Governo rejeita “parceiros preferenciais” e não compreende críticas do PS

  • Lusa
  • 15 Julho 2025

Carlos Abreu Amorim, ministro dos Assuntos Parlamentares, diz não compreender as críticas do PS em relação ao diálogo do executivo com o Chega.

O ministro dos Assuntos Parlamentares rejeitou que o Governo tenha “parceiros preferenciais” e disse não compreender as críticas do PS sobre o diálogo com o Chega, acusando os socialistas de terem ficado “enxofrados” com o pacote da imigração.

“Não há parceiros preferenciais, se me permite a expressão. Nós, neste momento, como aliás eu disse quando entreguei o programa de Governo, falamos com todos, com todos, com todos, parafraseando alguém muito melhor do que nós. E é isso exatamente o que estamos a fazer”, defendeu Carlos Abreu Amorim, em declarações à agência Lusa, no âmbito do debate sobre o estado da nação que vai decorrer quinta-feira no parlamento.

O governante disse não compreender as críticas do PS em relação ao diálogo do executivo com o Chega, afirmando que “parecem ser críticas de quem não tem mais nada a criticar”.

Carlos Abreu Amorim salientou que o executivo PSD/CDS-PP continua a querer dialogar “com todos, em todas as medidas”, apontando que existem forças políticas que se aproximam das posições do Governo em determinadas situações e outras que não.

“O PS sentiu-se enxofrado pelos vistos pelo facto de, no pacote da imigração, nós termos, imagine-se, reconhecido que existe um problema e querermos resolver esse problema. E o PS continua a negar a existência do problema. Ora, quem nega o problema não quer participar na solução”, sustentou, numa referência às propostas do Governo que alteram as leis da nacionalidade e imigração e que cria a Unidade de Estrangeiros e Fronteiras da PSP.

O Chega tem uma visão diferente da do executivo, continuou, “mas conseguiu aproximar-se um pouco da posição do Governo”.

O ministro disse esperar que o PS “evolua um bocadinho” na matéria da imigração, e que mantenha a abertura para dialogar em “todos os temas”. “E eu estou muito convicto que a atual liderança do PS e, já agora, a atual liderança e nova liderança parlamentar do PS, esteja à altura das responsabilidades deste partido na construção da democracia portuguesa”, sublinhou.

Carlos Abreu Amorim realçou que, no atual quadro parlamentar, o diálogo “é inevitável e essencial” e que o seu ministério tem sido uma espécie de “pivô” desse diálogo “constante e intenso”.

O ministro espera que a oposição tenha sentido de responsabilidade para que a legislatura termine e garantiu que o executivo fará “tudo aquilo que estiver ao seu alcance” para tal, exceto “sacrificar o seu próprio programa”.

“Não queremos e não aceitamos que sejam os partidos da oposição a governar a partir do Parlamento e o Governo uma espécie de incumbente. Isso não”, avisou.

Carlos Abreu Amorim lembrou que o seu antecessor, Pedro Duarte, também esperava que a legislatura chegasse até ao fim e tal não veio a acontecer, mas deixou um alerta.

“Com toda a sinceridade, independentemente de qualquer juízo político-partidário, obrigar o país a interromper novamente a legislatura e fazermos com que as eleições legislativas não sejam, como diz a Constituição, de quatro em quatro anos, mas de ano em ano, permita-me a expressão, seria uma irresponsabilidade”, defendeu.

Está agendado para a próxima quinta-feira o debate sobre o estado da nação, o primeiro desde que o XXV Governo Constitucional tomou posse, que contará com a presença do primeiro-ministro, Luís Montenegro, e do restante elenco governativo.

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MHRE enfrenta a sua Assembleia Extraordinária de amanhã com a ação em máximos

  • Servimedia
  • 15 Julho 2025

Será a primeira Assembleia para Javier Martínez-Piqueras como novo presidente da socimi após a sua nomeação em 30 de junho passado.

As ações da MHRE, socimi especializada em hotéis de luxo, acumulam subidas de 43% desde que, no passado dia 16 de junho, anunciou a venda do complexo hoteleiro Fairmont La Hacienda e dos seus campos de golfe em San Roque por 175 milhões.

Esse anúncio coincidiu com a convocação de uma Assembleia Extraordinária na qual, além de aprovar a venda, foi anunciado um dividendo extraordinário de 1,44 euros por ação (um total de 167,5 milhões de euros). Desde então, os títulos subiram para máximos históricos, acima de 3,50 euros.

Como a própria empresa salientou, a venda é um marco importante na sua estratégia de manter uma carteira centrada em zonas turísticas de luxo e ultra luxo e terá um efeito positivo nas suas contas de cerca de 6,7 milhões de euros.

A aprovação do dividendo extraordinário amanhã, na que será a primeira Assembleia para Javier Martínez-Piqueras como novo presidente da socimi após a sua nomeação em 30 de junho passado, somar-se-á ao seu primeiro dividendo já pago em 11 de julho passado de 0,116 euros por ação. Assim, a remuneração total ao acionista da socimi MHRE este ano será de 1,55 euros por ação, o que representa um rendimento por dividendo de 44,5%.

Nos seus últimos resultados anuais, a empresa apresentou números recorde, encerrando 2024 com um lucro líquido de 11,2 milhões de euros e receitas de 26,4 milhões (mais 19%) decorrentes da melhoria da atividade hoteleira, do aumento do valor dos ativos e da rotação de ativos não estratégicos, o que lhe está a permitir cumprir o seu compromisso de remuneração aos acionistas.

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Caldea reabre instalações a 18 de julho, mas lagoa exterior continuará em obras

  • Servimedia
  • 15 Julho 2025

A reforma da lagoa exterior prolongar-se-á até ao início de agosto, altura em que também serão estreados os novos espetáculos de verão.

Caldea, centro de lazer termal de Andorra, confirmou que na sexta-feira, 18 de julho, reabrirá todas as suas instalações, exceto a lagoa exterior, que reabrirá no início de agosto, quando terminar a obra de reforma e a criação dos jardins situados ao redor da água.

A partir de 18 de julho, os visitantes que adquirirem o bilhete Caldea Classic, que dá acesso à grande lagoa central, restaurada em 2024, poderão desfrutar de uma nova zona de acesso situada à saída dos vestiários, equipada com um grande chuveiro com efeito de cortina de chuva e um novo pedilúvio. Com formas orgânicas, materiais acolhedores e iluminação suave, este novo espaço contará também com novas casas de banho e chuveiros mais modernos e confortáveis. Durante a paragem técnica desta primavera, foram também incorporados novos jogos de água nas famosas banheiras de hidromassagem da grande lagoa central.

Embora o centro termal reabra em julho, só no início de agosto é que os visitantes poderão desfrutar da nova lagoa exterior. As obras de remodelação desta nova atração avançam a bom ritmo e a previsão é poder inaugurá-la no início de agosto. A nova lagoa terá uma área de banho maior, novas camas de hidromassagem, uma zona de descanso e um bar aquático. A nova lagoa evocará a essência de um lago de alta montanha graças à colocação de vegetação autóctone à volta da água.

NOVOS ESPETÁCULOS

De 8 a 24 de agosto, Caldea programa duas sessões diárias (11h40 e 21h40) de um novo espetáculo que terá lugar no palco da grande Lagoa: uma combinação de pole dance acrobático, acrobacias aéreas em dueto com strap, música ao vivo com violino e violoncelo elétrico e um surpreendente jogo de luzes e água.

No spa só para adultos, as Champagne Sessions continuarão todas as sextas-feiras e sábados, mas de 8 a 24 de agosto, o terraço deste spa também receberá uma animação especial com a atuação de dois bailarinos e dois acrobatas.

Com a reabertura dos espaços, o centro de lazer termal também recupera o serviço do Restaurante Blu, que mantém o conceito gastronómico que o caracteriza: «uma cozinha moderna, equilibrada e descontraída». Como novidade, incorpora pratos no seu menu como o arroz meloso da montanha, o secreto de porco ibérico ou a tarte de limão, entre outras propostas.

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Hafesa pagou 276 milhões de IVA e impostos especiais no primeiro semestre de 2025

  • Servimedia
  • 15 Julho 2025

O grupo conseguiu encerrar o último exercício de 2024 com um faturamento recorde de 1,5 mil milhões de euros, 60% a mais que o anterior.

O Grupo Hafesa, operador multienergético especializado no comércio de hidrocarbonetos, armazenamento estratégico e comercialização de energia, pagou no primeiro semestre do exercício de 2025 quase 106 milhões de euros de IVA (105 998 858,27 euros) e 170 milhões em IIEE (impostos especiais pela sua atividade), concretamente um total de 169 860 374,53 euros, de acordo com dados da empresa.

Além disso, a Hafesa liquidou pagamentos durante este primeiro semestre sobre os adiamentos com a Fazenda Foral de Vizcaya por um montante superior a 22 milhões de euros, ficando atualmente a dívida com este organismo em 146 milhões de euros. Só em 2024, a empresa pagou 24 374 877,19 euros de IVA e 213 892 627,21 euros de impostos especiais, o que perfaz um total de 238 267 504,40 euros em impostos pagos tanto à Hacienda Foral de Vizcaya como à Agência Tributária.

Desde 2019, a Hafesa é uma das empresas mais importantes do Porto de Bilbau e contribuiu para a Hacienda Foral com quase 1,4 mil milhões de euros, de 2019 a 2024, aos quais se devem acrescentar outros 361 milhões para a AEAT no mesmo período de tempo.

O grupo conseguiu encerrar o último exercício de 2024 com um faturamento recorde de 1,5 mil milhões de euros, 60% a mais que o anterior, o que torna a Hafesa uma das principais operadoras do país e confirma seu crescimento e a aposta na expansão.

O plano de negócios e transformação da Hafesa, que conta com mais de 150 empregos diretos, já inclui a Aletteo, a sua comercializadora de eletricidade que começou a operar em dezembro de 2024, e a ampliação da sua presença e oferta em novas localizações estratégicas. Em abril passado, foram iniciadas as obras no porto exterior de Ferrol da nova terminal de hidrocarbonetos impulsionada pela Hafesa, que investirá 17 milhões de euros na construção da planta DBA Ferrol Port e prevê que esteja operacional no final de 2026.

A Hafesa também manteve o seu crescimento estratégico no negócio das estações de serviço e a previsão da empresa é ter 80 em 2030, todas elas num raio de 250 quilómetros das suas instalações de armazenamento.

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Hoje nas notícias: Imigrantes, ambulâncias e gás

  • ECO
  • 15 Julho 2025

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

A Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) e a Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN) submeteram pedidos para contratar 493 imigrantes ao abrigo do protocolo para as migrações. A Liga de Bombeiros Portugueses (LPB) está disponível para deslocar ambulâncias da margem norte para as “concentrar” na margem sul do Tejo, podendo ser necessário alargar este “ajuste” à região de Aveiro e a Leiria. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta terça-feira.

Patrões pediram vistos para 493 trabalhadores imigrantes

A Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) e a Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN) submeteram pedidos para contratar 493 imigrantes ao abrigo do protocolo para as migrações, em vigor desde abril. No total, já foram aprovados 56 vistos de trabalhadores, vindos maioritariamente de Cabo Verde, Angola, Colômbia e Peru. Os setores do Turismo, Comércio e Serviços não pediram vistos por não conseguirem cumprir com obrigações de alojamento, sendo que a PSP tem vindo a reforçar as ações de fiscalização ao alojamento ilegal, abusivamente usado para albergar trabalhadores migrantes.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago).

Governo quer deslocar ambulâncias para hospitais de Almada, Aveiro e Leiria

Numa reunião, na segunda-feira, com a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, a Liga de Bombeiros Portugueses (LPB) mostrou-se disponível para deslocar ambulâncias da margem norte do Tejo e “concentrar” na Margem Sul, nomeadamente em Almada, Barreiro e Setúbal, para fazer face às anunciadas dificuldades que as urgências de obstetrícia vão ter durante agosto e setembro. Este “ajuste” ao Dispositivo Especial de Emergência Pré-Hospitalar (DEEPH) poderá ser alargado à região de Aveiro e em Leiria, onde também tem havido “algumas dificuldades” na resposta, admitiu o presidente da LPB, António Nunes.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

Floene e ERSE admitem atrasos nas ligações à rede de gás

A Floene, a empresa responsável pela operação das redes de distribuição em Portugal, através de nove subsidiárias regionais que abrangem a maioria do território nacional, disse que está a levar a cabo – há vários meses – “uma transição profunda e planeada dos seus sistemas de informação, que impactam os pedidos de ligação à rede de gás natural”. Os constrangimentos têm motivado reclamações no Portal da Queixa e também junto da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), com esta última a assinalar que só “tomou conhecimento em concreto da planificação e implementação da alteração dos sistemas de informação da Floene já depois do início do processo por parte da empresa”.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Mota-Engil e Zagope aliam-se na corrida à linha Violeta

Depois de as propostas da Mota-Engil e da Zagope ao primeiro concurso para a construção da linha Violeta do Metropolitano de Lisboa terem sido excluídas por excederem o preço-base de 450 milhões de euros, com o procedimento a acabar deserto, as duas empresas aliaram-se agora em consórcio para o novo concurso que foi lançado em abril com um preço-base de 600 milhões de euros. O agrupamento formado pelas duas construtoras, que têm ganho todas as grandes obras de expansão da rede do Metro da capital, inclui ainda a Spie Batignolles, com a qual a Mota-Engil se tem associado em obras de túneis.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Todos os meses há mais mil pobres com deficiência a pedir ajuda ao Estado

O número de pessoas com deficiência em situação de carência económica é cada vez maior e todos os meses há mais mil contribuintes nesta condição que pedem ajuda ao Estado através da Prestação Social para a Inclusão (PSI). Este apoio tem registado um novo recorde no número de beneficiários todos os meses, sendo que só em abril, segundo dados da Segurança Social, havia 167 mil pessoas a receber, em média, 385 euros por mês. Este número cresce ao ritmo de mil novos beneficiários por mês e é assim desde 2018, altura em que o apoio entrou em velocidade de cruzeiro.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago).

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“Sem valor económico na floresta, as pessoas não são atraídas para a gestão”

  • Conteúdo Patrocinado
  • 15 Julho 2025

Vale a pena gerir a floresta? Esta foi a questão central do primeiro episódio do podcast Da Floresta ao Futuro, powered by Navigator, que debateu a sustentabilidade da floresta portuguesa.

No primeiro episódio do podcast Da Floresta ao Futuro, powered by Navigator, Gonçalo Almeida Simões, Diretor-geral da Biond, e Rita Bonacho, proprietária florestal e Presidente da Direção da Associação de Produtores Florestais de Coruche, debateram um tema antigo, mas cada vez mais urgente: será possível gerir a floresta?

Para Gonçalo Almeida Simões, a resposta é afirmativa — mas exige desconstruir algumas ideias. “Uma coisa são as florestas plantadas, e é nas florestas plantadas que nós estamos inseridos, basicamente, ou como produtores florestais ou como indústria, e outra coisa são as florestas autóctones, o resto da floresta”, refere Gonçalo Almeida Simões, explicando que as florestas plantadas “podem e devem ser geridas”.

Segundo o Diretor-geral da Biond, os associados da organização gerem cerca de 200 mil hectares, num total de 845 mil hectares de eucalipto em Portugal. “Com estes 200 mil hectares estamos descansados. Estamos também descansados com produtores florestais que estão organizados e que gerem outra parte desse total, mas há uma parte que está votada ao abandono […] os proprietários florestais não estão encorajados, ou não se sentem encorajados, para gerir essas áreas. Ou porque estão abandonadas e lhes foram entregues num estado calamitoso, ou porque os incêndios fizeram com que, agora seja muito difícil, voltar a arrancar.”

Rita Bonacho considera que “a floresta portuguesa é gerida”, embora reconheça que “há margem para melhorar”. Destaca as dificuldades da gestão florestal privada: “A tarefa de um produtor florestal de gestão é de um grande gestor, porque as margens são curtas. Muitas vezes as contas não fecham e temos que ser audazes e criativos.”

Sobre a polémica do eucalipto como espécie invasora, Gonçalo Almeida Simões é claro: “A questão não é a espécie, porque qualquer espécie arde da mesma maneira se estiver mal gerida ou abandonada.” Acrescenta que “o eucalipto arde 18%, mas o eucalipto muito bem gerido só arde 2%”.

Ambos defendem que o Estado deve intervir com incentivos concretos. “A floresta em Portugal, como disse a Rita, é sobretudo privada. A floresta produz bens públicos e é precisamente por isso que o Estado deve intervir de forma gratuita, com incentivos e sem qualquer dogma”, afirma Gonçalo Almeida Simões, que identifica o cadastro como uma das principais falhas: “Nós temos 97% da floresta que é privada em Portugal, mas não sabemos quem são 20% dos proprietários. […] É a mesma coisa que dizer, nós agora estamos aqui em Lisboa e não sabemos de quem são 20% dos apartamentos ou das casas.”

A conclusão é clara: “Sem valor económico na floresta, as pessoas não são atraídas para a gestão”, remata Gonçalo Almeida Simões. Para que a floresta portuguesa seja eficazmente gerida, é necessário compromisso político, organização dos produtores e uma estratégia económica sustentável.

Assista ao episódio completo aqui:

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Marques Mendes apela à moderação no discurso sobre imigração

  • Lusa
  • 15 Julho 2025

Candidato a Belém apelou a uma "pedagogia de moderação" no discurso sobre imigração, defendendo, contudo, que as medidas eram inevitáveis face ao que classificou de "descontrolo nos últimos anos".

O candidato a Presidente da República Luís Marques Mendes apelou a uma “pedagogia de moderação” no discurso sobre imigração, defendendo, contudo, que as medidas eram inevitáveis face ao que classificou de “descontrolo nos últimos anos”.

Luís Marques Mendes foi o orador convidado das jornadas PSD/CDS-PP, que decorrem em Évora até terça-feira. O antigo presidente do PSD conta com o apoio já votado do seu partido para as presidenciais de janeiro do próximo ano, uma matéria sobre a qual o CDS-PP ainda não tomou posição.

Na sua intervenção, Mendes voltou a prometer que, se for eleito, lutará pela estabilidade política e que fará do combate à pobreza uma das suas causas, matéria sobre a qual até sugeriu a realização de uma Conselho de Ministros extraordinário.

“Nós precisamos todos de fazer um esforço, todos, sem exceção, à direita, à esquerda, para sermos uma sociedade tolerante. Hoje há algum excesso aqui ou acolá de radicalismo. Nós devemos fazer a pedagogia da moderação”, defendeu.

Como exemplo, apontou a questão da imigração, distinguindo entre a ação e o discurso. “Depois de anos de imigração descontrolada, era inevitável a necessidade de tomar medidas, como várias que foram tomadas. E com alguma coragem mesmo, medidas como a questão do fim da manifestação de interesses”, afirmou, numa defesa da linha de ação seguida pelo executivo PSD/CDS-PP nesta área.

Nós precisamos todos de fazer um esforço, todos, sem exceção, à direita, à esquerda, para sermos uma sociedade tolerante. Hoje há algum excesso aqui ou acolá de radicalismo. Nós devemos fazer a pedagogia da moderação.

Luís Marques Mendes

Candidato a Presidente da República

No entanto, no discurso, disse querer fazer uma pedagogia da moderação, que viu como “sinal de maturidade”, começando por apontar a imigração enquanto oportunidade.

“É uma oportunidade. Alguns acham que é um problema. Não, é uma oportunidade se ela for regulada e se ela for tratada com a devida integração”, afirmou, considerando que é deve ser encarada desta forma para um país que perde população, para as receitas da Segurança Social e para as empresas que precisam de mão-de-obra.

Mendes defendeu, por outro lado, que Portugal tem uma responsabilidade perante os imigrantes que vieram para Portugal nos últimos anos “porque as autoridades o permitiram”. “Não é justo, não é correto, nem é verdadeiro que quando surge qualquer problema no país, a culpa é sempre dos imigrantes. Na habitação, na segurança, ou em qualquer área (…) Não nos devemos adaptar a esse discurso da pequenez”, apelou.

Na sua intervenção de cerca de 25 minutos, Marques Mendes deixou um grande elogio ao líder parlamentar do PSD, Hugo Soares, que apontou como “um dos mais talentosos da política contemporânea”, saudando também a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, que marcou presença no jantar.

Perante uma sala de deputados e dirigentes do PSD e do CDS-PP, o antigo líder social-democrata voltou a defender a estabilidade, que disse não ser “uma condição suficiente para ter sucesso, mas uma condição necessária”.

“Hoje as condições de governabilidade são melhores do que existiam, mas a estabilidade precisa ainda de ser assegurada. Não é por acaso que a Constituição fala num governo de quatro anos, num mandato de legislatura”, afirmou, dizendo que tal se aplica a qualquer executivo, à esquerda ou à direita.

Por isso, prometeu, se for eleito terá como uma das prioridades a defesa da estabilidade, fazendo os possíveis para “evitar moções de censura, evitar moções de confiança e ajudar os partidos a negociarem Orçamentos de Estado”.

No cenário internacional, admitiu que “há riscos pela frente”, apontando os perigos da “irrelevância das Nações Unidas” ou a “confusão total” em matéria de tarifas comerciais, mas defendeu que “o tempo não é de cruzar os braços”. “O tempo é, sobretudo, de arregaçar as mangas. Ou seja, em cada dificuldade, temos que ver uma nova oportunidade”, apelou.

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Nvidia vai retomar exportações de chips avançados para a China com aval dos EUA

  • Lusa
  • 15 Julho 2025

CEO da Nvidia anunciou em Pequim que a empresa norte-americana recebeu autorização de Washington para retomar o envio de chips H20 para a China.

O presidente executivo da Nvidia, Jensen Huang, anunciou esta terça-feira, em Pequim, que a empresa norte-americana recebeu autorização de Washington para iniciar o envio dos seus avançados chips H20 para a China. Trata-se de uma vitória significativa para a gigante tecnológica, em plena guerra comercial entre os dois países.

“O Governo dos Estados Unidos assegurou-nos que as licenças serão concedidas, e a Nvidia espera iniciar as entregas em breve”, indicou a empresa, numa publicação. Huang confirmou o anúncio durante uma conferência em Pequim, transmitida pela televisão estatal CGTN.

“Hoje anuncio que o Governo dos EUA aprovou a apresentação de licenças para começarmos a enviar os H20″, afirmou o responsável, sublinhando que metade dos investigadores em inteligência artificial (IA) em todo o mundo está na China.

“É tão inovador e dinâmico aqui que é fundamental que as empresas norte-americanas possam competir e servir o mercado chinês”, acrescentou.

China é um dos maiores mercados da Nvidia

A visita de Huang a Pequim, a terceira desde o início do ano, ocorre num momento em que a Nvidia tenta preservar a sua presença num dos seus maiores mercados, apesar do reforço das restrições impostas por Washington.

O executivo, de origem taiwanesa, participou esta semana na China International Supply Chain Expo, onde se reuniu com Ren Hongbin, presidente do Conselho Chinês para a Promoção do Comércio Internacional, organizador do evento.

Em declarações à CCTV, Huang elogiou o “tamanho e vitalidade” do mercado chinês, manifestando satisfação com o rápido avanço da IA no país. O responsável destacou ainda a importância de as empresas dos EUA “enraizarem-se no mercado chinês”.

A Nvidia tem sido um dos maiores beneficiários da adoção massiva da inteligência artificial, tornando-se recentemente a primeira empresa a ultrapassar os quatro biliões de dólares (3,42 biliões de euros) em capitalização bolsista. No entanto, as tensões comerciais entre os EUA e a China têm pressionado o setor, especialmente após a imposição de restrições à exportação de semicondutores avançados.

Em abril, a Casa Branca anunciou limites às vendas dos chips H20 da Nvidia e MI308 da AMD à China. A empresa estimou que as novas regras poderiam custar-lhe 5,5 mil milhões de dólares (4,7 mil milhões de euros), levando Huang e outros líderes do setor a fazerem pressão sobre a administração de Donald Trump para inverter a decisão, alertando que tais medidas prejudicam a competitividade dos EUA e podem favorecer a tecnologia chinesa.

A Nvidia planeia lançar este ano versões dos seus chips adaptadas às normas de exportação dos EUA, de forma a manter a presença no mercado chinês, segundo a imprensa local.

Huang já havia classificado, em maio, os controlos de exportação como um “fracasso”, por terem incentivado as empresas chinesas a desenvolverem soluções próprias. A empresa DeepSeek, por exemplo, revelou que treinou o seu modelo R-1 com chips H800 da Nvidia — uma versão limitada. A entrada de novos concorrentes chineses no setor já provocou quedas nas ações da Nvidia, que recuaram até 12% após o lançamento do modelo da DeepSeek.

Em abril, durante uma visita à China, Huang transmitiu ao vice-primeiro-ministro He Lifeng a vontade de “aprofundar a presença da Nvidia no mercado chinês” e afirmou estar disposto a “desempenhar um papel ativo na promoção da cooperação económica e comercial entre a China e os Estados Unidos”. O setor dos semicondutores é estratégico para a China, que procura alcançar a autossuficiência tecnológica e reduzir a dependência externa, num contexto de sanções e tensões com Washington.

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O dia em direto nos mercados e na economia – 15 de julho

  • ECO
  • 15 Julho 2025

Ao longo desta terça-feira, 15 de julho, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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5 coisas que vão marcar o dia

  • ECO
  • 15 Julho 2025

Banco de Portugal divulga evolução do crédito ao consumo e termina período da oferta de subscrição e troca das OTRV 2031.

No dia em que o Banco de Portugal divulga a evolução do crédito ao consumo, termina o período da oferta de subscrição e troca das OTRV 2031. Decorre uma conferência para debater as prioridades para o orçamento de longo prazo da União Europeia pós-2027. Conheça as principais notícias que vão marcar a atualidade.

Banco de Portugal divulga evolução do crédito ao consumo

O Banco de Portugal divulgará a evolução dos novos créditos aos consumidores referentes a maio deste ano. Os bancos e financeiras concederam mais de 2,9 mil milhões de euros em empréstimos aos consumidores nos primeiros quatro meses do ano, o valor mais elevado desde pelo menos 2013.

Termina período da oferta de subscrição e troca das OTRV 2031

Esta terça-feira termina a oferta pública de subscrição de nova série de Obrigações do Tesouro de Rendimento Variável (OTRV). Esta operação marca o retomar de um instrumento de financiamento que esteve ausente da oferta de poupança do Estado desde 2018, altura em que o Estado se financiou em mil milhões de euros por via da emissão das últimas OTRV, que vencem justamente este mês.

Quais são as prioridades para orçamento de longo prazo da UE pós-2027?

Os eurodeputados co-relatores Siegfried Mureşan e Carla Tavares dão uma conferência de imprensa em Bruxelas sobre as prioridades e expectativas do Parlamento Europeu para o orçamento de longo prazo da União Europeia (UE) pós-2027, antes da apresentação da proposta pela Comissão Europeia na quarta-feira.

Conselho dos Negócios Estrangeiros da UE debate relações comerciais com EUA

Esta terça-feira será marcada uma reunião do Conselho dos Negócios Estrangeiros da União Europeia (UE), numa altura que a UE anunciou que quer evitar uma guerra comercial com os EUA e que irá entrar em contacto novamente com a equipa americana para construir um acordo. Portugal está representado pelo ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel.

JPMorgan, Wells Fargo e Citigroup apresentam contas

Esta terça-feira será animada para investidores que aguardam resultados de alguns dos maiores bancos norte-americanos. O JPMorgan Chase, o Wells Fargo e o Citigroup apresentam os resultados referentes ao segundo trimestre do ano, abrindo assim a época de resultados do setor financeiro nos EUA.

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Marque na agenda: Hoje é o último dia para subscrever obrigações para o retalho

Termina esta terça-feira o prazo de subscrição das OTRV 2031 que oferecem uma taxa de juro associada à Euribor a seis meses mais um prémio de 0,25%.

Se está interessado em subscrever as ‘novas’ obrigações para o retalho — as chamadas Obrigações do Tesouro de Rendimento Variável (OTRV) — tem até às 15 horas desta terça-feira para o fazer junto do seu banco.

Estes títulos de dívida oferecem uma rendibilidade associada à evolução da Euribor a seis meses, que está ligeiramente acima dos 2%, acrescida de um prémio de 0,25%, apresentando um prazo de seis anos — sem prejuízo de, posteriormente, poder vender e adquirir mais obrigações em mercado secundário quando quiser.

Contudo, esta remuneração não leva em linha de conta nem os impostos nem as comissões que os bancos cobram neste tipo de operação. Ou seja, o melhor será pedir uma simulação junto do seu intermediário para calcular o rendimento líquido que pode extrair das OTRV e comparar com outros produtos de poupança. Fizemos aqui um exercício que pode ajudar.

Por exemplo, os Certificados de Aforro para subscrição em julho apresentam uma taxa de juro base de apenas 2,011% e as novas aplicações de depósitos a prazo rendem menos de 1,5%.

Além da oferta de subscrição, está simultaneamente em curso uma oferta de troca para quem detém ORTV emitidas há sete anos e que atingem agora a maturidade. Quem trocar os títulos antigos por estes novos assegura juros corridos no valor de 17,63 euros por cada obrigação trocada.

Há sete anos que o Estado não emitia ORTV. Agora, neste regresso, conta financiar-se em mil milhões de euros através desta emissão de obrigações dirigidas especialmente para as famílias — podia ter aumentado o montante para 1,5 mil milhões até à passada quinta-feira, mas não o fez.

O IGCP, entidade responsável pela gestão da dívida pública, deverá anunciar os resultados desta emissão esta quarta-feira.

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Cogumelos frescos têm IVA a 6% mas se forem cortados estão sujeitos à taxa máxima de 23%

Fisco considera que se o alimento fresco ou desidratado for partido é sujeito a um processo de transformação pelo que deve ser aplicada a tributação mais alta do imposto.

Os cogumelos frescos e desidratados inteiros estão sujeitos ao IVA reduzido, de 6%, mas se forem cortados ou laminados são tributados à taxa máxima, de 23%, segundo uma informação vinculativa da Autoridade Tributária (AT) publicada no portal das Finanças. O Fisco entende que o alimento partido foi sujeito a um processo de transformação industrial, pelo que deve ser-lhe aplicado a taxa mais alta do imposto.

O ofício surge no seguimento de um pedido de esclarecimentos colocado por um comerciante sobre a taxa de IVA que deve ser aplicada aos vários tipos de cogumelos que vende: “cogumelos frescos; cogumelos frescos em cuvetes (laminados ou partidos em cubos); cogumelos desidratados (inteiros e laminados); cogumelos reduzidos a pó; cogumelos secos; e cogumelos secos granulados”.

Relativamente aos cogumelos comestíveis, o Fisco entende que, “para efeitos de análise ao enquadramento em IVA, são produtos hortícolas”. “Assim, no âmbito da questão colocada, em IVA”, deve ser aplicada “a taxa reduzida de IVA à transmissão de ‘frutas, legumes e produtos hortícolas'”, escreve a Autoridade Tributária. Isto significa que os cogumelos devem ser sujeitos à taxa reduzida do IVA, de 6%.

No entanto, “tem sido entendimento da Área de Gestão Tributária — IVA que qualquer tratamento industrial, designadamente no caso dos cogumelos, a sua moagem (redução a pó), laminação, granulação, e a realização de outros procedimentos, afastam a aplicação das supracitadas verbas […] e a sua transmissão é tributada à taxa normal”, ressalva a AT.

Ou seja, quando um contribuinte vai ao supermercado comprar cogumelos frescos ou desidratados inteiros vai pagar IVA a 6%, mas se preferir o mesmo alimento laminado, cortado ou partido em cubos terá de pagar IVA a 23%. O mesmo acontece com os cogumelos reduzidos a pós, secos e granulados, porque foram objeto de um processo de transformação, segundo o Fisco.

“A transmissão de ‘cogumelos’ é passível de IVA e deve, no caso dos cogumelos frescos, dos cogumelos frescos desidratados inteiros e dos cogumelos secos, ser sujeita à taxa reduzida do imposto (6%)”, lê-se no mesmo ofício.

“Já os cogumelos frescos em cuvetes (laminados ou partidos em cubos), cogumelos desidratados laminados, cogumelos reduzidos a pó e cogumelos secos granulados ao serem sujeitos a um processo de transformação exclui o seu enquadramento na supracitada verba […] e, assim, na sua transmissão deve ser aplicada a taxa normal de imposto”, conclui a administração tributária.

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