PLMJ assessora venda de Retail Park no Barreiro

A operação foi liderada por Ricardo Reigada Pereira e contou com a participação dos advogados Hélder Santos Correia, Tamara Martins da Fonseca, Beatriz Paredes e ainda André Abrantes.

Foi a maior transação realizada em Portugal para um único Retail Park. A PLMJ assessorou a AM Alpha na venda à Redevco do “BPlanet”, localizado no Barreiro e que conta com uma área bruta locável de 35.000 m2.

A operação foi liderada pelo sócio co-coordenador da área de Imobiliário e Turismo, Ricardo Reigada Pereira e contou com a participação dos advogados Hélder Santos Correia, Tamara Martins da Fonseca e Beatriz Paredes, da mesma área, e ainda André Abrantes, das áreas de Bancário e Financeiro e Mercado de Capitais.

A transação apresenta-se como a maior realizada em Portugal para um único retail park até à data.

Com uma localização estratégica entre Lisboa e Setúbal, no Barreiro, o BPlanet combina o formato tradicional de retail park com uma galeria ancorada por um supermercado e unidades independentes, com uma taxa de ocupação de 99%. Entre os principais inquilinos encontram-se marcas de destaque como Auchan, Decathlon, Leroy Merlin, Radio Popular e McDonald’s.
Sandra Ludwig, Hhead of EMEA Retail Investment da JLL, sublinha que o sucesso desta transação “reforça a resiliência do mercado de retalho em Portugal e a confiança dos investidores em ativos de retalho estratégicos”.

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Sol, Lua e precisão no pulso

  • Rita Ibérico Nogueira
  • 20 Dezembro 2024

No princípio eram os astros que nos guiavam pela noção do tempo. O nascer e o pôr-do-sol mediam os dias; as fases da lua marcavam os meses; a órbita do Sol definia os anos. Agora trazemo-los no pulso.

Forade

  • Este artigo integra a 11.ª edição do ECO magazine. Pode comprar AQUI.

Foi graças à compreensão dos ciclos da Terra, dos movimentos dos astros e da sua constância que foi possível, ao Homem, começar a antecipar as estações do ano, os ciclos migratórios das espécies que caçava, as épocas certas para semear e colher. Tudo mudou desde esses tempos primitivos. O Homem já pouco caça (o civilizado, pelo menos, só o faz por prazer e não necessidade), a agricultura evoluiu e já não depende de estações e colheitas. E quando se trata de medir o tempo, o Homem tem à disposição mecanismos precisos com indicação horas, minutos, segundos, calendário, fase lunar, meteorologia entre tantas outras informações.

De pouco lhe serve ter no pulso, apresentado no mostrador do relógio, o aumento e o declínio da lua durante aproximadamente 29 dias e meio para a partir desta informação programar a sua vida. Mas nem tudo na vida se resume a utilidade. Senão, como se explica que continuemos a adorar relógios com mecanismo de corda manual quando tempos a tecnologia digital ao nosso dispor? E o facto é que, de todas as complicações que podemos ter num relógio, o indicador de fases da lua está de novo na moda e esteve em alta na última feira Watches and Wonders, em Abril passado. Embora já não precisemos de observar este ciclo para sabermos a quantas andamos, os relógios com calendário lunar estão a atravessar um novo hype. É certamente o zeitgeist relojoeiro a querer reconectar-nos com as origens do tempo. Vamos conhecer as propostas deste ano?

Patek Philippe Grande Complicação [Ref. 7140R-001]
Com movimento automático, caixa em ouro rosa adornada com diamantes (0.68 ct) e pulseira em pele, este modelo feminino da coleção Grand Complications apresenta funções de 24 horas, calendário perpétuo e fases da lua.

A. Lange & SöhneLange 1 MoonPhase [Ref. LG192.032]
Este modelo, lançado em 2016, com corda manual e caixa em ouro rosa, tem o mostrador feito em prata maciça e decorado com apliques em ouro e marcadores de hora. Os ponteiros são feitos em ouro rosa. Tem funções de horas e minutos, pequenos segundos, data, reserva de corda, ajuste com precisão de segundos, fases da lua e indicação de dia/noite.

Breguet Reine de Naples Phase de Lune [Ref 8908BB52964D00D3L]
Este modelo recupera as principais caraterísticas do primeiro relógio concebido para ser usado no pulso, nomeadamente as fases da lua e o indicador de reserva de marcha. Para enriquecer o mostrador deste modelo, a Breguet escolheu a madrepérola e o ouro prateado guilloché, combinados com ponteiros azulados. A luneta e a flange do mostrador são cravejadas com diamantes e a coroa com um cabochão.

UllysseNardin Marine TorpilleurMoonphase [Ref. U1192-310-0A/1A]
Com movimento automático, caixa em ouro rosa 18 quilates e pulseira em pele azul, este relógio traz funções de horas, minutos e pequenos segundos, fases da lua, roda de escape e âncora em DiamonSil. Oferece extensão de garantia de 5 anos.

Blancpain Fifty Fathoms Bathyscaphe Calendário Completo Fases da Lua [Ref 5054-0153-B52A]
Equipado com uma bracelete de cerâmica preta de design patenteado e uma caixa do mesmo material, é um desportivo elegante, com mostrador em verde escovado com acabamento raio de sol. Disponível com uma variedade de braceletes, desde cerâmica até NATO e tecido de vela.

Jaeger-LeCoultreMaster Ultra ThinMoon [Ref. Q1368471]
Elegante e distinto, este relógio da coleção Master, com caixa em aço, mostrador preto e pulseira em pele preta, tem movimento automático e oferece funções de data e fases da lua com uma estética moderna e discreta.

Glashütte Original PanoMaticLunar [Ref 19002133262]
Apresentado numa caixa de aço inoxidável de 40 mm, com um mostrador assimétrico num tom verde inspirado nas árvores de abeto que rodeiam a manufatura da Glashütte Original. Bracelete em pele nubuck de crocodilo do Louisiana em tom castanho. O fundo de caixa em vidro de safira permite uma visão do movimento automático no interior do relógio.

Girard-Perregaux 1966 Date and MoonPhases [Ref. 49545-11-131-BB60]
Um relógio clássico com grandes complicações: calendário completo com exibição da data, dia da semana, mês e fases da lua. Tem caixa em aço, movimento automático e pulseira em pele.

Panerai Luminor Due Luna [Ref. PAM01180]
Muito feminino este relógio mecânico de movimento automático, com caixa em aço polido, mostrador com fases da lua às 3 horas e pequenos segundos às 9 horas. Com reserva de marcha de três dias, tem ainda dispositivo anti-choque Incabloc® e pulseira de crocodilo cor-de-rosa brilhante.

The Longines Master Collection [L27734783]
Esta linha emblemática inclui uma série de modelos de cronógrafo meticulosamente manufaturados, e cada um personifica o compromisso incontornável da Longines para com o estilo duradouro e a excelência técnica. Desde a sofisticação do mostrador até aos complexos movimentos mecânicos presentes no interior, estes relógios com cronógrafo testemunham o legado e a perícia artesanal da Longines na relojoaria.

Raymond Weil Millesime Moonphase [Ref. 2.2945 ST 65001]
Este modelo, com caixa e pulseira em aço e movimento automático, marca uma nova abordagem a esta icónica função relojoeira: com o seu mostrador impressionante, o Millesime Moonphase oferece uma leitura das fases lunares (às 6 horas) que é ao mesmo tempo dinâmica e intuitiva.

Frederique Constant Moneta MoonPhase [206S3S6]
Este modelo inspira-se na canelada de uma moeda, daí o seu nome. Com caixa de aço e pulseira em pele, a peça revisita o design da luneta canelada, um grande clássico de Genebra. Disponível com mostrador azul, preto ou prateado, tem funções de horas/minutos e fases da lua, apresentando ainda os acabamentos tradicionais da alta relojoaria, mantendo-se acessível graças a um movimento de quartzo com bateria de 5 anos.

Frederique Constant Slimline Moonphase [Ref. FC206SW1S6B]
Com formas elegantes, estilo intemporal e curvas harmoniosas, este modelo é um clássico reinventado. Tem movimento de quartzo, caixa e pulseira em aço, e funções de horas/minutos e fases da lua.

MORADAS

Boutique dos Relógios Plus
Av. Liberdade, nºs 129 e 194, Lisboa
Centro Comercial Colombo, Av. Lusíada, Lisboa
Quinta Shopping, Quinta do Lago, nº21 – Almancil
Amoreiras Shopping Center, Av. Engº Duarte Pacheco, 2117/9, Lisboa
CascaiShopping, Estrada Nacional 9, nº86 – Alcabideche
Av. dos Aliados, nº127 – Porto

David Rosas
Av. Liberdade nº69A, Lisboa
Avenida dos Aliados, nº237, Porto
QuintaShopping, Lj. 20, Almancil

Machado Joalheiro
Av. Liberdade nº180 (Tivoli Forum), Lisboa
Av. Da Boavista nº3511 (Edifício Aviz), Porto
Rua 31 de Janeiro nº200, Porto

Torres Joalheiros
Av. Liberdade nº225-225ª, Lisboa
Centro Colombo, Av. Lusíada loja 130-133, Lisboa
El Corte Inglès, Av. António Augusto Aguiar nº31 – Piso 0, Lisboa
Alameda Combatentes da Grande Guerra nº147, Cascais
CascaisShopping, Estrada Nacional 9, Loja 08/09, Alcabideche/Cascais

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Finanças adiam para janeiro última injeção de capital na TAP

Companhia comunicou aos investidores que tranche final de 343 milhões de euros não será paga até ao final do ano, transitando para janeiro.

A TAP informou os investidores que o acionista, a Direção-Geral do Tesouro e Finanças, decidiu adiar deste mês para janeiro a última injeção de capital acordada no âmbito do Plano de Reestruturação. Montante elevará para 3,23 milhões o auxílio de Estado à companhia.

“A Transportes Aéreos Portugueses, S.A. (TAP) informa o mercado e o público em geral que o seu acionista deliberou no dia 18 de dezembro de
2024 adiar a realização da prestação acessória de capital de 343 milhões de euros inicialmente prevista para dezembro de 2024. A realização da prestação acessória de capital está agora prevista para janeiro de 2025“, afirma a companhia aérea em comunicado.

A Comissão Europeia aprovou a 21 dezembro de 2021 o Plano de Reestruturação que abriu caminho à injeção de 3,2 mil milhões de euros na companhia aérea, dos quais 569 milhões em compensações pelos prejuízos provocados pela pandemia de Covid-19.

Com a tranche prevista para janeiro, o montante colocado na TAP sobe para 3,23 mil milhões de euros, completando os aumentos de capital previstos.

A companhia aérea tinha capitais próprios de 742 milhões de euros no final de setembro. Soma que será reforçada com esta nova injeção do Estado, que entra ainda antes de ser relançado o processo de reprivatização.

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Paris, pelo buraco da fechadura<span class='tag--premium'>premium</span>

  • Rita Ibérico Nogueira
  • 20 Dezembro 2024

Mathilde Favier é, há 13 anos, a diretora de relações públicas da Dior Couture e leva-nos pela mão por uma viagem imersiva aos segredos bem guardados do seu universo parisiense.

Este artigo integra a 11.ª edição do ECO magazine. Pode comprar AQUI.Ela tem a agenda de contactos mais cobiçada do mundo. Nasceu numa das famílias mais criativas de Paris e dá-se com a fina nata do mundo das artes e da moda. Sorriso fresco, cabelo à la garçonne, porte aristocrático. Mathilde Favier chega à boutiqueDior na Avenida da Liberdade de preto e branco, tailleurcurto estilo Chanel, pérolas no pescoço, maquilhagem natural. É a personificação perfeita do chicfrancês.A Relações Públicas da Dior Couture, que tem a cargo, na maison, a gestão global de celebridades, está habituada a lidar, com um sorriso na cara, com personalidades fortes e egos transbordantes.É, sobretudo, uma anfitriã calorosa desta casa de moda, com a qual faz o fitperfeito e que alimenta uma rede de

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Diuturnidades de indemnização pagam IRS pelo valor relativo a cada mês e não ao total

  • Lusa
  • 20 Dezembro 2024

Em causa está uma ação judicial contra uma empresa, com o tribunal a dar razão ao trabalhador, obrigando ao pagamento de indemnização com todas as remunerações em falta, bem como juros de mora.

Diuturnidades pagas a um trabalhador na sequência de uma ação judicial em que lhe foi dada razão fazem retenção na fonte de IRS pelo valor equivalente a cada mês e não sobre o montante global, segundo o fisco.

Esta é a resposta que a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) dá a um contribuinte que quis saber se a empresa atuou de forma correta quando aplicou a taxa de IRS equivalente ao valor global das diuturnidades e dos juros de mora que teve de lhe pagar.

Na origem destas dúvidas colocadas à AT, sob a forma de pedido de informação vinculativa, está uma ação judicial contra uma empresa, com o tribunal a dar razão ao trabalhador, obrigando ao pagamento de indemnização com todas as remunerações em falta, bem como juros de mora.

O valor chegou à conta do trabalhador este ano, com o recibo de remunerações que lhe foi enviado a discriminar o valor correspondente a diuturnidades e juros de mora. Foi aqui que percebeu que a empresa fez a retenção na fonte aplicando a taxa correspondente “ao montante da soma desses valores”, o que o levou a questionar a AT se a taxa não teria sido mal aplicada.

Na resposta, a AT dá razão ao trabalhador, referindo que no que diz respeito ao valor das diuturnidades a empresa deveria ter aplicado a regra contemplada no Código do IRS [nº 9 do artigo 99º-C], “o que significa que deveria ter dividido o valor de xxxx,xx EUR pela soma do número de meses a que respeitam para determinação da taxa de retenção na fonte e aplicá-la ao valor total dessas diuturnidades”.

No caso dos juros de mora, diz o fisco, a empresa deveria ter efetuado retenção na fonte a “título definitivo” à taxa de 28%. Ao somar este valor aos restantes para efeitos de aplicação da taxa de retenção “não procedeu corretamente”, adianta.

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Mundial2030 de futebol pode gerar receita fiscal de 400 milhões de euros

  • Lusa
  • 20 Dezembro 2024

Mundial2030 atrairá entre 300 e 500 mil visitantes internacionais a Portugal, gerando um gasto estimado entre 500 e 660 milhões de euros em setores como alojamento, restauração, transporte e lazer.

O envolvimento de Portugal na organização do Mundial2030 de futebol, juntamente com Espanha e Marrocos, vai gerar uma receita fiscal próxima de 400 milhões de euros, segundo um estudo da consultora PwC.

“A atividade económica impulsionada pelo evento deverá contribuir para uma receita fiscal entre 312 e 394 milhões de euros, o que representa 0,37% da receita fiscal de 2023“, lê-se no estudo de impacto económico e social do Mundial2030, elaborado por aquela empresa para a Federação Portuguesa de Futebol (FPF), a que a Lusa teve acesso.

Esta verba resulta dos impostos derivados do consumo, produção e salários associados ao impacto do evento, e estes resultados representam um retorno de cerca de 36 euros em receita fiscal por cada euro investido em infraestruturas desportivas, cujo valor deve rondar os nove milhões de euros.

“[O valor] inclui os investimentos diretamente atribuíveis ao Mundial previstos em estádios e centros de treino, cuja despesa é realizada na economia nacional. No total estima-se um investimento de 10 milhões de euros“, antecipa a consultora.

O evento também impactará positivamente a balança de pagamentos de Portugal, gerando um superavit líquido superior a 600 milhões de euros, graças à despesa de visitantes internacionais e ao investimento relacionado com a atividade organizativa.

Tal como indicavam algumas conclusões deste estudo libertadas pela consultora em 11 de dezembro, dia em que a FIFA oficializou a candidatura ibero-marroquina como a organizadora do certame dentro de seis anos, o Mundial2030 atrairá entre 300 e 500 mil visitantes internacionais a Portugal, gerando um gasto direto estimado entre 500 e 660 milhões de euros em setores chave como alojamento, restauração, transporte e lazer.

“Este fluxo económico, somado aos gastos de organização e investimento em infraestruturas desportivas, contribuirá para um gasto total na economia local de mais de 730 milhões de euros”, estima a entidade, que adianta que “este dinamismo económico resultará num impacto positivo no PIB nacional, estimando-se um impacto entre 700 e 900 milhões de euros, equivalente a 0,27-0,34% do PIB de 2023″.

Nos gastos de organização, a empresa contabiliza “as despesas de organização da FIFA ativadas localmente, atribuíveis ao evento”, na ordem dos 140 milhões de euros.

Já ao nível do mercado laboral, antecipa que “entre 18 a 23 mil empregos em Portugal deverão estar associados ao evento, incluindo os associados de forma direta, indireta e induzida, nos diferentes setores”, que vão gerar cerca de 330 milhões de euros em salários.

Fernando GomesLusa

“O Mundial fomentará a diversidade laboral, com cerca de 11 mil empregos femininos [mais de metade dos empregos associados ao evento] e entre 1,2 e 1,5 mil de jovens menores de 24 anos”, sublinha a consultora.

Além do emprego, o evento gerará benefícios intangíveis na qualidade de vida dos cidadãos, já que, de acordo com as análises realizadas, o bem-estar percecionado, medido através da disposição a pagar dos portugueses, tem um valor estimado entre 81 e 88 milhões de euros.

Por cada euro investido em infraestruturas desportivas, será gerado um retorno de cerca de 8,5 euros em bem-estar, refletindo o impacto transformador do evento na coesão social, no orgulho nacional e na perceção de Portugal como um país unido e hospitaleiro”, realça a empresa.

Ao ser anfitrião do Mundial 2030, Portugal vai elevar a sua “reputação global” e vai ter novas “oportunidades para o comércio e as relações internacionais”, indica a consultora, que espera, por exemplo, um aumento do investimento direto estrangeiro (IDE) entre 104 e 313 milhões de euros.

E remata: “Os benefícios a longo prazo são múltiplos e diversos, contribuindo para o desenvolvimento integral do país e deixando um legado duradouro que vai além do impacto socioeconómico imediato.

O Estádio da Luz e o Estádio José Alvalade, ambos em Lisboa, e o Estádio do Dragão, no Porto, são os ‘palcos’ portugueses que vão acolher jogos do Mundial2030.

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“País merece um bom combate”, diz Marques Mendes sobre as presidenciais

  • ECO
  • 20 Dezembro 2024

Antigo líder do PSD poderá estar mais perto de assumir candidatura a Belém. Assume que “Portugal merece um bom combate” e tudo indica que a batalha se trave também entre ele e Gouveia e Melo.

O ex-líder do PSD, Marques Mendes, está perto de assumir candidatura à Presidência da República e afirma que “Portugal merece um bom combate”, sendo que, e é cada vez mais provável, que o combate se trave também entre Gouveia e Melo, que passa à reserva já no final deste ano.

Numa declaração ao Expresso, Luís Marques Mendes sinaliza que está cada vez mais inclinado a avançar com uma candidatura presidencial, sendo que o anúncio da decisão final será algures no primeiro trimestre de 2025. “Conheço bem o chão do país. E o país merece um bom combate”, sublinhou.

O mês passado, o primeiro-ministro Luís Montenegro disse que Marques Mendes é uma das personalidades do PSD que “encaixa melhor” no perfil que o partido definiu para as presidenciais e são vários os dirigentes social-democratas que já se manifestaram a favor da candidatura de Mendes.

Em outubro, à entrada do congresso nacional do PSD, em Matosinhos, Marques Mendes tinha remetido uma decisão para 2025. “A candidatura presidencial é uma decisão individual, pessoal e, às vezes, quase solitária. Falarei sem dúvida para tomar uma decisão, num sentido ou noutro, em 2025”, disse. Mas, a declaração ao Expresso parece sugerir que a ideia é avançar.

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Câmara de Lisboa tem vereadora irregular. Decisões camarárias em risco

  • ECO
  • 20 Dezembro 2024

Irregularidade da vereadora Joana Oliveira Costa (CDS), que tomou posse em maio, põe em risco deliberações tomadas em reuniões da autarquia, bem como decisões da vereadora.

Especialistas em Direito Constitucional e Administrativo consideram que a vereação da Câmara Municipal de Lisboa, presidida por Carlos Moedas, está a funcionar ilegalmente desde maio, noticia o Expresso (acesso pago). Nesse mês, o então vereador da Cultura, Diogo Moura, apresentou um pedido de suspensão por estar acusado num processo relacionado com eleições internas no CDS, partido pelo qual foi eleito. Carlos Moedas acabou por assumir a pasta da Cultura e subiu à vereação Joana Oliveira Costa, também do CDS e que era a quinta suplente na lista da coligação às eleições autárquicas de 2021, dando-lhe o pelouro da Economia e Inovação.

Mas, para poder substituir Diogo Moura, era necessário que todos os outros candidatos do CDS à frente de Joana Oliveira Costa na lista da coligação renunciassem ou suspendessem o mandato — o que não se verificou. Isto porque, segundo a lei, o vereador que substitui aquele que renunciou é o que se segue na lista e toma posse “após a verificação da sua identidade e legitimidade”, sendo que a “substituição [neste caso, de Diogo Moura] opera-se de imediato, se o substituto [que seria o membro seguinte da lista] a não recusar por escrito”.

Ora, Nuno da Rocha Correia era o membro seguinte do CDS na lista, o 14.º candidato efetivo, e não só nunca recusou o mandato por escrito, como continuou a participar em reuniões da Câmara, a substituir vereadores do seu partido. O gabinete de Carlos Moedas defende-se dizendo que Rocha Correia manifestou “indisponibilidade para exercer o seu mandato a tempo inteiro” e “não” apresentou renúncia ao mandato, mas os especialistas, bem como a ANMP e outros autarcas, dizem que teria de haver lugar a renúncia ou suspensão. O problema pode ser “grave” ao ponto de as deliberações tomadas nas reuniões camarárias desde maio estarem em risco, assim como decisões da vereadora, cujo pelouro abrange, por exemplo, a Web Summit, o Espaço Público, a Fábrica dos Unicórnios ou o Mercado Abastecedor.

Em comunicado, o PS já veio falar de “uma situação gravíssima, sem precedentes e que coloca a autarquia na posição mais frágil e juridicamente insustentável”. “Esta situação inaceitável é reveladora da ligeireza com que Moedas assume a governação da cidade e da total despreocupação com todos os temas que não comecem e acabem na promoção da sua imagem pessoal. O caos e descuido que já se notava na gestão da cidade, da higiene urbana à manutenção do espaço público e mobilidade, chega agora à legalidade da própria governação”, referem os vereadores socialistas.

(Notícia atualizada às 12h30 com comunicado do PS)

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Aqui há muito espaço para ser feliz

  • Rita Ibérico Nogueira
  • 20 Dezembro 2024

Na costa atlântica, entre o campo e a praia, há um paraíso onde é possível reconectarmo-nos com a natureza. Falamos do Spatia Comporta, onde a noção do tempo se perde na infinidade de espaço.

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Não chega a uma hora de caminho, com partida de Lisboa, quase sempre por auto-estrada, a distância ideal para uma escapada a meio da semana, ou um fim-de-semana com sabor a férias. Basta fazer a mala com meia-dúzia de peças e rumar a Sul, para desfrutar de um tempo sem preocupações. O Spatia Comporta fica em Bicas, muito perto da Muda, a 15 quilómetros da Comporta. Assim que entramos o portão, a noção de espaço livre é imediatamente notória, não fosse spatia o mesmo espaço, em latim. O complexo edificado estende-se pelos cerca de 170 hectares de terreno, deixando uma distância suficiente para que haja privacidade sem se sentir isolamento. O equilíbrio certo entre sabermos que temos vizinhos sem precisarmos de os ver ou ouvir.

Inaugurado em 2019 com 21 quartos, o resort estreia agora a Clubhouse e 18 novas cabanas com telhados em colmo, rodeadas de oliveiras, pinheiros e lavanda selvagem, em perfeita harmonia entre os interiores decorados pela dupla Pura Cal. A esta oferta de alojamento – os 20 quartos e uma suite, pensados para o conforto das famílias; bem como as 18 cabanas, na nova zona adultsonly do Spatia – juntam-se as Villas e as Estates, propriedades privadas que são exploradas pelo Spatia, onde é possível alugar uma casa e passar uma temporada em família, com todos os luxos que o resort oferece.

Se os primeiros quartos já combinavam o conforto da vida moderna com a arquitetura tradicional da região, as novas cabanas vão ainda mais longe no convite ao descanso. São áreas espaçosas, com nunca menos de 40 metros quadrados, oferecendo, além de casas-de-banho luxuosas, um espaço de chuveiro exterior e zona de vestir. Os ambientes serenos – com a curadoria de Tiago Rodrigues e João Vilela da Pura Cal – são reforçados pelo uso do vidro e da madeira a delimitar os espaços, de linhas minimalistas combinadas com tons terracota (nas Cabanas Montado) ou tons de praia (nas Cabanas Dunas) e uma seleção de artesanato local, como potes de barro, candeeiros de vime, cestos nas paredes. Aqui e ali, esculturas de Iva Viana, tapeçarias de Diana Cunha, peças em têxtil de Maria Pratas ou apliques de cerâmica de Maria Castel-Branco. Escolhas que se alargam também às villas – são 27 as residências exclusivas, em modalidades de 2 ou 3 quartos com mais de 200 metros quadrados, cada uma com terreno de um hectare e piscina privada – e às Estates – compostas por 38 casas com entre três e quatro quartos, com lotes de 10 mil metros quadrados. Em ambas, tal como no hotel, a relação entre os interiores e o exterior é primordial. Porque esta ligação com a natureza dá essa sensação de que, aqui, o tempo anda mais lentamente, os dias não correm, saboreiam-se.

Tanto para fazer (ou não)

Se respirar o espaço e relaxar ao som do silêncio não for suficiente, os viciados em adrenalina têm muito com que se ocupar no Spatia. Não faltam experiências ligadas à natureza: vela, surf, ski aquático, equitação, passeios de bicicleta, caminhadas, pesca, observação de pássaros e de golfinhos, apanha de ostras, batismos de mergulho, provas de vinhos.

Os 40 quilómetros de praias semi-desertas, entre Tróia e Melides, permitem escolher uma paisagem diferente a cada dia. Os que optarem por ficar no resort também têm a garantia de andarem entretidos. Entre o lounge, o restaurante Nesto e as piscinas do Clube Spatia, mais familiar, para adultos e crianças; ou a área espaçosa do Clube Colmo, com o terraço, o bar com esplanada do restaurante ORA e a piscina aquecida durante todo o ano, não faltam opções. O resort dispõe ainda de dois campos de ténis, um campo de padel, um campo de pickleball e um pavilhão de yoga – que à noite se transforma em sala de cinema para as famílias, com pipocas incluídas. O ginásio está quase a ser inaugurado e, em 2025, há planos para a abertura de um spa. Para já, os hóspedes podem marcar massagens no quarto ou desfrutar da mesma no Clube Spatia, na sala de tratamentos criada para o efeito. Em 2026, o Spatia inaugura, mais a sul, o novo Spatia Melides, onde vai replicar toda esta experiência de espaço x tempo = felicidade.

Sabores alentejanos com um twist

Situando-se numa região com uma forte identidade gastronómica, nos dois restaurantes do Spatia Comporta – Nesto e ORA –, ambos liderados pelo talentoso chef Afonso Carvalho, mergulhamos nos ingredientes locais e nos sabores que a região tem para oferecer: o peixe e o marisco frescos, os arrozes cremosos, a carne e os legumes orgânicos. Os pratos são simples, mas de confeção apurada, inspirados nos aromas das planícies e do litoral alentejano e na tradição mediterrânica.

Começamos o dia com um luxuoso pequeno-almoço, com tudo a que temos direito: a fruta, o chá, o café, uma seleção de ovos feitos à carta, pudim de chia, iogurte, bolos, pães variados, sumos naturais, entre tantas iguarias, disponíveis tanto no Nesto como no ORA.

O almoço é servido no Nesto, que oferece refeições mais ligeiras, explorando a riqueza dos vegetais sem, no entanto, ter a ambição de “ser saudável”. Na carta encontramos o “Gaspacho de Tomate do Nosso Jardim” (sim, o Spatia tem a sua horta, onde o chef colhe diariamente os ingredientes), um “Bife de Atum com Legumes” ou uma “Canja de Garoupa”. Nas carnes, um “T-Bone Dry Aged” e, para finalizar, uma “Mousse de Chocolate com Azeite, Flor de Sal e Espuma de Lavanda”.

Guardamos a experiência mais requintada para a noite onde, no ORA, o chef Afonso Carvalho desconstrói e recria as tradições gastronómicas da região, dando-lhes um twist moderno. O resultado? Pratos inesquecíveis como, nas entradas, os “Croquetes de Borrego” e os “Pastéis de Cação e Ameijoa”, nos peixes o delicioso “Arroz Cremoso de Peixe e Lingueirão” ou, nas carnes, o “Wagyu Kobe A5 com Figo Frito e Molho Teriyaki”. A fechar, antes de seguir para o fire pit para tomar um digestivo a ver as estrelas, umas “Migas Doces” ou um “Triffle de Requeijão com Doce de Leite, Biscoitos e Morangos”.

Spatia Comporta

N 261-1, Estrada das Bicas, Marco da Saibreira, Bicas
7570-337 Grândola – Portugal
Tel.: +351 269 24 94 86

 

 

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Bem-vindos à caixa-forte da perfumaria de nicho<span class='tag--premium'>premium</span>

  • Rita Ibérico Nogueira
  • 20 Dezembro 2024

Uma vez dentro do mercado da perfumaria de nicho, o mais complicado é sair. Se é este o seu atual patamar, esta loja é para si.

Este artigo integra a 11.ª edição do ECO magazine. Pode comprar AQUI.Na vida, à medida que crescemos, vamos subindo de patamar olfativo. Em crianças, somos a personificação do cheiro a bebé das águas-de-colónia de supermercado. Na juventude rendemo-nos às fragrâncias-tendência, cheiramos igual a meio mundo, mas fazemos parte da tribo. Na idade adulta, descobrimos a nossa individualidade e somos mais assertivos nos aromas. Uma vez dentro do mercado da perfumaria de nicho, o mais complicado é sair. Foi o que nos aconteceu na nova Fragrance Room, uma shop-in-shopdentro da recém-inaugurada Fashion Clinic Flagship Store, na Avenida da Liberdade. Queríamos ficar a morar lá, neste espaço que reúne a melhor curadoria em alta-perfumaria. Sabemos, por experiência própria, que o olfato tem um

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Hoje nas notícias: Moedas, IMI das barragens e Amnistia

  • ECO
  • 20 Dezembro 2024

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

A Câmara de Lisboa tem uma vereadora irregular em funções desde maio, o que, segundo especialistas, pode anular as deliberações da autarquia desde então, bem como decisões da autarca em causa. A EDP e a Movhera vão ter de pagar o IMI das barragens em Miranda do Douro, Mogadouro, Torre de Moncorvo e Carrazeda de Ansiães. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta sexta-feira.

Moedas tem vereadora irregular e decisões da Câmara em risco

Especialistas em Direito Constitucional e Administrativo consideram que a vereação da Câmara Municipal de Lisboa, presidida por Carlos Moedas, está a funcionar ilegalmente desde maio, quando o vereador da Cultura, Diogo Moura, apresentou um pedido de suspensão por estar acusado num processo relacionado com eleições internas no CDS, partido pelo qual foi eleito. Carlos Moedas avocou então a pasta da Cultura e subiu à vereação Joana Oliveira Costa, também do CDS, e que era a quinta suplente na lista da coligação. O problema pode ser “grave” ao ponto de as deliberações tomadas nas reuniões camarárias desde então estarem em risco, assim como decisões da vereadora, cujo pelouro da Economia e Inovação abrange a Web Summit, o Espaço Público, a Fábrica dos Unicórnios ou o Mercado Abastecedor.

Leia a notícia completa no Expresso (acesso pago)

Fisco força EDP e Movhera a pagar IMI das barragens

As câmaras de Miranda do Douro, Mogadouro, Torre de Moncorvo e Carrazeda de Ansiães, municípios onde estão instalados os centros de produção de energia elétrica adquiridos pela francesa Engie à EDP há quatro anos, estão perto de receber mais de três milhões de euros em Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI). Isto porque a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) foi forçada a mudar a interpretação de que as barragens, por estarem registadas como bens do domínio público, ficam isentas do pagamento de imposto. O Fisco já emitiu as notas de liquidação, que a EDP e a Movhera ainda podem impugnar, mas terão de prestar de imediato uma garantia bancária correspondente ao valor do imposto a pagar, acrescida de 15%.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado)

Ministério Público acusa Maude Queiroz Pereira de fraude fiscal qualificada

No final de 2013, Maude Queiroz Pereira, irmã do falecido empresário Pedro Queiroz Pereira, vendeu as suas ações nas empresas da família ao irmão por 60 milhões de euros. Entretanto, o Fisco apurou sete milhões de euros em impostos por liquidar e remeteu o caso para o Ministério Público (MP), que decidiu acusar Maude Queiroz Pereira por um crime de fraude fiscal qualificada. A procuradora Cláudia Lima afirma que Maude, para se furtar ao pagamento de impostos, “elaborou um plano” para simular uma mudança de residência para o Reino Unido, mas a irmã de Pedro Queiroz Pereira diz que sempre esteve disponível para pagar o imposto.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago)

Lei da Amnistia não abrange sanções disciplinares das empresas, diz TC

O Tribunal Constitucional declarou inconstitucional a Lei da Amnistia — aprovada a propósito da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) e da visita do Papa a Portugal no ano passado — no caso de um trabalhador a quem foi aplicada, na sequência de um processo disciplinar, uma sanção de 25 dias de suspensão do trabalho com perda de retribuição e antiguidade, no valor de 743,33 euros. Embora a decisão se aplique apenas a um caso concreto, pode vir a influenciar os tribunais a interpretar a norma no sentido de não abranger as infrações e sanções disciplinares em empresas privadas. Se houver três decisões do Tribunal Constitucional no mesmo sentido, a inconstitucionalidade pode vir a ser declarada para todos, com força obrigatória geral.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

231 centros de saúde com horário prolongado para aliviar urgências até final de fevereiro

O plano de inverno lançado pela Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde (SNS) integra uma medida que prevê que as Unidades de Saúde Familiar (USF) — os antigos centros de saúde — ajudem a aliviar as urgências hospitalares durante o período das festas natalícias e os meses de inverno. Neste momento, segundo o DN, já há 231 centros de saúde que vão funcionar com horários prolongados até ao final de fevereiro: 198 vão estar abertos ao domingo, 189 nos feriados, 32 a funcionar após as 20 horas aos fins de semana, 48 após as 20 horas nos dias úteis, 15 abertos durante 24 horas aos fins de semana e oito que estarão abertos as 24 horas nos dias úteis.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago)

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Futuros juízes dispensados de fazer a tese de mestrado

"Alargar a base de recrutamento de magistrados, simplificar o concurso de acesso e eliminar diferenças entre os candidatos que usam a via académica e a via profissional" são as intenções do MJ.

Os licenciados em direito que queiram ser futuros juízes — e ingressar no Centro de Estudos Judiciários, a chamada escola de juízes — têm de ter ou uma licenciatura em direito pré-Bolonha ou uma licenciatura pós-Bolonha e mestrado, mas sem necessidade de tese. Assim, o Governo promete “alargar a base de recrutamento de magistrados, simplificar o concurso de acesso e eliminar diferenças entre os candidatos que usam a via académica e a via profissional”, avança ao ECO/Advocatus fonte do Ministério da Justiça.

Esta sexta-feira, a ministra da Justiça, Rita Alarcão Júdice, estará na Assembleia da República para apresentação e discussão das alterações propostas pelo Governo ao regime de ingresso nas magistraturas, à formação de magistrados e à natureza, estrutura e funcionamento do Centro de Estudos Judiciários (“Lei do CEJ”).

Que mudanças prevê o Ministério da Justiça?

  • Para alargar a base de recrutamento, deixa de se exigir o mestrado completo aos licenciados pós-Bolonha (além da licenciatura, precisam apenas da parte curricular do mestrado).
  • Deixa também de ser exigida a parte da tese, que é a mais longa e desvia parte dos potenciais candidatos para outras carreiras com remuneração imediata mais atrativa.
  • Para simplificar o concurso, cria-se a figura da reserva de recrutamento (quem for aprovado e não quiser entrar logo, fica em “lista de reserva” para o concurso seguinte).
  • Ainda para simplificar o concurso, digitaliza-se a maioria dos atos do concurso (candidaturas, provas, correção das provas).
  • Para unificar as vias de acesso, os candidatos pela via académica ou pela via profissional (quem, sendo licenciado em Direito, tenha mais de cinco anos de exercício de uma profissão jurídica) passam a ser avaliados pelo mesmo júri e a fazer as mesmas provas.
  • Também se dão melhores condições aos auditores de Justiça (os que entram para o CEJ e têm de fazer o curso de formação e estágio antes de serem magistrados).
  • Na direção do CEJ acrescenta-se um quarto diretor adjunto para responder a uma organização mais descentralizada do CEJ, ainda para mais sendo criado em Vila do Conde, no final de 2025 um polo do CEJ no norte.

Retrato dos juízes em Portugal

No total, com estágio incluído, a formação para magistrados tem a duração de praticamente três anos. O 1.º ciclo do curso de formação teórico-prática realiza-se na sede do Centro de Estudos Judiciários e tem a duração de dez meses. Segundo dados do Conselho Superior da Magistratura, atualmente existem 1.917 juízes em funções.

Em 2023, eram 1.800 juízes em funções nos tribunais portugueses e a média de idades, dependente do grau, era de 32 anos a 63 anos. À data, encontravam-se colocados em efetividade de funções 1.790 juízes. Destes, 41 em regime de estágio, 1.301 juízes de direito (na primeira instância), 392 nos Tribunais da Relação e 56 no Supremo Tribunal de Justiça.

Apesar do crescimento consistente entre 1991 e 2013, desde 2014 que o número de juízes nos tribunais de primeira instância e superiores tem vindo a diminuir muito ligeiramente. Segundo dados da Pordata, em 2021, estavam em funções 1.735. O ponto mais alto dos últimos anos foi em 2013 com 1.816 juízes.

Relativamente à média de idades dos juízes em funções, varia de grau para grau. A média de juízes em regime de estágio é de 32 anos, de juízes de direito é de 47 anos, nos tribunais da Relação é de 58 anos e no Supremo Tribunal de Justiça de 63 anos, revelou o CSM.

Já o número de juízes nos tribunais judiciais de 1.ª instância reduziu entre 2015 e 2021. Segundo o relatório, a escassa admissão de magistrados entre 2011 e 2015 e o grande número de saídas por jubilação contribuiu para este decréscimo.

A despesa total do Estado português com o sistema judicial, em percentagem do PIB, diminui ligeiramente entre 2018 e 2019. Os tribunais são o setor da Justiça com uma maior alocação de despesa. Segundo os dados do Relatório Justiça 2015-2020, do Ministério da Justiça, a Bulgária é o país da Europa em que a despesa é maior e no Chipre a menor. Em termos comparativos com os restantes países europeus, Portugal encontra-se a meio da tabela, sendo a variação da despesa total do Estado muito pequena entre 2017 e 2019.

Supremo Tribunal de Justiça terá juízes mais novos

O Ministério da Justiça vai também apresentar, em janeiro, uma proposta de alteração ao Estatuto dos Magistrados Judicias e à Lei da Organização do Sistema Judiciário. Rita Alarcão Júdice tem como objetivo o “rejuvenescimento do corpo de juízes conselheiros, com a ampliação do universo dos concorrentes necessários no concurso de acesso ao STJ, viabilizando-o a magistrados mais jovens”.

A proposta de lei, após aprovação em Conselho de Ministros, será ainda remetida à Assembleia da República para a necessária discussão e aprovação.

Segundo dados oficiais do Conselho Superior da Magistratura (CSM), o STJ tem atualmente em funções um total de 57 juízes conselheiros, num quadro global de 60 magistrados previstos. Panorama que será agravado já que “há ainda 32 juízes conselheiros que reunirão condições para pedir a jubilação ou aposentação ao longo do ano de 2025”, assegura fonte oficial do órgão de gestão da magistratura judicial. Somando os anteriores 18 conselheiros jubilados ou com pedido de jubilação apresentado com estes 32 juízes em condições de acederem à jubilação no próximo ano, chegamos a um total de 50 juízes conselheiros com saída à vista no espaço de apenas um ano. Assim, há 87,7% de juízes conselheiros que podem deixar o STJ no espaço de apenas um ano. O que significa, do ponto de vista prático, nove em cada dez magistrados.

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