CMS Portugal tem três novos associados coordenadores

David Apolónia, de Corporate M&A, e Margarida Rosenbusch e Miguel Almeida e Costa, de Direito do Trabalho & Fundos de Pensões, são os novos associados coordenadores da CMS Portugal.

A CMS Portugal nomeou David Apolónia, de Corporate M&A, e Margarida Rosenbusch e Miguel Almeida e Costa, de Direito do Trabalho & Fundos de Pensões, como associados coordenadores.

“As nomeações do David, da Margarida e do Miguel refletem o reconhecimento do mérito profissional que tem caracterizado os seus percursos na CMS Portugal. São três advogados de excelência, cuja disponibilidade ao longos dos anos demonstra o que é ser um advogado CMS“, sublinha em comunicado o managing partner José Luís Arnaut.

Na CMS desde 2017, David Apolónia centra a sua prática nas áreas de Direito Comercial, Corporate M&A, mercados de capitais e Direito Civil, tendo vindo a desenvolver a sua atividade sobretudo, alterações de estruturas societárias, processos de fusões e aquisições, financiamentos de aquisições, emissão de obrigações, aconselhamento jurídico em questões de compliance societário e Corporate Governance.

Com cerca de 20 anos de experiência, Margarida Rosenbusch centra a sua atividade na área de Direito do Trabalho e Segurança Social, prestando assessoria a clientes, domésticos e internacionais, de diferentes setores de atividade, nomeadamente telecomunicações, retalho, aviação, tecnológico e serviços financeiros. Possui vasta experiência no contencioso laboral, conduzindo uma diversidade de ações judiciais decorrentes, ou não, da cessação da relação de trabalho, bem como de questões relacionadas com a segurança social.

Por fim, e também da área de Direito do Trabalho & Fundos de Pensões, Miguel Almeida e Costa assessora diversos clientes do setor bancário, financeiro, industrial e tecnológico, no enquadramento legal e definição de políticas e estratégias relacionadas com recursos humanos, bem com na condução de processos judiciais complexos relativos a fundos de pensões, reestruturações, contraordenações, acidentes de trabalho e reconhecimento e existência de contratos de trabalho.

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Marcelo promulga acumulação de cargos entre Sofid e BPF

Presidente luz verde ao diploma do Governo que permite "a realização de atos necessários" à transferência da participação do Estado na Sofid para o Banco Português de Fomento.

O Presidente da República promulgou esta quarta-feira novos procedimentos necessários à transferência da participação do Estado na Sofid para o Banco Português de Fomento (BPF), nomeadamente a prorrogação da acumulação de funções da gestão.

Marcelo Rebelo de Sousa deu luz verde ao diploma do Governo que altera o decreto-lei n.º 119/2023, de 22 de dezembro, que permite “a realização de atos necessários” à transferência da participação do Estado na Sofid – Sociedade para o Financiamento do Desenvolvimento para o BPF.

A Sofid é uma instituição financeira de desenvolvimento cuja missão é prestar auxílio às empresas portuguesas nos seus processos de internacionalização e ser um instrumento da política de cooperação do Estado.

Em maio do ano passado, os administradores do BPF Pedro Miguel Nunes Ventaneira, Sofia Maria Simões dos Santos Machado e Bruno Filipe Aires Rodrigues assumiram funções enquanto administradores executivos não remunerados da Sofid.

Pedro Miguel Nunes Ventaneira foi nomeado presidente executivo da Sofid e Sofia Maria Simões dos Santos Machado e Bruno Filipe Aires Rodrigues foram designados administradores executivos, no âmbito do processo de transferência da Sofid para o banco promocional nacional.

O decreto-lei n.º 119/2023 previa “a realização de atos preparatórios necessários” à transferência da participação do Estado na Sofid para o BPF, mas até este mês de junho de 2025, os administradores do banco podiam acumular os seus cargos com os de administradores executivos não remunerados na administração da Sofid.

O Presidente da República promulgou também o diploma que transpõe a diretiva europeia 2023/175, relativa ao 2-metiloxolano, e altera o decreto-Lei n.º 304/98, de 7 de outubro. A promulgação ocorre quase três meses depois de a Comissão Europeia ter aberto um processo de infração a Portugal por incumprimento na adoção da norma que prevê o uso de 2-metiloxolano como solvente na produção alimentar.

Notícia atualizada às 12h38 com correção de título

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Euribor voltam a descer. Taxa a 3 meses atinge 1,96%

  • Lusa
  • 4 Junho 2025

A Euribor desceu esta quarta-feira a três, seis e 12 meses, no prazo mais curto para um novo mínimo desde novembro de 2022.

A Euribor desceu a três, seis e 12 meses, no prazo mais curto para um novo mínimo desde novembro de 2022. Com as alterações desta quarta-feira, a taxa a três meses, que baixou para 1,960%, ficou abaixo das taxas a seis (2,064%) e a 12 meses (2,051%).

  • A Euribor a seis meses passou em janeiro de 2024 a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e caiu esta quarta-feira para 2,064%, menos 0,010 pontos.
  • No prazo de 12 meses, a taxa Euribor também recuou, ao ser fixada em 2,051%, menos 0,019 pontos do que na terça-feira.
  • Já a Euribor a três meses, que está abaixo de 2% desde 30 de maio passado, recuou para 1,960%, menos 0,011 pontos e um novo mínimo desde 29 de novembro de 2022.

Em maio, as médias mensais da Euribor voltaram a cair nos três prazos, menos intensamente do que nos meses anteriores e mais fortemente no prazo mais curto (três meses). A média da Euribor em maio desceu 0,150 pontos para 2,099% a três meses, 0,082 pontos para 2,120% a seis meses e 0,062 pontos para 2,091% a 12 meses.

Esta semana, a 4 e 5 de junho, em Frankfurt, realiza-se uma nova reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) e os mercados antecipam uma nova descida da taxa diretora, de 0,25 pontos para 2%. A concretizar-se, esta descida será a oitava desde que o BCE iniciou este ciclo de cortes em junho de 2024 e, segundo os analistas, a última deste ano.

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Morreu Eduardo Gageiro, fotojornalista do país e do 25 de Abril

  • Lusa
  • 4 Junho 2025

Nascido em Sacavém, em 1935, Gageiro, que completou 90 anos em fevereiro, deixa um vasto arquivo de uma obra de décadas.

O fotojornalista Eduardo Gageiro, conhecido por imagens históricas captadas na Revolução do 25 de Abril, morreu durante a madrugada desta quarta-feira, em Lisboa, aos 90 anos, disse à agência Lusa fonte da família.

Eduardo Gageiro morreu no Hospital dos Capuchos, em Lisboa, “em paz, rodeado pela família, com todo o carinho e conforto”, disse à Lusa Afonso Gageiro, neto do fotojornalista.

Nascido em Sacavém, em 1935, Gageiro, que completou 90 anos em fevereiro, deixa um vasto arquivo de uma obra de décadas que ilustra realidades políticas, sociais e culturais do país, modos de vida e personalidades diversas, num registo histórico desde a década de 1950 até à atualidade.

Eduardo Gageiro foi um dos primeiros fotojornalistas a chegar aos cenários do 25 de Abril, fixando as imagens do encontro dos militares no Terreiro do Paço, o assalto à sede da PIDE, a polícia política da ditadura, e o momento em que o capitão Salgueiro Maia percebeu que a queda da ditadura era inevitável e a revolução triunfara.

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Banca corta remuneração dos depósitos pelo 16.º mês seguido

Juros dos depósitos estão em queda há 16 meses. Em abril, a remuneração das poupanças caiu para 1,64%, o valor mais baixo dos últimos dois anos.

O dinheiro guardado no banco rende cada vez menos às famílias. Os juros dos depósitos estão em queda há 16 meses. Em abril, a taxa caiu para o valor mais baixo em quase dois anos.

A taxa de juro média dos novos depósitos a prazo de particulares caiu para 1,64% no quarto mês do ano, baixando 0,05 pontos em relação ao mês anterior, de acordo com os dados divulgados esta quarta-feira pelo Banco de Portugal. É o valor mais baixo desde junho de 2023.

Desde janeiro do ano passado que os juros dos depósitos estão em queda, acompanhando o alívio da política monetária do Banco Central Europeu (BCE). Neste período, os bancos portugueses já cortaram quase 1,5 pontos percentuais na remuneração que oferecem nos depósitos.

Depósitos rendem cada vez menos

Fonte: Banco de Portugal

Lá fora, os juros que os bancos europeus pagam pelos depósitos a prazo também estão a cair. A média da Zona Euro fixou-se nos 1,99% em abril, assinalando o sétimo mês em baixa, segundo os dados do supervisor. No ranking, “Portugal subiu uma posição entre os países da área do euro, sendo agora o país com a quinta taxa mais baixa“, nota o Banco de Portugal.

O governador Mário Centeno tem tido uma opinião crítica em relação ao comportamento dos bancos portugueses neste tema, considerando que têm condições para oferecer uma melhor remuneração aos seus depositantes do que aquela que oferecem. “Não é muito compreensível que haja diferença significativa na remuneração dos depósitos da banca junto do banco central pelo Banco de Portugal e a remuneração dos depósitos que a banca faz aos seus clientes”, afirmou em março.

Ainda de acordo com o Banco de Portugal, apesar da redução da taxa de juro média, o montante de novas aplicações aumentou 61 milhões de euros em abril, totalizando 12,97 mil milhões.

Nos novos depósitos com prazo até 1 ano — a classe de prazo com a remuneração média mais elevada e que representou 96% dos novos depósitos em abril –, a taxa de juro média diminuiu 0,05 pontos percentuais (pp), para 1,65%.

(Notícia atualizada às 11h44)

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Quase 35% dos investimentos do PRR estão em estado “crítico e preocupante”

Quando falta cerca de um ano para a conclusão do PRR, a situação agravou-se face ao último relatório, já que há mais investimentos em estado crítico (passaram de 8% para 20%).

Para a Comissão Nacional de Acompanhamento (CNA) do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), 33% das medidas da bazuca europeia estão em estado crítico (20%) ou preocupante (13%), com destaque para as áreas da habitação, saúde e digitalização de empresas. A avaliação qualitativa do organismo liderado por Pedro Dominguinhos acrescenta que 35% dos 119 investimentos ou medidas analisados pela CNA precisam de acompanhamento.

Quando falta cerca de um ano para a conclusão do PRR, a situação agravou-se face ao último relatório, já que há mais investimentos em estado crítico (passaram de 8% para 20%), mais a necessitar de acompanhamento (eram 25% e agora 35%) e menos alinhados com o planeamento (de 33% passaram para 24%), ainda que tenha sido feita uma reprogramação e muitos projetos só tenham metas e marcos incluídos no nono e décimo pedidos de pagamento.

“A situação representa um risco muito elevado para se conseguirem alcançar as metas previstas”, sublinha o quinto relatório da CNA. “Para além de representar um risco de não recebimento das verbas associadas, significa que os resultados e impactos perspetivados terão muita dificuldade em concretizar-se”, acrescenta o documento.

A comissão liderada por Pedro Dominguinhos faz, por isso, várias recomendações para tentar ultrapassar os constrangimentos identificados, que passam pelos problemas que ainda subsistem nas plataformas informáticas, a demora na análise dos pedidos de pagamento e nos licenciamentos, passando por concursos públicos desertos ou falta de mão-de-obra na construção civil.

Acelerar a tomada de decisão nas diferentes fases de execução dos projetos PRR” é a primeira recomendação transversal. “A morosidade decisória, mesmo quando decorre de insuficiência de meios, tem gerado atrasos que se vão acumulando, com efeitos negativos na confiança dos promotores, na execução física e na cadência financeira dos projetos”, lê-se no relatório. A solução poderá passar pela racionalização dos circuitos de decisão nas entidades gestoras, com definição clara de prazos máximos, responsabilidades e critérios uniformizados; o reforço dos recursos humanos qualificados nas equipas técnicas ou ainda a implementação de mecanismos automáticos de validação ou deferimento tácito, sugere a comissão.

Criar uma task force para agilizar licenciamentos; reforçar a interoperabilidade e a eficiência das plataformas informáticas, promovendo o princípio “uma só vez” no reporte de informação e evitando redundâncias e duplicações; e rever o Código dos Contratos Públicos com enfoque na execução estratégica, são outras das sugestões da CNA para acelerar o PRR.

“A execução eficaz do PRR exige não apenas o cumprimento físico e financeiro das metas e marcos, mas também a avaliação sistemática do impacto dos investimentos realizados”, lembra a comissão. Por isso, sugere a criação de uma agenda nacional de avaliação do PRR e assegurar a sustentabilidade dos investimentos, porque “é fundamental reconhecer que os efeitos transformadores do PRR não se esgotam com a sua execução física e financeira”. Residências estudantis, habitação ou plataformas digitais de serviços públicos “exigem modelos de financiamento sustentáveis a médio e longo prazo e recursos humanos qualificados para a sua operação e evolução futura”, um financiamento que terá de ser assegurado pelo Orçamento do Estado ou outras fontes.

“Não podemos ter investimentos que depois não são utilizados”, alertou Pedro Dominguinhos na conferência de imprensa de apresentação do relatório, dando como exemplo os gabinetes de medicina dentária financiados pelo PRR e que agora não têm profissionais para os operar.

Desde o primeiro relatório que a CNA tem feito alertas e recomendações, mas muitas têm caído em saco roto, como a redução da burocracia, maior automatização na verificação do duplo financiamento e processos de decisão mais rápidos. Numa sistematização do follow up das sugestões apresentadas, é possível perceber que só quatro em 22 é que foram totalmente acatadas.

A CNA critica ainda o facto de, desde fevereiro de 2023, não ter sido convocada para reunir com a Comissão Interministerial, o órgão de gestão política e estratégica do PRR, presidido pelo primeiro-ministro e pelos vários ministros responsáveis pelos investimentos de dimensão financeira mais elevada. “Entende a CNA-PRR que a não realização destas reuniões limita o potencial das recomendações que se têm vindo a formular. É entendimento desta Comissão Nacional que estes momentos são essenciais para a melhoria da execução do PRR, porquanto incorporam uma visão independente e transversal da sociedade civil”, lê-se no relatório apresentado esta quarta-feira.

Isto não significa que não existem reuniões com as respetivas tutelas, explicou Pedro Dominguinhos. Mas, “sendo a comissão interministerial da arquitetura do PRR com os ministros de pastas alargadas era uma oportunidade de apresentar de forma mais clara e direta estas mesmas preocupações”. “Não digo que os relatórios não sejam lidos”, acrescentou.

Eleições atrapalham execução

A execução do PRR tem como prazo limite junho de 2026, mas a instabilidade política ditou que Portugal vai ter um “quarto Governo distinto responsável pela execução do PRR”.

A dissolução da Assembleia da República limita a capacidade de aprovar leis exigidas pelas reformas acordadas com a Comissão Europeia no âmbito do PRR”, frisa a CNA, embora reconheça que “tem sido prática, que, mesmo em gestão, os vários governos têm continuado a executar o PRR, bem como a aprovar vários instrumentos legais, no âmbito das suas competências”.

“Por outro lado, a tomada de posse de um novo elenco governativo gera sempre um período mínimo de apropriação dos assuntos por parte dos membros do Governo e dos seus gabinetes, para além de adaptações necessárias aos procedimentos administrativos relacionados com os fundos europeus”, acrescenta o relatório.

Notícia atualizada com declarações na conferência de imprensa.

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Há 1.218 casas para construir com o PRR sem contratos assinados

“O grande problema são as capacidades instaladas no país para dar resposta às várias solicitações de construção civil e as fases anteriores à empreitada" em que estão muitos dos projetos, diz a CNA.

Há 1.218 casas a construir com o apoio do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) cujos projetos já foram aprovados, mas os contratos ainda não foram assinados, revela o relatório da Comissão Nacional de Acompanhamento do PRR, apresentado esta quarta-feira.

A bazuca mantém o objetivo de entregar 26 mil casas às famílias até junho de 2026, apesar da reprogramação. Mas, a CNA-PRR considera que o cumprimento desta meta está em risco. “O grande problema são as capacidades instaladas no país para dar resposta às várias solicitações de construção civil e as fases anteriores à empreitada, em que se encontram uma parte relevante dos projetos”, lê-se no relatório.

De acordo com a informação do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU), em abril “estavam contratados com os municípios 1.386 projetos, que no conjunto perfazem 21.162 fogos”, sendo que 1.950 já foram entregues às famílias.

Mas a estes projetos contratados é preciso somar mais 138 projetos aprovados, que representam 1.218 fogos, mas que ainda não têm o contrato assinado.

Isto não significa necessariamente que as obras já não tenham começado, porque algumas autarquias têm optado por contrair empréstimos e avançar por si, sendo depois ressarcidas quando o contrato é assinado com o IHRU. É o caso por exemplo da Câmara de Loures, como contou o autarca Ricardo Leão, no Local Summit do ECO. Já o presidente da Câmara de Mondim de Basto, Bruno Ferreira, criticou o atraso nas aprovações de candidaturas ao PRR para construção, das quais o município ainda está à espera. “Efetivamente é cada vez mais difícil” conseguir vir a construir as casas até à data limite imposta de julho de 2026, reconheceu Bruno Ferreira.

Consciente do prazo desafiante, e que leva a CNA a considerar que o estado deste investimento é crítico, o Governo criou um mecanismo especial de entrada e saída de projetos no financiamento PRR, consoante a maturidade e o respetivo prazo de finalização que garante o financiamento a 100% das casas que fiquem prontas até junho de 2026 e que permitam ao Executivo cumprir a meta das 26 mil casas entregues às famílias. No limite, este mecanismo vai permitir a construção/reabilitação de 59 mil casas, mas as que ultrapassam o limite de junho de 2026 terão apenas um financiamento de 60% assegurado pelo Orçamento do Estado e/ou um empréstimo do Banco Europeu de Investimento (BEI).

A CNA criticou o facto de não haver uma “análise fina” do impacto do decreto-lei que só foi publicado a 17 de março, apesar de ter sido aprovado em Conselho de Ministros a 25 de setembro, que definiu os critérios de seleção dos dez mil fogos adicionais, “pelo número de novos projetos em fases avançadas de obras, e o seu contributo para a meta dos 26.000 fogos”. “Sem esta análise fina, a probabilidade de concretização da totalidade dos fogos revela-se baixa”, lê-se no relatório.

A preocupação da CNA com esta meta, fundamental para enfrentar a “verdadeira crise” de habitação, tendo em conta “a escassez de habitação a custos acessíveis ou de rendas a preços controlados ou sociais”.

O diagnóstico do número de agregados com maiores carências e sem os quais será praticamente impossível obter uma habitação digna sem o apoio do Estado, foi efetuado pelos municípios e deu origem às respetivas Estratégias Locais de habitação (ELH) e já sofreu uma atualização em 6.483 face ao diagnóstico inicial para um total de 143.283 agregados.

Além dos problemas de falta de capacidade de resposta das construtoras, o PRR na área da habitação padece ainda de outros problemas, segundo a CNA, que ditam os atrasos identificados. A plataforma de submissão e gestão de candidaturas e pedidos de pagamento, continua a apresentar problemas de operacionalidade. “Esta situação originou ineficiências e atrasos nas submissões e avaliações de candidaturas, bem como na comunicação entre o IHRU e os municípios, sendo uma preocupação pelo facto de não se conseguir constituir uma verdadeira pista de auditoria”, diz a comissão liderada por Pedro Dominguinhos. “Quando os recursos humanos são escassos, em ambos os lados, qualquer suporte de uma boa plataforma informática de gestão será uma ajuda imprescindível”, acrescenta o relatório.

A este desafio soma-se outro: as dificuldades e reclamações, por atrasos nos pagamentos aos municípios (adiantamentos ou reembolsos). “Apesar de alguma melhoria, continuam a existir dificuldades e reclamações. É essencial maior celeridade na análise dos pedidos e na transferência da verba para os municípios, de forma a garantir o fluxo de liquidez adequado”, defende a CNA.

A alta rotatividade de recursos humanos no IHRU (no apoio ao PRR), é outro dos constrangimentos apontados. “É uma situação que se mantém. Ao abrigo das contratações (em regime de contrato a termo) para a gestão do PRR, foram autorizados 95 postos, dos quais apenas 60 foram ocupados, mas com grande rotatividade. Esta é uma situação que obriga a um grande esforço de formação contínua das novas pessoas que vão entrando, com pressão adicionais para as que se mantêm, sendo a escassez de recursos também um foco de pressão, face a uma maior quantidade de trabalho e à necessidade constante de atendimentos e suporte aos municípios”, escreve a CNA.

Outra das metas no setor da habitação que também está em estado crítico é das 3.500 habitações a custos acessíveis seja através de rendas acessíveis, apoiadas e sociais. Esta meta foi fortemente revista em baixa na reprogramação, com a redução da ambição de 6.800 habitações para 3.500 entregues às famílias. Mas isso não alterou o nível de risco da medida, de acordo com a CNA.

Escassez de respostas para construção por parte de empreiteiros, tendo em conta que o valor de referência, definido em portaria, de construção por m2 é considerado reduzido face aos valores de mercado; tempos de resposta às candidaturas, por parte do IHRU, considerados longos; e vários concursos desertos, devido ao reduzido preço base têm inviabilizado a concretização de vários projetos. Por isso a CNA considera que mesmo com a diminuição da meta “mantém-se como difícil de atingir o valor reprogramado”. Por isso, a comissão liderada por Dominguinhos recomenda que “se analise a possibilidade de aumentar o valor de referência de construção por m2, aproximando das condições de mercado” e que se “acelere os processos de decisão, quer nas candidaturas, quer nos reembolsos”.

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Mudança estratégica do Banco de Fomento privilegia endividamento em detrimento da capitalização das empresas, diz CNA-PRR

Mudança estratégica observada em 2025 evidencia a persistente incapacidade do BPF em desempenhar plenamente o papel esperado de um banco de desenvolvimento, diz Comissão Nacional de Acompanhamento.

O Banco de Fomento mudou de estratégia privilegiando o endividamento bancário em detrimento da capitalização empresarial, que era o “objetivo primordial” inscrito no Plano de Recuperação e Resiliência, critica a Comissão Nacional de Acompanhamento da ‘bazuca’ europeia.

“Desde o início do PRR, são já três as direções executivas do banco, com alterações significativas de percurso e na atuação”, lê-se no quinto relatório de acompanhamento da CNA-PRR divulgado esta quarta-feira.

“Na apreciação das últimas alterações estratégicas, identifica-se uma mudança objetiva do rumo de capitalização estratégica das empresas portuguesas, passando a imperar a lógica de empréstimos, com garantia pública pré-aprovadas (até 450 milhões de euros), para a qual a banca comercial está preparada, para além de se verificar uma redução na ambição nos instrumentos de capitalização (de 1.300 milhões para 850 milhões)”, escreve a comissão liderada por Pedro Dominguinhos.

A comissão considera que esta “é uma mudança estratégica relevante”. “Voltamos a privilegiar os instrumentos tradicionais, com recurso a endividamento bancário, o que não permite a diversificação nem sofisticação dos instrumentos financeiros utilizados, nem promove a capitalização empresarial, objetivo primordial deste investimento quando foi criado, alinhado com o diagnóstico realizado ex-ante”, critica o relatório.

A cerca de um ano de concluir a execução do PRR, a CNA sublinha que se está a “perder” a “oportunidade de criar instrumentos com escala, credibilidade e efetivo impacto, no âmbito da recapitalização estratégica das empresas (de diferentes dimensões)”.

“A mudança estratégica observada em 2025, com a substituição dos instrumentos de capitalização por garantias financeiras pré-aprovadas, evidencia a persistente incapacidade do BPF em desempenhar plenamente o papel esperado de um banco de desenvolvimento no ecossistema de financiamento português”, acrescenta ainda o relatório.

Na reprogramação do PRR foi reduzido o montante financeiro alocado aos instrumentos de capitalização empresarial, de gestão direta e indireta, de 1.300 milhões de euros para 850 milhões, para financiar o novo instrumento de garantias pré-aprovadas. Mas, os instrumentos diretos de capital e quase capital “deveriam responder ao défice de capitalização das PME e MidCaps portuguesas previamente diagnosticado”, recorda a CNA.

“O fosso de capitalização das PME portuguesas estava compreendido entre os 545 milhões e os 1.500 milhões de euros. O gap de financiamento de venture capital situava-se entre os 292 e 659 milhões”, sublinha o relatório citando o preâmbulo dos Avisos do Programa de Recapitalização Estratégica e do Programa Consolidar.

Continuando a considerar este investimento do PRR como preocupante, a CAN deixa algumas recomendações como:

  • Promover uma avaliação independente e exaustiva dos programas implementados, identificando causas concretas para a baixa adesão aos instrumentos diretos, além do custo, junto das empresas que desistiram ou não se candidataram;
  • Desenvolver, à luz desta avaliação, novos instrumentos de capitalização mais adequados às necessidades reais do tecido empresarial português, implementando um verdadeiro processo participativo com todos os stakeholders (empresas de diferentes dimensões e setores, associações empresariais, especialistas em finanças empresariais);
  • Investir decisivamente na constituição de uma equipa técnica estável e qualificada, com conhecimento direto das realidades empresariais, capacitando-a para o desenvolvimento de relações de longo prazo com o tecido empresarial, essenciais para o papel de um banco de fomento;
  • Estabelecer formalmente mecanismos internos de aprendizagem organizacional, incluindo a realização de benchmarking estruturado com congéneres europeus bem-sucedidos, adaptando boas práticas internacionais à realidade portuguesa.

A CNA-PRR critica ainda a “concentração da atividade no financiamento de intermediários financeiros, com maior sucesso de execução (46,3% versus 27,7% nos instrumentos diretos)” porque isso “demonstra uma opção pelo caminho mais simples, quando o verdadeiro valor acrescentado de um banco de fomento reside precisamente na sua capacidade de intervenção direta e estruturante no tecido empresarial”.

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Dinamarquesa Vero Moda quer abrir mais dez lojas em Portugal e criar 80 empregos

Com mais de 20 marcas no seu portefólio, o grupo dinamarquês já tem quatro lojas em Portugal com a insígnia Jack&Jones e Only. Objetivo passa por abrir dez lojas da Vero Moda até 2027.

A dinamarquesa Bestseller vai abrir mais dez lojas próprias da Vero Mora em Portugal até 2027 e prevê a criação de 80 novos postos de trabalho. O grupo já tem quatro lojas em Portugal com a insígnia Jack&Jones e Only.

A Bestseller, que tem mais de 20 marcas no seu portefólio, está a “identificar novas localizações por todo o país e a selecionar cuidadosamente parceiros estratégicos”.

Estamos a provar que é possível crescer com ambição e responsabilidade no retalho em Portugal sem abdicar de escala, de relevância ou de impacto. A Bestseller está a construir esta nova fase com confiança num mercado que já demonstrou estar pronto para a diferenciação”, afirma o country manager, Diogo Bartolomeu, citado em comunicado.

A Vero Moda, que foi a primeira marca lançada pela Bestseller em 1987, tem presença global em mais de 800 lojas e 4.000 pontos de venda em mais de 45 países.

O grupo já está presente em Portugal há vários anos, através de lojas multimarcas, e no final de 2021 abriu um escritório em Lisboa, onde emprega mais de 20 pessoas em diversas áreas, incluindo wholesale, retalho, finanças, marketing e logística. A operação da Vero Moda vai ser gerida a partir do escritório da capital.

O grupo dinamarquês tem quatro lojas em Portugal, duas com a insígnia Jack&Jones (Centro Comercial Ubbo na Amadora e Designer Outlet Algarve) e outras duas da marca Only (GaiaShopping em Vila Nova de Gaia e Ubbo). Fonte do grupo revela ao ECO que a intenção é abrir mais quatro lojas Jack&Jones até ao final do ano.

Fundada na Dinamarca, em 1975, por Merete Bech Povlsen e Troels Holch Povlsen, a Bestseller está presente em mais de 100 países.

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Galp volta a subir preços da eletricidade a partir de julho. EDP promete mantê-los

  • ECO
  • 4 Junho 2025

A Galp informou os clientes de que haverá um novo aumento de preços da luz a partir de 1 de julho. Os do gás não irão mexer.

A Galp vai aumentar os preços da eletricidade aos respetivos clientes a partir do dia 1 de julho, naquele que será o segundo agravamento este ano, depois do que entrou em vigor a 1 de abril. A componente de energia da fatura vai subir, mas a da potência contratada vai descer. A notícia foi avançada esta terça-feira à noite pelo Jornal de Negócios. Os preços do gás não sofrerão alterações.

Sem indicar o aumento médio da tarifa no geral, a Galp informou os clientes de que “esta atualização de preços da eletricidade se traduzirá num aumento médio da fatura de 2,13 euros para um agregado familiar composto por um casal com um filho”, isto considerando um consumo mensal de 160 kWh. “A atualização dos preços de eletricidade resulta de um aumento de custo de aquisição de energia, que impactou diretamente no preço final”, justifica a empresa, que notificou os clientes sobre as novas tarifas no final de maio.

Depois de divulgadas estas informações, fonte oficial da concorrente EDP Comercial veio assumir que “não vai fazer alterações nos preços da eletricidade para os clientes residenciais”. “Depois de ter reduzido os preços em 2024 e no início de 2025, a empresa vai mantê-los inalterados até ao final do ano”, acrescentou.

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Dazn aposta no streaming e transmite Mundial de Clubes apenas através da app

A transmissão dos jogos será feita na app DAZN. Nos próximos dias pode ser fechado acordo para transmissão de alguns jogos nos canais generalistas.

Depois de já ter revelado que tinha assegurado a transmissão gratuita e em exclusivo do Mundial de Clubes, a Dazn diz agora que vai transmitir a nova competição em exclusivo através da sua plataforma e app, pelo que não será possível assistir à competição através dos seus canais lineares. Esta opção insere-se numa estratégia de aposta crescente no streaming, explica.

No entanto, ao deter os direitos globais e exclusivos da competição, a empresa não exclui a “possibilidade de sublicenciamento para canais televisivos em sinal aberto“, avançando que é “possível a negociação de um pacote reduzido de jogos da competição no decorrer dos próximos dias”, embora sem concretizar quais os possíveis negócios a serem fechados.

O que podemos garantir é que o apaixonado por futebol só poderá acompanhar todos os 63 jogos do Mundial de Clubes através da Dazn, assim como os adeptos do SL Benfica e do FC Porto só poderão ver todos os jogos dos seus clubes nesta competição na nossa app”, diz.

“A Dazn é uma plataforma global de streaming desportivo, presente em mais de 200 mercados, e aposta num modelo digital desde o primeiro dia. Sabemos que no mercado português ainda existe uma forte ligação aos canais televisivos tradicionais, sobretudo nas transmissões desportivas. Contudo, também sabemos que as várias plataformas de streaming que usamos hoje mudaram para sempre a forma como consumimos conteúdos, e a Dazn quer liderar essa transformação no entretenimento desportivo. Tal como o Spotify fez com a música, a Dazn quer ser o destino de eleição para os fãs de desporto”, explica a plataforma ao +M.

“E o Mundial de Clubes será certamente uma grande porta de entrada para a nossa plataforma. Esta competição será uma excelente oportunidade para novos adeptos descobrirem a experiência Dazn e o valor do nosso ecossistema digital”, acrescenta.

Segundo a plataforma, o digital permite “ultrapassar algumas limitações do modelo de canais lineares”, exemplificando com a última jornada da Premier League, que contou com dez jogos a decorrer em simultâneo e todos transmitidos na app. “Algo impossível de gerir num modelo tradicional, mas perfeitamente natural no digital. Com a app, conseguimos oferecer todos os jogos em simultâneo e dar ao adepto total liberdade para escolher o que quer ver e como quer acompanhar”, aponta.

A primeira edição do novo Mundial de Clubes da FIFA realiza-se nos Estados Unidos, de 14 de junho a 13 de julho, com a presença de 32 dos melhores clubes do mundo, incluindo os emblemas portugueses do SL Benfica e do FC Porto.

“Será a competição de clubes mais acessível de sempre, onde qualquer fã, em qualquer ponto do mundo, poderá assistir a todos os jogos sem qualquer custo. A transmissão dos jogos será feita em exclusivo na app Dazn, não estando disponível nos canais lineares tradicionais“, revela a empresa em comunicado, explicando que para assistir às partidas da competição, os utilizadores precisam apenas de se registar na app ou site da Dazn, sem ser necessário qualquer tipo de subscrição ou introdução de dados de pagamento.

A app da Dazn está disponível em todas as smart TV, smartphones, tablets e consolas de videojogos (como PlayStation ou Xbox). Para os subscritores ativos nos operadores televisivos, a app estará integrada nas boxes da Meo, Nos, Nowo e Vodafone.

A transmissão de forma totalmente gratuita resulta de “uma decisão estratégica a nível global”, uma vez que “uma competição nova, com um formato alargado e com clubes de todo o mundo” representa uma “excelente oportunidade para aumentar o alcance e dar a conhecer a app Dazn e todas as suas funcionalidades a novos utilizadores“. “É uma forma eficaz de atrair novos utilizadores, reforçar a notoriedade da marca e demonstrar o valor do nosso ecossistema digital”, acrescenta.

Naquela que é “a primeira vez que uma competição desta dimensão será transmitida na sua totalidade por um único broadcaster e de forma gratuita”, a Dazn ambiciona um “aumento significativo” do número de utilizadores registados, na ordem dos 200% a 300%. A nível global, a plataforma conta com cerca de 300 milhões de utilizadores, sendo que a nível local detém um parque médio de 250 mil subscritores (pagos), “com um crescimento acelerado no D2C representando atualmente cerca de 15% da nossa base de clientes”.

Ao disponibilizarmos gratuitamente uma competição desta dimensão, acreditamos que podemos acelerar o crescimento da nossa base de utilizadores e cimentar a nossa posição enquanto destino de referência para todos os fãs de desporto”, diz ainda a plataforma.

A competição, que acontece nos Estados Unidos, com o Benfica a defrontar na fase de grupos o Boca Juniors (dia 16, às 23h), o Auckland City (dia 20, às 17h) e o Bayern (dia 24, às 20h). Já o FC Porto mede forças com o Palmeiras de Abel Ferreira (dia 15 às, 23h), o Inter Miami de Lionel Messi no (dia 19, às 20h) e o Al-Ahly (24 de junho, às 2h da manhã).

Participam na competição os clubes Atlético de Madrid, FC Bayern München, SL Benfica, Borussia Dortmund, Chelsea FC, FC Internazionale Milano, Juventus FC, Manchester City, Paris Saint-Germain, FC Porto, Real Madrid, FC Salzburg, CA Boca Juniors, Botafogo, CR Flamengo, Fluminense FC, SE Palmeiras, CA River Plate, CF Monterrey, CF Pachuca, Club León, Inter Miami CF, Seattle Sounders FC, Al Ahly FC, Espérance Sportive de Tunisie, Mamelodi Sundowns FC, Wydad AC, Al Ain FC, Al Hilal, Ulsan HD, Urawa Red Diamonds e Auckland City FC.

 

(Notícia atualizada às 10h45)

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Centros comerciais faturaram 12,5 mil milhões e empregam 350 mil pessoas

Estudo da APCC mostra que os centros comerciais contribuíram para 5% do PIB nacional. O setor é responsável por 6,5% do total do emprego nacional.

Os centros comerciais fecharam o ano passado com vendas de 12,5 mil milhões de euros, o que representa um crescimento de 7% face a 2023. O setor é responsável por mais de 350 mil postos de trabalho, segundo um estudo divulgado esta quarta-feira pela Associação Portuguesa de Centros Comerciais (APCC).

Apresentado durante o congresso anual da APCC, com o tema Intelligent Retail Hubs, o estudo da Nova SBE indica que “ao valor das receitas somam-se outros índices, com impactos e efeitos multiplicadores em toda a economia, e que indicam que o setor originou mais de 14 mil milhões de euros da riqueza do país, contribuindo para 5% do PIB nacional”.

Segundo a APCC, os centros receberam mais de 600 milhões de visitas o ano passado, “um número que tem vindo a crescer”.

Em relação aos postos de trabalho, o retalho organizado assegura mais de 350 mil postos de trabalho (226 mil diretos e mais de 126 indiretos e induzidos), o que corresponde a 6,5% do total do emprego nacional.

O estudo apresentado esta quarta-feira no APCC Summit 2025 mostra ainda que o “valor das remunerações (salários, subsídios, gratificações e outras formas de retribuição) supera os 4,7 milhões de euros, com cada euro do setor, nesta área, a gerar 2,26 euros das remunerações totais da economia portuguesa. Já a receita fiscal é de cerca de 3,5 milhões de euros, o que representa um contributo de quase 8% para o global da receita arrecada com impostos no país (IVA e IRS).

Outro indicador do estudo da Nova SBE revela que cada euro produzido nos centros comerciais gerou 2,51 euros da produção total da economia nacional. Já em relação ao Valor Acrescentado Bruto (VAB), alcançou 11,25 milhões de euros, o que significa que cada euro de VAB dos centros comerciais gerou 2,22 euros do total do VAB nacional.

A análise que traça o impacto socioeconómico dos centros comerciais mostra ainda que, enquanto setor de atividade, os centros comerciais posicionaram-se no ‘top 12’ dos 82 setores das Contas Nacionais em termos de VAB direto, em 2024. Quando se excluem as atividades do setor público e imobiliário, sobem para o ‘top 8’, “demonstrando a sua importância transversal na economia”, lê-se no estudo.

O trabalho refere, por fim, que os centros comerciais continuam a ter um papel de grande relevância para o dinamismo económico nacional, com “impacto substancial na criação de postos de trabalho e distribuição de renda, no aumento da receita fiscal e na geração” de VAB.

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