Trabalhadores em layoff recuam 60% em novembro

  • Lusa
  • 20 Dezembro 2024

Na comparação com o mês de outubro, os dados revelam um acréscimo de 170 prestações de layoff, traduzindo uma subida de 2,7%.

O número de trabalhadores em layoff caiu quase 60% em novembro face ao mesmo mês do ano passado, quando atingiu um pico, mas aumentou 2,7% na comparação com outubro, para 6.367, segundo dados da Segurança Social.

“Em novembro de 2024, o número total de situações de layoff com compensação retributiva, (concessão normal, de acordo com o previsto no Código do Trabalho), foi de 6.367″, avança a síntese elaborada pelo Gabinete de Estratégia e Planeamento (GEP) do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social hoje divulgada.

Face ao período homólogo, regista-se um decréscimo de 9.283 prestações processadas, o equivalente a uma queda de 59,3%. De notar que o número de trabalhadores em layoff observou um ‘pico’ em novembro do ano passado. Em contrapartida, na comparação com o mês anterior, os dados revelam um acréscimo de 170 prestações de layoff, traduzindo uma subida de 2,7%.

Segundo o GEP, o regime de redução de horário de trabalho abrangeu 4.170 pessoas, um aumento de 27,3% (894 prestações) face a outubro, mas recuou 59,4% (menos 6.090) face a novembro de 2023. Já o regime da suspensão temporária abrangeu 2.197 trabalhadores, o que reflete uma descida de 724 processamentos na comparação mensal (-24,8%) e um recuo de 3.193 face ao mesmo mês do ano passado (-59,2%).

As prestações de layoff foram processadas a 381 entidades empregadoras em novembro, o que representa uma redução de 184 entidades em comparação com o mesmo período do ano passado. Já em relação a outubro, verificaram-se mais 38 empresas em situação de layoff.

O layoff previsto no Código do Trabalho resulta numa redução temporária dos períodos normais de trabalho ou numa suspensão dos contratos de trabalho efetuada por iniciativa das empresas em situação de crise.

De acordo com a lei laboral, os trabalhadores em layoff com contrato suspenso têm direito a receber uma compensação retributiva mensal igual a dois terços do seu salário normal ilíquido, com garantia de um mínimo igual ao valor do salário mínimo nacional (820 euros em 2024) e um máximo correspondente a três vezes o salário mínimo.

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Oposição em Lisboa teme indemnizações e nulidade de decisões por irregularidade na vereação

Situação na câmara de Lisboa é assinalada pelo oposição como gravíssima. Há “centenas de decisões” que podem ser nulas. Carlos Moedas é acusado de reincidência.

A Câmara Municipal de Lisboa poderá ver impugnadas todas as decisões tomadas desde maio deste ano, quando ocorreu a nomeação, alegadamente irregular, de Joana Oliveira Costa para a equipa de vereadores. Ao contrário do que seria expectável, a substituição de um vereador – que renunciou ao cargo – não foi feita pelo nome seguinte na lista da coligação. Na oposição temem-se danos financeiros e judiciais.

Inês Drummond, vereadora socialista, diz ao ECO/Local Online que “a situação em que Carlos Moedas colocou a cidade é gravíssima”. O Executivo, diz, “esteve a trabalhar seis meses em total ilegalidade, pondo em causa todas as decisões”, que, agora, poderão ser consideradas nulas e dar lugar a pedidos de indemnização.

Já do lado do Bloco de Esquerda, salienta-se que a forma como a responsável da Economia e do Empreendedorismo chegou a vereador “é inédita e configura uma situação muito grave com enormes impactos na Câmara Municipal de Lisboa e nas pessoas que vivem e trabalham em Lisboa”.

A raiz do problema está na saída do vereador centrista Diogo Moura da equipa dos Novos Tempos, coligação que junta o PSD e o CDS no Executivo. Segundo a lei, deveria ter sido chamado o nome seguinte da lista de suplentes, que seria Nuno da Rocha Correia, 14.º candidato efetivo, conforme noticiou o Expresso nesta sexta-feira.

No seu lugar surgiu a também centrista Joana Oliveira Costa, cuja posse foi conferida pelo vice-presidente da câmara, Filipe Anacoreta Correia, também eleito pelo CDS. Segundo apurou o ECO/Local Online, Anacoreta Correia apenas liderou os trabalhos nesta reunião por ausência de Carlos Moedas, não passando de coincidência que tenha dirigido a tomada de posse da vereadora centrista.

Inês Drummond recorda-se desta reunião de câmara e assegura que a “situação nunca foi suscitada ou colocada”. Questionada sobre o papel do PS também enquanto escrutinador da ação do Executivo, a vereadora socialista justifica que quem recebe as cartas de renúncia é o presidente da autarquia e “é a ele que compete repor o órgão executivo”.

Toda a vereação fica ferida de ilegalidade, segundo indica Jorge Bacelar Gouveia, citado pelo Expresso. “Há uma irregularidade na composição do órgão, o que pode levar à nulidade das deliberações”, explica o constitucionalista. Em causa estarão as decisões tomadas pela autarquia depois desta data, e que incluem não só iniciativas do Executivo como da oposição, que passam, por exemplo, pela suspensão de novos registos de Alojamento Local.

Outras medidas tomadas neste período, para lá do cancelamento de novos registos de Alojamento Local, são a duplicação da taxa turística, atribuição de subsídios ao arrendamento (que poderão ter de ser devolvidos, à imagem de outros apoios dados pela câmara), o concurso para entrega de casas a preços acessíveis – caso os vencedores vejam o procedimento anulado, não terão direito à casa, alerta –, os contratos de empréstimos que já somam 130 milhões de euros e o apoio municipal à Web Summit, entre centenas de outras decisões.

Em virtude dessa ilegalidade que se manteve durante seis meses e até à passada quarta-feira 18 de dezembro, todas as decisões da CML e não apenas as propostas pela vereadora Joana Oliveira Costa podem ser nulas”, alerta o Bloco de Esquerda, apontando um “pesadelo jurídico e administrativo” que a câmara tem pela frente, pelo que exige uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças, para que “identifique todos os processos que são nulos, as centenas de processos que terão de voltar a ser votados e eventuais ilegalidade que possam ter sido cometidas devido a esta irregularidade e que devem ser enviadas ao Ministério Público”.

“Incompetência e incúria” de Carlos Moedas, acusa Inês Drummond, habitualmente acérrima crítica do autarca. “Esta situação inédita coloca em causa todas as decisões e deliberações tomadas nos últimos seis meses”, considera, instando o presidente da câmara a “repor a legalidade do órgão executivo e estancar a situação” de ilegalidade.

Uma crítica adicional é para o facto de a oposição na câmara ter tomado conhecimento da situação apenas através da comunicação. É isso que salienta o movimento Cidadãos por Lisboa (CPL). “Se a questão, como está visto, suscitava dúvidas, no mínimo o que o Presidente da Câmara devia ter feito era aclarar cabalmente e não colocar a Câmara Municipal de Lisboa nesta situação”.

A câmara não sabe com o que conta relativamente às decisões que tomou nos últimos meses. É uma bola de neve que agora está a começar a rolar e crescer. Vamos ver se não será uma avalanche.

Inês Drummond

Vereadora do Partido Socialista na Câmara Municipal de Lisboa

O CPL acusa Moedas de substituir vereadores de “forma leviana” e recorda uma anterior substituição pontual a 27 de novembro, quando o PS questionou “a legalidade da composição dos vereadores” ali presentes.

Revendo o vídeo dessa data, vemos Inês Drummond levantar a questão: “Temos um vereador que não poderia estar. Na ausência da senhora vereadora Joana Oliveira Costa, do CDS, como sabe ela tem de ser substituída por um vereador eleito pelas listas do CDS, e hoje temos o senhor vereador Rui Cordeiro eleito pelas listas do PSD”. Existia, dizia então Inês Drummond, o risco de as propostas ali aprovadas poderem ser consideradas ilegais e, logo, nulas.

Carlos Moedas referiu então que os serviços contactaram os vereadores do CDS e que, perante a indisponibilidade destes, aplicou a lei e chamou um eleito pelo PSD. Perante a insistência da socialista, o presidente da autarquia acabaria, contudo, por interromper a reunião, e solicitar a presença da diretora de serviços jurídicos, para “ver se há alguma ilegalidade”.

Segundo assegura o CPL, não houve um parecer jurídico que tenha sido partilhado sobre essa situação. A autarquia “não sabe com o que conta relativamente às decisões que tomou nos últimos meses”, alerta Inês Drummond. “É uma bola de neve que agora está a começar a rolar e crescer. Vamos ver se não será uma avalanche”.

Contactado o Executivo, não foi possível obter esclarecimentos até ao momento.

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Presidente da República promulgou Orçamento do Estado para 2025

Marcelo Rebelo de Sousa deu 'luz verde' ao Orçamento do Estado para 2025 mal o documento deu entrada em Belém. OE2025 entra em vigor a um de janeiro.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, promulgou esta sexta-feira o Orçamento do Estado para 2025 (OE2025), bem como as Grandes Opções do Plano 2024-2028.

Como tinha prometido, o Presidente da República promulgou o Orçamento do Estado para 2025, bem como as Grandes Opções do Plano, logo que chegaram ao Palácio de Belém“, informa a nota emitida pela Presidência da República.

O OE2025 foi aprovado sem surpresas em votação final global, em 29 de novembro, com os votos favoráveis dos dois partidos que suportam o Governo, o PSD e o CDS, a abstenção do PS e o voto contra dos restantes partidos.

O documento saiu da especialidade com alterações face à proposta original. Entre as novas medidas do PSD, CDS e do PS, a “fatura” para o próximo ano sobe, pelo menos, cerca de 314 milhões de euros, a que poderão ainda somar-se mais 400 milhões se o Governo voltar a atribuir o “bónus” aos pensionistas. Contra a vontade do Governo, a proposta do PS para um aumento extraordinário permanente para os pensionistas no próximo ano teve “luz verde”.

Na especialidade foram viabilizadas 243 propostas de alteração, entre as quais 57 do PSD e CDS. Nas contas finais, o maior vencedor da oposição em propostas aprovadas foi o PAN (46 iniciativas), seguido pelo PCP (34) e pelo Livre (29) – estes foram também dos partidos que apresentaram dos maiores números de propostas de alteração.

O documento entra em vigor em 1 de janeiro em 2025.

(Notícia atualizada às 18h12)

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Últimos cartuchos até ao Natal

Tanto o Leão como o Dragão voltaram aos triunfos, porém continuam longe das suas melhores capacidades. E tanto um como o outro treinador já foram contestados. Os três grandes já viveram melhores dias.

O Natal está à porta e faz sempre falta uma dose de otimismo para com o futuro. Quem deve desejar religiosamente bons tempos é João Pereira (Sporting), mas Vítor Bruno (FC Porto) também pode relacionar-se. Tanto o Leão como o Dragão voltaram aos triunfos, porém continuam longe das suas melhores capacidades. E tanto um como o outro treinador já foram contestados. O Benfica até recuperou pontos com a vitória na Choupana, mas também não pode rir muito, porque vem de dois deslizes (1-1 em Vila das Aves e 0-0 com o Bolonha na Luz). Os três grandes já viveram melhores dias.

Olhando à última jornada, os principais destaques foram os seguintes: a primeira vitória do Sporting de João Pereira na Primeira Liga (3-2 ao Boavista); o despiste do Benfica na casa do AVS SAD (1-1); novo triunfo do FC Porto sobre o Estrela Amadora por 2-0 no Estádio do Dragão; empates dramáticos no Braga x Famalicão (3-3, com golo de Ricardo Horta aos 90+4 minutos) e Rio Ave x Vitória SC (2-2).

Mencionar que, extra-futebol, o jogo entre o FC Porto e o Estrela Amadora ficou também marcada por uma confusão no túnel.

Moreirense x FC Porto: Repetição ou Vingança?

O Moreirense e o FC Porto já tiveram duas danças esta temporada: uma delas, os dragões triunfaram por 2-0 na Taça da Liga, no Estádio de Aveiro, e a outra é inesquecível. FC Porto eliminado da Taça de Portugal em casa do Moreirense (2-1). Agora voltam a enfrentar-se no mesmo estádio, só que a contar para a Primeira Liga. Está tudo a pensar no mesmo: repetição ou vingança?

É verdade que, a nível de resultados, o FC Porto já vence, porém em termos exibicionais, ainda está a milhas da sua melhor versão. Defensivamente, tem permitido menos e só sofreu um golo nos últimos quatro jogos. Ofensivamente, na última jornada, apresentou dificuldades em diversificar a chegada à área, na criação de grandes chances e última decisão. André Villas-Boas disse que este FC Porto de Vítor Bruno joga mais de posse e controlo, mas, por vezes, também escassa em soluções/criatividade (houve sim criatividade na bola parada, frente ao Estrela Amadora).

O Moreirense, em semelhança ao FC Porto, tem sido refém da sua casa. A turma de César Peixoto continua invicta no seu estádio, com 4 vitórias e 2 empates. Por outro lado, fora de casa, o Moreirense leva seis derrotas em oito jogos na Primeira Liga. Os dragões também apresentam esse contraste, pois são a equipa do campeonato com melhor registo em casa: 8 vitórias em 8 jogos, 21 golos marcados e apenas dois sofridos. Contudo, fora de portas em todas as competições, levam 2 empates e 3 derrotas nos últimos cinco jogos.

Gil Vicente x Sporting: Sentido obrigatório é seguir em frente, se não…

O Sporting fez um excelente sprint, mas, neste momento, o FC Porto e o Benfica já cheiram as costas do Leão e isto é uma maratona. É obrigatório vencer ao Gil Vicente. Até porque, mesmo que o Sporting tenha voltado aos triunfos (suados), o momento ainda é de instabilidade e os próximos jogos são a doer.

Após o Gil Vicente, o Sporting vai receber o Benfica, visitar o Vitória SC e enfrentar o FC Porto nas meias-finais da Taça da Liga até à primeira semana de janeiro. Há muita coisa em jogo, apesar de que, segundo a imprensa nacional, João Pereira é para continuar até ao fim.

O Sporting ganhou os últimos dois jogos (3-2 ao Boavista e 2-1 ao Santa Clara). No entanto, a nível exibicional, continua a deixar a desejar. Logo na baliza, nem Franco Israel nem Kovacevic dão garantias de segurança. Defensivamente, a equipa vem apresentando várias dificuldades, fruto também de um enfraquecimento coletivo. Mais à frente no campo, o Sporting decresceu a qualidade de criação e a eficácia e quando começa a ganhar, tem sido complicado gerir vantagem (viu-se com o Boavista e com o Santa Clara, para a Taça). A intranquilidade e ansiedade de alguns jogadores – devido ao momento – é palpável.

Em relação ao Gil Vicente, a turma de Bruno Pinheiro recupera de uma fase complicada (4 derrotas consecutivas na Liga, incluindo goleada de 4-0 pelo Vitória SC). Agora vem de duas vitórias seguidas no campeonato, diante do Farense (1-0; fora) e do Nacional (2-1; casa). É a primeira vez nesta época que ganha de forma seguida na Primeira Liga. Encontra-se assim no 10. ° lugar.

Benfica x Estoril-Praia: A Última Luz antes do Natal e de 2024

Bruno Lage já chegou aos 10 jogos invicto na Liga e está a um ponto do líder Sporting, mas o futebol do Benfica também tem estado longe de ser brilhante. O impacto da entrada de Lage foi imediato e já houve várias goleadas (e boas exibições), ultimamente deparou-se com maiores dificuldades e tem custado bem mais vencer. O próximo adversário é o Estoril-Praia, com duelo marcado para as 18h45 da próxima segunda-feira, dia 23 de dezembro.

Pavlidis continua sem uma relação saudável com a baliza e fracassa nesse aspeto, apesar de no passado já ter dado mais ao jogo através de outras dinâmicas. Frente ao Nacional, Kerem Akturkoglu não foi eficaz e Lucas França esteve em destaque. Ángel Di Maria bisou e voltou a fazer uma bela exibição, a partir do corredor direito que por norma funciona relativamente bem.

Olhando para o Estoril-Praia, Ian Cathro faz parte da lista de treinadores que segue em serviço desde o início de época (10/18). Nos últimos cinco jogos, os canarinhos ganharam apenas um jogo (2-1 ao Famalicão); empataram 2 e perderam outros 2. Encontra-se de momento no 12.° lugar, com 14 pontos.

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Trabalhadores da Menzies mantém greve nos aeroportos de 22 a 26 de dezembro

  • Lusa
  • 20 Dezembro 2024

A greve da ex-Groundforce nos aeroportos, entre 22 e 26 de dezembro, vai mesmo para a frente após uma reunião, sem sucesso, entre sindicatos e a empresa.

O Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e Afins (SIMA) vai manter a greve dos trabalhadores da Menzies Portugal (antiga Groundforce) entre 22 e 26 de dezembro, após uma reunião esta sexta-feira com responsáveis da empresa sem resposta às reivindicações.

Em declarações à Lusa, Carlos Oliveira, da direção do SIMA, referiu que, apesar de a agenda da reunião – para a qual os representantes dos trabalhadores foram convocados na véspera – conter uma parte dedicada a perguntas e respostas, não lhes foi permitido falar sobre a greve, nem sobre as revindicações que estiveram na sua origem. “Foi uma reunião em que era proibido falar de greve, quando levantámos a questão, disseram-nos que esta reunião não tinha sido marcada para isso”, sustentou Carlos Oliveira.

Em comunicado, o SIMA sublinha também “o seu extremo desagrado em verificar o rumo que a empresa está a levar”, precisando que, perante a falta de respostas e “a total irredutibilidade por parte da atual gestão em resolver” os problemas, o sindicato se vê obrigado a cumprir a greve de duas horas nas entradas e/ou saídas dos turnos no período compreendido entre as 00:00 do dia 22 e as 24:00 do dia 26 de dezembro.

Na origem desta greve, afirma o SIMA, está a existência de vencimentos base inferiores ao valor do salário mínimo nacional – SMN (820 euros em 2024), o incumprimento do pagamento das horas noturnas pelo valor previsto no acordo de empresa e o facto de a empresa pretender que os trabalhadores, nomeadamente os de assistência em terra (handling), paguem o parque de estacionamento.

À Lusa, Carlos Oliveira afirmou que o sindicato avançou entretanto com uma providência cautelar para travar esta pretensão da empresa de colocar os trabalhadores a pagar o estacionamento, tendo ainda entrado com uma ação em tribunal sobre o incumprimento no pagamento das horas noturnas.

Além disto, adiantou, vai também entrar com uma ação em tribunal relativamente às tabelas salariais, visando as carreiras cujo salário base é inferior ao SMN.

O dirigente sindical lamenta a falta de resposta da empresa, empurrando para a greve os trabalhadores numa altura em que o número de passageiros tende a aumentar, referindo que várias companhias aéreas lhe têm perguntado como estão a decorrer as negociações, manifestando preocupação com o impacto da paralisação.

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Navigator paga dividendo de 0,14 euros a partir de 14 de janeiro

  • Lusa
  • 20 Dezembro 2024

O dividendo será de 14,061 cêntimos (valor bruto) por ação.

A Navigator vai pagar um dividendo bruto de aproximadamente 0,14 euros por ação a partir de 14 de janeiro, foi comunicado esta sexta-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

“[…] De acordo com a deliberação do Conselho de Administração de 19 de dezembro de 2024, a The Navigator Company irá proceder à distribuição antecipada de lucros aos acionistas, a partir do dia 14 de janeiro de 2025”, lê-se no comunicado.

Em causa está um dividendo de 0,14061 euros (valor bruto) por ação. Segundo a mesma nota, a partir de 10 de janeiro, as ações vão ser transacionadas sem conferirem direito ao referido pagamento. Na sessão desta sexta em bolsa, as ações da Navigator subiram 2,23% para 3,48 euros.

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Acionistas do Novobanco reconduzem membros do Conselho Geral e de Supervisão

Assembleia geral do Novobanco reconduziu todos os nove membros do Conselho Geral e de Supervisão do Novobanco, liderado por Byron Haynes, tal como o ECO avançou em primeira-mão.

Os acionistas do Novobanco reconduziram todos os nove membros do Conselho Geral e de Supervisão (CGS), órgão cujas competências se assemelham às de um conselho de administração e que é liderado por Byron Haynes, para um novo mandato até 2028.

Os nomes foram aprovados esta sexta-feira em assembleia geral extraordinária, confirmando-se a notícia avançada pelo ECO há cerca de um mês.

O CGS é o órgão de fiscalização do Novobanco, sendo nomeadamente responsável por supervisionar e aconselhar a equipa executiva liderada por Mark Bourke (com mandato até final do próximo ano).

Desde 2017, quando o órgão foi criado aquando da compra do banco pela Lone Star, que o CSG é liderado por Byron Haynes, um dos homens de confiança do fundo americano, contando atualmente com mais oito membros, depois das duas saídas ocorridas em setembro.

Além da Lone Star, a estrutura acionista do Novobanco conta com mais duas entidades: o Fundo de Resolução e a Direção-Geral do Tesouro e Finanças (DGTF), com 13,54% e 11,46%, respetivamente.

Com a perspetiva de venda do Novobanco, após o fim do mecanismo de capital contingente (CCA), dificilmente o próximo mandato do CGS (de quatro anos) chegará até ao fim. E talvez isso ajude a explicar por que razão a Lone Star optou pela continuidade do atual conselho.

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Trump quer que membros da NATO gastem 5% do PIB em defesa

  • ECO
  • 20 Dezembro 2024

Trump vai exigir que os países membros da NATO aumentem as despesas com a defesa para 5% do PIB. A equipa de Trump garante que os Estados Unidos vão continuar a fornecer ajuda militar à Ucrânia.

O novo presidente dos EUA vai exigir que os países membros da NATO aumentem as despesas com a defesa para 5% do produto interno bruto (PIB), segundo o Financial Times. Esta tomada de posição – que terá sido indicada pela própria equipa de Trump a responsáveis europeus – surge num momento em que Trump define as suas políticas em relação à Europa e à invasão da Ucrânia pela Rússia.

Apesar de na campanha presidencial ter prometido cortar a ajuda à Ucrânia, forçar Kiev a iniciar imediatamente conversações de paz e deixar os aliados da NATO sem defesa se não gastassem o suficiente em defesa, a equipa de Trump garante que os Estados Unidos vão continuar a fornecer ajuda militar à Ucrânia.

Trump vai assim exigir que a NATO mais do que duplique o seu objetivo de gastos de 2% para 5%, revela o Financial Times. De recordar, que apenas 23 dos 32 membros da aliança cumprem atualmente a quota de 2%.

O antigo presidente do Conselho da UE, Durão Barroso, já tinha avisado que Trump não se iria contentar com 3,5% e que planeava associar explicitamente o aumento das despesas com a defesa à oferta de condições comerciais mais favoráveis com os Estados Unidos. Ainda assim, os aliados da NATO já estão a discutir a possibilidade de aumentar o objetivo para 3% na reunião de líderes em junho.

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Governo cria solução para Estamo transferir ainda este ano verbas da venda de imóveis

Regime transitório contorna o travão criado pela impossibilidade de utilização dos sistemas de informação contabilística da Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública.

A Estamo vai transferir a receita das operações no património imobiliário público ocorridas em 2023 e 2024, graças a um regime transitório que contorna assim o travão criado pela impossibilidade de utilização dos sistemas de informação contabilística da Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública.

O objetivo do Executivo é, com este regime transitório, permitir, ainda este ano, a afetação ao Estado e às entidades beneficiárias das receitas provenientes das operações de venda, oneração (uma espécie de hipoteca), arrendamento, cedência ou qualquer outra forma de disposição de bens imóveis públicos ocorridas em 2023 e 2024, explica o decreto-lei publicado esta sexta-feira em Diário da República.

Por outro lado, é fixada uma comissão de gestão à Estamo para a compensar dos “custos de exploração da atividade desenvolvida”. A comissão é fixada pelo ministro das Finanças e paga com verbas que têm de estar previstas no Orçamento do Estado. Esta remuneração é ajustada anualmente com um aumento de 4%.

Mas a Estamo, a empresa que veio substituir a Direção Geral de Tesouro nestas funções, ainda pode contar com 5% das receitas que resultam das operações de venda, oneração, arrendamento, cedência ou qualquer outra forma de administração de bens imóveis públicos, incluindo o relativo à aplicação do princípio da onerosidade, promovidas. O restante é entregue ao Estado e às respetivas entidades. Estas verbas podem ser usadas para cobrir as despesas correntes relativas à administração e gestão dos imóveis do Estado.

O ECO questionou os ministérios das Finanças e das Infraestruturas para saber os montantes em causa e quais as entidades que os iriam receber, mas não recebeu respostas até à publicação deste artigo.

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Parlamento aprova alterações no acesso à magistratura

  • Lusa
  • 20 Dezembro 2024

A proposta de lei contou com os votos favoráveis de PSD, IL e CDS-PP e a abstenção de PS, Chega, BE, PCP e Livre.

A Assembleia da República aprovou na generalidade, por maioria, a proposta do Governo que altera as regras de ingresso no Centro de Estudos Judiciários (CEJ), onde se formam os magistrados.

A proposta de lei contou com os votos favoráveis de PSD, IL e CDS-PP e a abstenção de PS, Chega, BE, PCP e Livre. O diploma desce à Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias para ser apreciado com maior detalhe na especialidade.

O plenário da Assembleia da República rejeitou, por outro lado, um projeto de lei do Chega, que pretendia reforçar a formação de futuros magistrados nas áreas da criminalidade económico-financeira e da violência sexual, e um outro do Livre, que visava eliminar a taxa de candidatura ao CEJ, atualmente fixada em 210 euros.

Durante o debate, os grupos parlamentares foram unânimes em reconhecer a necessidade de aumentar a atratividade do CEJ, sem diminuição da exigência do acesso à magistratura.

“Simplificação do concurso de acesso não é uma simplificação das exigências. O ingresso é muito exigente, todo o concurso continua a ser muito exigente”, assegurou a ministra da Justiça, Rita Alarcão Júdice.

A possibilidade de licenciados em Direito pós-processo de Bolonha ingressarem no CEJ mediante a aprovação na parte curricular de um mestrado ou doutoramento da área jurídica, quando até agora necessitam de ter concluído na totalidade um destes dois últimos ciclos de estudos avançados, é uma das principais alterações previstas no diploma.

A governante defendeu ainda a opção do Governo, criticada por PS, BE, PCP, Livre e CDS-PP, de eliminar dos exames de acesso a “prova de desenvolvimento de temas culturais, sociais ou económicos”.

“É sempre muito mais subjetiva, mas não tenho nenhum dogma”, afirmou Rita Alarcão Júdice, frisando que a intenção foi dar prioridade a provas “mais objetivas”, com um nível de exigência “alto e igual para todos”, incluindo para juristas que se candidatam invocando a experiência profissional.

A proposta do Governo contempla ainda a constituição de reservas de recrutamento para ingressar na formação inicial de magistrados, a atribuição do regime de segurança social do Estatuto do Bolseiro de Investigação a auditores de justiça (formandos)não abrangidos por qualquer regime de proteção e mudanças na estrutura diretiva do CEJ.

“A previsão de um quarto diretor-adjunto, retomando o figurino inicial de 2008, justifica-se, entre outras razões, pelo modelo bipolar (Lisboa e Vila do Conde) e descentralizado que se pretende ver, a breve trecho, em pleno funcionamento, tanto para a formação inicial, como para a formação contínua”, salientou Rita Alarcão Júdice.

O CEJ está instalado em Lisboa, estando prevista para setembro de 2025 a abertura de um polo em Vila do Conde, no Norte do país, região de onde é originária a maioria dos candidatos a magistrados.

“Estamos a trabalhar com a Câmara de Vila do Conde para que [o polo] esteja concluído em setembro ou que, não estando, haja um estabelecimento alternativo para o receber”, reiterou hoje, na Assembleia da República, a ministra da Justiça.

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Recibos verdes no Estado sobem 10% no primeiro semestre e atingem máximo de 2011

  • Lusa
  • 20 Dezembro 2024

No final dos primeiros seis meses deste ano, havia 18.718 prestadores de serviços em entidades da administração direta e indireta do Estado, dos quais 10.230 contratados à tarefa e 8.488 em avença.

Os trabalhadores em prestação de serviços no Estado subiram 10% no final do primeiro semestre, face ao final do semestre anterior, para 18.718, o valor mais elevado desde, pelo menos, final de dezembro de 2011, segundo dados da DGAEP.

No final dos primeiros seis meses deste ano, havia 18.718 prestadores de serviços em entidades da administração direta e indireta do Estado, dos quais 10.230 contratados à tarefa e 8.488 em avença, segundo os dados publicados na quinta-feira no site da Direção-Geral da Administração e do Emprego Público (DGAEP).

Entre 31 de dezembro de 2023 e 30 de junho deste ano, há mais 1.707 trabalhadores com vínculo precário, o equivalente a um aumento de cerca de 10%. É o valor mais alto da série iniciada em 31 de dezembro de 2011.

Já na comparação homóloga, isto é, face a 30 de junho de 2023, verifica-se uma subida de 157 trabalhadores em prestação de serviço, o equivalente a uma subida de cerca de 0,9% face aos 18.561 trabalhadores registados nesse período e cujo valor tinha tocado máximos de série.

A administração central é que a recorre mais a este tipo de modalidade contratual. No final de junho, existiam 10.068 trabalhadores em prestação de serviço, uma subida de 14,8% (mais 1.299) face a 31 de dezembro de 2023, mas um recuo de cerca de 3,6% (menos 371) na comparação homóloga.

Dos 10.068 trabalhadores com vínculos precários na administração central, 7.113 foram contratados à tarefa e 2.955 em avença.

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Banco de Fomento já escolheu oito consultoras para acelerar projetos

EY, PwC, PKF II Portugal, Crowe Advisory PT, F. Iniciativas, Ayming Portugal, All the Way e, em fase final de contratação, a Mundi Consulting foram as consultoras escolhidas para acelerar programas.

O Banco de Fomento já escolheu oito consultoras para ajudar a acelerar as candidaturas aos programas de Recapitalização Estratégica e Deal-by-Deal. Entre as consultoras escolhidas estão os grandes players do mercado.

“As consultoras já credenciadas e habilitadas para prestar apoio técnico às empresas interessadas, são: a EY, PwC, PKF II Portugal, Crowe Advisory PT, F. Iniciativas, Ayming Portugal, All the Way e, em fase final de contratação, a Mundi Consulting”, anunciou o banco liderado por Ana Carvalho em comunicado.

Desde o lançamento desta iniciativa inovadora, o BPF recebeu 21 manifestações de interesse, que resultaram em nove candidaturas de consultoras”, revela o mesmo comunicado. “Entre estas, destacam-se grandes players do mercado nacional e internacional, o que evidencia a atratividade e o potencial do mecanismo. Após a análise, oito candidaturas de consultoras foram aprovadas e sete já se encontram contratualizadas”, precisa o banco.

O Banco de Fomento vai pagar, pelo menos, dez mil euros por projeto às consultoras para que estas ajudem as empresas a candidatarem-se aos programas de direto e assim acelerar a execução dos mesmos. E poderão ainda receber “um montante variável de 1,5% sobre o valor investido pelo Fundo de Capitalização e Resiliência (FdCR), criado com verbas do PRR, a liquidar no momento do desembolso financeiro ao beneficiário final”.

O Fundo de Capitalização e Resiliência (que tem uma dotação de 1,32 mil milhões) já contratou 64,4% da sua dotação e pagou 32,8% (190,5 milhões de euros às capitais de risco e 242,78 milhões às empresas). Nos dois programas de investimento direto já foram pagos 104,6 milhões de euros. Mas a meta é mobilizar 400 milhões em operações de coinvestimento direto até ao final de 2025.

Apesar da escolha destas oito consultoras, o Banco sublinha que o processo de “credenciação de novas consultoras permanecerá aberto até 1 de setembro de 2025, permitindo que outras empresas de consultoria se credenciem desde que cumpram os critérios definidos”.

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