H/Advisors abre gabinete de Public Affairs em Bruxelas. António Cunha Vaz é o presidente executivo

"É o culminar da carreira que abraço há 20 anos", diz António Cunha Vaz, que se mantém como CEO da H/Advisors CV&A.

Um ano após a Cunha Vaz & Associados integrar o grupo Havas, passando a H/Advisors CV&A, o fundador da agência vai liderar a área de public affairs do grupo. A rede vai abrir um novo escritório do grupo, em Bruxelas, que servirá como centro de operações para public affairs. O escritório irá unir, sob a mesma designação, todas as agências da H/Advisors, “juntando uma equipa internacional de especialistas para fornecer serviços de aconselhamento de classe mundial no coração da política europeia”, avança o grupo.

António Cunha Vaz será o executive chairman do escritório de Bruxelas, sendo acompanhado por Helena Walsh, sócia sénior na H/Advisors Cicero em Bruxelas, que será a CEO.

Este é um marco importante na construção das nossas capacidades globais em public affairs dentro da H/Advisors. Isto foi possível graças ao crescimento impulsionado por várias agências do grupo, em particular a H/Advisors Cicero sob a liderança de Mark Twigg e Iain Anderson”, afirma citado em comunicado Stéphane Fouks, executive chairman da H/Advisors e executive vice president da Havas.

O nosso novo escritório em Bruxelas marca um passo significativo na nossa estratégia global de rede, permitindo-nos oferecer soluções integradas de public affairs a clientes em diversos setores” acrescenta António Cunha Vaz.

Ao +M, o fundador da CV&A, que se mantém como CEO da H/Advisors CV&A, diz encarar este passo com naturalidade, dado o percurso da agência que fundou, uma das poucas com presença no registo de interesses das instituições europeias. “É o culminar da carreira que abraço há 20 anos”, resume o responsável.

Com cerca de 15 especialistas em áreas que vão da tecnologia à energia, saúde e finanças, o escritório de Bruxelas “focar-se-á em fornecer aos clientes orientação personalizada sobre regulamentações da União Europeia, estratégias de public affairs e envolvimento com stakeholders”.

Helena Walsh supervisionará as operações diárias e liderará os esforços para construir fortes relações com os clientes. “Estou entusiasmada por assumir este papel como CEO do escritório de Bruxelas num momento tão importante” afirma em comunicado Helena Walsh.

A Cunha Vaz & Associados, consultora de comunicação e relações públicas fundada por António Cunha Vaz há 21 anos, foi comprada pela multinacional Havas em novembro de 2023. A empresa foi integrada na H/Advisors, a rede global de aconselhamento estratégico da Havas, e passou a chamar-se H/Advisors CV&A.

António Cunha Vaz manteve-se como acionista da H/Advisors CV&A, com uma posição minoritária, e ficou contratualmente obrigado a permanecer por mais cinco anos na empresa, explicou na altura ao +M.

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Multinacional Coloplast está a contratar em Felgueiras

  • Lusa
  • 4 Novembro 2024

Fase inicial de contratação abrange até 60 trabalhadores. Operação da multinacional Coloplast, no setor da saúde, terá início em outubro de 2025.

A multinacional dinamarquesa Coloplast, que está a investir 100 milhões de euros em Felgueiras, começou a contratação de colaboradores para poder alcançar 800 colaboradores em 2028, disse hoje à Lusa fonte da empresa. Segundo o responsável dos recursos humanos em Felgueiras, Fernando Bravo, pretende-se nesta fase contratar entre 50 a 60 trabalhadores, para se poder iniciar a laboração em outubro de 2025.

Estes trabalhadores juntar-se-ão a outros 20 que já foram contratados, sobretudo para funções de direção.

Os recursos humanos selecionados vão depois iniciar um processo de formação, que poderá estender-se por seis ou mais meses, para adquirirem competências técnicas ajustadas às funções que vão desempenhar.

Aquela empresa está cotada na bolsa de Copenhaga, capital da Dinamarca, dedicando-se ao fabrico de dispositivos médicos.

A Coloplast vai promover, na quinta-feira, em Felgueiras, uma sessão aberta ao público, para divulgar as oportunidades de emprego. Nesta fase, os postos de trabalhos disponíveis são, maioritariamente, para técnico de manutenção e operador de produção.

Fernando Bravo indicou que as instalações de Felgueiras são as primeiras da empresa em Portugal, representando um investimento de 100 milhões de euros, contando com o apoio de fundos nacionais e europeus.

A construção já foi iniciada, ocupando uma área de 14 hectares, na zona empresarial do Alto das Barrancas, na localidade de Revinhade, junto ao nó de acesso à Autoestrada 11 (A11).

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Fundação de dono da Zara cria fundo de 100 milhões para os municípios afetados em Espanha

  • ECO
  • 4 Novembro 2024

O Grupo Inditex já tinha feito uma doação de quatro milhões de euros a duas entidades para “ajudar a cobrir as necessidades básicas das pessoas vulneráveis ​​ou excluídas afetadas pela DANA".

A Fundação Amancio Ortega, criada pelo dono da Inditex, grupo de empresas proprietária de marcas como a Zara ou a Massimo Dutti, anunciou a criação de um fundo de 100 milhões de euros para ajudar a fazer face às consequências do dilúvio que atingiu várias localidades de Valência.

O fundo visa apoiar “os cidadãos” afetados “nas suas necessidades mais imediatas” e será disponibilizado para os serviços sociais dos municípios impactados pelo temporal. A Fundação indica que vai trabalhar “com as administrações competentes para que a ajuda seja canalizada aos afetados da forma mais ágil, rápida e eficaz”, segundo comunicado, citado pelo El Español.

Já na quinta-feira, o Grupo Inditex tinha feito uma doação de quatro milhões de euros para a Cruz Vermelha Espanhola e Cáritas Espanha, de forma a “ajudar a cobrir as necessidades básicas das pessoas vulneráveis ​ou excluídas afetadas pela DANA”.

Cerca de uma semana depois da depressão DANA ter atingido a região espanhola, continuam desaparecidas mais de 1.900 pessoas em Valência e estão confirmadas até ao momento 217 vítimas mortais.

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Já abriram as candidaturas ao subsídio ao arrendamento em Lisboa. Saiba como funciona

  • Alexandre Batista
  • 4 Novembro 2024

Até dia 11 de dezembro, as famílias e profissionais deslocados que pretendam viver na cidade de Lisboa podem candidatar-se ao subsídio municipal ao arrendamento acessível.

A Câmara Municipal de Lisboa abriu esta segunda-feira as candidaturas para subsídio ao arrendamento acessível, reduzindo o limite mínimo do rendimento global do agregado familiar para 6.000 euros anuais, valor que permitirá incluir um maior número de cidadãos. Assim, quem receba, a título individual, ou no âmbito do agregado familiar, um valor desta ordem, já poderá aceder ao subsídio.

Entre as condições para obtenção do apoio da autarquia no pagamento da renda está também o rácio face ao rendimento. No mínimo, o cidadão ou família têm de gastar pelo menos 30% dos rendimentos na renda da casa.

Baixámos, pela segunda edição consecutiva, o valor de acesso ao Subsídio Municipal ao Arrendamento Acessível, para permitir que pessoas e famílias que até aqui não reuniam os critérios para aceder a este programa possam ser abrangidas e beneficiar de um apoio mensal no pagamento da sua renda”, destaca Carlos Moedas em comunicado.

Para aceder ao subsídio, os interessados devem incluir-se num dos seguintes grupos: cidadãos nacionais e cidadãos estrangeiros, detentores de título válido de residência permanente no território nacional, maiores de 18 anos, que residam no concelho de Lisboa e aufiram qualquer tipo de rendimentos devidamente comprovados.

De acordo com a informação constante no site do programa, os rendimentos devem ser uma das seguintes categorias: de trabalho dependente, empresariais e profissionais, de capitais, prediais, pensões, prestações sociais (excluindo abono de família para crianças e jovens, bolsas de estudo e de formação, abono de família pré-natal, subsídio de funeral, bonificação por deficiência, subsídio de educação especial, prestação social para a inclusão-componente base e subsídio por assistência de terceira pessoa) e apoios à habitação com caráter de regularidade.

As regras do programa municipal apontam o impedimento àqueles que estejam abrangidos pelo artigo 13 do Regulamento Municipal do Direito à Habitação. Entre as condições de exclusão incluem-se, entre outras, as situações do candidato ou família que seja “proprietário, usufrutuário, arrendatário ou detentor a outro título de prédio urbano ou de fração autónoma de prédio urbano destinado a habitação, localizado no concelho de Lisboa ou em concelho limítrofe, salvo se existir impossibilidade legal de ocupação do mesmo”, esteja “a usufruir de apoios financeiros públicos para fins habitacionais”, seja “titular, cônjuge ou unido de facto com o titular de uma habitação pública já atribuída” – com exceções previstas no número 10 – ou tenha “beneficiado de indemnização em alternativa à atribuição de uma habitação no âmbito de programas de realojamento”.

As candidaturas podem ser feitas no site https://habitarlisboa.cm-lisboa.pt/ords/f?p=100:2.

 

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Nova operadora Digi lança serviços em Portugal. Conheça as ofertas

O mercado português conta a partir de agora com uma nova empresa de telecomunicações com rede própria: a Digi acaba de se lançar no país e já revelou a composição das ofertas.

A Digi acaba de lançar oficialmente em Portugal uma oferta de serviços de telecomunicações que inclui comunicações móveis 4G e 5G, acesso à internet por fibra ótica, uma grelha de televisão com 60 canais e a opção de incluir telefone fixo. Os serviços poderão ser combinados ao gosto do consumidor e contratados a partir desta terça-feira no site da operadora (veja os preços nas imagens mais abaixo).

Nesta fase inicial, os serviços da Digi serão relativamente limitados, com a empresa a queixar-se de não estar a conseguir autorização para instalar antenas nos túneis do metro de Lisboa, apesar de ter iniciado os contactos há um ano. Além disso, a operadora, que diz cobrir 93% da população com 2G e 4G, ainda só tem 40% de cobertura 5G, exclusivamente em áreas urbanas.

Na televisão, persistem também algumas dificuldades, com a Digi a admitir que ainda não tem um contrato para distribuição dos canais da SIC, nem dos principais canais desportivos.

No móvel, os preços começam nos quatro euros mensais por um cartão com 50 GB de tráfego e chamadas ilimitadas. Os gigas que não forem gastos num mês acumulam com os do mês seguinte, podendo ser usados até ao final desse mês.

No fixo, a Digi disponibiliza acessos por fibra ótica a 10 euros por mês, com velocidade até 1 Gbps (gigabit por segundo) numa primeira fase. A contratação pressupõe a aceitação de um período de fidelização de três meses.

Por mais 12 euros mensais os consumidores podem juntar ao pacote 60 canais de televisão, através de uma box com funcionalidades básicas.

Incluir telefone fixo na oferta custa mais um euro, com chamadas cobradas ao minuto, ou dois euros por chamadas ilimitadas.

Apesar da apresentação, que decorreu ao final da tarde desta segunda-feira, em Lisboa, só na terça-feira será possível ver todas as combinações possíveis das ofertas da Digi, bem como saber a lista completa de canais de televisão disponíveis.

Serviços móveis a partir de 4 euros/mês:

Hugo Amaral/ECO

Fibra ótica a partir de 10 euros/mês:

Hugo Amaral/ECOHugo Amaral/ECO

TV por 12 euros/mês e telefone fixo por 1 euro:

Hugo Amaral/ECO

Algumas combinações sugeridas pela Digi:

Hugo Amaral/ECO

Outras novidades:

  • Os preços não serão atualizados anualmente à taxa de inflação, segundo a Digi;
  • A operadora revelou que vai disponibilizar também ofertas para empresas numa próxima fase;
  • O 5G da Digi, só disponível em áreas urbanas, é disponibilizado a todos os clientes sem custos adicionais;
  • A cobertura geográfica da rede móvel ainda vai ser melhorada, incluindo no interior dos edifícios;
  • Também será possível contratar a Digi através do número 923309030, ou nos nove stands que já tem no país.

(Notícia atualizada pela última vez às 19h27)

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Jovens pouparam 25 milhões em IMT e Imposto do Selo na compra de casa desde agosto

  • Lusa
  • 4 Novembro 2024

Mais de seis mil contribuintes com idade até aos 35 anos não tiveram de pagar 18,4 milhões de IMT e 6,6 milhões de euros de imposto de selo na aquisição da primeira habitação própria e permanente.

O valor da poupança em Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT) e Imposto do Selo (IS) atribuída a pessoas até aos 35 anos na compra da primeira casa totalizou até agora 25 milhões de euros, segundo adiantou à Lusa o Ministério das Finanças.

Aquele valor corresponde ao benefício atribuído desde 1 de agosto (data em que o IMT Jovem entrou em vigor) e até 17 de outubro, tendo chegado, segundo a mesma informação, a quase 6.600 pessoas.

De acordo com os mesmos dados do Ministério das Finanças, os 25 milhões de euros resultam de 18,4 milhões de euros de isenção atribuídos por via do IMT e de 6,6 milhões de euros por via do Imposto do Selo.

Podem beneficiar de isenção (total ou parcial) de IMT e de Imposto do Selo as pessoas até aos 35 anos de idade que adquiram a primeira habitação própria e permanente e que não sejam proprietárias de qualquer imóvel habitacional (mesmo que através de herança indivisa ou que o mesmo se encontre em ruínas) ou não tenham sido nos últimos três anos.

Ao abrigo desta medida, é concedida isenção total para imóveis até 316.772 euros (4.º escalão do imposto) e parcial entre este valor e os 633.453 euros (parcela em que se aplica a taxa de 8% correspondente a este escalão). Estes valores vão ser atualizados a partir de 1 de janeiro de 2025, com a entrada em vigor do novo Orçamento do Estado (OE2025).

Quando a casa é comprada por um casal em que um dos elementos tem mais de 35 anos, a isenção apenas é atribuída àquele que não tenha ainda ultrapassado a idade limite considerada e que é aferida à data da escritura.

Além da vertente fiscal, os jovens beneficiam ainda de isenção dos registos.

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Politécnico de Viana do Castelo vai formar pilotos de drones

  • ECO
  • 4 Novembro 2024

Abriram as inscrições para a ação de curta duração em piloto de drone do Instituto Politécnico de Viana do Castelo. A formação tem um custo de 100 euros para membros do instituto e dura 25 horas.

O Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC) abriu as inscrições para a ação de curta duração em piloto de drones. O curso, a realizar na Escola Superior Agrária (ESA-IPVC) durante o mês de dezembro, tem uma duração de 25 horas e seguirá o modelo letivo híbrido.

A ação, financiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), está estruturada para atender aos desafios atuais de segurança e inovação tecnológica no uso de drones, indica o IPVC em comunicado divulgado nesta segunda-feira. A formação ensina os participantes a realizar operações de voo com UAS (Unmanned Aircraft Systems), também conhecidos por drones, de acordo com os padrões legais e de segurança exigidos.

O curso combina aulas online e presenciais e abrange regulamentação, navegação e segurança aérea, além de preparar os formandos para atividades como captação de imagens e vídeos aéreos. A iniciativa terá especialistas da área como formadores.

No final da formação, os alunos poderão realizar a avaliação para obter a licença nas subcategorias A1 e A3 da categoria aberta para a operação dos drones.

O custo da formação é de 350 euros, mas membros da comunidade IPVC têm desconto, pelo que pagarão apenas 100 euros, de acordo com o comunicado. Este valor pode ser atribuído numa bolsa, caso os participantes concluam o curso no tempo estipulado. As candidaturas decorrem online e podem ser feitas no portal de candidaturas do IPVC.

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Leonor Beleza renuncia ao Conselho Geral Independente da RTP

  • Lusa
  • 4 Novembro 2024

Leonor Beleza renunciou uma vez que pertence agora à direção do PSD. Em outubro, Luís Montenegro anunciou que a antiga ministra seria a primeira vice-presidente do partido.

Leonor Beleza renunciou esta segunda-feira à presidência do Conselho Geral Independente (CGI) da RTP, confirmou a própria à Lusa. “Renunciei à qualidade de membro do CGI por considerar que não devo manter-me como tal quando pertenço à direção de um partido político“, afirmou.

Em outubro, o presidente do PSD, Luís Montenegro, anunciou que a antiga ministra Leonor Beleza seria a primeira vice-presidente do partido, numa direção totalmente paritária.

Da comissão permanente, núcleo duro da direção, saem todos os ministros: Paulo Rangel, Miguel Pinto Luz, Margarida Balseiro Lopes e António Leitão Amaro, que passam a vogais, segundo foi também anunciado no 42.º Congresso do PSD.

O presidente do PSD manteve apenas Inês Palma Ramalho enquanto vice-presidente, a quem se juntaram, além de Leonor Beleza, Rui Rocha, Lucinda Dâmaso, Alexandre Poço e Carlos Coelho.

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Número de novas matrículas sobe 5% até outubro

  • Lusa
  • 4 Novembro 2024

Nos primeiros 10 meses deste ano foram registados 173.133 ligeiros de passageiros, mais 3,5%.

O mercado automóvel cresceu 5% até outubro em relação ao mesmo período do ano passado, com 205.649 novas matrículas em circulação, de acordo com dados da Associação Automóvel de Portugal (ACAP) divulgados esta segunda-feira. A mesma informação aponta que nos primeiros 10 meses deste ano foram registados 173.133 ligeiros de passageiros, mais 3,5%.

Destes veículos ligeiros, 56% circulam a energias alternativas – uma categoria que inclui elétricos apenas a bateria (18,8%), híbridos (16,6%), híbridos plug-in (13,4%) e outros (7,2%) –, seguindo-se os veículos a gasolina (35,2%) e a gasóleo (8,7%). Já entre os ligeiros de mercadorias, foi registado um aumento de 15,7% no acumulado de janeiro a outubro, para 26.167.

Nos pesados, o número de novas matrículas subiu 6,7%, para 6.349. Apenas em outubro, o barómetro da ACAP aponta para o registo de 18.653 matrículas, traduzindo um crescimento de 10,0% em termos homólogos.

Entre os veículos registados, a maioria (15.291) são ligeiros de passageiros, seguindo-se os ligeiros de mercadorias (2.530) e os veículos pesados (832), havendo subidas respetivas de 10,3%, 4,7% e 23,4% face ao mesmo mês de 2023.

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Língua azul atinge todos os distritos. Só Açores e Madeira estão livres

  • Lusa
  • 4 Novembro 2024

Por distrito, destacam-se Évora, com 90 explorações afetadas, e Beja, com 76, seguidos por Setúbal (48) e Portalegre (20). A febre ovina não é transmissível a humanos.

Os serotipos três e quatro do vírus da língua azul já atingiram todos os distritos de Portugal continental, só a Madeira e os Açores estão livres da doença, segundo a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV). “A área geográfica afetada pelos serotipos três e quatro do vírus da língua azul […] é constituída por todos os distritos de Portugal continental”, lê-se num edital da DGAV.

As regiões autónomas dos Açores e da Madeira não foram afetadas pelo vírus. A febre catarral ovina ou língua azul é uma doença viral, de notificação obrigatória, que afeta os ruminantes e não é transmissível a humanos.

Em Portugal estão a circular três serotipos de língua azul, nomeadamente o BTV-4, que surgiu, pela primeira vez, em 2004 e foi novamente detetado em 2013 e 2023, o BTV-1, identificado em 2007, com surtos até 2021, e o BTV-3, detetado, pela primeira vez, em 13 de setembro. A vacinação de ovinos e bovinos contra os serotipos um e quatro é obrigatória. Já contra o serotipo três é apenas permitida.

No que diz respeito ao serotipo três, os últimos dados, reportados à semana passada, indicam que foram contabilizadas 41 explorações de bovinos afetadas e 102 animais, sem mortalidade. No caso dos ovinos, somam-se 238 explorações e 11.934 animais afetados e 1.775 mortos.

Por distrito, destacam-se Évora, com 90 explorações afetadas, e Beja, com 76, seguidos por Setúbal (48) e Portalegre (20). O Ministério da Agricultura está a preparar o reforço dos apoios às organizações de produtores face à doença da língua azul e vai investir num plano de desinsetização para travar a propagação, avançou à Lusa.

Além do reforço da subvenção anual dada às organizações de produtores, o executivo de Luís Montenegro vai investir num plano nacional de desinsetização para travar a propagação do vetor transmissor e da doença. O ministério liderado por José Manuel Fernandes adiantou que este plano vai permitir evitar a propagação do serotipo três da língua azul, mas também de outras doenças transmitidas por insetos, como a doença hemorrágica dos bovinos. O Governo não revelou quando é que este plano vai avançar.

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+M

Popota volta para campanha de Natal do Continente

  • + M
  • 4 Novembro 2024

Não existe idade para brincar é a mensagem transmitida este ano na campanha de Natal. O spot marca a estreia de intérpretes de língua gestual portuguesa na publicidade da empresa.

A Popota regressou para mais uma campanha de Natal. “É de quem nunca deixa de brincar” é o mote da campanha deste ano, que conta com a adaptação da música “Nosso Quadro”, da cantora Ana Castela.

“Esta é uma das campanhas que mais orgulho nos dá de produzir, não só pela tecnologia empregue na animação, mas também pelas histórias que nos permite contar. […] Sabemos que é um filme muito aguardado e que tem grande impacto nas crianças e, igualmente, em adultos. Por isso, neste Natal, decidimos relembrar que não existe idade para brincar, que é importante deixar que a imaginação ocupe mais tempo nos nossos dias, criando oportunidades para o fazer em família ou com amigos”, afirma Sérgio Soares, diretor de estratégia & publicidade do Continente, em comunicado divulgado esta segunda-feira.

O arranque desta campanha marca também a utilização de intérpretes de língua gestual portuguesa nos filmes publicitários do Continente. Esta iniciativa, em articulação com a Federação Portuguesa das Associações de Surdos (FPAS), promove uma comunicação mais acessível e inclusiva para a comunidade surda, explica a insígnia.

“Este filme também foi muito importante para a marca porque assinala o compromisso de comunicarmos de forma mais acessível. Assumindo-se como ‘de toda a gente’, o Continente quer contribuir para uma sociedade mais inclusiva, onde todos possam participar, e isso passa por garantir que não deixamos ninguém de fora”, acrescenta o diretor da empresa, em comunicado.

O spot vai estar no ar até dia 25 de dezembro e tem a assinatura criativa da agência Fuel e produção da Nebula. A música original de Ana Castela teve a adaptação musical de João André e Diana Martínez, com a sonoplastia de Indigo Studios. A consultoria de produção é da Pro(u)d e o planeamento de meios da Arena Media.

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Lucros da Corticeira Amorim caem quase 30% até setembro. Paga dividendo extra de 9 cêntimos

Apesar da quebra nos lucros e vendas nos primeiros nove meses do ano, o grupo que está a reestruturar os negócios “não rolha” propõe replicar o dividendo extraordinário de 9 cêntimos em dezembro.

A Corticeira Amorim encerrou os primeiros nove meses deste ano com um resultado líquido de 47,8 milhões de euros, uma redução de 28,6% face ao período homólogo. Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o grupo de Santa Maria da Feira reporta uma quebra de 4,8% nas vendas até setembro, para 726,2 milhões de euros, assinalando que os resultados foram “penalizados também pela inclusão de custos não-recorrentes (5,3 milhões) bem como pelo aumento dos encargos financeiros em consequência do maior endividamento médio”.

“Apesar da recente melhoria das condições de mercado em alguns segmentos onde opera, a atividade da Corticeira Amorim continua a ser condicionada pela baixa visibilidade e pela pressão sobre os volumes. Como antecipado, a rentabilidade foi afetada pelos elevados preços de consumo de cortiça, reflexo das condições da campanha de cortiça de 2023, apesar dos benefícios decorrentes do aumento da eficiência industrial e da melhoria do mix”, justifica o CEO e presidente da empresa.

Ainda assim, António Rios de Amorim assegura que “estas adversidades não constituem um obstáculo à ambição de garantir uma gestão eficiente dos recursos e de continuar a crescer no futuro”. No mesmo documento anuncia que, tal como já tinha feito há um ano (retomou uma tradição iniciada em 2012 e apenas interrompida no ano da pandemia), quando pagou um dividendo extraordinário bruto de 0,09 euros por ação, o conselho de administração vai propor à assembleia geral de acionistas, a 2 de dezembro, igualmente a distribuição parcial de reservas distribuíveis de 9 cêntimos por ação.

Rentabilidade a cair, reestruturação a fechar

Tal como nos trimestres anteriores, à exceção da Amorim Cork Composites, todas as unidades de negócio continuam a registar uma redução das vendas. Algo que “reflete na generalidade o contexto adverso do mercado, com impacto na performance dos volumes”, não obstante a “melhoria” registada no terceiro trimestre deste ano. O EBITDA consolidado totalizou 127,6 milhões (vs. 139,8 milhões no período homólogo), com a respetiva margem a cifrar-se em 17,6% (compara com 18,3% há um ano), com a rentabilidade a ser penalizada pelo aumento dos preços de consumo de matérias-primas cortiça e pelo efeito da desalavancagem operacional.

No final de setembro, a dívida remunerada líquida ascendia a 214,1 milhões de euros. “Apesar do aumento do investimento em ativo fixo (31,9 milhões), do pagamento de dividendos (26,6 milhões) e do acréscimo das necessidades de fundo de maneio (5,3 milhões), foi possível reduzir a dívida líquida em 26,7 milhões de euros face ao final de dezembro de 2023”, descreve a gigante corticeira na mesma comunicação enviada esta segunda-feira à tarde à CMVM.

O grupo nortenho está a concentrar numa nova unidade de negócios (Amorim Cork Solutions) os atuais três segmentos “não rolha” — produção de pavimentos, isolamentos e compósitos de cortiça — através da incorporação da Amorim Cork Flooring e da Amorim Cork Insulation na sociedade Amorim Cork Composites (ACC), que será “renomeada e reestruturada”, passando o seu atual CEO, João Pedro Azevedo, a liderar esta nova estrutura a partir de janeiro de 2025. Uma mudança que, frisa Rios de Amorim, “conduzirá a uma gestão mais integrada das operações e potenciará sinergias industriais, comercias e de suporte” nestas três áreas.

A 1 de outubro, através do grupo SACI, a Corticeira Amorim anunciou a compra da italiana Intercap, especializada na produção de cápsulas de surbouchage para espumantes e vinhos tranquilos, por 10 milhões de euros. A primeira fase da aquisição (participação de 55%) foi realizada no mês passado, estando o resto da operação programada para março de 2025.

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