Maiores gestores de ativos do mundo pedem à UE que não classifique o gás natural como investimento “verde”

  • Capital Verde
  • 12 Janeiro 2022

Os maiores gestores de ativos do mundo defendem que incluir o gás natural na Taxonomia da UE "comprometeria seriamente o status da Europa como líder global em finanças sustentáveis"

Uma coligação de grandes investidores mundiais que têm a seu cargo ativos na ordem dos 50 biliões de euros alertou esta quarta-feira a União Europeia para não avançar na ideia de querer rotular os investimentos em gás natural como sustentáveis, argumentando que isso “enfraqueceria sua liderança global em finanças verdes”, segundo noticia a Reuters.

A Comissão Europeia decidiu no início de 2022 começar a analisar até que ponto certas atividades ligadas à produção de eletricidade a partir de energia nuclear e gás natural podem ser consideradas como “verdes” e necessárias para a transição energética e a neutralidade carbónica daqui a 30 anos.

Incluir ou não o nuclear e o gás natural na lista é um tabu que se mantém desde o primeiro minuto em que a União Europeia anunciou em abril de 2021 a criação de uma Taxonomia no âmbito do Green Deal, uma espécie de guia de normas para classificar quais são, e não são, os investimentos “verdes” em vários setores, da indústria aos transportes e, assim, tentar combater o greenwashing.

Apesar de a decisão não ser para já e ter de passar ainda por uma série de crivos apertados até chegar à fase final, várias vozes a favor e contra já se levantaram contra a iniciativa de Bruxelas.

O Grupo de Investidores Institucionais sobre Mudanças Climáticas (IIGCC), cujos 370 membros incluem a maioria dos maiores gestores de ativos do mundo, como a BlackRock e a Vanguard, disseram esta quarta-feira que essa decisão prejudicaria as tentativas da UE de liderar esforços internacionais para estabelecer padrões baseados na ciência para investimentos verdes.

“Continuamos fortemente contra qualquer inclusão do gás natural na Taxonomia”, disse a presidente-executiva do IIGCC, Stephanie Pfeifer, numa carta aberta aos estados membros da União Europeia.

“A nossa opinião é que estas propostas comprometeriam seriamente o status da Europa como líder global em finanças sustentáveis, potencialmente desencadeando uma ‘corrida ao fundo’ que poderia diluir o nível de ambição climática nas taxonomias jurisdicionais emergentes”.

O gás natural emite cerca de metade das emissões de CO2 do carvão quando queimado para produzir eletricidade, e alguns estados da UE o consideram fundamental para reduzir sua dependência do carvão. Mas a infraestrutura de gás também está associada a fortes emissões de metano, que contribuem igualmente para o efeito de estufa.

O debate dos países da UE sobre o gás natural intensificou-se nos últimos meses, com os preços do gás a bater recordes e preços nunca antes vistos, por via da falta de abastecimentos à Europa e às tensões com a Rússia, o maior fornecedor de gás da UE.

Os investidores vieram agora aconselhar a Comissão a não rotular as centrais elétricas de ciclo combinado a gás natural como investimentos verdes, a menos que atingissem um limite de emissões de 100g CO2e/kWh.

A proposta inicial da Comissão Europeia para as regras incluía esse limite, mas enfrentou forte oposição de países como a Polónia (que terá centrais a carvão a funcionar até 2049) e a Hungria.

A última proposta preliminar, vista pela Reuters, estabeleceria condições, incluindo um limite de 270g CO2e/kwh para centrais a gás até 2030.

O IIGCC disse que isso já permitiria que as empresas de energia usassem o rótulo “verde” da taxonomia, apesar de não estarem no caminho certo para atingir zero emissões líquidas até 2050 – a meta que os cientistas dizem que o mundo deve alcançar para evitar mudanças climáticas desastrosas.

“Isso, por sua vez, dificulta a capacidade dos nossos membros alinharem as suas carteiras de investimentos com o carbono zero, prejudicando todo o propósito da taxonomia”, disse.

A carta citou o cálculo da Agência Internacional de Energia de que, para atingir emissões líquidas zero até 2050 globalmente, a procura de gás natural deve cair 8% abaixo dos níveis de 2019 até 2030.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

André Cardoso: O que fez a Fidelidade comprar a moçambicana Ímpar

  • Lusa
  • 12 Janeiro 2022

Moçambique tem instabilidade atual mas mantém potencial económico explica o administrador executivo André Cardoso em entrevista a Ana Tomás Ribeiro da agência Lusa.

André Cardoso, administrador da Fidelidade: ” A nossa experiência é mais ampla e traz consigo know how de trabalhar empresas”.

O administrador executivo da Fidelidade André Cardoso, grupo que comprou 70% do capital da Seguradora Internacional de Moçambique (SIM), afirma que o mercado moçambicano tem um grande potencial de crescimento e minimizou a instabilidade de curto prazo.

“De forma taxativa digo que foi muito debatido e discutido [o problema da instabilidade no norte do país, alvo de ataques de terrorismo islâmico], mas existe uma enorme confiança no futuro de Moçambique. Só isso poderia justificar um investimento que é avultado naquele mercado“, afirmou em entrevista à Lusa o administrador executivo que tem sob sua responsabilidade, além do planeamento e controlo, o acompanhamento das operações internacionais da Fidelidade.

Na opinião daquele responsável, Moçambique é um mercado “bastante emergente”, que, tal como outros, onde o grupo segurador investiu e tem experiência, como alguns na América Latina, “acabam por trazer volatilidades no curto prazo, (…), que muitas vezes têm a ver com fatores económicos, sociais e políticos”.

Mas, por outro lado, também dão “perspetivas de longo prazo que não encontramos noutros mercados, de crescimento, de penetração acrescida de seguro”, acrescentou.

“Um ambiente competitivo saudável”, que nos mercados desenvolvidos, já muito penetrados, não se encontra, referiu. “Andamos todos a lutar pela mesma parcela”.

Portanto, “em Moçambique vemos, no longo prazo, um enorme potencial”, frisou, realçando que, naquele país, “existe um conjunto de projetos, em particular na área energética e de commodities“.

Esses projetos já estão a acontecer, referiu, reconhecendo, porém, que alguns foram parcialmente suspensos por causa da instabilidade, causada pela situação de violência na província de Cabo Delgado, no norte de Moçambique.

Porque “quando vemos o que está a acontecer nos mercados energéticos, onde os preços das energias estão todos a disparar, ou das commodities, onde Moçambique teve um recorde em termos de vendas de ouro, em 2021, há espaço” para investir. Porque “cada vez se justifica mais a exploração em Moçambique, porque os preços estão em alta”, sublinhou.

Neste contexto, André Cardoso salientou que a Fidelidade vê “com enorme confiança o desenvolvimento económico em Moçambique”.

“Não ignoramos as volatilidades do curto prazo, sabemos que estão lá e existem, mas confiamos que, a longo prazo, há um potencial, e queremos estar preparados para responder da melhor forma, para aproveitar esse potencial”, realçou.

Assim, o administrador da Fidelidade ressalvou que a génese da empresa tem por base o negócio de retalho de seguros. Mas, ao mesmo tempo, salientou que “a experiência Fidelidade é mais ampla”, e “traz consigo know how de trabalhar empresas”.

“Portanto se pudermos servir, do ponto de vista de proteção, o mercado empresarial em Moçambique, não iremos dizer que não. Não partimos para esta operação [a de compra da maior fatia da SIM] apenas a pensar nisso, mas isso vai ter peso, naturalmente, porque acreditamos no desenvolvimento económico e com estes vem o desenvolvimento do tecido empresarial”, concluiu.

Por tudo isto, o administrador não tenciona emagrecer a seguradora moçambicana: “se hoje teremos, após a fusão, 200 trabalhadores”, se calhar “vamos precisar de mais colaboradores, porque o projeto é ambicioso“.

Para o responsável da Fidelidade, “depois do resultado da integração”, das estruturas das operações, a Fidelidade Impar, a nova empresa, pode realizar “35 milhões de euros de prémios”, o que “para o mercado moçambicano já é muito interessante”, traduzindo-se numa quota de mercado “perto dos 14%”.

Existe uma expectativa que é crescermos acima do mercado”, resumiu André Cardoso.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

PS à frente do PSD, mas indecisos podem baralhar resultado

  • ECO
  • 12 Janeiro 2022

O PS está à frente com 29% das intenções de voto, seguido do PSD (24,1%). Bloco continua como terceira força política. Perto de um terço dos eleitores ainda não decidiu sentido de voto.

O PS está à frente com 29% das intenções de voto dos portugueses para as eleições legislativas marcadas para 30 de janeiro. No entanto, há uma fatia expressiva de indecisos (cerca de 30%) que podem baralhar os resultados, de acordo com o barómetro da Intercampus para o Negócios, CM e CMTV.

O PSD tem 24,1% das intenções de voto e está a apenas a 4,9 pontos percentuais do Partido Socialista. O Bloco de Esquerda mantém-se como a terceira força política com 7% das intenções de voto, à frente do Chega com 5,8% .

A CDU surge na quarta posição com 4,9% das intenções de voto, seguido da Iniciativa Liberal (4,6%). O PAN consegue 3,5% das intenções de voto e o CDS-PP desce abaixo de 1%. O Livre recolhe 0,5% das intenções dos eleitores portugueses.

A análise da Intercampus sublinha que há “uma percentagem elevada de eleitores, de cerca de 30% que ainda não tomou uma verdadeira decisão a poucos dias da eleição, o que pode fomentar uma abstenção casual, mas elevada”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

AXA conclui venda na Bélgica e negoceia saída do ramo Vida na Índia

  • ECO Seguros
  • 12 Janeiro 2022

A Axa concluiu venda de negócio bancário belga e estará a negociar os 49% que detém na Barthi AXA Life Insurance. Esta operação poderá render 1 000 milhões de dólares ao grupo segurador francês.

O grupo AXA finalizou a operação de venda das atividades bancárias na Bélgica, pela qual cedeu o Axa Banque Belgique ao Crelan Banque NV/SA, por um montante total de 691 milhões de euros. Além de ceder atividades ao banco Crelan, a seguradora francesa estendeu o acordo de distribuição para seguros de danos e previdência na rede de agências do banco.

A conclusão desta transação marca mais um passo na simplificação do perfil da AXA,” disse Thomas Buberl, Director Geral do Grupo AXA. O montante da transação compreende um valor líquido de 611 milhões de euros, em numerário, e a transferência para a Axa Belgique de 100% da Crelan Insurance (seguradora do grupo Crelan que fornece soluções de previdência ligada à concessão de crédito), por uma valorização atribuída de 80 milhões de euros, detalha o comunicado da seguradora francesa.

Em termos de fluxos de tesouraria, a AXA S.A. contabiliza a receção de 691 milhões de euros pela venda do AXA Banque Belgique e a AXA Belgique pagará 80 milhões ao grupo Crelan pela aquisição da Crelan Insurance.

Ao mesmo tempo, pode ler-se no comunicado, as entidades estabeleceram um acordo de distribuição de longo prazo para seguros de danos e previdência, o qual está em vigor desde 1 de janeiro de 2022. Assim, o acordo já existente, entre o Axa Banque Belgique e a subsidiária belga do grupo francês, estende-se a toda a rede bancária do Crelan.

“Temos a satisfação de ver a ligação histórica entre o AXA Banque Belgique e o nosso Grupo continuar através da manutenção do acordo de distribuição existente e a sua extensão a toda a rede Crelan. Gostaria de agradecer às equipas do AXA Bank Belgique pela sua contribuição e empenho ao longo dos anos e desejar-lhes o maior sucesso integradas no Grupo Crelan, que beneficiará de economias de escala e da combinação das respetivas ofertas de produtos”, complementou Buberl.

Possível desinvestimento em joint venture indiana do ramo Vida

Na Ásia, o grupo francês está perto de alienar a participação de 49% que detém na empresa conjunta Barthi AXA Life Insurance. A negociação tem como potenciais compradores o Hinduja Group e a ADIA, holding pública de investimentos de Abu Dhabi, capital dos Emirados (EAU), sendo que os restantes 51% da empresa conjunta Axa-Barthi Enterprises são detidos pela Sunil Mittal, também uma participada do grupo Barthi.

Embora não existam ainda decisões tomadas, “as negociações decorrem em torno dos valores da transação”, noticiou o site Economic Times, cujas fontes adiantaram que o processo de due diligence não seria concluído antes do início de 2022. Concretizando-se, o desinvestimento significará encaixe de 1 000 milhões dólares para a Axa.

A joint venture (jv) Bharti AXA Life Insurance foi fundada em 2006, com objetivo assumido de expandir por toda a União indiana. Os 49% que correspondem à atual participação da companhia francesa na empresa conjunta resultam de um reforço de posição realizado há cerca de seis anos, quando a Índia flexibilizou os limites de participação estrangeira me empresas locais. A jv conta atualmente com 236 escritórios espalhados pelo país e oferta diversificada de seguros em linhas individuais e de grupo.

Quanto aos potenciais compradores da parte pertencente à Axa, o interesse do Hinduja Group – conglomerado centenário com interesses que vão da indústria automóvel à banca (InsuInd Bank pode assegurar uma ampla rede de agências para distribuição dos seguros) – passa historicamente por parcerias que mostrem potencial de crescimento, disse um porta-voz.

Em setembro último, foi noticiada uma reorientação das operações da Axa no mercado indiano, apontando aproximação da joint venture Axa-Barthi com a ICICI Lombard General Insurance, um dos principais operadores de seguros na Índia. A seguradora francesa confirmou em comunicado um acordo de intercâmbio de posições integrando as operações de não Vida da jv Barthi AXA GI na ICICI Lombard GI.

Em resultado desta transação, a AXA e Barthi, respetivamente detentoras de 49% e 51% na sociedade conjunta, receberiam em troca 35,8 milhões de ações da ICICI Lombard, por um valor de mercado estimado em 664 milhões de euros.

 

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Marcelo espera subida do voto antecipado

  • Lusa
  • 12 Janeiro 2022

"O grau de esclarecimento é muito grande e as pessoas podem perfeitamente ponderar a vantagem de antecipar o voto", disse o Presidente da República.

O Presidente da República considerou esta quarta-feira que a pré-campanha para as eleições legislativas está a ser muito esclarecedora, dando os parabéns por isso à comunicação social e aos partidos, e permite a opção pelo voto antecipado.

Em resposta a questões dos jornalistas, após discursar numa conferência sobre regionalização, promovida pelo grupo Global Media, no Cinema São Jorge, em Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa afirmou esperar “uma subida muito apreciável do voto antecipado”.

“Tem havido debates muito esclarecedores, muito amplos, como nunca houve em tempo pré-eleitoral. A comunicação social está de parabéns, mas também os protagonistas partidários, os partidos políticos e seus dirigentes”, elogiou.

Segundo o chefe de Estado, no atual contexto, “o grau de esclarecimento é muito grande e as pessoas podem perfeitamente ponderar a vantagem de antecipar o voto, e com isso antecipar também situações sanitárias, mas até do ponto de vista da gestão do seu tempo para participação política terem uma opção alternativa que é atraente”.

Questionado se ainda há tempo para se encontrar uma solução para o voto das pessoas em isolamento devido à covid-19 nas legislativas de 30 de janeiro, Marcelo Rebelo de Sousa respondeu: “Eu sei que os partidos estão a falar, que o Governo está a preparar. Também se está à espera do parecer do Conselho Consultivo da Procuradoria-Geral da República (PGR), que está iminente. Portanto, tenho a esperança de que nos próximos dias o processo possa andar”.

Interrogado sobre a notícia de que as autoridades espanholas se preparam para começar a tratar a covid-19 em termos semelhantes aos da gripe e se Portugal deve fazer o mesmo, o Presidente da República remeteu a questão para as autoridades sanitárias portuguesas.

“Eu nunca tomei a iniciativa de me pronunciar sobre questões concretas de decisão das autoridades sanitárias. Elas ponderarão e decidirão se a situação portuguesa é igual ou diferente da situação espanhola”, disse.

Em Portugal, desde março de 2020, já morreram mais de 19 mil pessoas com covid-19 e foram contabilizados até agora mais de um milhão e 600 mil casos de infeção, segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Aumento de impostos sobre empresas energéticas é provável, avisa Governo italiano

Giancarlo Giorgetti diz ser provável o aumento os impostos sobre empresas energéticas a beneficiar da subida dos preços, e defendeu que lucros devem contribuir para apoio aos necessitados.

O ministro da Indústria italiano, Giancarlo Giorgetti, admitiu esta quarta-feira ser provável o Governo aumentar os impostos sobre empresas energéticas que beneficiaram do aumento dos preços da energia, avançou a Reuters (acesso gratuito, e conteúdo em inglês).

Questionado se Roma iria aumentar os impostos sobre empresas (IRES – sigla italiana) energéticas, à semelhança do sucedido em 2008 quando o preço petróleo disparou, Giorgetti disse: “Julgo que o governo irá caminhar nessa direção”. “Os lucros extra devem, de alguma forma, contribuir para a tributação geral de modo a permitir que sejam tomadas medidas de apoio aos mais necessitados”, acrescentou o ministro em conferência de imprensa sobre os preços da energia convocada pelo partido Liga.

Já o líder da Liga, Matteo Salvini, reiterou o seu apoio à reintrodução da energia nuclear no país, apelando à Enel (companhia energética multinacional) para fazer mais pela ajuda nas despesas de energia. “Esperamos que a Enel tenha a responsabilidade social para perceber que estão a ganhar uma loucura em margens de lucro… Eles deviam pôr a mão no peito e devolver parte dos lucros às famílias e empresas” referiu Salvini.

Em resposta, a Enel referiu não estar a fazer “quaisquer lucros extra com a atual crise energética”, sublinhou um porta-voz da empresa, acrescentando que o aumento dos preços do gás também afetou negativamente companhias como a Enel, cuja produção de energia advém da compra de gás.

Também o primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, disse esta segunda-feira que as empresas a beneficiar da subida dos preços deveriam partilhar os lucros com a sociedade. Salvini, líder da Liga, pediu a Draghi um pacote extra de empréstimos para a diminuição das despesas energéticas, bem como ajuda às empresas cujos negócios foram impactados pela pandemia de Covid-19.

O aumento dos preços da energia na Europa deve-se principalmente a um conjunto de fatores como a dependência energética em importações da Rússia, um nível de reservas europeias de gás natural inferior ao normal, volatilidade nas energias renováveis, ou mesmo as tensões militares entre a Rússia e a Ucrânia. Todas estas variantes têm contribuído em simultâneo para o aumento generalizado do preço da energia, que por sua vez agrava os custos de produção nos mais variados setores.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

“Falar Seguro” explica como reclamar nos seguros e fundos de pensões

  • ECO Seguros
  • 12 Janeiro 2022

Novo podcast da Supervisão esclarece dúvidas do consumidor sobre como proceder face a atos ou omissões de uma seguradora, mediadora ou sociedade gestora de fundo de pensões.

O quarto episódio da série “Vamos Falar Seguro,” uma iniciativa da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF), esclarece os consumidores acerca dos procedimentos que devem ser observados na apresentação de uma reclamação em matéria de seguros ou fundos de pensões.

No episódio, Inês Graça, do Departamento de Supervisão Comportamental da ASF, aborda questões relacionadas com as várias opções ao dispor do consumidor na apresentação de uma reclamação, meio para o fazer, bem como os prazos a cumprir nesta matéria, quer seja ao operador ou ao organismo de supervisão (serviço de Apoio ao Consumidor).

As reclamações devem começar por ser dirigidas aos operadores, mas também podem ser apresentadas à Supervisão, que não tem competência de resolução de litígios, mas presta esclarecimento e apoio. No caso das queixas endereçadas diretamente à Autoridade, devem ser seguidos os procedimentos indicados no portal do Consumidor (ASF), onde também é disponibilizada informação sobre os provedores do consumidor das entidades supervisionadas.

O projeto “Vamos Falar Seguro” é um programa de formação financeira que aposta no desenvolvimento e produção de conteúdos digitais, mais apelativos como o podcast, com o objetivo de apoiar o consumidor na compreensão dos produtos e serviços do setor segurador e dos fundos de pensões.

Num próximo episódio, segundo adiantou a ASF, a série abordará o tema “Comprei casa. E o seguro de vida?”.

O vídeo sobre apresentação de uma reclamação em seguros ou fundos de pensões pode ser assistido aqui.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Eco do Dinheiro. Como obter o certificado energético e quais os benefícios?

O certificado energético é obrigatório nos edifícios novos e na venda e arrendamento de edifícios antigos. Saiba como funciona e quais as vantagens de o ter.

  • Como obter o certificado energético da habitação e quais os benefícios? Veja o vídeo:

https://videos.sapo.pt/6vjo40r3KuZdcuqpRtG4

O certificado energético é obrigatório nos edifícios novos e na venda e arrendamento de edifícios antigos. A avaliação é feita por peritos e os imóveis são classificados numa escala que vai de A+ (muito eficiente) a F (muito pouco eficiente), determinada em função de vários critérios:

  • As características do edifício, como a localização e ano de construção
  • Oss materiais usados para paredes, revestimentos ou envidraçados
  • E os equipamentos associados à climatização e aquecimento de águas.

A certificação tem de feita por um técnico habilitado e o custo varia em função da tipologia da casa. Quanto mais quartos tiver, mais elevado é o preço.

O processo tem várias vantagens para o dono do imóvel. O certificado indica os melhoramentos que podem ser feitos para aumentar a eficiência energética. Há também benefícios fiscais.

Pode encontrar mais informação no site da ADENE ou em portalcasamais.pt.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Tailândia quer impor taxa turística de 9 dólares a partir de abril

A nova taxa será cobrada juntamente com os bilhetes de avião e faz parte dos planos de turismo sustentável do governo tailandês.

A Tailândia está a planear cobrar uma taxa de nove dólares (oito euros) a turistas estrangeiros a partir de abril deste ano. O imposto vai servir para desenvolver atrações e cobrir seguros de acidentes de alguns visitantes estrangeiros incapazes de pagar os custos.

“Parte da taxa será utilizada para cuidar dos turistas”, disse a governadora de turismo da Tailândia Yuthasak Supasorn. A nova taxa será cobrada juntamente com os bilhetes de avião e faz parte dos planos de turismo sustentável do governo, avança a Reuters.

A esta taxa junta-se uma lista de requisitos para turistas estrangeiros que queiram entrar na Tailândia, que inclui o pré-pagamento de testes Covid-19, alojamento em hotel ou quarentena e ter um seguro com cobertura para o tratamento de Covid-19 de pelo menos 50.000 dólares (44 mil euros).

A Tailândia, que é um dos destinos turísticos mais populares da Ásia, espera receber entre 5 e 15 milhões de estrangeiros este ano, dependendo das políticas em vigor e das restrições devido à pandemia da Covid-19. O governo tailandês espera que os turistas gastem 23,97 mil milhões de dólares (20 mil milhões de euros) este ano.

A pandemia de coronavírus provocou quebras históricas no turismo em todo o mundo e a Tailândia foi um dos destinos mais penalizados pela queda do turismo. Contas feitas, o ano passado recebeu apenas 200 mil turistas, em comparação com quase 40 milhões em 2019.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Augusto Santos Silva defende relação de firmeza com Moscovo

  • Lusa
  • 12 Janeiro 2022

Com a Rússia, "o diálogo e a comunicação política e diplomática são ainda mais importantes”, defende o ministro do Negócios Estrangeiros.

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, defendeu esta quarta-feira uma atitude de firmeza no diálogo político com a Rússia e desvalorizou a ausência da União Europeia (UE), enquanto bloco, das negociações diretas com Moscovo.

“É preciso ter com a Rússia uma relação que implique ao mesmo tempo firmeza na defesa dos nossos interesses, capacidade de dissuasão quando as ações russas se tornam agressivas, por um lado, e, por outro lado, diálogo político”, disse Augusto Santos Silva no final da entrega de prémios, em Lisboa, de um concurso escolar sobre os 75 anos da ONU.

O chefe da diplomacia portuguesa salientou que o diálogo político com a potência euro-asiática que é a Rússia “é ainda mais importante quando as circunstâncias são mais difíceis”.

“E é este o caso, as circunstâncias são muito difíceis e, por isso mesmo, o diálogo e a comunicação política e diplomática são ainda mais importantes”, disse o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros em declarações à Lusa e à RTP.

Augusto Santos Silva vai participar, na quinta e na sexta-feira, na cidade francesa de Brest, na primeira reunião informal deste ano dos ministros dos Negócios Estrangeiros dos 27 Estados-membros da UE, que será dominada pelo tema da crise na fronteira da Ucrânia e a segurança europeia.

Diversos dirigentes da UE têm manifestado desagrado por o bloco dos 27, enquanto tal, não participar diretamente nas reuniões desta semana da Rússia com os Estados Unidos, a Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO, na sigla em inglês) e a Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE).

Augusto Santos Silva lembrou que o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, assegurou que os europeus não serão afastados de quaisquer decisões sobre a segurança na Europa e referiu que os Estados-membros da UE participam no diálogo com a Rússia no âmbito da NATO e da OSCE.

“O tema de agenda que nos ocupará, aliás, praticamente toda a tarde de amanhã [quinta-feira] é o relativo à segurança na fronteira leste da União Europeia e, naturalmente, isso envolve também a situação que se vive hoje na fronteira leste da Ucrânia”, disse, a propósito da reunião em Brest.

Augusto Santos Silva admitiu que a relação com a Rússia atravessa um “momento muito difícil”, mas manifestou-se relativamente otimista quanto às negociações por notar que Moscovo deu sinais de que entendeu a firmeza das posições ocidentais.

“Estou otimista no sentido em que a Rússia possa compreender, e vai dando alguns sinais disso, que ninguém tolerará qualquer ação militar empreendida ou patrocinada por Moscovo contra a Ucrânia”, disse. O ministro português referiu que essa posição “muito clara” foi manifestada a todos os níveis, pela União Europeia, pela NATO e pela OSCE. “Julgo que a Rússia compreendeu bem a mensagem”, disse.

Augusto Santos Silva afirmou também que a UE e os Estados Unidos compreendem que a Rússia “tem os seus próprios interesses” e a necessidade de “garantir a integridade do seu território e a segurança da sua população”.

Estamos perfeitamente disponíveis para trabalhar com a Rússia no sentido de assegurar que quer as nossas preocupações quer as preocupações da Rússia possam ser atendidas”, afirmou.

Por isso, referiu, a UE está interessada em relançar a relação com Moscovo, afetada desde 2014, “quando a Rússia invadiu e anexou a Crimeia e patrocinou, pelo menos indiretamente, a instabilização da região leste da Ucrânia”.

Mas essa relação, frisou, tem de assentar no “respeito pela soberania e integridade territorial de qualquer Estado”, nos compromissos da Conferência de Helsínquia, e no “respeito pela arquitetura da segurança europeia e pelo papel-chave” da OSCE.

“Esperamos também da parte das autoridades russas igual atitude”, disse, acrescentando que transmitiu estas posições ao seu homólogo russo, Sergei Lavrov, numa reunião em Moscovo durante a presidência do Conselho da UE, que Portugal exerceu no primeiro semestre de 2021.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Ordem dos Economistas vai criar grupo de trabalho para acompanhar recuperação económica e PRR

O novo bastonário da Ordem dos Economistas, António Mendonça, não defende um bloco central, mas um acordo de longo prazo entre PS e PSD para que haja uma estratégia coerente para o país.

O novo bastonário da Ordem dos Economistas, António Mendonça, avança que uma das prioridades do início do seu mandato é a criação de um grupo de trabalho para acompanhar a recuperação económica e o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e que irá produzir relatórios e recomendações. Sobre as eleições de 30 de janeiro, o ex-ministro das Obras Públicas de um Governo PS considera que é importante que haja um acordo de longo prazo entre os socialistas e os social-democratas.

Um dia depois de ter tomado posse como bastonário, após ter vencido Pedro Reis nas eleições internas, António Mendonça revela ao ECO que um dos primeiros passos que dará com a sua nova direção da Ordem dos Economistas será a criação de um grupo de trabalho para dar uma “atenção especial” à recuperação económica e à aplicação do PRR.

Vamos procurar desenvolver a discussão, monitorizar e dar as sugestões que entendemos oportunas“, justifica, notando que o objetivo é “maximizar os impactos positivos na economia” e “trabalhar para repor uma trajetória sustentada de crescimento”. O PRR está neste momento a ser executado e prevê-se que Portugal vá pedir uma nova tranche à Comissão Europeia em breve.

Esta é uma das formas que a Ordem terá para aproveitar o que diz ser uma “grande formação e competências que têm de ser aproveitadas para enfrentar os desafios do país”, nomeadamente os “constrangimentos ao crescimento económico”. António Mendonça garante que dará “atenção à mobilização dos jovens economistas”, os quais enfrentam “situações profissionais que não são as melhores, com precariedade” e que acabam por ser “‘empurrados’ para o estrangeiro”.

Questionado sobre se considera que o inquérito às Parcerias Público-Privadas (PPP) rodoviárias — do qual foi arguido, mas não foi acusado — poderia afetar o seu mandato enquanto bastonário, o ex-ministro afastou essa possibilidade: “Não percebo porquê. A minha atividade profissional é ser economista. A minha eleição foi uma expressão de confiança dos economistas. Não tenho qualquer problema“, afirmou.

PS e PSD devem entender-se sobre o longo prazo

Aproximadamente daqui a mês será a vez, se houver uma solução à vista, de um novo Governo tomar posse, após as eleições legislativas antecipadas de 30 de janeiro. Questionado sobre se defende um Governo do “centrão” (PS e PSD), António Mendonça diz “ter dificuldade” em responder sobre se prefere ou não um bloco central, remetendo a geometria da governabilidade para o resultado da votação dos portugueses.

Porém, “independentemente dos resultados, vença quem vencer, deve haver um acordo entre os principais partidos relativamente a uma estratégia coerente para o país“, defende. O ex-ministro das Obras Públicas (2009-2011) dá o exemplo de Alemanha (tal como já fez Rui Rio nos debates, curiosamente) onde os partidos estiveram “meses a negociar e foi possível chegar a um acordo”.

“Deveria haver algumas linhas consensuais e de acordo entre as forças políticas mais importantes do país”, reforça, fazendo uma crítica geral sobre o foco “no curto prazo, sem uma visão de longo prazo”, que tem dominado a governação em Portugal. “O paradigma disto é a localização do novo aeroporto em que estamos há décadas para decidir onde vai ficar”, exemplifica.

Em entrevista ao ECO no início de dezembro, antes da eleição para a Ordem, Mendonça referia que esperava “que nestas eleições haja capacidade de gerar um consenso ou, pelo menos, um largo apoio para as necessidades estruturais que é necessário introduzir”. “O país precisa de um consenso relativamente às grandes transformações que é preciso pôr em marcha. Não sei se isso se faz com maioria absoluta, com aliança de partidos, mais à direita, mais à esquerda, ou mais ao centro”, defendia, reconhecendo que a maioria absoluta “é muito difícil de conseguir”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Vendas da dona do Pingo Doce cresceram 8,3% em 2021, para 20,9 mil milhões

Nos 12 meses do ano passado, as vendas só do Pingo Doce atingiram o marco dos 4 mil milhões, o que representa um crescimento de 4,6% em relação a 2020.

O grupo Jerónimo Martins fechou o ano com um resultado positivo. As vendas cresceram 8,3% e alcançaram os 20,9 mil milhões de euros, de acordo com as vendas preliminares 2021.

“As vendas consolidadas cresceram 8,3% (+10,7% a taxas de câmbio contantes) e atingiram 20,9 mil milhões”, explica o grupo no relatório enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

O presidente do grupo, Pedro Soares dos Santos, destaca que “2021 ficará na memória como o ano em que, apesar da pandemia e do impacto negativo da desvalorização cambial, superámos largamente o marco dos 20 mil milhões de euros de vendas e reforçámos as posições de mercado em todas os países onde operamos”.

Segundo o grupo, todas as insígnias contribuíram para o “sólido desempenho”, permitindo ao grupo registar um LFL (like-for-like) ou seja, vendas em lojas que operaram sob as mesmas condições no período em análise de 8%.

Nos 12 meses do ano passado, só as vendas do Pingo Doce atingiram o marco dos 4 mil milhões, o que representa um crescimento de 4,6% em relação a 2020.

Vendas da Jerónimo MartinsJerónimo Martins

O desempenho do grupo foi sustentado pela polaca Biedronka, cujas vendas subiram 8% para 14,5 mil milhões de euros. Por outro lado, a Hebe cresceu 13,5% para 278 milhões de euros.

Já as vendas da insígnia Recheio cresceram 7% para 906 milhões de euros, enquanto a colombiana Ara fechou o ano de 2021 com vendas de 1,1 mil milhões de euros, o que representa um crescimento de 29%. Foi a insígnia do grupo que mais cresceu em comparação com o ano passado.

Em relação ao negócio em Portugal, a dona do Pingo Doce esclarece que “a recuperação da economia esteve ainda limitada pela fraca atividade de turismo e pelas restrições à normal circulação de pessoas”.

Perante os bons resultados do grupo Jerónimo Martins, o conselho de administração aprovou a distribuição de 20 milhões de euros pelos colaboradores, à semelhança do ano passado.

(Notícia atualizada às 18h20 com mais informação)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.