ECO Quiz. Miguel Arruda, Netflix e salários

  • Tiago Lopes
  • 25 Janeiro 2025

Agora que termina mais uma semana, chegou a altura de testar o seu conhecimento. Está a par de tudo o que se passou?

Um dos assuntos que marcou a semana que agora termina foi a polémica que envolveu o agora ex-deputado do Chega, Miguel Arruda, depois de ter sido abordado no aeroporto pela PSP. Em causa estão suspeitas de um crime de furto qualificado, por alegadamente ter furtado, durante vários meses, malas dos tapetes de bagagens das chegadas dos aeroportos de Lisboa e de Ponta Delgada quando viajava no início e no final da semana de trabalhos parlamentares.

O ECO publica todas as semanas um quiz que desafia a sua atenção. Tem a certeza que está a par de tudo o que se passou durante a semana? Teste o seu conhecimento.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

“Retoma” é palavra de ordem nas fusões e aquisições em 2025

Especialistas dos bancos Morgan Stanley e Goldman Sachs, da consultora BCG e bases de dados de M&A internacionais fazem as suas previsões: mais negócios EUA-Europa, inclusive na banca e digital.

Será 2025 o ano em que se volta a respirar de alívio no mercado global das fusões e aquisições (M&A)? As consultoras e os bancos de investimento internacionais acreditam que sim e anteveem que a palavra de ordem para os próximos 12 meses é retoma.

“Depois de um 2024 turbulento, definido por eleições cruciais nas principais economias e por mudanças nas políticas dos bancos centrais, o panorama de M&A parece preparado para uma retoma há muito esperada. A descida da inflação, as taxas de juro mais baixas e a recuperação das avaliações durante grande parte do ano passado fizeram subir as expectativas”, estima a Boston Consulting Group (BCG).

O Morgan Stanley acredita que este ano terá uma “recuperação mais robusta” do mercado devido a um ambiente regulamentar mais favorável à atividade de fusões e aquisições e à previsão de que os mercados de capitais estarão mais fortes. Caso se verifique, estimular-se-á a realização de negócios, inclusive com o aumento da atividade das sociedades de private equity, especialmente do lado da venda, e transações de take-private – ou seja, quando uma cotada é adquirida e é retirada de bolsa após essa privatização.

Apesar de os especialistas do banco de investimento alertarem que as políticas da nova administração dos Estados Unidos podem impedir o crescimento do M&A no curto prazo, consideram que os aspetos positivos vão ser maiores do que os negativos.

As empresas dos EUA podem tentar adquirir europeias para expandir estrategicamente a sua presença no Velho Continente e tirar partido das suas avaliações (significativamente mais baixas), conjetura o diretor de fusões e aquisições da Morgan Stanley para a região da Europa, África e Médio Oriente (EMEA). “Há uma arbitragem financeira que as empresas norte-americanas podem considerar atrativa. Podem comprar na Europa e ser táticos quanto às capacidades que desejam adquirir”, explica Jan Weber.

Morgan Stanley prevê que os investidores dos EUA decidam comprar mais empresas europeias para expandir estrategicamente a presença no Velho Continente e tirar partido das avaliações desses negócios, significativamente mais baixos do que os norte-americanos

Os compradores estão preparados para tirar partido da melhoria das condições de financiamento e para aumentar “potencialmente” o apetite pelo risco para maiores negócios, que têm sido “relativamente raros” nos últimos dois anos, segundo o relatório conjunto das empresas Datasite e Mergermarket, que têm das maiores bases de dados de M&A do mundo.

Os analistas da Datasite e Mergermarket consideram que as empresas estão prontas para se tornarem mais ambiciosas, depois de um ano marcado com muita cautela. E comparam o número de negócios recentes com os do recordista 2022 para mostrar que o cenário não foi tão negro quanto se constatou em 2024.

“Apesar de toda a conversa sobre fusões e aquisições moderadas, os mercados na EMEA estão a aguentar-se relativamente bem. O volume de negócios atingiu o pico no primeiro trimestre de 2022 com 4.477 anúncios de transações, mas até ao segundo trimestre de 2024 estava apenas 10% abaixo disso. É certo que a atividade tem sido escassa em termos de negócios de grande escala, uma vez que os compradores reduziram as suas ambições, embora isso possa mudar em breve”, detalham. Um dos motivos pelos quais se estão “a aguentar bem” são os fundos de private equity, cujos cofres estão recheados devido à redução das taxas de juro.

Para a Datasite e Mergermarket, o sector bancário europeu é uma boa oportunidade para os investidores, porque persiste “um longo caminho a percorrer” pelos credores na resolução de ineficiências estruturais, o que poderá motivar movimentos de consolidação, em linha com o que está a suceder em Portugal com o Novo Banco. Ainda na sexta-feira o banco italiano Monte dei Paschi di Siena lançou uma oferta de 13,3 mil milhões de euros ao Mediobanca, que pode remodelar o setor bancário de Itália.

Tecnologia volta a dominar

A Europa também pode aproveitar estas operações na banca para colmatar a lacuna digital e investir em tecnologias de vanguarda, como Inteligência Artificial (IA), na visão destes peritos. De facto, o entusiasmo pela IA está (e continuará) a alimentar quer o investimento de capital de risco quer de private equity, conforme descrevem os vários relatórios consultados pelo ECO.

Esse ímpeto nota-se inclusive na Europa, uma região que tem estado mais na retaguarda destes investimentos na tecnologia do momento, em comparação com os EUA. Aliás, a atividade europeia de private equity exclusivamente relacionada com IA aumentou, num ano, de 5 mil milhões e 107 transações para 10 mil milhões em 116 transações, de acordo com as previsões da Pitchbook, outra das bases de dados de referência em M&A. “Os negócios recuperaram nos EUA e na Europa a bom ritmo”, garantiu o analista da Pitchbook Nalin Patel, numa apresentação para a imprensa internacional, onde o ECO participou.

No entanto, é importante lembrar que os níveis se mantêm significativamente abaixo dos máximos de 2021, mesmo que o entusiasmo pelas startups focadas na IA se mantenha. A esperança parece estar no capital privado, dado que a atividade de private equity foi das mais animadas no M&A em 2024, com os valores dos negócios a aumentarem 11% em comparação com 2023, até porque os chamados “financial sponsors” continuam sob pressão para investir as suas elevadas reservas de dry powder (ou seja, liquidez que ainda não foi utilizam), auguram a Datasite e Mergermarket.

"A procura de infraestruturas de IA continua a crescer, estimulando um fluxo de capital de investimento e negócios para dar resposta”

Jung Min

Co-COO global de TMT na Goldman Sachs

“A procura de infraestruturas [de IA] continua a crescer, estimulando um fluxo de capital de investimento e negócios para dar resposta”, afirmou Jung Min, um dos responsáveis globais pela área de Tecnologia, Media e Telecom do Goldman Sachs, no outlook 2025 do banco de investimento.

A BCG detalha que as fusões e aquisições na Europa movimentaram 483 mil milhões de dólares (463 mil milhões de euros) em 2024, mais 16% do que no ano anterior. O montante destes negócios aumentou sobretudo no Reino Unido (+120%) e em França (+45%), embora tenha caído significativamente (-41%) na maior economia europeia, a alemã, que está em crise, em Itália (-31%) e nos Países Baixos (-24%). Uma ordem de grandeza incomparável com os EUA, onde os compradores pagaram um total de 1,2 biliões de dólares (1,2 bilhões de euros) – mais de metade (52%) da atividade global – para ‘caçar’ empresas americanas.

E elencaram as maiores propostas de aquisição anunciadas em 2024 – todas superiores a 30 mil milhões:

  • Oferta de 38,7 mil milhões de dólares (37,1 mil milhões de euros) da canadiana Alimentation Couche-Tard pela retalhista japonesa Seven & I Holdings, dona da cadeia de supermercados 7 Eleven
  • Oferta – entretanto retirada – do grupo australiano BHP pela britânica Anglo American, de 36,4 mil milhões de dólares (34,9 mil milhões de euros)
  • Fusão da Capital One Financial Corporation, especializada em cartões de crédito e contas poupança, com o fornecedor de serviços de crédito ao consumo Discover Financial Services, avaliada em 35,3 mil milhões de dólares (33,9 mil milhões de euros).

“O comportamento dos investidores no segundo semestre de 2024 exibiu um crescente apetite pelo risco na realização de negócios, uma vez que mais de metade dos compradores registou um desempenho superior ao do mercado após o anúncio das transações. Esperamos que esta procura cresça à medida que o custo do capital diminui e os mercados absorvem potenciais alterações políticas em 2025”, aponta o Goldman Sachs.

Todavia, há um indicador da consultora que ainda preocupa, pois não está a refletir um verdadeiro otimismo: o Índice de Sentimento de M&A da BCG, que está nos 77 pontos, caiu dos 88 pontos em outubro de 2024 e mantém-se abaixo da média da última década (100 pontos) mesmo tendo recuperado do mínimo (66) em dezembro de 2022. É a confirmação de que de os sinais positivos estão aí, mas o sentimento dos intervenientes ainda é de expectativa.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Saldo da dívida direta do Estado cresceu 6,1% em dezembro

  • Lusa
  • 24 Janeiro 2025

A subida deveu-se sobretudo ao aumento do saldo vivo de CEDIC, Bilhetes do Tesouro e do empréstimo do Plano de Recuperação e Resiliência.

O saldo da dívida direta do Estado aumentou 6,1% em dezembro, em relação ao mês anterior, para 305.787 milhões de euros, de acordo com o IGCP – Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública.

Segundo o boletim mensal, divulgado esta sexta-feira, esta subida deveu-se sobretudo ao aumento do saldo vivo de CEDIC – Certificado Especial de Dívida Pública de Curto Prazo, em 15.819 milhões de euros.

Além disso, também se verificou uma subida do saldo de Bilhetes do Tesouro (BT) em 1.392 milhões de euros e do empréstimo do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) no montante de 1.250 milhões, tendo ambos contribuído para a evolução do saldo da dívida.

Já o saldo de Certificados de Aforro subiu em 352 milhões de euros, sendo menos significativo.

Em sentido contrário, destaca-se a redução do saldo vivo de Certificados do Tesouro (CT), em 130 milhões, e o decréscimo de Obrigações do Tesouro (OT), em 1.240 milhões, “como resultado de operações de recompra realizadas durante o mês de dezembro”, explica o IGCP.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Portugal não tem falta de casas mas sim salários baixos para as pagar, diz PCP

  • Lusa
  • 24 Janeiro 2025

PCP diz que o Governo faz a "opção de sempre: construir, construir, construir, e quando não é possível construir em solo urbano, então, volte-se a construir em solo rústico”.

O secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, defendeu esta sexta-feira que em Portugal não existe falta de casas, mas sim salários baixos que não permitem comprar habitações aos preços que são praticados.

Paulo Raimundo falava numa tribuna pública no Barreiro, no distrito de Setúbal, sobre habitação, no âmbito da ação nacional do partido sob o tema “Aumentar salários e pensões, por uma vida melhor”.

Se nós queremos resolver o problema da habitação, é preciso atacar duas coisas: primeiro, o aumento extraordinário de forma significativa dos salários, tal e qual como o PCP propõe, tal e qual como exigem os trabalhadores, e a segunda questão é atacar a especulação”, disse.

Responsabilizando a banca e os fundos imobiliários pela especulação na habitação, o secretário-geral do PCP adiantou que existem milhares de pessoas aflitas em Portugal, que não conseguem aguentar as rendas ou as prestações das casas.

“O problema que temos não é a falta de habitação disponível, aliás, numa daquelas plataformas que todos nós podemos consultar encontram-se mais de 800 casas à venda aqui no Barreiro. O problema não é a falta de casas, o problema é os salários baixos que não permitem comprar as casas ao preço que elas estão”, disse.

Na sua intervenção que foi seguida de quatro testemunhos sobre os seus problemas em enfrentar os preços das habitações no Barreiro, Paulo Raimundo referiu que “não é possível continuar com uma política que dê ainda mais espaço, mais negócio e que alimente a banca”, acusando o Governo de abrir oportunidades de negócio para os que “fazem da desgraça um negócio”.

O líder comunista deu como exemplo a medida de cobertura a 100 por cento dos créditos à habitação para os jovens que vem acompanhada da taxa de esforço que impede os jovens de aceder a estes empréstimos.

“Metade da nossa força de trabalho, em grande maioria os jovens, tem contratos precários. Contratos de trabalho precários significa vidas precárias, significa instabilidade, significa dificuldades em aceder à habitação. Esta é que é a realidade, e é por isso que os jovens estão a esbarrar nessa medida porque não conseguem ficar abaixo da chamada taxa de esforço”, disse.

Paulo Raimundo criticou ainda a lei dos solos, considerando que esta solução do Governo de transformar solo rústico em solo urbano “é aumentar a especulação, ainda mais”.

São 700 mil casas que estão vazias no nosso país, 700 mil casas que podiam e deviam ser habitadas, há muita gente que precisa delas. Pois o que o Governo faz, é a opção que tem, é a opção de sempre: construir, construir, construir, e quando não é possível construir em solo urbano, então, volte-se a construir em solo rústico”, disse adiantando que esta medida “é mais um favor aos fundos imobiliários”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Secretário de Estado criou duas empresas na área do imobiliário e construção

  • ECO
  • 24 Janeiro 2025

O secretário de Estado Hernâni Dias criou duas empresas que podem beneficiar com a nova lei dos solos, diploma do qual fez parte. Empresas estão ligadas ao setor imobiliário e de construção civil.

O secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território Hernâni Dias criou duas empresas que podem beneficiar com a nova lei dos solos, diploma do qual fez parte, avança a RTP.

O responsável pela Administração Local e do Ordenamento do Território criou uma sociedade, a MCRH Singular, LDA, com a mulher e os filhos já enquanto governante. Nesta sociedade detém 35%, a mulher outros 35%, sendo a gerente, e cada um dos filhos detêm 15%. As atividades da empresa são no setor imobiliário na construção civil e na gestão do património, revela a RTP.

A MCRH tem sede em Bragança e foi constituída a 28 de outubro de 2024. Ou seja, dois meses antes em que seria publicada em Diário da República a nova lei dos solos e numa altura em que já estava a ser elaborada.

Segundo a RTP, duas semanas depois, Hernâni Dias fundou uma sociedade com os mesmos fins juntamente com uma menor de idade, a Prumo, Esquadria e Perspetiva, LDA. Nesta empresa, a MCRH tem 50% do capital e a outra metade é detida por uma menor. Na gerência está novamente a sua mulher, juntamente com outra mulher com ligações familiares à sócia menor de idade. A sede desta segunda empresa é na Maia e centra-se em negócios que a nova lei dos solos pode beneficiar.

No passado dia 17 de janeiro, a RTP avançou também que o secretário de Estado está a ser investigado pela Procuradoria Europeia. Em causa estão suspeitas de ter recebido contrapartidas quando foi autarca de Bragança. A propriedade de um imóvel ocupado no Porto pelo filho de Hernâni Dias pertence ao filho de um dos sócios de uma construtora que ganhou o concurso para a ampliação da zona industrial de Bragança.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Esta é a chave do Euromilhões. Jackpot é de 98 milhões de euros

  • ECO
  • 24 Janeiro 2025

O jackpot desta sexta-feira é de 98 milhões de euros, depois de não terem sido registados vencedores do primeiro prémio no sorteio anterior.

Com um primeiro prémio no valor de 98 milhões de euros, decorreu esta sexta-feira mais um sorteio do Euromilhões. O valor do jackpot subiu depois de não ter havido vencedores do primeiro prémio no sorteio anterior.

Veja a chave vencedora do sorteio desta sexta-feira, 24 de janeiro:

Números: 2, 11, 19, 30 e 49

Estrelas: 3 e 8

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

EUA congelam novos financiamentos de quase todos os programas de ajuda no mundo

  • Lusa
  • 24 Janeiro 2025

A exceção é nos programas humanitários alimentares e na ajuda militar a Israel e ao Egito. O Departamento de Estado vai analisar quais dos milhares de programas de ajuda.

O Departamento de Estado norte-americano congelou esta sexta-feira novos financiamentos para quase todos os programas de ajuda dos Estados Unidos em todo o mundo, com exceção dos programas humanitários alimentares e da ajuda militar a Israel e ao Egito.

A diretiva – enviada por telegrama às embaixadas dos Estados Unidos em todo o mundo – proíbe novas despesas do Governo, o que parece limitar os programas a funcionarem apenas enquanto tiverem dinheiro em caixa. O Departamento de Estado vai analisar quais dos milhares de programas de ajuda e desenvolvimento dos Estados Unidos podem continuar.

A sua diretiva especifica a execução de uma ordem executiva de congelamento de ajuda assinada pelo Presidente norte-americano, Donald Trump, na segunda-feira, o seu primeiro dia de regresso à Casa Branca para um segundo mandato presidencial (2025-2029).

A diretiva desapontou especialmente os trabalhadores humanitários por não incluir quaisquer isenções que poupassem as clínicas de saúde e outros programas de saúde em todo o mundo ao novo congelamento de financiamento.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Governo reúne-se com parceiros sociais em 4 de fevereiro com simplificação fiscal na agenda

  • Lusa
  • 24 Janeiro 2025

Na agenda da reunião está a "simplificação fiscal", o "programa Acelerar a Economia" e "a monitorização da execução do acordo tripartido de valorização salarial e crescimento económico 2025-2028".

O Governo e os parceiros sociais voltam a reunir-se em Concertação Social no próximo dia 4 de fevereiro para discutir a monitorização do acordo de rendimentos, a simplificação fiscal e o programa Acelerar a Economia.

Na ordem de trabalhos consta “a monitorização da execução do acordo tripartido de valorização salarial e crescimento económico 2025-2028”, assinado em 1 de outubro pelo Governo, as quatro confederações empresariais e a UGT, bem como a “agenda para a simplificação fiscal” e o “programa Acelerar a Economia”, lê-se na convocatória oficial da reunião.

A reunião vai decorrer na sede do Conselho Económico e Social, em Lisboa, tem início previsto para as 15:00 e, como habitual, será presidida pela ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social. O Governo aprovou, em 16 de janeiro, um conjunto de três dezenas de medidas de simplificação fiscal, que incluem mudanças no pagamento do IUC, nas faturas dos recibos verdes ou ainda nos prazos do IRS.

Já o programa Acelerar a Economia foi apresentado em julho e conta com 60 medidas, entre as quais a criação de grupos de IVA e a redução do IRC, ao ritmo de dois pontos percentuais por ano, até atingir os 15% no final da legislatura.

De recordar, que, no âmbito da proposta de Orçamento do Estado para 2025 (2025), acabou por ser aprovada a redução de um ponto percentual do IRC, uma das cedências do Governo nas negociações com o PS.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Fábrica de cartão em Ovar volta a sofrer ”canelada’ em mega negócio internacional

Com uma centena de trabalhadores, a produtora de embalagens de cartão canelado tinha sido comprada pela International Paper quando a DS Smith, que agora é o alvo da operação, adquiriu a Europac.

Cinco anos depois, a centenária fábrica de embalagens de cartão canelado situada na Zona Industrial de Ovar vai voltar a trocar de mãos. E, mais uma vez, por imposição da Comissão Europeia na sequência de um mega negócio a envolver a sua proprietária americana, a International Paper (IP). É um dos compromissos assumidos com Bruxelas para que a IP possa comprar a britânica DS Smith, num acordo avaliado em 7,8 mil milhões de libras (9 mil milhões de euros).

É que esta unidade industrial no distrito de Aveiro, que no final de 2023 contava com 102 trabalhadores e é dirigida ainda por Miguel Costa, tinha sido comprada pela gigante americana quando a DS Smith (que agora é o alvo da operação) avançou para a aquisição da Europac por 1,7 mil milhões de euros.

Nessa altura, no final de 2018, um dos “remédios” negociados com o Executivo comunitário foi precisamente que o grupo britânico – tinha entrado em Portugal dois anos antes com a compra da Gopaca e da P&I Displays – devia desfazer-se desta fábrica.

A antiga Fábrica de Papel do Ave, depois renomeada Europac Cartão Ovar, foi fundada em maio de 1922 e tem atualmente como empresa-mãe a espanhola IP Container Holdings. De acordo com os dados oficiais consultados pelo ECO, a atual International Paper Cartovar, S.A. registou lucros de 4 milhões de euros em 2023 (47% acima do resultado líquido no ano anterior), enquanto o volume de negócios caiu 17%, para 36 milhões de euros.

Instalada na zona industrial de Ovar, onde chegou a ter como vizinha da frente a sede da O2 de Manuel Godinho, empresário de sucatas envolvido no processo Face Oculta, a produtora de embalagens de cartão está a terminar um investimento na descarbonização através do aumento da eficiência do processo de produção de energia térmica.

Com um custo total elegível de 245 mil euros e um apoio financeiro de quase 160 mil euros no âmbito do PRR (Plano de Recuperação e Resiliência), o investimento foi aprovado em abril de 2023 e tem data de conclusão a 28 de fevereiro deste ano.

no anterior quadro comunitário (PT2020), encaixado na ‘gaveta’ do reforço da investigação, desenvolvimento tecnológico e inovação, a International Paper Cartovar tinha beneficiado de dois milhões de euros de fundos públicos num projeto executado entre o início de 2017 e o final de 2018.

Nesse caso, com um custo total elegível de 4,5 milhões, segundo dados da própria empresa, foi instalada uma nova linha produtiva de prancha de cartão e criada outra para a produção de embalagens de cartão “estruturalmente mais complexas”.

O que passa a ter a International Paper em Portugal?

Caso seja mesmo concluído o negócio com a DS Smith, que obrigará a compradora a alienar outras três unidades em França (região de Normandia) e uma em Espanha (Bilbau), a IP ficará com as seis fábricas portuguesas neste segmento de packaging, localizadas em Guilhabreu (Vila do Conde), Esmoriz (Ovar), Águeda, Carregal do Sal, Leiria e Lisboa.

Se não perdesse a histórica fábrica vareira, a operação “[reduziria] a concorrência nos mercados de fabrico e fornecimento de chapa ondulada no norte e oeste de Portugal”, assinala a investigação da Comissão Europeia.

Fora do packaging, a multinacional americana vai ficar com as unidades de reciclagem no Porto e na Figueira da Foz, com o centro logístico da Madeira e, claro, com o “porta-aviões” que é a fábrica de papel kraft em Viana do Castelo.

A antiga Portucel Viana e Europac Kraft Viana, uma das maiores do país, está há apenas seis anos no portefólio da DS Smith, que em 2023 anunciou ali um investimento de 145 milhões de euros, incentivado por benefícios fiscais, para aumentar a capacidade produtiva para 428 mil toneladas e melhorar o desempenho ambiental da fábrica.

A multinacional britânica DS Smith está em processo de aquisição há um ano e conseguiu (oficialmente) duas propostas: a da norte-americana International Paper e da conterrânea Mondi, com quem tinha feito um acordo inicial que avaliava a empresa em 5,14 mil milhões de libras esterlinas (cerca de 6 mil milhões de euros).

As ações da londrina DS Smith fecharam a sessão desta sexta-feira com uma valorização de 1,09% em bolsa para 615 libras esterlinas. Já os títulos da International Paper, que negoceiam em Wall Street, avançavam 2,30% para 59,95 dólares às 18h50 (hora de Lisboa).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Conservadores alemães radicalizam política migratória

  • Lusa
  • 24 Janeiro 2025

As medidas. da CDU de Friedrich Merz, preveem a recusa da entrada no país "a todos aqueles que não têm documentos válidos ou que recorrem à liberdade de circulação europeia".

Os conservadores alemães, favoritos nas legislativas de fevereiro, prometeram esta sexta-feira uma mudança radical na política migratória, iniciativa aplaudida pela extrema-direita e criticada pelo chanceler, Olaf Scholz (SPD, centro-esquerda) e pelos Verdes.

Poucos dias após um imigrante ilegal, oriundo do Afeganistão, ter matado à punhalada uma criança e um homem no sul do país, o líder conservador (União Democrata Cristã – CDU), Friedrich Merz, primeiro classificado nas sondagens para se tornar o próximo chanceler nas eleições antecipadas para 23 de fevereiro, apresentou esta sexta-feira propostas para reformular a política de asilo na Alemanha.

As medidas, que podem violar regras europeias, preveem a recusa da entrada no país “a todos aqueles que não têm documentos válidos ou que recorrem à liberdade de circulação europeia”, incluindo “pessoas com direito a proteção”. A Alemanha exercerá “o seu direito ao primado do direito nacional”, disse Merz.

Outras propostas passam por controlos fronteiriços “duradouros”, detenção de estrangeiros que tenham sido obrigados a abandonar o país ou expulsão sistemática de requerentes de asilo rejeitados ou perigosos. A CDU pretende entregar as iniciativas na próxima semana no Bundestag (câmara baixa).

“Aqueles que querem votar a favor destes projetos devem votar a favor deles. E quem os rejeitar, deve rejeitá-los. Não olho nem para a direita nem para a esquerda”, disse o candidato da CDU, Friedrich Merz, após uma reunião do grupo parlamentar em Berlim. As moções, elaboradas em reação ao ataque com faca ocorrido na passada quarta-feira em Aschaffenburg, no sul do país, que custou a vida a um rapaz de dois anos e a um homem de 41 anos, serão apresentadas ao Bundestag (câmara baixa) na próxima semana.

Merz afirmou que, se receberem votos da Alternativa para a Alemanha (AfD), isso em nada alterará a posição do seu partido de rejeitar qualquer cooperação com a extrema-direita, em segundo lugar nas sondagens. “Não formaremos um governo com eles. E, em segundo lugar, não negociaremos moções com eles no Bundestag”, sublinhou o candidato conservador.

O Governo liderado por Olaf Scholz, numa coligação minoritária entre Partido Social-Democrata (SPD) e Verdes, já reagiu: “Estamos num contexto europeu e estes direitos [europeus] aplicam-se”, respondeu a ministra do Interior, Nancy Faeser. Merz afirmou que quem quisesse formar governo com os conservadores teria de aceitar esta nova linha sem possibilidade de compromisso e que não se importava “absolutamente nada” com quem a apoiasse.

Posteriormente, o secretário-geral da CDU, Carsten Linnemann, esclareceu que tal não implicava uma possível coligação com a AfD, mas que os democratas-cristãos renunciariam a formar governo e passariam à oposição se os outros potenciais parceiros, os sociais-democratas do chanceler Olaf Scholz ou os Verdes, não os apoiassem nesse esforço.

O Governo (coligação minoritária entre o SPD e os Verdes) tem atualmente 324 lugares na Câmara dos Deputados e os conservadores 196, pelo que os 76 lugares da extrema-direita não seriam, hipoteticamente, suficientes para fazer passar os seus planos, embora o Partido da Liberdade (FDP, liberais, ex-parceiros de governo de Scholz), com 90 lugares, tenha indicado que poderia também apoiá-los e existam também vários independentes abertos à extrema-direita.

O chanceler alemão, o social-democrata Olaf Scholz, advertiu entretanto a oposição conservadora que não se deve romper o chamado cordão sanitário contra a extrema-direita. “Até agora, tinha a impressão de que se podia confiar na declaração do líder da oposição de que, após as eleições, não iria cooperar com a AfD”, disse Scholz ao jornal Stuttgarter Zeitung.

O chanceler disse que a notícia de que o bloco conservador está disposto a receber o apoio da extrema-direita o deixa “muito preocupado”, acrescentando que “o cordão sanitário contra a AfD não deve ser quebrado”. Pelos Verdes, o vice-chanceler, Robert Habeck, recordou a Merz os seus repetidos compromissos de excluir qualquer aliança com a AfD, tal como com todos os outros partidos representados no Bundestag.

“Esta promessa não pode ser quebrada. Só receio que Friedrich Merz esteja prestes a fazê-lo”, afirmou Habeck. Já a candidata da AfD, Alice Weidel, aplaudiu a posição da CDU, uma “boa notícia” para a Alemanha. “O cordão sanitário caiu”, escreveu na rede social X. A líder da extrema-direita alemã considerou que a a CDU de Friedrich Merz e a CSU, aliada da Baviera, aceitaram a sua proposta de “votar no Bundestag em conjunto com a AfD na questão crucial da imigração”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Comboio de passageiros regressa a 9 de fevereiro à Linha de Leixões

Em causa está a reabertura da Linha de Leixões a passageiros, com paragens em Contumil, São Gemil, São Mamede de Infesta, Hospital São João, Arroteia e Leça do Balio.

Reivindicação antiga da população e das empresas da Área Metropolitana do Porto (AMP), a circulação ferroviária de passageiros na Linha de Leixões regressa finalmente a 9 de fevereiro, mas apenas entre Porto-Campanhã e Leça do Balio. O percurso na sua totalidade até Leixões (Senhor de Matosinhos), ligando ao Metro do Porto, STCP, Unir e metrobus, fica para uma segunda fase.

A notícia da reabertura da linha ferroviária foi avançada, esta sexta-feira, num comunicado conjunto da CP – Comboios de Portugal, Infraestruturas de Portugal (IP) e câmara de Matosinhos. Em causa está a reabertura da linha ferroviária a passageiros entre Porto-Campanhã e Leça do Balio, com paragens em Contumil, São Gemil, Hospital de São João, São Mamede de Infesta, Arroteia e Leça do Balio.

O serviço na linha ferroviária regressará com “60 comboios nos dias úteis, 30 em cada sentido, com oferta de dois comboios por hora e por sentido nas horas de ponta da manhã e da tarde”. Já aos sábados, domingos e feriados, circulam 34 comboios, 17 por sentido.

A IP iniciou, em setembro de 2024, as obras de alteamento de plataformas nas estações de Contumil e São Gemil, com vista à reabertura da Linha de Leixões ao tráfego de passageiros. Construiu ainda de dois apeadeiros – Hospital de São João e Arroteia –, localizados, respetivamente, na Rua Bouça da Cavadinha, em São Mamede de Infesta, e na Rua da Arroteia, em Leça do Balio.

Já o município de Matosinhos “estabeleceu, na envolvente das quatro dependências localizadas no concelho, a promoção da acessibilidade, designadamente dos modos ativos, com a constituição de percursos pedonais e alargamento de passeios existentes, conexão com a futura ciclovia de São Mamede de Infesta e com os transportes públicos rodoviários”, detalham as três entidades na mesma nota.

A empreitada também implicou o aumento da capacidade de estacionamento, “visando a mudança modal do transporte individual para o serviço público de transporte de passageiros”.

Os trabalhos incluíram igualmente obras de beneficiação nas plataformas, colocação de abrigos de passageiros, sinalética de orientação e informação ao público, além da instalação de equipamentos de segurança e de nova iluminação.

O serviço de passageiros na Linha de Leixões foi interrompido em 2011, após reabertura em 2009 a partir de Ermesinde e sem bilhética Andante.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

CaixaBank BPI: Alienação de ativos pode dar um potencial “extra” de 20% às ações da Mota-Engil

O CaixaBank BPI antecipa que a empresa vai continuar a acelerar o crescimento, suportada na execução da sua carteira de encomendas, e dizem que alienação de ativos pode desbloquear valor.

Os analistas do CaixaBank BPI antecipam que a alienação de ativos pode desbloquear valor às ações da Mota-Engil, estimando que a unidade de concessões incorpora um valor “escondido” que pode adicionar um potencial de 1,1 euros às ações, ou uma margem de subida de 20% face à cotação atual.

O banco de investimento, que avalia os títulos com um preço-alvo de 5,65 euros – uma avaliação que atribui um potencial de subida às ações superior a 88% face à cotação atual de três euros –, antecipa um futuro “mais brilhante” para a construtora da família Mota, suportada na execução da carteira de encomendas de 14,4 mil milhões de euros, no final de setembro, novos contratos e na potencial venda de ativos.

“Todas as atenções deverão estar focadas nos resultados operacionais com a execução de uma carteira de encomendas histórica e na geração de cash flow; novos contratos com um pipeline muito atraente na África, América Latina e Portugal; e venda de ativos“, escreve o analista Filipe Leite, numa nota de investimento a que o ECO teve acesso.

Relativamente à alienação de ativos, o analista escreve que vê um “potencial valor escondido na unidade de concessões (potencial de valorização de 20% ou 1,1 euros por ação face ao nosso preço-alvo)”, considerando os múltiplos de transações recentes.

O CaixaBank BPI, que assume uma avaliação de 5,03 euros para um cenário mais conservador e uma de 7,21 euros num cenário mais otimista, antecipa que a construtora termine o ano de 2024 com um volume de negócios de 5,7 mil milhões de euros, acima dos 5,5 mil milhões registados em 2023. Já o lucro, prevê o banco de investimento, deverá ter aumentado de 113 para 118 milhões de euros.

Apesar da evolução operacional positiva e dos novos contratos que a Mota-Engil tem vindo a ganhar, as ações fecharam o último ano sob pressão, a perderem 26,4%, pressionadas pela entrada de um fundo abutre no capital. Um movimento de queda que tem sido aproveitado pela família para reforçar a sua participação na empresa, com um investimento superior a 900 mil euros em 2024.

(Correção: A recomendação é do CaixaBank BPI e não do CaixaBI, como se colocou inicialmente por engano)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.