pelo receio de poder estar a praticar um ato que possa ser sancionado, o que representa uma clara violação do direito a uma tutela jurisdicional efetiva, previsto no artigo 20.º da Constituição da República Portuguesa”, refere em comunicado a bastonária.

Outros dos pontos que a OA considera inadmissível é a possibilidade de uma restrição da instrução ao debate instrutório. “A instrução deve ser uma fase efetiva de verificação da acusação, permitindo a produção de prova, sob pena de violação dos princípios do contraditório e do direito de defesa e de igualdade de armas no processo-crime”, sublinha.

No relatório são ainda propostas restrições no regime de recursos, especialmente para o Supremo Tribunal de Justiça e para o Tribunal Constitucional. Segundo a OA, esta limitação de recursos coloca em risco a garantia de uma decisão justa e imparcial, em processos onde está em causa a liberdade das pessoas e onde deverá haver o máximo cuidado e escrutínio possíveis.

“O relatório propõe também a revisão da possibilidade de recusa de depoimento no caso de familiares próximos e cônjuge do arguido, impedindo que essas testemunhas possam valer-se daquela prerrogativa de recusa, caso tenham renunciado à mesma numa fase anterior do processo. Isto implica que vítimas de violência doméstica, por exemplo, sejam obrigadas a depor, mesmo que não o queiram fazer, podendo originar o reacendimento de um conflito que podia, entretanto, até já estar pacificado, pondo em causa a própria paz familiar e social”, acrescentam.

Assim, a OA lamenta que o Grupo de Trabalho tenha contado com a presença de juízes e de um magistrado do Ministério Público, mas que não tenha sido integrado por qualquer advogado, que teria contribuído para trazer um “maior equilíbrio às propostas apresentadas”.

A advocacia não é nem nunca poderá ser vista como um entrave à realização da Justiça, como parece resultar de algumas das propostas apresentadas no relatório em questão”, nota a bastonária, reforçando que a celeridade da justiça tem de ser alcançada com reforço de meios humanos e nunca com a limitação de direitos, liberdades e garantias dos cidadãos, com obstáculos inconstitucionais ao trabalho dos advogados e com ataques à sua independência e autonomia profissional.

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Número de desempregados inscritos no IEFP sobe mais de 4% em janeiro

Número de desempregados inscritos no IEFP subiu 4,3% em termos homólogos e 4,1% em cadeia em janeiro. No total, há 349 mil pessoas registadas nos centros de emprego.

O número de desempregados inscritos no Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) voltou a aumentar. De acordo com os dados divulgados esta quinta-feira, janeiro foi sinónimo de uma subida superior a 4%, tanto em cadeia como em termos homólogos. Há agora mais de 349 mil inscritos nos centros de empregos.

“No fim do mês de janeiro de 2025, estavam registados, nos serviços de emprego do continente e regiões autónomas, 349.338 indivíduos desempregados. O total de desempregados registados no país foi superior ao verificado no mesmo mês de 2024 (+14.285; +4,3%) bem como ao do mês anterior (+13.673; +4,1%)”, informa o IEFP, numa nota publicada esta quinta-feira.

Fonte: IEFP

Em comparação com janeiro do ano passado, o desemprego registado aumentou em todas as regiões de Portugal continental, tendo o Alentejo registado o crescimento mais acentuado (6,3%). Já nas regiões autónomas a tendência foi a inversa: o número de desempregos inscritos nos centros do IEFP desceu 3,1% nos Açores e 8,7% na Madeira.

Em cadeia, nenhuma região escapou ao aumento do desemprego registado, explica o IEFP. Neste caso, o agravamento mais expressivo foi verificado no Algarve (6,5%), enquanto a subida mais leve foi registada na Madeira (1,5%), de acordo com os dados agora conhecidos.

Quanto às diferenças entre os vários setores, há a destacar que janeiro trouxe um aumento de 3,1% do desemprego registado no setor agrícola, uma subida de 3,5% no setor terciário e um disparo de 9,1% no setor secundário.

Por outro lado, o IEFP dá conta que as ofertas de emprego por satisfazer aumentaram tanto em cadeia, como em termos homólogos. “No final de janeiro de 2025, totalizavam 11.063 nos serviços de emprego de todo o país. Este número corresponde a um aumento das ofertas em ficheiro na análise anual (+340; +3,2%) e face ao mês anterior (+1.408; +14,6%)”, é sublinhado no destaque estatístico.

Os economistas ouvidos pelo ECO antecipam que 2025 será um ano de estabilidade no mercado de trabalho, apesar dos desafios à espreita.

(Notícia atualizada às 14h37)

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Nuno Mendes está de volta – e o Santa Joana é a sua nova obra-prima

  • Rita Ibérico Nogueira
  • 20 Fevereiro 2025

Santa Joana é o novo restaurante de Nuno Mendes em Lisboa. Escondido num convento, com ingredientes locais e técnicas gastronómicas vanguardistas oferece uma experiência memorável.

No coração de Lisboa, numa rua reservada e dentro de um ainda mais discreto convento, Santa Joana surge como um santuário gastronómico onde a tradição e a modernidade se entrelaçam de forma magistral. O mais recente projeto de Nuno Mendes – chef consagrado que regressou a Portugal em Outubro passado após uma carreira de sucesso em Londres – é um tributo à cozinha portuguesa, elevada por técnicas inovadoras e uma curadoria meticulosa dos ingredientes.

O espaço traduz essa filosofia: um ambiente sofisticado e intimista, onde os interiores minimalistas, assinados por Lázaro Rosa-Violán, dialogam com elementos tradicionais portugueses, como azulejos contemporâneos e madeiras nobres. Na sala principal, os tetos abobadados desvendam, com pompa e circunstância, janelas altas que deixam entrar uma imensidão de luz natural. Numa outra secção do restaurante, sofás de veludo dão o mote para jantares mais intimistas que se estendem noite dentro. Nas paredes, vislumbram-se criações de artistas e ateliers nacionais, como Carolina Vaz, Grauº Cerâmica e Pareidólia, que se inspiraram na história do edifício e nas descobertas arqueológicas para produzir peças exclusivas. A iluminação quente e a paleta de cores neutras criam uma atmosfera acolhedora, que convida à contemplação. O serviço, discreto mas atento, reflete a hospitalidade portuguesa.

No menu, cada prato conta uma história, numa homenagem, segundo Nuno Mendes, “à nossa história mercantil – onde fomos, onde estivemos, o que levámos e trouxemos”. As entradas surpreendem com combinações ousadas e contrastes de textura e sabor. A santola com emulsão de algas, por exemplo, evoca a frescura do Atlântico, enquanto os peixinhos da horta reinterpretados com um toque de tempura japonesa mostram a influência global do chef. Nos pratos principais, o arroz de línguas de bacalhau, cozinhado lentamente num caldo rico e finalizado com ervas aromáticas, remete para as memórias de uma cozinha familiar, mas com um rigor técnico que o transforma numa obra-prima. O leitão confitado com puré de tremoço, servido com um molho de especiarias fumadas, é uma ode às receitas tradicionais, reinventadas com sofisticação. Mas há mais: as propostas desdobram-se entre corações de galinha grelhados com molho pica-pau, presa de porco alentejano com pasta de nozes estufadas, nabos e grelos marinados e assados, panisse de grão-de-bico, chouriço de porco fumado e pickles ou mexilhões de sagres fumados com batata nova assada e molho de alho verde, criações que desvendam receitas tradicionais com o melhor produto da terra e do mar – a base da cozinha portuguesa.

A carta de vinhos, cuidadosamente selecionada, privilegia pequenos produtores nacionais, com especial atenção a castas autóctones e vinhos naturais. Para os apreciadores de cocktails, a casa apresenta criações exclusivas que combinam destilados com infusões de ervas e especiarias portuguesas, resultando em combinações inesperadas.

Santa Joana é uma declaração sobre o futuro da gastronomia portuguesa. Nuno Mendes volta a desafiar convenções e a mostrar que a inovação e a tradição podem coexistir de forma sublime. A cada prato servido, conta-se uma história de paixão, técnica e respeito pelo produto, numa celebração da autenticidade portuguesa traduzida para o presente.

Nuno Mendes, o regresso de um visionário
Com um percurso que o levou de Lisboa a Londres e ao estrelato internacional, Nuno Mendes é um dos chefs portugueses mais inovadores da sua geração. A sua carreira é marcada por projetos disruptivos, como o Viajante, que lhe valeu uma estrela Michelin, e o Taberna do Mercado, onde explorou a riqueza da gastronomia portuguesa num registo mais informal.

Formado no conceituado Culinary Institute of America, Mendes passou por cozinhas de renome, incluindo a do lendário Ferran Adrià, onde aprendeu a desconstruir conceitos culinários e a explorar novas abordagens ao sabor e à técnica. Em Londres, o seu nome tornou-se sinónimo de experiência gastronómica sensorial, atraindo foodies e críticos de todo o mundo.

Apesar do reconhecimento internacional, o seu regresso a Portugal sempre esteve no horizonte. Santa Joana marca essa nova fase, onde traz a sua visão vanguardista para o solo natal, num projeto que equilibra memória afetiva e inovação. O que distingue Mendes é a sua abordagem sensorial e emotiva à culinária. Mais do que pratos tecnicamente perfeitos, o chef procura contar histórias através da comida, resgatando memórias e reconfigurando sabores tradicionais com uma linguagem moderna.

Com Santa Joana, reafirma-se não apenas como um dos grandes nomes da gastronomia portuguesa, mas também como um contador de histórias através do paladar. O seu regresso não é só uma celebração da sua trajetória, mas um novo capítulo para a gastronomia nacional. Se o seu percurso até aqui foi pautado pela vontade de inovar e experimentar, agora é tempo de consolidar essa visão em solo português, criando um legado que honra as suas raízes e aponta o caminho para o futuro.

 

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VdA Legal Partners expande-se para o Brasil e Espanha

A presença da VdA Legal Partners no Brasil e em Espanha terá como representantes locais Fernando Prado Ferreira, advogado no Brasil e em Portugal, e Fernando Resina da Silva, sócio da VdA.

A VdA Legal Partners, uma rede que representa o conjunto de advogados e escritórios independentes associados à Vieira de Almeida (VdA) para a prestação de serviços jurídicos, anunciou a expansão da sua rede internacional ao Brasil e a Espanha.

“Este movimento representa um passo relevante na estratégia de internacionalização da VdA, traduzindo-se num forte investimento na proximidade com os clientes e respondendo às exigências crescentes de mercados dinâmicos e altamente competitivos. Reflete também as crescentes sinergias entre as várias jurisdições que integra e o desenvolvimento das relações comerciais no contexto da União Europeia e da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa”, refere o escritório em comunicado.

A presença da VdA Legal Partners no Brasil e em Espanha, exclusivamente para efeitos de consultoria de direito estrangeiro, terá como representantes locais, respetivamente, Fernando Prado Ferreira, advogado no Brasil e em Portugal, e Fernando Resina da Silva, sócio da VdA.

“Este alargamento da rede VdA Legal Partners a duas das grandes economias mais impactantes em Portugal é um marco muito significativo no nosso percurso de crescimento internacional. Queremos estar com os nossos clientes nos mercados em que se encontram e queremos levar Portugal junto dos investidores brasileiros e espanhóis”, sublinha a managing partner Paula Gomes Freire.

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Corretora Sabseg compra mediadoras Axion e SF Insurance

  • ECO Seguros
  • 20 Fevereiro 2025

A corretora mantém a onda de aquisições reforçando localizações em Arruda dos Vinhos, Carcavelos e Mem Martins. Mais um passo para os mil milhões de prémios que pretende alcançar em Portugal e Espanha

A corretora SABSEG anunciou que concluiu o processo de compra da SF Insurance, de Arruda dos Vinhos e da Axion – Ação e Rigor sediado em Mem Martins e com escritório também em Carcavelos. Em conjunto as duas mediadoras possuem uma carteira sob gestão superior a 6,5 milhões de euros em prémios.

A equipa da Axion, com Miguel Machado da Sabseg: A mediadora atingiu 555 mil euros de comissões em 2023.

 

Segundo a corretora, esta operação visa “reforçar a presença da Sabseg em localizações estratégicas e está alinhada com a “visão de crescimento sustentável”, afirmou Miguel Machado, Presidente da corretora, após a conclusão dos negócios.

O CEO da Sabseg com os fundadores da SF Insurance, A mediadora da Arruda dos Vinhos, loja Fidelidade, será agora gerida pela corretora.

A Axion é uma mediadora multimarca e multiproduto que atingiu 555 mil euros de volume de negócios em 2023 e tinha como sócios Paulo Neves Duarte e Henrique Cardoso Alves. Já a SF Insurance é uma loja Fidelidade com um volume de negócios de 109 mil euros em 2023, sendo antes liderada e detida por Salomé Reis. Nos dois casos a gerência é agora assegurada por José António Pereira, administrador da Sabseg.

Os números envolvidos nos negócios não foram divulgados mas os indicadores 2023 de EBITDA da Axion e SF foram, respetivamente, de de 126 mil e 34 mil euros e os resultados líquidos de 84 mil e 20 mil euros.

Miguel Machado afirmou que, “nos próximos meses”, a corretora “vai procurar ampliar e fortalecer as suas operações, agregando parcerias que gerem valor para o projeto”, acentuando a conjugação de crescimento orgânico e aquisições, como parte de uma visão a longo prazo.

Concluindo, Miguel Machado, referiu que “com uma estratégia consistente, a Sabseg manter-se-á preparada para enfrentar os desafios do mercado e prosseguirá, de forma sustentada, o seu forte desenvolvimento nos próximos anos”, concluindo que, no que respeita ao mercado ibérico, “este posicionamento está completamente alinhado com a Sabseg em Espanha.” “Assim podemos chegar rapidamente os 1.000 milhões de euros em prémios sob gestão, acrescentou.

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