Já está disponível autoagendamento de dose de reforço para maiores de 45 anos

  • Lusa
  • 10 Janeiro 2022

O portal do autoagendamento está ainda aberto para pessoas com 60 ou mais anos que pretendam tomar a dose de reforço contra a covid-19 e vacina da gripe.

A marcação da toma da dose de reforço da vacina contra a covid-19 está disponível, desde esta segunda-feira, para pessoas com 45 ou mais anos no portal de autoagendamento da Direção-Geral da Saúde.

No domingo, o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, anunciou que esta semana seriam abertas as marcações online para esta faixa etária.

Além de permitir a marcação dos maiores de 45 anos, o portal do autoagendamento está aberto para pessoas com 60 ou mais anos que pretendam tomar a dose de reforço contra a covid-19 e vacina da gripe e para pessoas com 30 anos que receberam a vacina Janssen há mais de 90 dias.

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48% crianças entre os cinco e os 11 anos iniciaram a vacinação contra a Covid

  • Lusa
  • 10 Janeiro 2022

Até domingo, 300.481 crianças entre os cinco e os 11 anos estavam vacinadas com uma dose da vacina contra a Covid-19.

Mais de 300 mil crianças dos cinco aos 11 anos iniciaram a vacinação contra a covid-19, correspondendo a cerca de metade do universo elegível, divulgou esta segunda-feira a Direção-Geral da Saúde (DGS).

De acordo com o relatório diário da DGS sobre a vacinação da covid-19 feita em Portugal continental, 300.481 crianças entre os cinco e os 11 anos estavam vacinadas com uma dose até domingo, dia em que terminou o segundo período de vacinação para os menores destas faixas etárias e que decorreu durante quatro dias.

Segundo a contabilidade divulgada, 45.151 crianças dos cinco aos 11 anos iniciaram no domingo a vacinação contra a covid-19. A vacinação das crianças nestas idades aconteceu em dois períodos, no fim de semana de 18 e 19 de dezembro e entre 6 e 9 de janeiro.

Perante os dados divulgados, e face ao número de crianças dos cinco aos 11 anos para as quais é recomendada a vacinação contra a covid-19, que a DGS quantifica em cerca de 626 mil, estão imunizadas com uma primeira dose 48% dos menores desta faixa etária.

À data, segundo a DGS, cerca de 45 mil crianças deixaram de estar elegíveis para a vacinação, pois “contraíram a doença” nos últimos três meses.

A DGS esclarece, numa nota de imprensa, que as crianças que ainda não foram imunizadas “vão ter oportunidade de agendar a vacinação para os próximos períodos dedicados à vacinação pediátrica, a partir de 5 de fevereiro”.

De 5 de fevereiro a 13 de março serão administradas igualmente as segundas doses pediátricas, que completam o esquema vacinal.

A DGS recomenda a vacinação contra a covid-19 das crianças entre os cinco e os 11 anos, assinalando que “o número de novos casos” em menores destas idades “tem vindo a aumentar”, numa altura em que circula a variante dominante Ómicron, mais transmissível, do coronavírus que causa a covid-19.

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Jorge Melero nomeado para dirigir Affinity e Wholesale na BMS Iberia

  • ECO Seguros
  • 10 Janeiro 2022

A corretora internacional de (re)seguros) para linhas especiais reforçou a equipa sediada em Madrid para crescer junto de grupos de afinidade e negócio grossista em Portugal e Espanha.

Jorge Melero, Director of Affinity and Wholesale Partnerships for Spain & Portugal da BMS.

Jorge Melero foi nomeado pela corretora BMS para o cargo de Director of Affinity and Wholesale Partnerships para Espanha e Portugal, com efeitos imediatos. Sediado na capital espanhola, Melero vai integrar a comissão executiva da região ibérica e vai reportar a Fernando Claro, CEO da BMS Iberia.

A corretora internacional de (re)seguros) em linhas especiais decidiu reforçar a equipa em Madrid com objetivo de expandir o seu negócio de affinity e outros seguros de grupo no mercado ibérico. Antes de se juntar à BMS, Melero acumulou experiência na Aon Affinity, entre 2007 e 2013, passando depois a dirigir a área comercial de Affinity na WTW Iberia, onde exerceu consultoria e corretagem de seguro e resseguro para grandes organizações do mercado espanhol, assinala um comunicado da BMS.

Saudando a chegada do novo reforço para a expansão ibérica, Fernando Claro afirma: “Como corretora de (re)seguros especializado e em rápido crescimento, a BMS Iberia continua a investir no reforço da sua posição como corretor de afinidades de topo em Espanha. A experiência significativa de Jorge será fundamental para consolidar a nossa presença no mercado, ao impulsionar o desenvolvimento de soluções inovadoras que são adaptadas às necessidades de cada afinidade e clientes grossistas”.

Corretora que opera em coberturas de responsabilidade em P&C, seguros especiais (desporto, serviços financeiros e linhas profissionais), a BMS é também referência em soluções no segmento Affinity, em especial junto de ordens profissionais (médicos, engenheiros, arquitetos e advogados).

A BMS, corretora independente de (re)seguros que tem suporte de acionistas estratégicos de como a British Columbia Investment Management Corporation (BCI) e Preservation Capital Partners (PCP), foi fundada 1980. Atualmente, coloca 2,9 mil milhões de dólares de prémios por ano e emprega mais de 600 pessoas em perto de 30 escritórios distribuídos por ampla geografia incluído Londres, Nova Iorque, Singapura, Sydney e Madrid.

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Natixis vende restante participação na Coface por 174,1 milhões

  • ECO Seguros
  • 10 Janeiro 2022

A saída do banco do capital da seguradora de crédito fez-se através de um processo de colocação acelerada junto de investidores institucionais.

O Natixis, instituição francesa de banca de investimento e gestão de patrimónios, alienou os restantes 10,04% que detinha de capital social da Coface, seguradora de crédito e consultora de perfis risco-país. A transação, concluída na primeira semana de janeiro, foi realizada a 11,55 euros/ação e montante total de 174,15 milhões de euros, detalha informação na página eletrónica do banco controlado pelo grupo Banque Populaire et Caisse d’Epargne (BPCE).

Em resultado da venda realizada por colocação exclusiva junto de investidores institucionais, o capital flutuante da Coface S.A. aumentou significativamente, refere o Natixis após concluir transação em que o livro de ordens foi constituído e coordenado pela Natixis Corporate & Investment Banking e o BNP Paribas.
Nicolas Namias, directeur general de Natixis afirma que a transação representa “conclusão da última etapa no processo de saída do capital da Coface,” em linha com a estratégia de alocar recursos no desenvolvimento do negócio core da instituição financeira.

O banco assumiu, há cerca de uma década, que a participação na seguradora não servia a sua estratégia. Depois de ter contribuído para que a Coface fosse admitida em bolsa em 2014, prosseguiu processo de saída da estrutura acionista da seguradora. Em fevereiro 2021, o Natixis alienou perto de 30% da seguradora à filial europeia do Arch Capital Group.

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PAN e BE trocam acusações sobre chumbo do Orçamento e Governo de direita

  • Lusa
  • 10 Janeiro 2022

Coordenadora do Bloco de Esquerda alertou que um Governo de direita não irá resolver a crise climática. Porta-voz do PAN acusado a bloquista de "faltar ao país".

A coordenadora do Bloco de Esquerda alertou esta segunda-feira que um Governo de direita não irá resolver a crise climática, tendo a porta-voz do PAN acusado a bloquista de “faltar ao país” através da rejeição do Orçamento do Estado.

“Eu ouvi-a debater com quem disse que a emergência climática de facto não existe. E a pergunta que lhe coloco é se acha mesmo que com a direita alguma vez poderá ter um caminho ambiental ou de responsabilidade“, foi a questão lançada por Catarina Martins a Inês Sousa Real, num debate na RTP3, no âmbito das legislativas de dia 30. A bloquista disse ainda, no que toca ao clima, o planeta dirige-se para um abismo e “a direita quer acelerar”.

Ao longo do debate, Catarina Martins fez referência por várias vezes ao facto de o PAN admitir apoiar um Governo de direita e defendeu que “é muito estranho” que o partido “ache que pode fazer um acordo, por exemplo, para salvar o Serviço Nacional de Saúde (SNS) com a direita que já lhe disse em vários debates que só pensa na faturação“.

“Nunca tem uma medida para reforçar o SNS, são todas para contratualizar negócio privado e só negócio privado. E é por isso, Inês, que se queremos salvar o SNS — eu quero e acho que a Inês também quer — é preciso ser claro, e a direita nunca será caminho”, salientou a líder do BE. “Dar a mão à direita, isso sim, é o que o PAN tem feito quando diz que pode viabilizar qualquer Governo, e nestas coisas nós temos todos que fazer escolhas claras”.

A porta-voz do PAN sustentou que o PAN “não se identifica na dicotomia esquerda direita” e que a “emergência climática não se deve acantonar na esquerda, deve ser uma preocupação transversal a todas as forças políticas”.

E salientou que o partido que estiver em condições de formar governo “tem que ter na sua agenda política e no seu plano de governação a preocupação com a agenda climática, senão o tiver o PAN não está disponível a tudo”. Recusando que o partido possa “viabilizar todo e qualquer governo”, Inês Sousa Real disse também que “jamais” o PAN irá integrar um executivo com o Chega.

No frente a frente, o ‘chumbo’ do OE2022 foi o primeiro tema em cima da mesa e motivou críticas do PAN ao voto contra do BE. “Quando todos nós dissemos aos portugueses e às portuguesas que tinham de ficar em casa, que íamos declarar o estado de emergência por força de um contexto sanitário, atirar a toalha para o chão e não dar a oportunidade ao orçamento de chegar à especialidade é de facto faltar ao país”, criticou a porta-voz do PAN, apontando que o momento “exigia mais” dos partidos.

Para a líder do PAN, o cenário de eleições antecipadas “foi estender a passadeira” à direita e ao “crescimento de forças populistas antidemocráticas”. Na resposta, a coordenadora do BE salientou a necessidade de “um orçamento que respondesse ao país” e responsabilizou o PS, apontando que “não quis, fez uma exigência de maioria absoluta” e “precipitou as eleições”.

“Cada partido tem o seu mandato e deve responder por soluções para o país”, continuou Catarina Martins, apontando que “as soluções não estavam no Orçamento do Estado”. E defendeu ser “um pouco estranho lançar preocupações sobre a extrema-direita” quando o PAN “sabe que PSD e CDS nos Açores fizeram um acordo com o Chega, como fizeram um acordo com a Iniciativa Liberal”.

Ao longo do debate, BE e PAN discordaram quando à cobrança de uma taxa de carbono na pecuária, descida do IRC e à instituição do rendimento básico incondicional e concordaram quanto à necessidade de mais medidas para combater as alterações climáticas e o fim de benefícios fiscais para empresas poluentes.

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Espanha prepara sistema para tratar Covid como uma gripe

  • ECO
  • 10 Janeiro 2022

Espanha está a criar um sistema, intitulado de vigilância "sentinela", que tem como objetivo monitorizar a Covid-19 como uma gripe.

Espanha está a preparar um novo sistema de vigilância para a Covid-19 que tem como objetivo tratar a Covid de uma forma mais parecida com a gripe, sem contar todos os casos diários.

“A taxa de mortalidade dos casos de Covid-19 já não é semelhante à da primeira vaga, que era de cerca de 13%. Está agora perto de 1%. Portanto, temos de avaliar a doença com parâmetros diferentes“, disse o presidente do governo espanhol, Pedro Sanchéz, em declarações citadas pelo El País.

A ideia é criar uma amostra estatisticamente significativa distribuída em pontos-chave, como é feito com inquéritos de forma a calcular como a doença se está a propagar, do ponto mais suave ou mais grave, mas sem recorrer à contagem exaustiva como tem sido feito até aqui.

“Agora, dada a enorme transmissibilidade da Covid, é muito difícil cumprir rigorosamente os protocolos de vigilância universal, está a tornar-se impossível”, explica Amparo Larrauri, chefe do Centro Nacional de Epidemiologia (CNE). Mas Larrauri avança que, perante a realidade da variante Ómicron, as autoridades de saúde espanholas estão “a trabalhar na transição de uma vigilância universal para uma sentinela da infeção respiratória aguda leve nos cuidados primários e grave nos hospitais. Mas não se pode mudar da noite para o dia”.

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Associação Nacional de Restaurantes quer acordo entre partidos para o setor

  • Lusa
  • 10 Janeiro 2022

"Nós queremos é que haja aqui um bloco central ao nível das soluções para as empresas que sofreram com a pandemia”, defende a associação.

A Associação Nacional de Restaurantes Pro.Var avançou esta segunda-feira que, sem ajuda do Estado, “metade dos restaurantes vão fechar”, e pede aos partidos políticos que se unam num acordo pré-eleitoral para salvar a restauração.

“Aquilo que nós queremos é que haja aqui um bloco central ao nível das soluções para as empresas que sofreram com a pandemia” de covid-19, esclareceu o presidente da associação, Daniel Serra.

O responsável falava aos jornalistas depois de se ter reunido esta segunda, no Porto, com “dezenas de empresários” da região, “do Algarve e de Lisboa” para falar sobre a “incerteza” que assola o setor.

A reunião serviu também para discutir os resultados de um inquérito promovido por esta entidade nos dias 4 e 5 deste mês e que mostra um cenário preocupante, revelou o empresário. “Se nada for feito, e estamos a prever que vamos ter, se calhar, cinco, seis meses de indefinição, metade dos restaurantes, metade das empresas, vão fechar. É a conclusão a que chegámos perante os números do inquérito, e isso é grave”, reforçou.

Por isso, sugerem a “redução do IVA” da restauração, ou uma medida “semelhante, que possa capitalizar as empresas”, como a isenção do pagamento do IVA, “em função de alguns critérios”, ou “uma redução da TSU (Taxa Social Única)”, também “em função de alguns critérios”.

É também pedida atenção ao sobre-endividamento, através da “reestruturação das dívidas covid-19, tanto das linhas do turismo, como das outras linhas que foram dadas aos empresários, porque muitos não vão conseguir pagar quando acabarem as moratórias”, alertou.

Daniel Serra lembrou também outro dos problemas que assolam o setor, a falta de mão-de-obra. “Existe hoje, supostamente, um desemprego baixo, mas existe aqui muita gente que está em formação e não entra nesses números. Gostaríamos que estivessem a trabalhar nos restaurantes, que estão a precisar”, sublinhou.

Segundo o responsável, os empresários da restauração já tiveram “oportunidade de insistir junto do Governo, com algumas missivas”, mas, sem resposta, pedem agora aos partidos políticos portugueses que reúnam com os representantes do setor.

“Se isso não vier a acontecer, vamos pedir a intervenção do Presidente da República, no sentido de nos ajudar, para que coloque estas empresas não na mão do resultado que vier a sair no dia 30, mas na mão de todos os partidos”.

Este é um setor que junta, “a montante e a jusante, mais de um milhão de portugueses” e que é, por isso, “um grande motor da pandemia”, servindo mesmo de “almofada social” em tempos de crise, através da criação de emprego, referiu.

“A nível de impostos, pagamos valores absolutamente incríveis e temos de ser ajudados na mesma dimensão”, considera o dirigente.

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Do M&M ao M&A, cinco temas para acompanhar na banca em 2022<span class='tag--premium'>premium</span>

Do fim das moratórias ao malparado (M&M) às fusões e aquisições (M&A), passando pelos testes climáticos, juros do BCE e fintech: uma mão cheia de temas para acompanhar na banca durante o próximo ano.

Com o fim das moratórias, o crédito malparado vai subir muito? Vai ser o ano em que os bancos no mercado, como o EuroBic, vão finalmente ser vendidos? E o que vai acontecer ao Novobanco? Será desta que os juros do BCE vão subir e ajudar a rentabilidade da banca? Como vão sair as instituições dos testes de stress climáticos? E como vão responder aos avanços das fintech? Tudo questões para 2022 responder. Moratórias terminaram, atenção ao malparado A pandemia ainda não está ultrapassada – a variante Ómicron e os recordes de casos diários bem nos deixam cientes disso -- e os riscos para o setor da banca ainda não se materializaram na totalidade, alertou o Banco de Portugal no último Relatório de Estabilidade Financeira de dezembro. O fim das moratóriasno final de 2021 deverá certamente

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Van Dunem prevê quase 400 mil confinados no dia das eleições

Ministra da Administração Interna prevê que Portugal tenha cerca de 400 mil pessoas em isolamento na altura das eleições e faz um apelo ao voto antecipado.

A ministra da Administração Interna, Francisca Van Dunem, prevê que na altura das eleições, Portugal tenha cerca de 380 mil eleitores em situação de isolamento devido à Covid-19 e apela ao voto antecipado.

“Provavelmente, teremos na altura das eleições mais ou menos o mesmo nível de pessoas confinadas que tivemos nas últimas presidenciais em que havia um universo de 383.346 cidadãos confinados”, assegura a ministra.

Francisca Van Dunem disse ainda que, na altura das eleições, haverá menos pessoas confinadas devido à redução do período do isolamento de dez para sete dias. A ministra da Administração Interna, reforçou ainda que, nessa altura, Portugal já estará numa fase decrescente de infeções, ao contrário de outros países.

Francisca Van Dunem revelou que apenas 4% dos eleitores pediram para exercer voto domiciliário. “Isto dá um número na ordem das sete mil pessoas”, detalhe a ministra.

A ministra da Administração Interna esclareceu ainda que o Governo aguarda parecer da PGR para decidir votação nas legislativas devido a “dois direitos constitucionais conflituantes”: o direito ao sufrágio e o direito à saúde pública. Francisca Van Dunem assegura que o Governo “tem tudo preparado” para “agir” em qualquer um dos cenários.

“Queremos garantir o direito de sufrágio ao maior número de pessoas em condições de segurança, através da vacinação mas também em matéria de equipamentos”, concluiu Francisca Van Dunem.

(Notícia atualizada às 19h50 com mais informações)

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Costa diz que país em 2016/2019 cresceu sete vezes mais do que nos 15 anos anteriores

  • Lusa
  • 10 Janeiro 2022

"Depois de 15 longos anos de crescimento anémico, de apenas 0,4% em média, em cada ano, a nossa economia cresceu com o meu Governo 2,8%", diz o secretário-geral do PS.

O secretário-geral do PS defendeu esta segunda-feira que a economia portuguesa cresceu “sete vez mais” entre 2016 e 2019 do que nos 15 anos anteriores a esse período e que o desemprego desceu para metade com os governos socialistas.

Estas posições constam do primeiro de uma série de vídeos que António Costa dedica esta semana ao tema do crescimento da economia e à convergência de Portugal com a União Europeia e que, como adiantou à agência Lusa o diretor de campanha do PS, Duarte Cordeiro, têm também como objetivo “desmontar a narrativa” do PSD em matéria de crescimento económico.

“Quando virámos a página da austeridade, em 2016, virámos também a página da estagnação. Depois de 15 longos anos de crescimento anémico, de apenas 0,4% em média, em cada ano, a nossa economia cresceu com o meu Governo 2,8%. Isto na média de cada ano entre 2016 e 2019. Cresceu sete vezes mais que nos 15 anos anteriores”, sustentou.

De acordo com o atual primeiro-ministro, em resultado desse crescimento verificado entre 2016 e 2019, “o desemprego desceu para metade”.

Há mais 500 mil pessoas empregadas e menos 441 mil pessoas em situação de pobreza ou exclusão social. E porque é que tivemos este crescimento? Porque gerámos confiança para as empresas investirem mais, porque as nossas empresas tornaram-se mais competitivas e aumentaram as exportações, porque recuperámos para o país a credibilidade internacional e, em consequência, as taxas de juro desceram, porque o rendimento das famílias melhorou”, advogou o secretário-geral do PS.

No vídeo agora divulgado, o líder socialista falou mesmo na existência de “um ciclo virtuoso”. “E foi assim – com esta política – que conseguimos devolver o valor das pensões que tinham sido cortadas e aumentá-las, assim como às prestações sociais, e investir no Serviço Nacional de Saúde e na escola, investir na segurança e na proteção civil, sem aumentar os impostos”, apontou depois.

António Costa defendeu ainda que, a par destes investimentos em serviços públicos, Portugal apresentou “contas certas, reforçou a sustentabilidade da Segurança Social e obteve o primeiro excedente orçamental em democracia”.

“Hoje, olhando para trás, penso que todos concordam comigo, quando podemos concluir que estas condições foram decisivas para Portugal poder responder – como respondeu – no combate à pandemia. Eu sei que este progresso está ainda aquém do que gostariam – e do que eu próprio ambiciono – e é precisamente por isso que vos digo que temos de continuar a avançar”, declarou o secretário-geral do PS na parte final da mensagem dirige aos eleitores.

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Defesas de Morais Pires e José Espírito Santo pedem absolvição de coimas da CMVM

  • Lusa
  • 10 Janeiro 2022

Tanto Morais Pires como José Manuel Espírito Santo foram condenados por duas contraordenações relativas à falta da qualidade da informação prestada.

Os mandatários dos ex-administradores do BES José Manuel Espírito Santo e Amílcar Morais Pires pediram esta segunda-feira ao Tribunal da Concorrência que absolva os seus clientes da condenação da CMVM a multas de 750.000 e 400.000 euros, respetivamente.

Flor Valente, advogada de Morais Pires, e Rui Patrício, mandatário de José Manuel Espírito Santo, procuraram convencer o Tribunal da Concorrência que a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) não poderia ter condenado os seus clientes por infração à obrigação de prestar informação de qualidade nas notas informativas emitidas sobre a colocação de papel comercial da ESI (Espírito Santo International) e da Rioforte aos balcões do BES.

Tanto Morais Pires como José Manuel Espírito Santo foram condenados por duas contraordenações relativas à falta da qualidade da informação prestada, tendo José Manuel Espírito Santo sido condenado ainda por seis contraordenações por alegado conflito de interesses (por pertencer às administrações da ESI e do BES).

O Tribunal da Concorrência, Regulação e Supervisão (TCRS), em Santarém, ouviu Flor Valente e Rui Patrício, os últimos a alegar no julgamento dos recursos às coimas aplicadas pela CMVM, em julho de 2021, também ao Haitong Bank (ex-BESI) (300.000 euros, suspensa em 100.000 euros por dois anos), ao ex-presidente do BES Ricardo Salgado (2 milhões de euros) e aos antigos administradores Manuel Espírito Santo Silva (900.000 euros), Joaquim Goes (300.000) e Rui Silveira (100.000).

Flor Valente frisou que o dever da prestação de informação cabia, à data, às entidades emitentes e não sobre o intermediário, pelo que a infração não pode ser imputada a Morais Pires, sublinhando que, ao ser a título doloso, teria de ser provado que o ex-administrador do BES conhecia a falta de informação e queria que assim fosse transmitida aos clientes do banco.

Por seu turno, Rui Patrício invocou as funções que eram exercidas por José Manuel Espírito Santo – mais de natureza comercial, de “angariação de clientes” -, para salientar que não tinha conhecimentos nem competências técnicas, financeiras ou económicas nem no BES nem na ESI e não ocupava nenhum cargo na Rioforte.

O advogado pediu que o tribunal tenha em conta quem, de facto, tratava destas questões, apontando como “pessoas-chave” José Castella e Machado da Cruz e, no topo, Ricardo Salgado, responsável pela área financeira do grupo.

Rui Patrício concluiu que a CMVM só poderia ter imputado ao seu cliente três e não oito contraordenações, lamentando que a condenação tenha acontecido quando já era público que José Manuel Espírito Santo havia sofrido, em outubro de 2019, um AVC (acidente vascular cerebral) que o deixou “completamente incapacitado”.

Rui Patrício considerou “completamente absurda” a sanção acessória de inibição do exercício de funções aplicada pela CMVM e “exorbitante” a coima aplicada de 750.000 euros.

O advogado pediu à juíza Vanda Miguel que, caso não absolva o seu cliente, como defendeu, tenha em conta, na aplicação da coima, a situação de total dependência, bem como o facto de ter todo o seu património e parte da sua reforma arrestados.

Rui Patrício pediu que, a haver condenação, passe a admoestação ou, se assim não acontecer, seja substancialmente reduzida, já que, quanto muito, José Manuel Espírito Santo atuou por negligência, ao ter confiado “talvez demasiado” no seu primo Ricardo Salgado.

Lembrou ainda que José Manuel Espírito Santo “foi o único que pediu desculpas institucionais publicamente”, na Assembleia da República, mesmo não admitindo responsabilidades pela queda do banco.

O advogado lamentou que, nas suas alegações, o procurador do Ministério Público tenha invocado a proximidade da prescrição do processo, lembrando o despacho inicial do TCRS, o qual fez notar o tempo que demorou na fase administrativa (sete anos).

“Se o processo está moribundo e vier a prescrever, a responsabilidade não é das defesas dos arguidos”, afirmou.

No despacho em que marcou a leitura da sentença para o dia 7 de fevereiro, a juíza Vanda Miguel afirmou que a proximidade da data de prescrição não pode perturbar a serenidade e ponderação exigidas na decisão de um processo complexo.

A juíza salientou ainda o facto de não se encontrar em exclusividade, para justificar o não cumprimento do prazo de 10 dias para proferir a sentença.

Neste processo, está em causa a alegada prestação de informação falsa aos investidores na emissão de papel comercial da ESI e da Rioforte, além de não terem sido comunicadas as alterações do organograma do Grupo Espírito Santo, que colocaram a Rioforte como dona da Espírito Santo Finantial Group (ESFG), que tinha a participação do BES.

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Números das exportações portuguesas são “impressionantes”, diz Siza

As exportações portuguesas de bens aumentaram 15,7% em novembro de 2021 face a 2019. Siza considera que as portuguesas têm enfrentado “da melhor maneira” as dificuldades da conjuntura internacional.

As exportações de bens cresceram 5,2% até novembro face a 2019. O ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, destaca que os resultados do INE, referentes às estatísticas do comércio internacional, são “impressionantes”.

Segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), as exportações portuguesas de bens aumentaram 15,7% e as importações subiram 32,3% em novembro de 2021 face ao mesmo mês de 2020. Relativamente a novembro de 2019, período pré-pandémico, as exportações cresceram 15,1% e as importações 17,0%.

Siza Viera esclarece que “comparando o período de janeiro a novembro de 2021 com o mês período no ano de 2019, as exportações portuguesas cresceram 5,2%, batendo por isso mais um recorde na penetração das nossas exportações de mercadorias nos mercados internacionais“, destaca o ministro da Economia, através de um vídeo no Twitter.

O ministro da Economia realça que estes números acompanham os dados divulgados no volume de negócios na indústria que cresceu mais de 6,6%. “São resultados impressionantes compatíveis também com grande crescimento do emprego, mas também o crescimento muito significativo do crescimento empresarial”, refere.

“Estes dados demonstram que as empresas portuguesas, numa conjuntura internacional que tem tido algumas dificuldades, têm sido capazes de conquistar quota de mercado e enfrentar da melhor maneira as dificuldades de abastecimento de matérias-primas ou de componentes críticas. São bons resultados para a recuperação da economia portuguesa, conclui o ministro da Economia.

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