5 coisas que vão marcar o dia

  • ECO
  • 23 Dezembro 2024

O INE publica as estatísticas do Índice de Preços da Habitação e as Contas Nacionais Trimestrais por Setor Institucional. Já os combustíveis vão subir.

Esta segunda-feira, o INE publica as estatísticas do Índice de Preços da Habitação e as Contas Nacionais Trimestrais por Setor Institucional, ambas referentes ao terceiro trimestre de 2024. A marcar o dia está ainda a greve dos trabalhadores da SPdH/Menzies (antiga Groundforce) e o aumento dos preços dos combustíveis.

Quanto sobem os preços das casas?

O Instituto Nacional de Estatística (INE) publica esta segunda-feira as estatísticas do Índice de Preços da Habitação referentes ao terceiro trimestre de 2024. No segundo trimestre, os preços das casas em Portugal subiram 7,8%, em termos homólogos, retomando uma aceleração do ritmo de crescimento após um trimestre de abrandamento. Entre abril e junho de 2024 foram transacionadas 37.125 habitações, no valor total de 7,9 mil milhões de euros, o que representa um aumento, face ao mesmo período do ano anterior, de 10,4% e 14,1%.

Combustíveis aumentam em vésperas do Natal

Os preços dos combustíveis vão voltar a subir esta semana. O gasóleo, o combustível mais utilizado em Portugal, deverá subir 1,5 cêntimos e a gasolina meio cêntimo. Quando for abastecer, deverá passar a pagar 1,611 euros por litro de gasóleo simples e 1,718 euros por litro de gasolina simples 95, tendo em conta os valores médios praticados nas bombas à segunda-feira.

INE revela excedente orçamental

O INE vai revelar ainda qual o excedente orçamental de Portugal no terceiro trimestre. No segundo trimestre, o saldo foi de 1.754 milhões de euros, o que corresponde a 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB), contribuindo para um excedente de 1,2% do PIB na primeira metade do ano. Na ótica de caixa, as contas públicas registaram um défice de 2.731 milhões de euros até junho. No ajustamento entre as duas óticas destaca-se a transferência dos ativos e das responsabilidades detidas pelo Fundo de Pensões do Pessoal da Caixa Geral de Depósitos para a Caixa Geral de Aposentações, que teve um impacto negativo de 3.018 milhões de euros na passagem de contabilidade pública a contabilidade nacional.

E qual é a taxa de poupança das famílias?

Nas Contas Nacionais Trimestrais por Setor Institucional referentes ao terceiro trimestre do ano, o INE divulgará ainda a taxa de poupança das famílias. No segundo trimestre, a poupança das famílias atingiu os 9,8%, mais 0,6 pontos percentuais que no trimestre anterior. Desde o segundo trimestre de 2023 que a taxa de poupança das famílias, medida em percentagem do seu rendimento disponível, está a recuperar, encontrando-se atualmente no valor mais elevado desde o quarto trimestre de 2021.

Trabalhadores da antiga Groundforce em greve

Desde a meia noite de dia 22 até dia 26 de dezembro, os trabalhadores da SPdH/Menzies (antiga Groundforce) vão estar em greve, podendo afetar o funcionamento dos aeroportos. Na origem da paralisação estão reivindicações sobre melhores condições salariais e de trabalho, nomeadamente a falta de transportes, que faz com que os trabalhadores se desloquem para o trabalho horas antes do início do respetivo turno.

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Faltam políticas públicas e incentivos à descarbonização do setor dos transportes

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  • 23 Dezembro 2024

Combustíveis de origem renovável, como HVO e biometano, são soluções já disponíveis para a transição energética, mas é preciso regular a sua integração.

É um dos setores mais complexos para descarbonizar e, em simultâneo, o campeão das emissões de gases com efeitos de estufa (GEE), mas oferece igualmente oportunidades que, defende Duarte Cordeiro, “é preciso explorar”. Na opinião do ex-Ministro do Ambiente e atual consultor, que participou na Talk que se seguiu à apresentação do primeiro Relatório de Sustentabilidade do Grupo Paulo Duarte (GPD), esta sexta-feira no Estúdio do ECO, em Lisboa, tecnologia e falta de políticas públicas são desafios que, no setor dos transportes, podem transformar-se em vantagens competitivas.

O ex-governante recorda que este setor contribui com 28% dos GEE na Europa, com o transporte de mercadorias a representar um quarto desta pegada carbónica, tendo ultrapassado o setor energético que se encontra atualmente numa fase mais avançada de descarbonização. As boas notícias são, no entanto, as conclusões de um estudo do International Road Transport Union (IRU) que revelam que a eficiência contribuirá para 51% do caminho de redução de emissões do setor, enquanto a substituição tecnológica representará 49% deste percurso. “Reduzir custos operacionais e obter ganhos do ponto de vista carbónico são metas que podem ser rapidamente atingidas e criar, até, oportunidades, mas é preciso tecnologia e políticas públicas de apoio e incentivo à transformação”, aponta Duarte Cordeiro.

"Não são precisas políticas públicas para avançar, mas sim uma definição de políticas internas nas empresas do setor, orientadas para estas matérias”

Gustavo Paulo Duarte, CEO do Grupo Paulo Duarte

Apoios que, na perspetiva dos empresários António e Gustavo Paulo Duarte, respetivamente Diretor-geral e CEO do GPD, que participaram igualmente nesta Talk, “não existem no setor dos transportes”. Os administradores recordam que 77% das mercadorias são transportadas por via rodoviária, pelo que “não se percebe esta falta de estratégia dos sucessivos governos portugueses”.

Gustavo Paulo Duarte, CEO do Grupo Paulo Duarte

Apesar disso, acreditam que há medidas que são fáceis de tomar, com a ajuda da tecnologia. “Não são precisas políticas públicas para avançar, mas sim uma definição de políticas internas nas empresas do setor, orientadas para estas matérias”, defende Gustavo Paulo Duarte. Do lado da empresa que representa, o CEO garante que a missão passa por corresponder à expectativa de clientes e restantes stakeholders, contribuindo para os esforços de descarbonização de forma economicamente sustentável.

A crescente exigência do mercado levou o GPD a avançar, em 2024, com o seu primeiro Relatório de Sustentabilidade e com a Unidade de Estratégia de Sustentabilidade, que será “um modelo diferenciador na empresa”, reforça António Paulo Duarte. O momento coincidiu ainda com a deslocação da sede da empresa para a região da OTA, “uma mudança estratégica”, assegura o diretor-geral.

A nova localização, identificada como o ‘quilómetro zero’ do negócio da transportadora, permitirá poupar um milhão de quilómetros na pegada carbónica anual do Grupo cujas 2.000 viaturas percorrem, em média, 54 milhões de quilómetros a cada doze meses. “É mais um pequeno passo rumo à transição energética, num negócio em que a gestão tem de ser muito eficiente”, revela o responsável que acrescenta: “neste setor, com margens pequenas, tudo conta para tornar o negócio mais eficiente e sustentável”.

Reduzir 50% das emissões até 2050 é meta do setor

O setor dos transportes tem como meta reduzir 50% das emissões até 2050 e, na opinião de Duarte Cordeiro, há várias tecnologias que podem dar resposta a estas necessidades – a introdução do elétrico, a evolução nos combustíveis, ou a compensação e captura de carbono são alguns exemplos. Nestes últimos, o ex-governante lembra que já existem experiências “muito interessantes” de captura de carbono em camião, em países como os EUA ou a Suíça. “O carbono é matéria-prima para alguns setores pelo que capturar permite potenciar a economia circular”, salienta, reforçando que o tema da eficiência predomina no setor e “é uma oportunidade para ganhos rápidos”. Potenciar a introdução de mais tecnologias, com apoio de políticas públicas também contribuirá, na sua opinião, para acelerar este caminho e dinamizar as atividades de compensação de carbono.

Duarte Cordeiro, ex-Ministro do Ambiente e atual consultor

Não apenas a tecnologia, mas toda a capacidade de inovação das empresas “serão igualmente elementos-chave para uma descarbonização mais rápida”, acredita Duarte Cordeiro. “O GPD é um exemplo de inovação e materializou recentemente essa preocupação ao adquirir uma empresa de software para explorar estes temas e também para apostar em projetos de captura de carbono”, reforça.

“O trabalho em parceria com as universidades é uma constante no GPD”, complementa António Paulo Duarte. A definição do quilómetro zero da empresa, exemplifica, resultou de uma parceria com o ISEL, bem como a introdução do projeto eco-drive – no qual a transportadora foi pioneira em 2015 – que surgiu do trabalho de um estagiário da FCT.

A propósito destas parcerias, Duarte Cordeiro congratula-se e sublinha a importância da criação de laboratórios colaborativos em vários setores, que aproximaram muito as universidades das empresas. “É importante manter esta dinâmica, que o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) ajudou através das Agendas Mobilizadoras”, afirma, acrescentando que Portugal tem uma oportunidade de fixar em território nacional alguns setores industriais que podem ser fabricantes com relevo neste setor como, por exemplo, combustíveis e automóveis. “O país pode beneficiar, mas precisa de mais Investigação & Desenvolvimento (I&D)”, conclui.

Assista à conversa completa aqui:

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Regime de Cibersegurança deve ser mais claro e alinhado com princípios europeus

  • Lusa
  • 23 Dezembro 2024

Diretora executiva da APDC, Sandra Fazenda Almeida, defende que o novo diploma, a NIS2, deve ser "mais claro" e "alinhado com princípios europeus".

A prorrogação da consulta pública do novo regime de cibersegurança (NIS2) foi uma decisão bem recebida pela diretora executiva da APDC, Sandra Fazenda Almeida, e, em entrevista à Lusa, defende que o novo diploma deve ser “mais claro” e “alinhado com princípios europeus”.

O novo regime jurídico de cibersegurança, que transpõe a diretiva NIS2 [Network and Information Security], alarga o conjunto de entidades abrangidas, priorizando, por um lado, a generalização da prevenção dos riscos de cibersegurança, mas graduando a exigência regulatória em função da dimensão da entidade e da importância da sua atividade, bem como privilegiando a proporcionalidade das medidas aplicáveis.

Antes de terminar o prazo para a transposição da NIS2, em 25 de setembro, a APDC tinha entregado ao Governo a sua posição – um ‘position paper’ –, pedindo que se tivesse em consideração a consulta pública e a harmonização europeia. Entretanto, quando a consulta pública foi prolongada até 31 de dezembro, “ficámos bastante felizes“, diz Sandra Fazenda Almeida, salientando que a entidade está ainda a ultimar a recolha de contributos dos seus associados.

Entre as preocupações já manifestadas estão “os prazos de entrada em vigor” do diploma, diz, dando o exemplo de que há artigos que entram em vigor 30 dias após a publicação do decreto-lei e depois há outros que têm um prazo de 18 meses.

Acontece “que a aplicabilidade de muitas destas obrigações depende de regulamentação que ainda não foi publicada, o que vai criar, na verdade, alguma dificuldade prática se não for publicada antes de terminar o prazo de implementação”, refere a diretora executiva. “Uma das questões que vamos propor é que os prazos só comecem a contar após a publicação da regulamentação necessária”, sublinha.

Outra das preocupações assenta no processo de autoidentificação que está previsto neste regime jurídico da cibersegurança. “Achamos que o princípio está ótimo”, na ótica de “melhorar a proatividade das empresas, de facilitar o trabalho do CNCS [Centro Nacional de Cibersegurança] naquilo que é a sua atividade”, considera.

“É uma obrigação que é imposta a certas entidades que têm de avaliar e têm de declarar por iniciativa própria se se classificam como entidade essencial ou como uma entidade importante”, até porque as entidades essenciais têm “mais obrigações neste contexto que as importantes”, enquadra a responsável. “Achamos que era importante clarificar qual é o papel destas entidades e do CNCS no processo de autoidentificação, que ficasse bastante claro quais são os prazos ajustados, os mecanismos alternativos para submissão dos dados sensíveis que as empresas vão ter de pôr”, defende.

Outro dos pontos é que as empresas consideram “a obrigatoriedade de registo de gamas IP excessiva e impraticável”, elenca.

Relativamente à notificação de vulnerabilidades, o artigo 38 do diploma diz que “as entidades essenciais, importantes e públicas devem comunicar, sem demora injustificada, ao CERT.PT qualquer vulnerabilidade identificada nas suas redes e sistemas de informação, produtos ou serviços de tecnologias da informação ou comunicação”.

Ora, “a obrigatoriedade de notificar qualquer vulnerabilidade vai gerar um volume excessivo de relatórios e muitos de baixo impacto e a diretiva apenas prevê comunicações voluntárias e não obrigatórias para vulnerabilidades”, salienta a diretora executiva da APDC. “E no contexto do nosso [diploma] tem obrigatoriedade“, prossegue, recordando que a APDC, no seu ‘position paper’, já tinha pedido que não se fosse “para além daquilo que estava na diretiva“.

Em suma, “que não fossemos mais exigentes”, até porque o reforço na área da cibersegurança “vai acarretar mais custos”, além de ser preciso ter “em conta a escassez de talento” nesta área no mercado, aponta.

Relativamente à gestão da reputação das marcas e das empresas, a APDC considera que os prazos de 24 horas para notificação de incidentes “sejam consistentes com a diretiva NIS2”.

As notificações “só devem ser obrigatórias após a publicação das instruções do CNCS, até porque tem que se gerir os danos reputacionais e a burocracia de fazer notificações que possam não ser necessárias”, diz.

Um outro aspeto transversal tem a ver com o facto de “já termos atualmente entidades certificadas por normas como a ISO271001 [padrão e a referência Internacional para a gestão da Segurança da informação] que deviam estar dispensadas de auditorias adicionais para evitar redundâncias e custos para as empresas”.

Para Sandra Fazenda Almeida, o novo regime jurídico de cibersegurança deve ser “mais claro” para haver menos margem de erro, de outras interpretações, e “alinhado com princípios europeus”.

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Filomena Manjata é a nova reguladora dos seguros em Angola

Com a saída de Elmer Serrão para a liderança da Comissão do Mercado de Capitais, a ARSEG, regulador dos seguros em Angola, tem nova administração.

A gestora Filomena Manjata, até agora administradora com o pelouro técnico da ARSEG – Agência Angolana de Regulação e Supervisão de Seguros, vai presidir ao conselho de administração deste organismo responsável pelos seguros em Angola.

Novo e reconduzidos membros da administração da ARSEG: Adelmiro Gonçalves, a agora presidente Filomena Manjata e Jesus Manuel Teixeira.

Substitui no cargo Elmer Serrão, que regressa à Comissão do Mercado de Capitais agora como presidente do conselho de administração.

Filomena Manjata é licenciada em Contabilidade e Administração, pela Universidade Católica de Angola (UCAN) e tem mestrado em administração de negócios pelas universidades católicas do Porto, Luanda, e Rio de janeiro. Iniciou o seu percurso profissional como assistente de contabilidade do banco comercial do Huambo e logo a seguir ingressou aos quadros do Banco BIC. É ainda Professora Assistente da Faculdade de economia da Universidade Metodista Angola.

Jesus Manuel Teixeira continua como administrador executivo, função para a qual foi nomeado em 2022.

Adelmiro Gonçalves, até agora diretor jurídico da ARSEG, é o novo administrador, também com funções executivas.

A Agência Angolana de Regulação e Supervisão de Seguros – ARSEG é o órgão especializado que exerce a regulação, supervisão, fiscalização e o acompanhamento da atividade seguradora, resseguradora, de fundo de pensões e de mediação de seguros e resseguros em Angola.

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Partidos alemães assinam “pacto de não agressão” antes da campanha eleitoral

  • Lusa
  • 22 Dezembro 2024

Os principais partidos alemães, com exceção da AfD, de extrema-direita, assinaram um acordo de princípios baseado no respeito mútuo, na renúncia à desinformação e nas restrições à utilização da IA.

Os principais partidos políticos alemães, com exceção da Alternativa para a Alemanha (AfD), de extrema-direita, assinaram um acordo de princípios baseado no respeito mútuo, na renúncia à desinformação e nas restrições à utilização da Inteligência Artificial (IA).

O acordo, celebrado poucas semanas antes do início de uma dura campanha eleitoral, no período que antecede as eleições gerais de 2025, estipula que os políticos irão abster-se de fazer comentários pessoais depreciativos ou ataques ao seu entorno pessoal ou profissional e que se envolverão num debate respeitoso, revelou a agência Europa Press. A data prevista para as novas eleições é o dia 23 de fevereiro.

O pacto foi assinado pelo Partido Social-Democrata (SPD), União Democrata-Cristã (CDU), União Social-Cristã (CSU), Os Verdes, Partido Democrático Liberal (FDP) e A Esquerda, segundo anunciaram o SPD e a CDU. A AfD está sujeita a um “cordão sanitário” por parte dos restantes partidos políticos do país.

No acordo, os partidos comprometem-se a abster-se de utilizar a desinformação, através de notícias falsas, e rejeitam o uso de identidades falsas – por exemplo, através de contas falsas nas redes sociais.

Para a campanha eleitoral, os partidos asseguram-se mutuamente de que não recorrerão à violência contra ativistas. “Os cartazes dos rivais políticos não podem ser destruídos, danificados, removidos ou deslocados”, prossegue o acordo.

O acordo determina que a campanha eleitoral digital e a utilização da inteligência artificial também devem ser justas e, como exemplo, afirma que não serão utilizadas “tecnologias ‘deepfake’ para colocar na boca de concorrentes políticos declarações que estes não tenham efetivamente feito”.

O material de imagem, vídeo e áudio gerado com a ajuda da IA deve também ser rotulado de forma clara e inequívoca como tal.

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📹 Natal e Passagem de Ano. Hotéis em alta, restaurantes desconfiados

  • ECO
  • 22 Dezembro 2024

Inquérito realizado pela AHRESP nas 15 delegações espalhadas pelo país “tomou o pulso” ao desempenho das empresas do setor da hotelaria e da restauração antes das festas de final do ano.

A poucos dias de fecharem o ano, e com as festas natalícias e de réveillon no calendário, a hotelaria parece ter mais motivos para celebrar do que os restaurantes e negócios similares. Confira os resultados do inquérito rápido realizado pela associação do setor (AHRESP).

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Nota: Se está a aceder através das apps, carregue aqui para ver o vídeo.

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Presidente russo promete mais destruição na Ucrânia

  • Lusa
  • 22 Dezembro 2024

O Presidente russo prometeu mais destruição na Ucrânia, depois do ataque com drones de sábado, que Moscovo atribui a Kiev.

O Presidente russo prometeu hoje mais destruição na Ucrânia, depois do ataque com drones de sábado, que Moscovo atribui a Kiev. “Aqueles que tentarem destruir alguma coisa no nosso país, seja qual for a amplitude, irão enfrentar destruições ainda mais significativas no seu próprio país e vão lamentar o que tentaram fazer ao nosso país“, avisou Vladimir Putin.

No sábado, um ataque contra a cidade russa de Kazan, a cerca de mil quilómetros da fronteira com a Ucrânia, visou edifícios residenciais, mas não causou vítimas, segundo as autoridades locais.

Na sua conferência de imprensa anual, na quinta-feira, Vladimir Putin afirmou que as tropas russas recuperam diariamente vários quilómetros quadrados de território e estimou que “em breve não haverá ninguém que queira lutar” contra a Rússia na Ucrânia. No entanto, o líder russo admitiu não conseguir prever quando terminará a campanha militar, nem quando conseguirá expulsar as tropas ucranianas da região fronteiriça de Kursk.

Putin também manifestou vontade de se reunir com o futuro Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mas já avisou que só se sentará à mesma mesa que o líder ucraniano, Volodymir Zelenski, se este convocar eleições e as ganhar, já que Moscovo o considera um “presidente ilegítimo”.

Há dois dias, o Ministério da Defesa russo afirmou que o exército continua a avançar no sul e no centro da região ucraniana de Donetsk e que tomou dez povoações ucranianas na última semana.

O Estado-Maior russo reclama ter conquistado este ano mais de 4.000 quilómetros quadrados da região de Donetsk, embora o Instituto para o Estudo da Guerra (ISW) considere esta estimativa exagerada.

De acordo com o ISW, a Rússia ainda tem cerca de 8.000 quilómetros quadrados para conquistar antes de assumir o controlo de toda a região.

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Novo presidente diz que começa agora empreitada de fazer renascer Casa do Douro

  • Lusa
  • 22 Dezembro 2024

O presidente eleito para a direção da Casa do Douro, Rui Paredes, afirma que começa agora a empreitada de fazer renascer das cinzas a restaurada associação pública de inscrição obrigatória.

O presidente eleito para a direção da Casa do Douro, Rui Paredes, afirma que começa agora a empreitada de fazer renascer das cinzas a restaurada associação pública de inscrição obrigatória. “Até ao dia de ontem [sábado] era a parte mais fácil, a parte mais difícil é agora e a partir daqui vamos precisar de todos para esta empreitada que é fazer renascer das cinzas a Casa do Douro“, afirmou Rui Paredes à Lusa.

No sábado realizaram-se as eleições para a direção e conselho regional da Casa do Douro, as primeiras depois da sua restauração, pelo parlamento, como associação pública de inscrição obrigatória. A instituição, com sede no Peso da Régua, Vila Real, tem como missão defender os viticultores e a viticultura duriense.

Segundo os dados provisórios, a lista B de Rui Paredes obteve 1.509 votos e a lista A de Manuela Alves 1.424. Os dados não contemplam a votação na mesa de voto de Freixiel, Vila Flor, cujos resultados, segundo adiantou uma fonte das candidaturas, foram 21 para a lista A e 2 para a lista B.

Rui Paredes tem 57 anos, é gestor, viticultor, diretor da Adega Cooperativa de Favaios, presidente da Federação Renovação do Douro e é vice-presidente do conselho interprofissional do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP).

O presidente eleito mostrou-se muito satisfeito com a vitória, que disse ser o resultado do trabalho de uma equipa “que disponibilizou o seu tempo e a sua competência em prol do Douro”.

Rui Paredes deixou ainda uma palavra de apreço à outra candidatura, liderada pela também viticultora Manuela Alves, de 66 anos. “Com as duas listas pudemos, pelo menos, agitar um pouco mais as águas e trazer mais gente para o debate”, realçou.

As eleições ficaram marcadas pela abstenção. Os viticultores/eleitores inscritos eram 18.655 e o número de votos contabilizados para as duas listas, de acordo com os dados provisórios, é de 2.933, a que se somam mais 84 votos em branco e 102 nulos, faltando os dados da assembleia de voto de Freixiel.

.Até ao dia de ontem [sábado] era a parte mais fácil, a parte mais difícil é agora e a partir daqui vamos precisar de todos para esta empreitada que é fazer renascer das cinzas a Casa do Douro.

“Independentemente de ser muita ou pouca gente, foi a que foi votar”, afirmou, salientando que é também preciso “reganhar a confiança dos viticultores”. Porque, acrescentou, “todos estes avanços e recuos da Casa do Douro fizeram com que pessoas desmobilizassem, não sentissem o chamamento para a votação. Mas isto foi crónico ao longo dos anos, nas eleições no passado a abstenção também era muito elevada”, apontou.

Criada em 1932, a organização viu alterados os estatutos para associação privada de inscrição voluntária em 2014 e, dez anos depois, volta a ter uma dimensão pública.

O processo eleitoral foi criticado pelos candidatos, que se queixaram da falta de divulgação do sufrágio e de empenho da comissão eleitoral e da data marcada, num sábado de dezembro, um dia de trabalho para os agricultores e em vésperas de Natal.

Contactada pela Lusa, Manuela Alves disse que os resultados obtidos demonstraram que “foi difícil chegar a todos os viticultores”. “Não tivemos por trás nenhum organismo que tivesse contribuído para essa divulgação. Nós vamos esperar serenamente pela publicação dos resultados oficiais e depois analisaremos com todo o cuidado e iremos ver de que forma é que vamos encarar isto e como é que os vamos interpretar para, depois, agir em conformidade”, salientou.

A candidata afirmou que os viticultores estão desesperados com a crise que se vive no Douro. “Não foi fácil chegar a todos, faltaram-nos meios (…). Sentimos que estava muita gente contra o processo e achamos muito inoportuno e de mau gosto que adegas cooperativas tenham utilizado as suas bases de dados para apelar diretamente ao voto”, referiu ainda.

Em simultâneo os viticultores elegeram o conselho regional, com a lista A a obter 1.224 votos, a lista B 1.113 e a lista C 589 votos.

Os resultados definitivos têm de ser afixados até ao dia 31. O mandato é de três anos e a direção eleita tomará posse, em princípio, em janeiro.

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Famílias em dificuldade aumentam e muitas pedem crédito para pagar renda

  • Lusa
  • 22 Dezembro 2024

A subida do custo de vida ultrapassou o aumento dos rendimentos e a Deco observa um acréscimo de famílias em dificuldade, com cada vez mais pessoas a recorrerem ao crédito para pagar a renda.

A subida do custo de vida ultrapassou o aumento dos rendimentos e a Deco tem observado um significativo acréscimo de famílias em dificuldade, com cada vez mais pessoas a recorrerem ao crédito para pagar a renda e até a prestação. O alerta para esta realidade é dado pela coordenadora do Gabinete de Proteção Financeira (GPF) da Deco, Natália Nunes, que, em declarações à Lusa, referiu que esta é uma situação que acaba a contribuir para um cenário de maior endividamento.

Temos muitas famílias a recorrer a crédito para conseguir manter não só a prestação da casa, mas também a própria renda da casa“, precisou Natália Nunes, notando que, apesar de esta solução se poder tornar um perigo para a gestão do orçamento familiar, é muitas vezes a única alternativa.

Segundo a coordenadora do GPF, são muitas as famílias que estão no mercado de arrendamento e com contratos a termo que, quando estes terminam, se veem confrontadas com a necessidade de procurar uma nova casa, com valores de renda elevados. E, muitas vezes, “a forma que têm para conseguir pagar o mês da caução, o primeiro mês de renda, é recorrer a crédito“, acentua, precisando ques perante a falta de resposta do mercado, as famílias acabam por se sujeitar a pagar valores que estão muito para lá daquilo que é o seu orçamento.

Ainda sem dados fechados sobre o ano de 2024, a coordenadora do Gabinete de Proteção Financeira assinala que ao longo dos últimos quatro anos se tem registado “um aumento significativo do número de famílias em situação de dificuldade”.

É verdade que estamos com as taxas [de juro] a descer, mas a verdade é que as prestações [do empréstimo da casa] ainda estão significativamente elevadas face àquilo que tínhamos em 2021″, diz Natália Nunes, acrescentando que as dificuldades vêm do facto de ao elevado custo da fatura da casa se somar a cada vez mais cara conta do supermercado ou dos serviços essenciais — despesas que “subiram de forma bastante significativa“, lembra.

A par deste agravamento das dificuldades causado pela subida do custo de vida acima do aumento dos rendimentos, Natália Nunes nota ainda outra diferença face à situação vivida nas crises de 2008 e 2012.

Agora, refere, “estamos a falar de outra realidade” porque olhando para as famílias que recorreram ao apoio da Deco ao longo deste ano, em 2024, verifica-se “que mais de 75%” está a trabalhar, tem rendimentos do seu trabalho. “Portanto, não é a questão do desemprego, não é a questão da diminuição dos rendimentos por esta via que está a levar as famílias a estar em dificuldades. É precisamente pelo lado da despesa, ou seja, as despesas estão a aumentar muito para além daquilo que é o aumento dos rendimentos“, sublinha.

Hoje, eu diria que para as famílias que têm rendimentos mais baixos é uma aventura conseguirem sobreviver e fazer face a tudo aquilo que é as despesas essenciais para a sobrevivência da própria família“, acentua a coordenadora do GPF. A única vantagem face às anteriores crises, remata, é que houve alguma aprendizagem por parte das famílias para se prepararem, dos bancos e do próprio regulador que acabou por ganhar outras ferramentas.

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Descida de taxas e subida do rendimento real não aliviam famílias

  • Lusa
  • 22 Dezembro 2024

O BCE começou a descer as taxas de juro, a inflação caiu para valores mais próximos dos 2% e o rendimento real aumentou, mas as famílias continuam a ter dificuldade em responder ao custo de vida.

O BCE começou a descer as taxas de juro, a inflação caiu para valores mais próximos dos 2% e o rendimento real aumentou, mas as famílias continuam a ter dificuldade em responder à subida do custo de vida. Em dezembro, e pela quarta vez este ano, o Banco Central Europeu (BCE) cortou as suas taxas diretoras, num movimento com impacto direto no comportamento das Euribor e, consequentemente, na prestação do crédito à habitação paga por milhares de famílias.

Um movimento que pôs travão ao agravamento das taxas de juro que o banco central iniciou em julho de 2022 em resposta à forte subida da inflação que então se registava.

Apesar de a inflação estar mais contida, de o peso das prestações do crédito à habitação ter começado a diminuir e de dados recentemente divulgados mostrarem que o rendimento real ‘per capita’ (por pessoa) das famílias portuguesas foi o que mais aumentou entre os países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) – ao subir 2,1% no segundo trimestre em termos homólogos – muitas pessoas continuam a ter dificuldades em fazer face a todas as despesas.

E são muitas as que recorrem ao apoio do Gabinete de Proteção Financeira da Deco, que notou um “aumento significativo” de pedidos de ajuda ao longo deste ano, com a maioria a chegarem de pessoas que trabalham, mas cujo rendimento não chega para pagar a casa (prestação ou renda, a conta do supermercado e dos serviços essenciais).

O relatório sobre o emprego na União Europeia, divulgado esta semana pela Comissão Europeia, veio, por seu lado, mostrar que a eficácia da Segurança Social em Portugal na atenuação da pobreza e das desigualdades de rendimento se deteriorou, revelando que em 2023 o impacto das transferências sociais – com exceção das pensões – na redução da pobreza diminuiu 3,9 pontos percentuais, situando-se em 19,8% contra 34,7% na União Europeia.

O mesmo documento mostra que as desigualdades também se deterioraram em 2023, enquanto a percentagem de pessoas em risco de pobreza ou exclusão social permaneceu estável em nesse ano.

A taxa de emprego em Portugal melhorou de 77,1% em 2022 para 78,0% em 2023, período em que a taxa de desemprego aumentou ligeiramente (0,3 pontos percentuais) para 6,5%.

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Trabalhadores da Menzies em greve de 5 dias nos aeroportos

  • Lusa
  • 22 Dezembro 2024

Os trabalhadores da SPdH/Menzies (antiga Groundforce) iniciam uma greve que se vai prolongar até às 24h00 do dia 26 de dezembro, reivindicando melhores condições salariais e de trabalho.

Os trabalhadores da SPdH/Menzies (antiga Groundforce) iniciam este domingo uma greve que se vai prolongar até às 24h00 do dia 26 de dezembro, reivindicando melhores condições salariais e de trabalho. A greve, que teve início às 00h00, é efetuada em módulos de duas horas nas entradas e/ou saídas dos turnos, segundo o pré-aviso do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e Afins (SIMA).

Na origem desta paralisação dos trabalhadores aeroportuários, como os que prestam assistência em terra (‘handling’), está a ausência de resposta da empresa a revindicações que se prendem com questões salariais e condições de trabalho, nomeadamente a falta de transportes a algumas das horas em que turnos começam e acabam e a exigência de que os trabalhadores paguem o parque de estacionamento quando levam o seu carro.

O SIMA exige ainda que a Menzies acabe com a existência de vencimentos base inferiores ao valor do salário mínimo nacional (820 euros em 2024) e cumpra o pagamento das horas noturnas pelo valor previsto no acordo de empresa.

Além dos trabalhadores da antiga Groundforce, também os da empresa de ‘handling’ Portway têm uma greve marcada para o período do Natal e Ano Novo.

A greve convocada pelos sindicatos abrange todo o trabalho suplementar, com início às 00h00 do dia 24 de dezembro de 2024 e até às 24:00 de dia 01 de janeiro de 2025. Decorrerá ainda a partir das 00h00 horas do dia 24 de dezembro até às 24h00 do mesmo dia e a partir das 00h00 horas do dia 31 de dezembro até às 24 horas do último dia do ano.

A paralisação vai também abranger o trabalho em dia feriado que seja dia normal de trabalho, a partir do dia 24 de dezembro e até 02 de janeiro de 2025.

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Tecnologia abre a porta a fraudes no recrutamento<span class='tag--premium'>premium</span>

Uma oferta de emprego é demasiado boa para ser verdade? Estranhe. À boleia da tecnologia, fraudes no recrutamento dos trabalhadores estão a ganhar terreno e são “difíceis de travar”.

Este artigo integra a 10.ª edição do ECO magazine. Pode comprar aqui.Se for contactado e lhe fizerem uma oferta de emprego boa demais para ser verdade, fique alerta. As fraudes no recrutamento de trabalhadores não são propriamente novidade, mas a transferência desses processos para as plataformas digitais tem aberto caminho a novas técnicas de extorsão de dados e fraude financeira. São esquemas “ difíceis de travar”, que estão a preocupar candidatos e empregadores. A Rita (nome fictício) foi contactada, através do LinkedIn, para um processo de candidatura a um trabalho na empresa portuguesa PHC Software. Inicialmente, até mostrou interesse, mas acabou por perceber que, afinal, a vaga não era real. “ A PHC Software só contrata através de perfis oficiais da empresa ou por anúncios

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