Rute Rodrigues Dias assume direção de CRM solutions da Claranet Portugal

A gestora conta com mais de 20 anos de experiência na área de customer relationship management, aliando sempre os processos à tecnologia.

Rute Rodrigues Dias é a nova diretora de CRM solutions na área de workplace da Claranet Portugal, assumindo o novo cargo num período de grande crescimento da empresa ao nível da sua estrutura, portefólio de serviços e número de clientes, justifica a Claranet.

“Neste novo cargo, Rute Rodrigues Dias centra os seus drivers num serviço de excelência e na procura constante de inovação e eficiência, bem como pela melhoria contínua e pelo acréscimo de valor às soluções e abordagens da Claranet”, lê-se em comunicado.

Com mais de 20 anos de experiência na área de customer relationship management, aliando sempre os processos à tecnologia, Rute Rodrigues Dias iniciou a sua carreira em 1997 como consultora no desenho do projeto inovador das primeiras Lojas do Cidadão. Abraçou depois o setor privado e o setor das tecnologias e telecomunicações, em empresas como a ONI Telecom, Microsoft, Link, Squad e Bizdirect, sempre ligada à criação e gestão de unidades de negócio de CRM.

Rute Rodrigues Dias é licenciada em Organização e Gestão de Empresas pelo ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa, contando ainda com uma pós-graduação em Relationship Management (CRM) pelo INDEG – Business School do ISCTE.

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Taxa de desemprego volta a cair na Zona Euro para 7,2%. Portugal mantém-se abaixo da média

Portugal continua a ter uma taxa de desemprego abaixo da média comunitária, fixando-se nos 6,3% em novembro.

A taxa de desemprego voltou a cair na Zona Euro e na União Europeia em novembro, para 7,2% e 6,5%, respetivamente, segundo mostram os dados publicados pelo Eurostat esta segunda-feira. Portugal também registou uma queda, ficando novamente abaixo da média comunitária: a taxa foi de 6,3%.

Segundo as estimativas do gabinete de estatísticas europeu, 13,984 milhões de homens e mulheres na UE, dos quais 11,829 milhões na Zona Euro, estavam desempregados em novembro de 2021. Em comparação com outubro de 2021, o número de pessoas desempregadas diminuiu em 247 mil na UE e 222 mil na Zona Euro, queda ainda mais acentuada face ao mesmo período do ano anterior.

Taxa de desemprego ajustada de sazonalidadeEurostat

Já em Portugal, a taxa de desemprego caiu de 6,4% em outubro para 6,3% em novembro. Neste mês, cerca de 327 mil pessoas estavam desempregadas, revelam ainda os dados do Eurostat. O país continua assim a manter-se abaixo da média registada nos Estados-membros da União Europeia.

Quanto à taxa de desemprego jovem, esta fixou-se nos 15,4% na UE e 15,5% na Zona Euro em novembro, abaixo dos 15,6% e 15,8% registados, respetivamente, no mês anterior. Em Portugal, ao contrário do que se verifica no panorama geral, esta taxa que mede o desemprego nos jovens com menos de 25 anos é superior à média, sendo de 22,4%.

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Juros da dívida a dez anos em máximos de meio ano com pressão da Fed

Os juros das obrigações alemãs subiram para o valor mais alto desde maio de 2019. Fed pressiona investidores e puxa pelas taxas da dívida. Portugal também está sob pressão.

Os juros da dívida da Zona Euro continuam sob pressão esta segunda-feira, com a taxa de referência alemã em máximos de dois anos e meio. A Fed mantém pressão sobre os obrigacionistas em todo o mundo. A taxa portuguesa largou o máximo de novembro e subiu para o valor mais alto desde maio.

A yield associada às Obrigações do Tesouro portuguesas a dez anos está acima dos 0,6% esta manhã e desde meados de maio que nunca superou esta fasquia. A taxa tem vindo a subir com poucas interrupções desde a última reunião do Banco Central Europeu (BCE), a 16 de dezembro, que decidiu acabar com as compras de emergência.

A última semana foi especialmente penalizadora para os juros da dívida dos Estados membros, depois de as atas da Reserva Federal norte-americana terem mostrado que o banco central pode agravar o preço do dinheiro mais cedo do que o esperado, já em março em vez de maio ou junho. Na próxima quarta-feira é revelada a taxa de inflação em dezembro e o indicador poderá colocar pressão extra na Fed.

Taxa em máximos desde maio

Fonte: Reuters

Uma poll de previsões da Reuters aponta para uma subida dos preços em 7% no mês passado, acima dos 6,8% de novembro.

“As taxas das obrigações deverão continuar a ser alimentadas pelas expectativas dos investidores sobre o início, a velocidade e a profundidade do ciclo de subida de juros da Fed e sobre os possível cenários para o aperto da compra de dívida”, referiram os analistas do UniCredit numa nota citada pela Reuters.

Na Zona Euro, a taxa de inflação atingiu 5% em dezembro, um novo máximo desde a criação da moeda única.

A subida dos juros também inclui o core do euro. A taxa alemã a dez anos está mais perto de voltar a valores positivos, situando-se agora perto dos -0,03%, o nível mais elevado desde maio de 2019.

Em Itália, os juros das obrigações no mesmo prazo negoceiam nos 1,293%. A taxa espanhola está nos 0,65%, a mais alta desde junho de 2020.

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Assembly lança nova edição da Academia Junior Developer. E feira de emprego é esta segunda-feira

Esta segunda-feira, a escola de formação tecnológica realiza uma feira de emprego com especialista do setor tech, para que os interessados em ingressar neste mercado conheçam a realidade de cada área.

A Academia Junior Developer está de volta à Assembly para desenvolver as competências necessárias para que os alunos consigam ingressar no mercado de trabalho, onde podem vir a desempenhar funções como junior developer. Para entrar no curso, apenas é necessário ter o mínimo conhecimento de um sistema operativo na ótica do utilizador. Esta segunda-feira haverá também uma feira de emprego, na qual os especialistas do setor tecnológico vão dar a conhecer aos interessados a realidade de cada área.

Esta é a oportunidade de entrarem no mercado de trabalho numa área de elevada taxa de empregabilidade e melhores condições salariais: programação e desenvolvimento de software”, diz a Assembly, em comunicado.

O curso tem a duração de 12 meses (quatro horas por semana, dois dias por semana) e o ensino é realizado em três vertentes: a teoria, o desenvolvimento de projetos práticos e as experiências recreativas. Na conclusão do curso, os alunos recebem a certificação “Assembly Junior Developer” e ficam habilitados nas áreas profissionais que envolvem o desenvolvimento web, programação em tecnologias da informação.

O investimento mensal é de 101 euros (+IVA), mas existem outras opções de financiamento para os que não têm capacidade financeira para suportar este valor. “A Assembly oferece créditos aos alunos para realizarem esta formação”, esclarece, salientando que essa oportunidade está sujeita a uma entrevista, que deverá ser realizada antes do início do curso, e conta com vagas limitadas. Os alunos que recebem o crédito pagam o valor do curso quando tiverem rendimentos próprios ou através de tarefas/projetos realizados na Assembly.

Feira de emprego a 10 de janeiro

Além deste curso, a Assembly irá também realizar o evento “O Dia da Empregabilidade”. A 10 de janeiro, pelas 19H00, as pessoas com mais de 17 anos que tenham interesse em ingressar no mercado profissional de tecnologia vão ter a oportunidade de conhecer a realidade de cada área e criar uma rede de contactos com os especialistas do mundo tecnológico.

A entrada para a feira emprego, que se realiza em Lisboa, é totalmente gratuita, mas é preciso ser feita inscrição prévia, através do site da escola.

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Concurso para serviço de bilhética da STCP alargado até 28 de fevereiro

  • Joana Abrantes Gomes
  • 10 Janeiro 2022

O prazo para a apresentação de propostas ao concurso público internacional para o sistema de bilhética da STCP, que opera no Porto, foi prorrogado até 28 de fevereiro.

O prazo para a apresentação de propostas ao concurso público internacional para o serviço de bilhética da Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP), empresa que gere a rede de autocarros em vários concelhos do distrito, foi estendido de 30 de janeiro até às 17 horas de 28 de fevereiro, segundo uma portaria publicada esta segunda-feira em Diário da República.

O concurso em questão, lançado em dezembro, pretende substituir o atual sistema de bilhética da operadora de transporte público da Invicta, num investimento estimado de 3,42 milhões de euros. O prazo para a concretização do contrato para o “fornecimento, instalação, colocação em serviço e manutenção do sistema de bilhética” é de 360 dias, de acordo com as condições do concurso.

Em dezembro, a STCP lançou ainda outros dois concursos públicos internacionais. Um visa o fornecimento de gasóleo para a frota da operadora por um período de dois anos, a partir de 1 de março, com um preço base fixado em 3,87 milhões de euros.

O outro concurso, no valor de 2,9 milhões de euros, é para a limpeza dos veículos e das instalações, bem como pela prestação de serviços de lavandaria e colocação de informação, cartazes e folhetos nas viaturas de serviço público, também por um período de dois anos, a contar a partir de 1 de março.

A STCP opera nos concelhos do Porto (em regime de exclusividade), Gondomar, Matosinhos, Maia, Valongo e Vila Nova de Gaia, sendo o município do Porto o seu acionista maioritário, na sequência do processo de intermunicipalização acordado com o Governo.

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Governo lança apoio à criação de novos projetos empresariais para jovens e desempregados

A medida Empreende XXI contempla apoios financeiros, formação profissional, consultoria e a possibilidade de instalação em incubadoras.

O Governo avançou com um novo apoio à criação e desenvolvimento de novos projetos empresariais, que se destina a jovens à procura do primeiro emprego e desempregados inscritos no Instituto do Emprego e da Formação Profissional (IEFP). Batizada Empreende XXI, a medida contempla apoios financeiros, formação profissional, consultoria e a possibilidade de instalação em incubadoras.

Os apoios financeiros, nesta medida que é executada pelo IEFP em parceria com a Startup Portugal, podem ser ao investimento elegível para a criação de empresas ou à criação do próprio emprego, segundo a portaria publicada esta segunda-feira em Diário da República.

São elegíveis os projetos de criação de empresas ou do próprio emprego com a constituição de entidades privadas com fins lucrativos, a constituição de cooperativas e o desenvolvimento de atividade como trabalhador independente, com rendimentos empresariais ou profissionais. Os projetos têm também como requisitos: apresentar um investimento total até 175 mil euros, apresentar viabilidade económico-financeira e não incluir, no investimento a realizar, a compra de capital social de empresa existente.

A realização do investimento e a criação dos postos de trabalho dos promotores associados ao projeto “devem estar concluídas no prazo de 12 meses a contar da data da disponibilização inicial do apoio financeiro, salvo impedimento devidamente justificado e aceite pelo IEFP”, ditam, sendo que os projetos devem manter a atividade da empresa e assegurar a criação do posto de trabalho durante pelo menos três anos.

Quanto às despesas elegíveis, não estão incluídas aquelas com aquisição de imóveis; construção de edifícios ou cuja relevância para a realização do projeto não seja fundamentada. O apoio financeiro ao investimento “apenas pode financiar o fundo de maneio referente ao projeto até 50% do investimento elegível, com o limite de 10 vezes o valor do indexante dos apoios sociais (IAS)”, sinalizam.

Este apoio para os projetos de criação de empresas elegíveis é atribuído, pelo IEFP e vai “até 85% do total do investimento elegível, nas seguintes modalidades: subsídio não reembolsável, até ao limite de 40% do investimento elegível e empréstimo sem juros, até ao limite de 45% do investimento elegível”. Há majorações de 30% para projetos de pessoas do sexo sub-representado em determinado setor de atividade económica.

Já os apoios à criação do próprio emprego são atribuídos “sob a forma de subsídio não reembolsável, até ao montante de 15 vezes o valor do IAS por destinatário promotor que crie o seu posto de trabalho a tempo inteiro, até ao limite de quatro postos de trabalho objeto de apoio”. Há majorações de 30%, quando se trate de posto de trabalho preenchido por pessoa do sexo sub-representado em determinada profissão, de 25%, quando se trate de posto de trabalho localizado em território do interior e de 20% por posto de trabalho, quando se trate de projeto com mais de um destinatário promotor.

Os períodos de abertura e encerramento de candidaturas a esta medida “são definidos por deliberação do conselho diretivo do IEFP, e divulgados nos sítios eletrónicos www.iefp.pt e em www.empreendeXXI.pt”.

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Mais de 21.500 suspeitas de reações adversas às vacinas registadas em Portugal

  • Lusa
  • 10 Janeiro 2022

Maior parte das reações adversas (10.993) são referentes à vacina da Pfizer/BioNtech, seguindo-se a da AstraZeneca, com 6.166, a da Moderna, com 2.440, e a da Janssen, com 1.878 casos.

Mais de 21.500 suspeitas de reações adversas às vacinas contra a Covid-19 foram registadas em Portugal até final do ano passado e houve 116 casos de morte comunicados em idosos, sem que esteja demonstrada a relação causa-efeito, segundo o Infarmed.

De acordo com o último relatório a Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, até ao dia 31 de dezembro foram notificadas 21.595 reações adversas (uma por cada 1.000 vacinas administradas), 6.939 das quais consideradas graves, mas o Infarmed insiste que “as reações adversas às vacinas contra a Covid-19 são pouco frequentes, com cerca de um caso em mil inoculações”, um valor que se tem mantido estável ao longo do tempo.

A maior parte das reações adversas (10.993) são referentes à vacina da Pfizer/BioNtech (Comirnaty), seguindo-se a da AstraZeneca (Vaxzevria), com 6.166, a da Moderna (Spikevax), com 2.440, e a da Janssen, com 1.878 casos.

O Infarmed sublinha, contudo, que estes dados “não permitem a comparação dos perfis de segurança entre vacinas”, uma vez que foram utilizadas em subgrupos populacionais distintos (idade, género, perfil de saúde, entre outros) e “em períodos e contextos epidemiológicos distintos”.

No total de 19.648.216 doses administradas, o Infarmed registou 21.595 casos de reações adversas, das quais 6.939 graves (32%), entre elas 116 casos de morte entre pessoas com uma média de 77 anos de idade.

“Os casos de morte ocorreram num grupo de indivíduos com uma mediana de idades de 77 anos e não pressupõem necessariamente a existência de uma relação causal entre cada óbito e a vacina administrada, decorrendo também dentro dos padrões normais de morbilidade e mortalidade da população portuguesa”, escreve o Infarmed.

O relatório acrescenta ainda que, dos casos de reações adversas classificados como graves, “cerca de 85% dizem respeito a situações de incapacidade temporária (incluindo o absentismo laboral)”.

Das reações adversas graves, o relatório diz que 4.172 (19,3%) foram classificadas como clinicamente importantes, 1.698 (7,9%) provocaram alguma incapacidade, 742 (3,4%) precisaram de hospitalização, 208 (1%) representaram risco de vida e 116 (0,5%) resultaram em morte.

Por grupo etário, o que mais casos de efeitos adversos graves registou foi o dos 25 aos 49 anos (3.217 casos), aquele que teve também o maior número de vacinas administradas (5.981.217).

No relatório, a Autoridade do Medicamento dá conta de seis casos notificados em crianças dos 5 aos 11 anos, que incluem “arrepios, dor no local de vacinação, mal-estar geral, pirexia, petéquias e um caso de miocardite, sendo que este último ocorreu em criança de 10 anos com evolução clínica de cura”.

Para a faixa etária dos 12-17 anos, foram registados 97 casos graves, na sua maioria referentes a situações “já descritas na informação das vacinas”, tais como casos de síncope ou pré-síncope reações de tipo alérgico, que dependem do perfil individual do vacinado.

“São casos que motivaram observação e/ou tratamento clínico, mas todos tiveram evolução positiva e sem sequelas”, refere o Infarmed, sublinhando que 13 destes casos foram notificados como mio/pericardite, “possivelmente associados à vacina de mRNA em utilização no programa de vacinação atual”, que se mostraram “de gravidade moderada” e apresentaram “evolução favorável após tratamento adequado”.

“De salientar que a miocardite e a pericardite são doenças inflamatórias de etiologia variada, normalmente associadas, sobretudo nesta faixa etária, a infeções virais, o que dificulta o estabelecimento de uma relação causal com a vacina”, insiste o Infarmed.

No que se refere à distribuição por género, o relatório do Infarmed dá conta de uma maior preponderância de notificação de reações adversas por parte do género feminino, a tendência normal de notificação para qualquer outro medicamento. “Pensa-se que isto possa dever-se a uma maior atenção das mulheres à sua saúde, bem como ao seu maior interesse por temáticas da área da saúde e bem-estar”, diz a autoridade do medicamento.

As dez reações mais notificadas referem-se a casos de pirexia/febre (4.874), cefaleia/dor de cabeça (4.810), mialgia (dor muscular (4.463), dor no local da injeção (4.011), fadiga (2.419), calafrios (2.062), náusea (1.770) e dor generalizada (1.538).

Foram ainda registados casos de artralgia/dor articular (1.502), tonturas (1.258), mal-estar geral (1.236), dor nas extremidades corporais (1.224), linfadenopatia/aumento de volume dos gânglios linfáticos (971), astenia/fraqueza orgânica (921) e vómitos (908).

“Na maioria dos casos, o desconforto causado por estas reações resolve em poucas horas ou dias, sem necessidade de intervenção médica, e sem sequelas”, refere o relatório, que acrescenta que foi recebido “um número pouco significativo de notificações de casos identificados como relacionados com a vacinação com a dose de reforço” e que as mais notificadas foram a mialgia/dor muscular (38 casos), pirexia/febre (29), cefaleia/dor de cabeça (28), calafrios (24) e artralgia/dor articular (19).

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Heróis PME: 4ª edição traz nova categoria ligada ao digital

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  • 10 Janeiro 2022

A 4ª edição dos Heróis PME traz consigo uma novidade: a categoria “Transformação Digital”, que vai premiar empresas que deram resposta às mudanças no mercado através do digital.

Este ano, o prémio Heróis PME está de volta, mas com uma novidade. Para esta edição foi criada uma nova categoria, denominada “Transformação Digital”, que visa reconhecer as pequenas e médias empresas que recorreram ao digital para assegurarem a transformação positiva dos seus negócios.

A ideia de criar esta nova categoria surgiu da SoftFinança, uma empresa especialista no desenvolvimento de soluções tecnológicas, que, este ano, pela primeira vez, juntou-se à iniciativa do prémio Heróis PME com o objetivo de apoiar as empresas nacionais.

De modo a entender o que motivou a criação desta nova categoria, o ECO esteve à conversa com Luís Teodoro, administrador da SoftFinança, que começou por dizer que “por mais que algumas organizações ainda tenham alguma relutância em relação a esta evolução, o digital é incontornável para as PME sobreviverem e crescerem no mercado”.

O administrador da SoftFinança acrescentou, ainda, que, seja qual for o setor, adotar uma organização interna orientada ao digital é uma evolução natural dos atuais modelos de negócio, nos quais “a mobilidade e a omnicanalidade são a garantia da prestação de um serviço mais completo e com melhores resultados na experiência proporcionada ao cliente”, muito devido ao imediatismo, à globalização e eficiência que o digital garante.

Contudo, Luís Teodoro reconheceu que ainda há “um grande percurso pela frente nesta temática” provocado, em grande parte, pela resistência à mudança. Ainda assim, o parceiro da 4ª edição dos Heróis PME, revelou que as PME estão cada vez mais bem preparadas para a sua atuação no mercado e, na sua maioria, têm vindo a investir na transformação digital das suas organizações.

"Estamos expectantes com o número de participantes e acreditamos que um grande número de PME terão os requisitos necessários para serem distinguidas, tendo em conta o progresso das PME portuguesas no digital, e que encontraremos em muitas outras excelentes práticas que podem ser adotadas no mercado”

Como é avaliada a evolução digital das empresas?

Mas, se, por um lado, há uma expectativa positiva relativamente ao número de empresas que estarão aptas a candidatar-se a esta categoria, por outro lado isso traz mais dificuldades na altura de as avaliar e decidir qual será a vencedora.

Para facilitar esta avaliação há alguns critérios a seguir para perceber qual a maturidade do processo de digitalização das empresas. Esses critérios assentam nos pilares da Inovação e Estratégia, Tecnologia, Processos e Clientes. Este modelo, além de permitir avaliar em que fase se encontra a empresa nessa estratégia, permite aos avaliadores dar inputs às empresas avaliadas para que estas percebam em que áreas devem apostar mais.

"Na dimensão da Inovação e Estratégia avaliaremos a visão e objetivos da estratégia, a cultura, liderança e relações internas e externas com os stakeholders do ecossistema e inovação da empresa. Na dimensão da Tecnologia serão avaliadas a gestão e partilha de informação, segurança e integração tecnológica. Por fim, nas dimensões de Processos e Clientes, serão avaliados critérios de produtividade e flexibilidade, cadeia de valor e tomada de decisão, bem como o desenvolvimento do produto/serviço, experiência do cliente e canais disponibilizados”

Quando questionado sobre as vantagens que a empresa distinguida por esta nova categoria ganha, o administrador da SoftFinança garantiu: “Possuir esta distinção é uma mais-valia para qualquer PME e simboliza a sua preparação e resiliência perante um mercado marcado pelas alterações constantes dos últimos dois anos”.

Luís Teodoro ressalvou, no entanto, que “transformação digital não é só passar a oferecer os produtos e serviços aos clientes num formato digital”. Trata-se, antes, de criar processos novos de gestão e funcionamento, baseados nos benefícios que a transformação digital pode proporcionar, como “ganhos de eficiência e outras melhorias face aos métodos e processos mais antigos”.

O responsável da SoftFinança não pôs de parte a possibilidade de poderem existir empresas sem oferta digital que consigam manter um bom funcionamento, mas ressalvou investir nesta área traz sempre um retorno positivo às organizações. “Não haverá setores de atividade ou atividades que não sejam beneficiadas por este processo”, concluiu.

As inscrições para a 4ª edição do prémio Heróis PME continuam abertas até ao dia 31 de janeiro e pode fazer a sua aqui

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Tribunal australiano ordena libertação do tenista sérvio Novak Djokovic

  • Lusa
  • 10 Janeiro 2022

O visto do tenista tinha sido revogado por não estar vacinado contra a Covid-19. O tribunal ordenou a libertação e o pagamento das despesas legais de Djokovic.

Um tribunal australiano ordenou esta segunda-feira a libertação do tenista Novak Djokovic, retido desde quinta-feira num centro de detenção em Melbourne após o seu visto ter sido revogado por não estar vacinado contra a covid-19.

O juiz Anthony Kelly ordenou ao Governo australiano que ordene a libertação dentro de 30 minutos, a devolução do passaporte e bens pessoais do sérvio, bem como o pagamento das despesas legais do Djokovic, que poderá assim disputar o Open da Austrália.

O tenista, número um mundial, aterrou no aeroporto de Melbourne na quarta-feira à noite para participar no Open da Austrália, que decorre de 17 a 30 de janeiro. Após a chegada, as autoridades de imigração revogaram o visto por alegadamente não ter cumprido os requisitos de entrada que procuram prevenir a propagação da covid-19 no país, apesar de uma isenção que lhe permitia entrar no país sem vacinação.

A defesa de Djokovic, tenista que se opõe à imunização obrigatória contra a covid-19, alega que o sérvio recebeu uma avaliação por correio eletrónico do Departamento de Assuntos Internos australiano na qual se indicava que este era elegível para entrar no país sem quarentena, embora o Governo de Camberra argumentasse que tal não constituía uma garantia.

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Nas notícias lá fora: Ford, FMI e inflação da Venezuela

  • ECO
  • 10 Janeiro 2022

O FMI avisa as economias emergentes para que se preparem para a subida das taxas de juro dos EUA, enquanto a Venezuela saiu oficialmente do estado de hiperinflação em que vivia desde 2017.

A unidade industrial da Ford numa região espanhola enfrenta um futuro incerto, já que compete pela produção de veículos 100% elétricos com a fábrica da Ford na cidade alemã de Saarlouis. O Fundo Monetário Internacional deixou um aviso para que as economias emergentes se preparem para a subida antecipada das taxas de juro dos EUA. Já a Venezuela saiu oficialmente do ciclo de hiperinflação em que se encontrava desde 2017. Conheça estas e outras notícias da atualidade internacional desta segunda-feira.

Cinco Días

Fábrica da Ford em Almussafes compete com fábrica na Alemanha

O futuro da fábrica de automóveis Ford em Almussafes (Valência) é incerto, já que, atualmente, não tem um modelo elétrico designado para os próximos anos e alguns dos veículos que produz vão ser descontinuados. A empresa tem dúvidas se vai encomendar modelos 100% elétricos, sendo que compete pela produção destes com a fábrica da Ford na cidade alemã de Saarlouis. A decisão final será anunciada pela empresa em junho deste ano.

Leia a notícia completa no Cinco Días (acesso livre, conteúdo em espanhol)

Reuters

Economias emergentes devem preparar-se para políticas da Fed mais duras, avisa FMI

As economias emergentes devem preparar-se para a subida das taxas de juro norte-americanas. O aviso é de altos funcionários do Fundo Monetário Internacional (FMI), que, num blogue, apontam que a antecipação desta medida para março, meses antes do previsto, pode desencadear saídas de capital e depreciação cambial nesses mercados. Quanto aos EUA, o FMI alerta que o país pode enfrentar “um abrandamento da procura e comércio”.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês)

Milenio

Venezuela saiu oficialmente da hiperinflação

A Venezuela saiu oficialmente do ciclo da hiperinflação em que estava desde 2017, segundo dados do Banco Central da Venezuela (BCV), mas os analistas insistem que o país precisa de medidas adicionais para manter uma economia sólida. Segundo o BCV, o país registou, nos últimos 12 meses, uma média inflacionária inferior a 50% e valores inferiores a um dígito no último quadrimestre de 2021 (em setembro 7,1%, outubro 6,8%, novembro 8,4% e dezembro 7,6%). Os dados dão conta de que os preços dos produtos e serviços na Venezuela subiram oficialmente 231,7% entre janeiro e dezembro de 2021, significativamente menos que os 408,7% registados em igual período do ano anterior.

Leia a notícia completa no Milenio (acesso livre, conteúdo em espanhol)

Financial Times

Escritórios de advogados em Londres enfrentam escassez de pessoal permanente

As empresas de advocacia sediadas em Londres estão a enfrentar uma escassez de pessoal permanente, face a uma crescente procura de serviços jurídicos e, simultaneamente, um número cada vez maior de advogados a abandonar os seus postos de trabalho. Só entre janeiro e novembro do último ano, os escritórios de advocacia no Reino Unido anunciaram mais de 2.300 empregos para associados — advogados abaixo do nível de sócio — baseados em Londres. Este número representa uma subida de 131% em relação a 2020 e a um aumento de 37% face a 2019.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago, conteúdo em inglês)

FoxSports

Tribunal australiano ordena libertação do tenista sérvio Novak Djokovic

Um tribunal australiano ordenou esta segunda-feira a libertação do tenista Novak Djokovic, retido desde quinta-feira num centro de detenção em Melbourne após o seu visto ter sido revogado por não estar vacinado contra a Covid-19. O juiz Anthony Kelly ordenou ao Governo australiano que proceda à libertação dentro de 30 minutos, à devolução do passaporte e bens pessoais do sérvio, bem como ao pagamento das despesas legais de Djokovic, que poderá, assim, disputar o Open da Austrália. O tenista, número um mundial, aterrou em Melbourne na quarta-feira à noite para participar na competição, que decorre de 17 a 30 de janeiro. Após a chegada, o visto foi-lhe revogado pelas autoridades de imigração por alegadamente não ter cumprido os requisitos de entrada no país, que procuram prevenir a propagação da Covid-19, apesar de uma isenção que lhe permitia entrar no país sem vacinação.

Leia a notícia completa na FoxSports (acesso livre, conteúdo em inglês)

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Lisboa no verde com BCP a seguir para sexta sessão consecutiva de ganhos

A bolsa nacional começa a semana em alta, seguindo a tendência vivida nas bolsas europeias. O BCP e a Galp Energia dão gás ao índice PSI-20.

A bolsa de Lisboa arranca a semana com o pé direito, seguindo os ganhos registados nas principais congéneres do Velho Continente. O desempenho do índice de referência nacional é impulsionado pela subida do BCP, que está a subir pela sexta sessão consecutiva, bem como pela valorização da Galp Energia.

O PSI-20 avança 0,48% para os 5.626,38 pontos no início da sessão desta segunda-feira. Entre as 19 cotadas, a maioria encontra-se a negociar no verde, enquanto seis registam quedas.

Em terreno positivo, o destaque vai então para o BCP, que sobe 2,35% para os 0,1653 euros, seguindo assim para a sexta sessão consecutiva de ganhos e para máximos de outubro. Na semana passada, o banco português teve um bom impulso depois de o Banco Central da Polónia ter aumentado os juros no país.

BCP sobe mais de 2%

A potenciar o índice está também a Galp Energia, que soma 1,09% para os 9,452 euros, numa altura em que os preços do petróleo estão em alta ligeira. Nota ainda para a Sonae, que avança 0,78% para os 1,032 euros, e para a EDP, que ganha 0,44% para os 4,55 euros.

Por outro lado, nas perdas do índice de referência nacional sobressai a EDP Renováveis, que cai 0,51% para os 19,41 euros, e a Nos, que recua 0,47% para os 3,392 euros.

Na Europa, o dia arranca positivo, com o Stoxx 600, o índice que agrega as 600 principais cotadas europeias, a valorizar 0,4%. Já o britânico FTSE 100 sobe 0,1%, bem como o espanhol IBEX, enquanto o alemão DAX e o francês CAC 40 avançam 0,4%.

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Descarbonizar autocarros em cidades custa 2,6 mil milhões de euros

  • ECO
  • 10 Janeiro 2022

Estudo "CleanBusPT" conclui que descarbonizar o transporte público rodoviário urbano é possível em 14 anos com um custo total de 2,6 mil milhões de euros.

A descarbonização dos transportes públicos rodoviários urbanos em Portugal é possível em 14 anos, com um investimento total de 2,6 mil milhões de euros. O custo efetivo, contudo, seria de metade, tendo em conta que 1,3 mil milhões correspondem ao gasto normal de renovação da frota de autocarros.

As conclusões são do estudo “CleanBusPT”, da Fundação Mestre Casais, que defende ainda que o Estado financie a descarbonização com 770 milhões, equivalente a 65% da parcela total. “São condições perfeitamente suportáveis para o Estado português e para os operadores”, aponta José Gomes Mendes, um dos autores e ex-secretário de Estado Adjunto e da Mobilidade, citado pelo Diário de Notícias (acesso pago).

Segundo o estudo, há, atualmente, 5.633 autocarros em operação no país, com uma idade média de 16 anos, mas 24% têm mais de 21 anos. Do total de veículos em serviço, 4.808 são autocarros standard, e 5.107 são movidos a diesel. A fatia de elétricos corresponde, por enquanto, a 46 autocarros standard e nove minibuses (limite de 50 passageiros).

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