Rio diz que Governo “não pode pedir responsabilidades” ao PCP pelo chumbo do OE

Apesar do "mar de divergências" que separa PSD e PCP, ambos concordam que o chumbo do Orçamento do Estado para 2022 é "integralmente" culpa do Governo.

PSD e PCP sentaram-se esta quarta-feira frente a frente, num debate onde Rui Rio sublinhou mais do que uma vez “o mar de divergências” que separa os dois partidos. Contudo, há uma coisa que os une: a culpa do chumbo do Orçamento do Estado para 2022 (OE2022). João Oliveira disse que o PS “fez de tudo” para o OE ser chumbado, enquanto Rui Rio afirmou que o PS “sabia a lógica do PCP” quando se “colocou nas mãos” dele.

O líder social-democrata começou o debate sublinhando o “mar de divergências em termos ideológicos” que separa o PSD do PCP. Isto porque, explicou, “tudo aquilo que o PSD defende, o PCP defende o contrário”. Antes, numa nota ao líder comunista que será operado esta quinta-feira, Rui Rio disse “não confundir divergências ideológicas com uma pessoa que tem sido extremamente coerente” e afirmou: “Quem me dera que houvesse gente tão coerente no meu partido”.

João Oliveira defendeu-se, afirmando que “o PSD não pode ser uma alternativa ao PS porque não deixou resolver os problemas que o PS também não deixou”. E, aqui, notou a necessidade de um “aumento geral dos salários”, que classificou como uma “emergência nacional”.

Apesar disso, há um ponto de convergência: o chumbo do OE2022. “O PS estava convencido que teria maioria absoluta se fossemos a eleições e fez tudo para termos o OE chumbado. O Governo não queria, verdadeiramente, ter um OE e, recusando o que fomos propondo, sabia que o desfecho seria esse“, disse João Oliveira esta quarta-feira, no debate eleitoral com Rui Rio, no âmbito das legislativas de 30 de janeiro.

O líder social-democrata concordou. “Subscrevo o que o PCP diz. O Governo quando se meteu com o PCP sabia a sua lógica, que é um partido coerente. Colocou-se nas mãos do PCP e agora não pode pedir responsabilidades” pelo chumbo do OE2022, afirmou Rui Rio.

“Projeto do PCP levaria à ruína económica”

Numa análise ao programa eleitoral de cada partido, João Oliveira questionou se as propostas do PSD são mesmo para levar a sério. “Propostas negativas, duvidosas e que não são para levar a sério. Porque o PSD acabou de fazer há pouco tempo o contrário do que escreve agora”, disse, criticando, sobretudo, a proposta social-democrata de baixar o IRC de 21% para 17%.

Rui Rio respondeu, afirmando que, para ter melhores empregos e salários, é preciso “dirigir as políticas para quem paga os salários, que são as empresas”. Por isso, continuou: “temos de apoiar a produção porque isso vai permitir melhorar a procura e o consumo”. E atirou: “Os nossos projetos são completamente diferentes. O projeto do PCP levaria à ruína económica“.

As pensões foram outra tema em cima da mesa, com o PCP a defender um aumento em todas as pensões, não apenas nas mais baixas, enquanto Rui Rio considera que esse tipo de coisas deve ser dada apenas quando a economia assim o permite. “Uma coisa é garantir pensões, outra coisa é podermos dar aumentos extraordinários”, disse o social-democrata.

(Notícia atualizada às 22h21 com mais informação)

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Wall Street recupera com dados da inflação

Bolsa de Nova Iorque encerrou em terreno positivo, depois de serem conhecidos os dados da inflação, que reduziram os temores dos investidores.

Os principais índices de Wall Street encerraram em terreno positivo, depois de serem conhecidos os dados da inflação relativos a dezembro. Apesar de ter sido uma subida histórica, ficou dentro das expectativas dos analistas. Os juros do Tesouro a dez anos caíram.

O índice de referência financeiro, S&P 500, valorizou 0,31% para 4.727,60 pontos, acompanhado pelo industrial Dow Jones que subiu 0,11% para 36.290,32 pontos. Pelo mesmo caminho seguiu o tecnológico Nasdaq ao avançar 0,23% para 15.188,4 pontos.

Este desempenho acontece na sequência da divulgação do índice de preços ao consumidor em dezembro, que subiu 7% no último ano, naquele que foi o maior salto desde 1982, diz a CNBC (conteúdo em inglês). Apesar disso, esta subida ficou dentro das expectativas dos economistas.

Na sequência deste alívio nos mercados, os juros do Tesouro a dez anos caíram. As taxas de juro a dez anos caíram para 1,7269%, recuando mais de sete pontos base, após maior subida de quase dois anos na segunda-feira.

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Alemanha admite encerrar aplicação Telegram

A ministra do Interior alemão, Nancy Faeser, sublinhou que fecho de Telegram deve ser o último recurso sendo que seria uma medida grave, embora uma que não possa ser descartada.

A Alemanha pode vir a fechar o serviço de mensagens Telegram se a aplicação, popular entre os grupos de extrema-direita e as pessoas que se opõem às restrições pandémicas, continuar a violar a lei alemã, avisou a ministra do Interior Nancy Faeser esta quarta-feira, avançou a Reuters (acesso condicionado, e conteúdo em inglês).

“Não podemos descartar isto”, referiu a ministra, acrescentando que o encerramento do serviço “seria grave e claramente uma medida de último recurso”. Mas primeiro devem ser usadas todas as restantes opções, esclareceu Faeser ao jornal Die Zeit. A ministra do Interior alemão revelou ainda conversas entre a Alemanha e os seus parceiros na União Europeia sobre como regular o Telegram.

Na passada quinta-feira, dia 6 de janeiro, o exército suíço baniu a utilização dos serviços de mensagem Whatsapp, Signal e Telegram durante as suas operações de serviço. Em email enviado pelo exército, a recomendação de troca pelo serviço de mensagens local Threema prende-se por este ser considerado mais seguro no que toca à proteção de dados, com mensagens encriptadas, e sendo que os utilizadores não precisam de vincular a sua identificação a um número de telemóvel ou email.

Também Portugal já sancionou a aplicação Telegram em novembro de 2021, quando o Tribunal de Propriedade Intelectual de Lisboa ordenou o encerramento de 17 canais da aplicação por violação de direitos de autor. A providência cautelar foi imposta em função de canais dedicados à partilha de conteúdos editoriais jornalísticos sem respeito pelos respetivos direitos de autor.

O Telegram já captou a atenção de diversos países a nível mundial pela sua capacidade de comunicação de forma encriptada, sendo que através do seu sistema de grupos é facilitada a partilha rápida e massiva de mensagens.

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Da “direita mariquinhas” ao “cata-vento”. CDS e Chega trocam acusações em debate tenso

  • Lusa
  • 12 Janeiro 2022

André Ventura acusou o líder do CDS de ser uma "bengala rejeitada" pelo PSD que "implorou por coligações". Francisco Rodrigues dos Santos acusou o adversário de ser um "fanático".

CDS-PP e Chega protagonizaram esta quarta-feira um tenso debate no âmbito das legislativas, com Francisco Rodrigues dos Santos a considerar André Ventura um “fanático” e o líder do Chega a dizer que os centristas representam uma “direita mariquinhas”.

O debate entre os presidentes do CDS-PP e do Chega, que encabeçam as respetivas listas pelo círculo eleitoral de Lisboa, foi transmitido na CNN Portugal e tinha uma duração anunciada de 25 minutos, mas prolongou-se por mais de meia hora.

Ao longo do frente a frente, os dois líderes trocaram maioritariamente acusações, críticas e ofensas entre si, tentando distanciar os dois projetos políticos, e iam falando por cima um do outro, o que levou o moderador, João Póvoas Marinheiro, a intervir por diversas vezes a pedir para deixarem o adversário falar.

Francisco Rodrigues dos Santos acusou o líder do Chega de ser um “fanático” que “não tem visão para o país” e um “cata-vento do sistema político” que “preside a uma interjeição, que quer tudo e o seu contrário”.

“Um esquadrão de cavalaria a desfilar na sua cabeça não esbarra contra uma ideia”, afirmou o líder do CDS, acusando Ventura de ser “a caricatura da direita que interessa à esquerda” que “só é contra a corrupção quando não são os amigos dele”.

“O André Ventura não é de todo da minha direita”, afirmou logo no início, apontando que a sua direita “é patriótica” e “não aceita nem segregações étnicas, não é racista, não aceita penas de morte”.

Já o líder do Chega referiu várias vezes que o CDS representa uma “direita mariquinhas, que tem medo de tocar em todos os pontos, tem medo de dizer as coisas”, uma “direita que se esqueceu de ser direita” e que “sempre que pode dá a mão ao PS”, dando como exemplo a crise dos professores.

“Não é a direita que as pessoas queriam do CDS, nem é a direita que deveriam ter”, salientou, classificando o opositor como “um menino mal preparado”. E defendeu que “quem viola, quem mata, quem viola crianças merece castigos sérios, não merece paninhos quentes”.

“Sou fanático, de facto, sou fanático pelos portugueses. Sou fanático por pôr na ordem aquilo que partidos como o seu deixaram na ruína, para combater a corrupção”, vincou André Ventura.

Apontando que os fundadores do CDS teriam “vergonha deste CDS de Francisco Rodrigues dos Santos”, o líder do Chega referiu o adiamento do congresso do partido e acusou o centrista de ter “medo de ir a votos” internamente.

Em resposta, o presidente do CDS-PP defendeu que “um voto em André Ventura é um voto que inviabiliza qualquer solução para uma nova maioria de direita no parlamento” e recusou lições “sobre o que é ser de direita” ou de “democracia interna” de um partido que “não tem doutrina nem substância”.

“Isso é que é ridículo, você conseguiu em três anos ir três vezes a eleições”, notou, garantindo que o CDS “não tem pruridos em ir sozinho a eleições”. E defendeu que tem “a ficha limpa”, enquanto Ventura “está completamente enlameado em casos de corrupção”.

Ventura considerou também que Rodrigues dos Santos “é o líder menos legitimado destas eleições” e “a maior fraude” porque o seu “mandato termina a 26 de janeiro”, dias antes das eleições legislativas. Apesar de no início ter afirmado que o CDS é um partido pelo qual tem “imenso respeito”, classificou-o como uma “bengala rejeitada” pelo PSD que “implorou por coligações”.

Na reta final do debate, o presidente do CDS-PP estabeleceu como objetivo para estas eleições o partido crescer e conseguir eleger mais deputados do que os cinco que conseguiu em 2019.

Questionado sobre cenários de governabilidade, André Ventura disse que “só haverá acordo caso o Chega esteja com presença no Governo” e indicou que se o partido “tiver menos do que a maioria das sondagens lhe dão, verá caso a caso”.

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PS aumenta distância para PSD, mas continua sem maioria absoluta

  • ECO
  • 12 Janeiro 2022

Sondagem da Pitagórica mostra que PS reúne 39,6% das intenções de voto, à frente do PSD com 30%. Socialistas continuam sem maioria absoluta.

A duas semanas das eleições legislativas, o PS continua à frente nas intenções de voto, tendo aumentado a distância do PSD. Contudo, António Costa continua sem alcançar maioria absoluta, mostra uma sondagem da Pitagórica para a TVI/CNN. Bloco de Esquerda e Chega disputam o terceiro lugar.

Face a dezembro, os socialistas sobem nas intenções de voto, enquanto o PSD desce. Se as eleições legislativas fossem esta quarta-feira, António Costa venceria com 39,6% e Rui Rio sairia derrotado com 30% dos votos. Os números mostram, assim, que o PS não alcançaria a tão ambicionada maioria absoluta, tendo de negociar para se manter no Governo.

A mesma sondagem indica que o Bloco de Esquerda ficaria em terceiro, com 6,4% das intenções de voto, à frente do Chega com 5,7%. Contudo, importa sublinhar que, entre dezembro e janeiro, este barómetro regista uma subida de 1,5 pontos percentuais para os bloquistas e uma ligeira descida de 0,6 pontos percentuais para a direita radical.

CDU e Iniciativa Liberal aparecem empatados com 5,1%. O PAN aparece a seguir (1,8%), à frente do CDS (1,5%).

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Segurança Social recebe 16 mil pedidos de apoio à família em dois dias

  • Lusa
  • 12 Janeiro 2022

O formulário do apoio à família é entregue pelo trabalhador à empresa e é depois a entidade empregadora que solicita o apoio à Segurança Social. 

O período de entrega de requerimentos à Segurança Social do apoio à família, por parte dos empregadores, abriu na segunda-feira e, nos primeiros dois dias, foram entregues pedidos relativos a 16 mil trabalhadores, segundo dados oficiais.

Nos dois primeiros dias (10 e 11) foram entregues requerimentos que abrangem cerca de 16 mil trabalhadores“, disse fonte oficial do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social à Lusa.

Em causa estão as empresas cujos trabalhadores tiveram de ficar em casa para prestar assistência aos filhos pequenos, no final de dezembro, devido ao encerramento das creches e das atividades de tempos livres (ATL), em resultado das restrições decretadas pelo Governo para conter a pandemia de covid-19.

O formulário do apoio à família é entregue pelo trabalhador à empresa e é depois a entidade empregadora que solicita o apoio à Segurança Social. O período para as empresas entregarem os requerimentos relativos às faltas de dezembro arrancou na segunda-feira e termina no dia 20.

O apoio excecional à família aplicou-se de 27 a 31 de dezembro de 2021, período relativo ao fecho das creches e dos ATL, e também de 2 a 9 de janeiro de 2022, período em que as escolas estiveram fechadas devido à covid-19.

Em 4 de janeiro, a mesma fonte oficial avançou à Lusa que até àquela data já tinham sido descarregados no site da Segurança Social mais de 51 mil formulários para o apoio excecional à família.

O apoio está disponível para trabalhadores que faltaram ao trabalho para assistência a filhos menores de 12 anos ou independentemente da idade caso tenham deficiência ou doença crónica.

O valor é de 66% da remuneração base mas pode subir para 100%, com limite de 1.995 euros (referente a 2021) e de 2.115 euros (relativamente a 2022) em determinadas situações, nomeadamente quando os dois progenitores beneficiem do apoio de forma alternada e no caso de famílias monoparentais.

O limite mínimo do apoio corresponde ao valor do salário mínimo nacional, ou seja, é de 665 euros se for relativo a 2021 e é de 705 euros relativo a 2022, sendo pago em função do número de dias de faltas do trabalhador.

O prazo para as empresas entregarem os pedidos de apoio relativos ao período de janeiro em que as escolas estiveram fechadas decorre entre 1 e 10 de fevereiro.

O apoio é pago pela Segurança Social diretamente à entidade empregadora.

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Norte-americana Acrisure entra em Espanha a comprar

  • ECO Seguros
  • 12 Janeiro 2022

Além de estrear no mercado espanhol de corretagem de seguros como compradora, a companhia norte-americana concretizou já este ano duas aquisições nos EUA.

Acrisure, fintech norte-americana que fornece soluções tecnologicamente avançadas para (re)seguro, gestão de ativos, cyber e imobiliário, aterrou em Espanha mostrando credenciais de compradora. Através da Acrisure España SL, parte da LLC sediada no Michigan (EUA), adquiriu 77,25% do capital da SUMA Insurance, corretora de seguros baseada em Madrid e até agora dominada pela capital de risco britânica BP Marsh & Partners.

Somando 1,8 milhões de dívida que o investidor britânico assumia da espanhola, a Acrisure pagará cerca de 10 milhões de euros pela participação (a equipa fundadora da Suma mantém os restantes 22,7% do capital) e a confirmação da transação fica agora pendente de aprovação pela Dirección General de Seguros y Fondos de Pensiones (DGSFP), noticia o jornal eletrónico El Confidencial (conteúdo em castelhano, de acesso livre).

Fundada em 2005, a Suma Insurance junta 40 corretores e escritórios em território espanhol (incluindo Galiza e Estremadura espanhola) e conta com uma agência de subscrição (Vamos Insurance) para contratualização de soluções de seguro em linhas pessoais e de empresas.

Por seu lado, a Acrisure LLC, fundada em 2006 e sediada no Michigan (EUA) indica um volume de negócios (proforma) de 3,3 mil milhões de dólares. Assumindo capacidade de desenvolver soluções com base em inteligência artificial (IA), especializou-se em soluções para seguros e resseguro para médias e grandes empresas, sobretudo corretagem para negócio não Vida (P&C), benefícios empresa e outras linhas de especialidade.

Somando quatro rondas de financiamento (2010, 2017, 2020 e 2021), a fintech americana já angariou total de 3,5 mil milhões, segundo informação disponível na plataforma Crunchbase. Desde a sua fundação, a Acrisure adquiriu (ou associou-se com) perto de 20 agências e não desperdiça oportunidades de expandir o seu negócio de corretagem através de aquisições. Só em 2022, já foram noticiadas as compras da US Administrator Claims e da Appalachian Underwriters.

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Portugal e Marrocos assinam acordo sobre entrada de trabalhadores marroquinos

  • Lusa
  • 12 Janeiro 2022

Acordo permitirá que os marroquinos poderão trabalhar em Portugal em “estrita conformidade com o ordenamento jurídico nacional e em igualdade de direitos e obrigações com trabalhadores portugueses".

Portugal e Marrocos assinaram esta quarta-feira um acordo sobre a contratação e estada de trabalhadores marroquinos em conformidade com o ordenamento jurídico nacional e em igualdade de direitos e obrigações com os trabalhadores portugueses.

O acordo foi assinado durante uma videoconferência pelos ministros dos Negócios Estrangeiros português, Augusto Santos Silva, e marroquino, Nasser Bourita.

“O objetivo é continuar a construir aquilo que é a verdadeira alternativa aos tráficos e às migrações irregulares, que é canais legais regulares, seguros, ordenados de migração”, disse Augusto Santos Silva à Lusa e à RTP no final da entrega de prémios de um concurso escolar sobre os 75 anos da ONU, que decorreu no Ministério dos Negócios Estrangeiros, em Lisboa.

A negociação deste acordo foi anunciada pelo Governo depois de, no final de 2019, terem começado a surgir casos de marroquinos a tentar desembarcar ilegalmente na costa do Algarve, levantando suspeitas de uma nova rota de migração ilegal.

O acordo permitirá que os marroquinos poderão trabalhar em Portugal em “estrita conformidade com o ordenamento jurídico nacional e em igualdade de direitos e obrigações com os trabalhadores portugueses”, segundo um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros.

“Significa terem aqui os seus direitos e a sua proteção garantida”, afirmou Augusto Santos Silva.

O acordo também garante às “empresas portuguesas que precisam de mão-de-obra mais um espaço para esse recrutamento”, através do “trabalho conjunto dos serviços de emprego de Portugal e de Marrocos e em condições absolutamente legais e absolutamente dignas”.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros assinalou que o acordo significa que Portugal e Marrocos “convergem no interesse em combater a imigração ilegal e o tráfico de seres humanos” no quadro do Pacto Global das Migrações, adotado pela ONU em Marraquexe, em 2018.

O acordo “resultou de um esforço de coordenação multissetorial em ambos os países e reveste grande alcance político ao permitir o aprofundamento da histórica e profícua relação bilateral, através da promoção e proteção da dignidade e dos direitos humanos dos trabalhadores migrantes”, acrescentou o ministério no comunicado.

O acordo terá ainda de ser ratificado em cada um dos países.

Augusto Santos Silva salientou que este acordo se segue a um idêntico assinado com a Índia, bem como a outras iniciativas relacionadas com a mobilidade.

Destacou que Portugal foi um dos membros da Conferência Ibero-americana que subscreveram a convenção-quadro sobre a mobilidade de talentos e que a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) assinou um acordo de mobilidade que entrou em vigor este mês, por ter alcançado mais de três ratificações.

“O ano de 2021 foi bastante proveitoso do ponto de vista dos acordos de mobilidade subscritos por Portugal”, disse o ministro, referindo que o acordo agora assinado com Marrocos foi negociado nos últimos meses.

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Literacia financeira: Identificadas 560 competências que os adultos devem ter

  • ECO Seguros
  • 12 Janeiro 2022

Ensinar a resistir, lidar e recuperar de choques com consequências financeiras negativas são os objetivos de uma política europeia comum. Conheça as linhas de orientação.

A Comissão Europeia (CE) e a International Network on Financial Education (INFE), da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) construíram um referencial de competências de literacia financeira para a população adulta da União Europeia (UE).

EU/OECD-INFE financial competence framework for adults é o título do documento produzido pelas organizações internacionais contendo um quadro competências financeiras relevantes para a população adulta, identificando os conhecimentos, as atitudes e os comportamentos financeiros necessários aos adultos para tomarem “decisões financeiras informadas e adequadas”, no caminho do bem-estar financeiro. No relatório, de que a Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) dá testemunho, também se elabora sobre competências relacionadas com a resiliência financeira, a digitalização e a sustentabilidade, tópicos que ganharam relevância acrescida no contexto da pandemia de COVID-19.

O novo referencial europeu de literacia financeira para adultos – seguir-se-á outro para crianças jovens menores de 18 anos – está estruturado em quatro áreas, cada uma das quais integra diversos temas e subtemas. No total, o referencial (framework) identifica 563 competências, sendo que 114 estão associadas à área dinheiro e transações, 238 ao planeamento e gestão financeira, 49 a risco e recompensa e 162 ao contexto financeiro.

Segundo explica uma nota da ASF sobre o trabalho de âmbito internacional, cada competência é classificada em três dimensões. A primeira dimensão inclui os conhecimentos que o indivíduo deve ter sobre um determinado tema. A segunda abrange as competências e habilidades que o indivíduo deve possuir ou desenvolver para atingir o bem-estar financeiro. A terceira dimensão centra-se nas competências que ajudam o indivíduo a ter comportamentos financeiros adequados para manter ou atingir o bem-estar financeiro.

Sensibilidade e compreensão, conhecimentos, capacidades, atitudes e comportamentos são, afinal, as dimensões da literacia financeira, para as quais a CE e a OCDE apresentam “sugestões e conceitos,” uns mais relevantes e outros menos. Em cada uma dessas dimensões, os tópicos e subtópicos identificados desdobram-se em competências específicas (sempre detalhadas nas categorias “conhecimentos, aptidões e atitudes”. Por exemplo, na secção “dinheiro e transações,” é suposto que os adultos compreendam; conheçam; decidam sobre moedas e câmbios, rendimento, preços, aquisição e pagamentos e que tenham noção da importância de registos financeiros e contratos. Para as restantes dimensões da literacia (planeamento e gestão financeira; risco e prémio; contexto) o relatório Financial Competence framework for adults in the European Union apresenta igualmente requisitos de conhecimentos, aptidões (…) que se recomendam à capacitação dos adultos europeus ao nível das finanças.

Aliás, conforme propõem Comissão Europeia (CE) e a Organização para o Desenvolvimento e Cooperação Económica (OECD na sigla anglo-saxónica), o trabalho conjunto tem como objetivo atualizar e promover uma visão partilhada e colaborativa das competências e que, ao mesmo tempo, sirva a coordenação de um quadro comum de literacia financeira dos adultos nos países da União Europeia. Concretamente, o extenso quadro de competências não pretende ser estrutura curricular, conciliam os autores do trabalho. Ao invés, o framework proposto constitui-se como uma base conceptual, a partir da qual se poderão construir estratégias, políticas e desenvolver indicadores que permitam avaliar a eficácia das iniciativas nacionais no âmbito da literacia financeira.

O documento que acaba de ser divulgado recorda que a temática das competências ao nível da sustentabilidade financeira já oi objeto de abordagem, embora “limitada”, em 2016, na elaboração de um quadro de literacia financeira para adultos. A pandemia da COVID-19 aumentou ainda mais a necessidade de melhorar a resiliência financeira das famílias para melhor enfrentarem situações de vulnerabilidade financeira. Dados do Eurostat indicam que um terço dos agregados familiares da UE não foi capaz de enfrentar uma despesa inesperada em condições normais vezes, “e muito menos durante a pandemia,” assinala o relatório, reforçando que um inquérito internacional (OCDE/INFE 2020) sobre a literacia financeira dos adultos mostrou que, “já antes da pandemia”, cerca de um em cada três adultos nos países pertencentes à região da OCDE “estavam preocupados com a capacidade de cumprir despesas de vida normais.” Por isso, iniciativas de promoção da literacia financeira podem ajudar a resiliência financeira das pessoas.

Numa ótica abrangente da sustentabilidade financeira, as competências ligadas à resiliência financeira, ao digital e à sustentabilidade assumem transversalidade nas várias áreas temáticas e nas suas diferentes dimensões, complementa a ASF replicando ideia sustentada no relatório CE/OCDE.

As competências de resiliência financeira estão relacionadas com a capacidade de “resistir, lidar e recuperar de choques com consequências financeiras negativas”. Como relevantes para a digitalização são identificadas competências ligadas à utilização de produtos e serviços financeiros digitais e de ferramentas digitais relevantes para a gestão das finanças pessoais. As competências de sustentabilidade “são as que incidem sobre o impacto ambiental das compras, as características ambientais, sociais e de governo dos produtos financeiros e a sustentabilidade dos investimentos”, explica ainda a Supervisão portuguesa.

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Maiores gestores de ativos do mundo pedem à UE que não classifique o gás natural como investimento “verde”

  • Capital Verde
  • 12 Janeiro 2022

Os maiores gestores de ativos do mundo defendem que incluir o gás natural na Taxonomia da UE "comprometeria seriamente o status da Europa como líder global em finanças sustentáveis"

Uma coligação de grandes investidores mundiais que têm a seu cargo ativos na ordem dos 50 biliões de euros alertou esta quarta-feira a União Europeia para não avançar na ideia de querer rotular os investimentos em gás natural como sustentáveis, argumentando que isso “enfraqueceria sua liderança global em finanças verdes”, segundo noticia a Reuters.

A Comissão Europeia decidiu no início de 2022 começar a analisar até que ponto certas atividades ligadas à produção de eletricidade a partir de energia nuclear e gás natural podem ser consideradas como “verdes” e necessárias para a transição energética e a neutralidade carbónica daqui a 30 anos.

Incluir ou não o nuclear e o gás natural na lista é um tabu que se mantém desde o primeiro minuto em que a União Europeia anunciou em abril de 2021 a criação de uma Taxonomia no âmbito do Green Deal, uma espécie de guia de normas para classificar quais são, e não são, os investimentos “verdes” em vários setores, da indústria aos transportes e, assim, tentar combater o greenwashing.

Apesar de a decisão não ser para já e ter de passar ainda por uma série de crivos apertados até chegar à fase final, várias vozes a favor e contra já se levantaram contra a iniciativa de Bruxelas.

O Grupo de Investidores Institucionais sobre Mudanças Climáticas (IIGCC), cujos 370 membros incluem a maioria dos maiores gestores de ativos do mundo, como a BlackRock e a Vanguard, disseram esta quarta-feira que essa decisão prejudicaria as tentativas da UE de liderar esforços internacionais para estabelecer padrões baseados na ciência para investimentos verdes.

“Continuamos fortemente contra qualquer inclusão do gás natural na Taxonomia”, disse a presidente-executiva do IIGCC, Stephanie Pfeifer, numa carta aberta aos estados membros da União Europeia.

“A nossa opinião é que estas propostas comprometeriam seriamente o status da Europa como líder global em finanças sustentáveis, potencialmente desencadeando uma ‘corrida ao fundo’ que poderia diluir o nível de ambição climática nas taxonomias jurisdicionais emergentes”.

O gás natural emite cerca de metade das emissões de CO2 do carvão quando queimado para produzir eletricidade, e alguns estados da UE o consideram fundamental para reduzir sua dependência do carvão. Mas a infraestrutura de gás também está associada a fortes emissões de metano, que contribuem igualmente para o efeito de estufa.

O debate dos países da UE sobre o gás natural intensificou-se nos últimos meses, com os preços do gás a bater recordes e preços nunca antes vistos, por via da falta de abastecimentos à Europa e às tensões com a Rússia, o maior fornecedor de gás da UE.

Os investidores vieram agora aconselhar a Comissão a não rotular as centrais elétricas de ciclo combinado a gás natural como investimentos verdes, a menos que atingissem um limite de emissões de 100g CO2e/kWh.

A proposta inicial da Comissão Europeia para as regras incluía esse limite, mas enfrentou forte oposição de países como a Polónia (que terá centrais a carvão a funcionar até 2049) e a Hungria.

A última proposta preliminar, vista pela Reuters, estabeleceria condições, incluindo um limite de 270g CO2e/kwh para centrais a gás até 2030.

O IIGCC disse que isso já permitiria que as empresas de energia usassem o rótulo “verde” da taxonomia, apesar de não estarem no caminho certo para atingir zero emissões líquidas até 2050 – a meta que os cientistas dizem que o mundo deve alcançar para evitar mudanças climáticas desastrosas.

“Isso, por sua vez, dificulta a capacidade dos nossos membros alinharem as suas carteiras de investimentos com o carbono zero, prejudicando todo o propósito da taxonomia”, disse.

A carta citou o cálculo da Agência Internacional de Energia de que, para atingir emissões líquidas zero até 2050 globalmente, a procura de gás natural deve cair 8% abaixo dos níveis de 2019 até 2030.

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André Cardoso: O que fez a Fidelidade comprar a moçambicana Ímpar

  • Lusa
  • 12 Janeiro 2022

Moçambique tem instabilidade atual mas mantém potencial económico explica o administrador executivo André Cardoso em entrevista a Ana Tomás Ribeiro da agência Lusa.

André Cardoso, administrador da Fidelidade: ” A nossa experiência é mais ampla e traz consigo know how de trabalhar empresas”.

O administrador executivo da Fidelidade André Cardoso, grupo que comprou 70% do capital da Seguradora Internacional de Moçambique (SIM), afirma que o mercado moçambicano tem um grande potencial de crescimento e minimizou a instabilidade de curto prazo.

“De forma taxativa digo que foi muito debatido e discutido [o problema da instabilidade no norte do país, alvo de ataques de terrorismo islâmico], mas existe uma enorme confiança no futuro de Moçambique. Só isso poderia justificar um investimento que é avultado naquele mercado“, afirmou em entrevista à Lusa o administrador executivo que tem sob sua responsabilidade, além do planeamento e controlo, o acompanhamento das operações internacionais da Fidelidade.

Na opinião daquele responsável, Moçambique é um mercado “bastante emergente”, que, tal como outros, onde o grupo segurador investiu e tem experiência, como alguns na América Latina, “acabam por trazer volatilidades no curto prazo, (…), que muitas vezes têm a ver com fatores económicos, sociais e políticos”.

Mas, por outro lado, também dão “perspetivas de longo prazo que não encontramos noutros mercados, de crescimento, de penetração acrescida de seguro”, acrescentou.

“Um ambiente competitivo saudável”, que nos mercados desenvolvidos, já muito penetrados, não se encontra, referiu. “Andamos todos a lutar pela mesma parcela”.

Portanto, “em Moçambique vemos, no longo prazo, um enorme potencial”, frisou, realçando que, naquele país, “existe um conjunto de projetos, em particular na área energética e de commodities“.

Esses projetos já estão a acontecer, referiu, reconhecendo, porém, que alguns foram parcialmente suspensos por causa da instabilidade, causada pela situação de violência na província de Cabo Delgado, no norte de Moçambique.

Porque “quando vemos o que está a acontecer nos mercados energéticos, onde os preços das energias estão todos a disparar, ou das commodities, onde Moçambique teve um recorde em termos de vendas de ouro, em 2021, há espaço” para investir. Porque “cada vez se justifica mais a exploração em Moçambique, porque os preços estão em alta”, sublinhou.

Neste contexto, André Cardoso salientou que a Fidelidade vê “com enorme confiança o desenvolvimento económico em Moçambique”.

“Não ignoramos as volatilidades do curto prazo, sabemos que estão lá e existem, mas confiamos que, a longo prazo, há um potencial, e queremos estar preparados para responder da melhor forma, para aproveitar esse potencial”, realçou.

Assim, o administrador da Fidelidade ressalvou que a génese da empresa tem por base o negócio de retalho de seguros. Mas, ao mesmo tempo, salientou que “a experiência Fidelidade é mais ampla”, e “traz consigo know how de trabalhar empresas”.

“Portanto se pudermos servir, do ponto de vista de proteção, o mercado empresarial em Moçambique, não iremos dizer que não. Não partimos para esta operação [a de compra da maior fatia da SIM] apenas a pensar nisso, mas isso vai ter peso, naturalmente, porque acreditamos no desenvolvimento económico e com estes vem o desenvolvimento do tecido empresarial”, concluiu.

Por tudo isto, o administrador não tenciona emagrecer a seguradora moçambicana: “se hoje teremos, após a fusão, 200 trabalhadores”, se calhar “vamos precisar de mais colaboradores, porque o projeto é ambicioso“.

Para o responsável da Fidelidade, “depois do resultado da integração”, das estruturas das operações, a Fidelidade Impar, a nova empresa, pode realizar “35 milhões de euros de prémios”, o que “para o mercado moçambicano já é muito interessante”, traduzindo-se numa quota de mercado “perto dos 14%”.

Existe uma expectativa que é crescermos acima do mercado”, resumiu André Cardoso.

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PS à frente do PSD, mas indecisos podem baralhar resultado

  • ECO
  • 12 Janeiro 2022

O PS está à frente com 29% das intenções de voto, seguido do PSD (24,1%). Bloco continua como terceira força política. Perto de um terço dos eleitores ainda não decidiu sentido de voto.

O PS está à frente com 29% das intenções de voto dos portugueses para as eleições legislativas marcadas para 30 de janeiro. No entanto, há uma fatia expressiva de indecisos (cerca de 30%) que podem baralhar os resultados, de acordo com o barómetro da Intercampus para o Negócios, CM e CMTV.

O PSD tem 24,1% das intenções de voto e está a apenas a 4,9 pontos percentuais do Partido Socialista. O Bloco de Esquerda mantém-se como a terceira força política com 7% das intenções de voto, à frente do Chega com 5,8% .

A CDU surge na quarta posição com 4,9% das intenções de voto, seguido da Iniciativa Liberal (4,6%). O PAN consegue 3,5% das intenções de voto e o CDS-PP desce abaixo de 1%. O Livre recolhe 0,5% das intenções dos eleitores portugueses.

A análise da Intercampus sublinha que há “uma percentagem elevada de eleitores, de cerca de 30% que ainda não tomou uma verdadeira decisão a poucos dias da eleição, o que pode fomentar uma abstenção casual, mas elevada”.

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