“As pessoas estão mais interessadas em ouvir outras pessoas do que marcas”, diz responsável do LinkedIn

A advertising sales & chief growth executive no LinkedIn diz ser importante que profissionais com cargos executivos amplifiquem a voz e as mensagens das marcas, até por uma questão de confiança.

Katheline Jean-Pierre, advertising sales executive & chief growth executive no LinkedIn

As pessoas estão mais interessadas em ouvir outras pessoas do que marcas“, entende Katheline Jean-Pierre, advertising sales executive & chief growth executive no LinkedIn, numa conversa com o +M sobre a forma como marcas e profissionais se podem destacar na plataforma.

Segundo a responsável, é importante ter profissionais com “c-level profiles” – ou seja, cargos executivos, como CEO (chief executive officer), COO (chief operating officer), CFO (chief financial officer), CMO (chief marketing officer) ou CCO (chief communications officer) – que amplifiquem a voz e as mensagens das marcas na plataforma e que falem sobre a sua experiência de trabalho na empresa.

Mencionando estudos feitos pela rede social que integra, Katheline Jean-Pierre, que esteve em Portugal para uma conferência na Nova IMS, explica que as pessoas — tanto enquanto possíveis consumidores ou como futuros trabalhadores — preferem ouvir e ler os testemunhos de pessoas que representem as marcas, desde logo porque confiam mais em outras pessoas do que em marcas.

Obviamente é importante que a marca ou empresa — seja em que ponto for do globo — partilhe mensagens, mas as pessoas gostam da autenticidade da voz de executivos, que falem sobre a sua experiência. Isso é extremamente importante“, diz.

Além disso, as pessoas tendem a confiar mais nos CEO se estes forem mais ativos nas redes sociais, sublinha, referindo que a utilização ética da inteligência artificial, o futuro do trabalho, diversidade, inclusão ou o atual estado geopolítico do mundo são alguns dos tópicos sobre os quais as pessoas querem ouvir os CEO.

A voz destes executivos pode também, desde há cerca de um ano, ser amplificada na plataforma, através do “Thought Leader Ads“, um formato pago que “muitas marcas estão a usar” e que foi lançado de forma a “poder amplificar as mensagens dos líderes das marcas, para ajudá-las a ganhar mais notoriedade“, explica Katheline Jean-Pierre, que vê nesta funcionalidade um “grande game changer“.

O LinkedIn conta atualmente com cerca de mil milhões de membros, 61 milhões de empresas, 15 milhões de vagas, 50 mil competências (skills), 60 mil estabelecimentos de ensino e 190 mil milhões de updates vistos, o que permite à plataforma ter uma visão abrangente do mercado de trabalho a nível global.

Nós temos uma representação, em tempo real, da força de trabalho mundial. Isso permite-nos prever quais são as competências em falta numa determinada cidade, quais são as novas competências de nicho em voga (trending) e quais são as competências que estão a perder popularidade“, explica Katheline Jean-Pierre.

“E isto é importante porque o mundo tem mudado bastante e temos assistido a diferentes fases de evolução tecnológica. Depois da computação em nuvem, agora é a inteligência artificial generativa que está a transformar o caminho a trilhar, pelo que as competências relacionadas com esta tecnologia a estarem a ser as mais procuradas”, acrescenta.

De facto, a inteligência artificial e a capacitação nesta área é uma das formas que os profissionais têm para poder crescer, podendo também para isso contar com a ajuda do LinkedIn, que disponibiliza a aula “O que é a IA generativa”, que já foi frequentada por 175 mil pessoas, segundo Katheline Jean-Pierre.

“Acho que essa é uma mudança importante para todos os profissionais, incluindo marketeers. Quando olhamos para as hashtags na plataforma, a IA é uma das maiores bolhas, o que significa que as pessoas estão muito interessadas em saber mais. Faz parte de todas as conversas e das novas competências do presente mas também do futuro. Por isso, penso que as aulas sobre inteligência artificial vai ajudar os profissionais da área do marketing que queiram crescer a prepararem-se para as competências do futuro“.

De facto, segundo o Linkedin Workplace Report 2024, quatro em cada cinco pessoas querem aprender mais sobre como utilizar inteligência artificial na sua profissão.

Mas o LinkedIn disponibiliza também outras aulas, através do LinkedIn Learning, que conta com aulas recomendadas para cada um dos profissionais registados na plataforma mas também com aulas indicadas para o tipo de empregos que os profissionais procurem ou o tipo de competências que queiram desenvolver, pelo que o LinkedIn Learning é uma forma de os profissionais “melhorarem” a sua carreira, entende a advertising sales executive & chief growth executive da plataforma.

Já em termos de marcas, o LinkedIn pode ajudá-las a crescer através de insights sobre como anunciar melhor na plataforma. Mas a advertising sales executive & chief growth executive da plataforma sublinha a necessidade de as mensagens evocarem emoções, de forma a serem mais memoráveis, o que permite por sua vez uma maior propensão à conexão com os consumidores e, eventualmente, a sua conversão.

O essencial para as marcas passa por serem “confiáveis”, sendo a confiança algo “inegociável” no que diz respeito à inteligência artificial, diz Katheline Jean-Pierre, referindo que 72% das pessoas querem ter a certeza que podem confiar numa marca que usa/fornece serviços e produtos com base em inteligência artificial.

“Se és uma marca, tens de ter a certeza que possuis uma política elevada em relação a IA de confiança, ética e responsável”, acrescenta.

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Principais setores de atividade antecipam novos aumentos de preços

  • ECO
  • 6 Agosto 2024

Comércio, indústria, construção e serviços antecipam novas subidas de preços nos próximos meses, segundo revela o inquérito de conjuntura do INE de julho. Processo de desinflação pode atrasar.

Todos os setores de atividade em Portugal estão a preparar-se para subir novamente os preços de venda ao consumidor nos próximos meses, avança o Jornal de Negócios. No inquérito de conjuntura de julho, baseado nas respostas de cinco mil empresas, o Instituto Nacional de Estatística (INE) revela que o saldo das expectativas dos empresários sobre a evolução futura dos preços de venda nos próximos três meses “aumentou significativamente na indústria transformadora, na construção e obras públicas e no comércio e, de forma moderada, nos serviços”. A concretizar-se, este aumento de preços deverá atrasar o processo de abrandamento da inflação.

De acordo com os dados do gabinete estatístico, o saldo das perspetivas dos empresários sobre aumentos de preços (que traça a diferença entre a percentagem de respostas positivas e negativas) teve o maior aumento no comércio, ao passar de 7,1 pontos para 10,3, o valor mais elevado desde abril de 2023. Na indústria e na construção, os empresários antecipavam um alívio nos preços desde o início do ano, mas essa intenção alterou-se no último mês: na indústria, o saldo passou de 6,2 pontos para 8,3 — o valor mais alto deste ano –, enquanto na construção subiu de 8,4 pontos para 11,4.

Apesar da subida mais moderada nos serviços, houve uma inversão da tendência nas perspetivas dos empresários. As estatísticas do INE apontam para um aumento do saldo das expectativas dos empresários deste setor dos 7,8 pontos para 8,5, uma intenção que preocupa particularmente pelo facto de serem os serviços a área de atividade que, ao nível da Zona Euro, mais tem dificultado a descida da inflação.

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PSD desafia PS a “meter a mão na consciência” e a aceitar que SNS “precisa da ajuda de todos”

  • Lusa e ECO
  • 6 Agosto 2024

"Não precisamos de oportunismo. Precisamos de unidade nacional para recuperar o SNS", disse ainda o líder da bancada social-democrata. PS inicia ronda por unidades de saúde para avaliar problemas.

O líder parlamentar do PSD desafiou esta terça-feira o PS a “meter a mão na consciência” e a aceitar que é preciso unidade para recuperar o Serviço Nacional de Saúde do “colapso que resultou dos últimos oito anos” de governação.

“O PS tem que meter a mão na consciência. O desafio de recuperar o SNS do colapso que resultou dos últimos oito anos é enorme e precisa da ajuda de todos”, defendeu o presidente do grupo parlamentar do PSD, Hugo Soares, em declarações à agência Lusa, no dia em que os socialistas iniciam uma ronda por unidades de saúde para avaliar os efeitos de encerramentos nas urgências de ginecologia e obstetrícia.

Para Hugo Soares, o PS, “em vez de se aproveitar dos problemas que deixou, tem de meter a mão na consciência” e “mesmo o PCP e o BE não estão inocentes”.

“Nesta altura não precisamos de oportunismo. Precisamos de unidade nacional para recuperar o SNS”, disse ainda o líder da bancada social-democrata.

As declarações de Hugo Soares surgem após o PS ter anunciado no domingo que iria pedir reuniões com os hospitais que estão com urgências encerradas e apelado ao primeiro-ministro, Luís Montenegro, para que apresente medidas que respondam às dificuldades do Serviço Nacional de Saúde.

“Os constantes encerramentos dos serviços de Ginecologia e Obstetrícia e a instabilidade generalizada no Serviço Nacional de Saúde são a prova de que o Plano de Emergência e Transformação na Saúde anunciado pelo Governo da AD está a falhar“, escrevem os deputados socialistas numa nota enviada às redações. “A situação, agravada pelo afastamento de dirigentes reconhecidos do SNS e pela interrupção das reformas em curso, tem-se traduzido num sério prejuízo para os utentes”, acrescenta a mesma nota do grupo parlamentar do PS.

O Grupo Parlamentar do PS solicitou reuniões com os Conselhos de Administração das Unidades Locais de Saúde de São José e de Santa Maria (Lisboa), Arco Ribeirinho (Setúbal), Leiria, do Médio Tejo e Lezíria (Santarém), para “perceber junto dos profissionais no terreno o que está a dificultar a resposta às populações”, isto depois de, este fim de semana, mais de dez urgências de Ginecologia/Obstetrícia e de Pediatria no país terem encerrado.

Segundo o deputado do PSD e ex-bastonário da Ordem dos Médicos a o “plano do Governo obviamente que vai ser revisto”. Em declarações à Renascença, Miguel Guimarães defende a revisão no funcionamento das maternidades, especialmente em Lisboa, a necessidade de novas medidas para evitar novos “constrangimentos” o inverno. O ex-bastonário sublinha que o Governo não vai conseguir resolver todos os problemas “em dois ou três meses” e recorda a “herança pesada” deixada pelo PS.

 

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Hoje nas notícias: Preços, Moedas e reformas no Estado

  • ECO
  • 6 Agosto 2024

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

As empresas dos principais setores de atividade preveem aumentar os preços de venda ao consumidor até outubro, o que pode atrasar o processo de desinflação. O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, assume que a capital está mais insegura: “As pessoas não têm esquadras e não veem a polícia na rua”. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta terça-feira.

Empresas preparam-se para voltar a subir preços

Todos os setores de atividade em Portugal estão a preparar novas subidas de preços de venda ao consumidor nos próximos meses. No inquérito de conjuntura de julho, baseado nas respostas de cinco mil empresas o Instituto Nacional de Estatística (INE) revela que o saldo das expectativas dos empresários sobre a evolução futura dos preços de venda nos próximos três meses “aumentou significativamente na indústria transformadora, na construção e obras públicas e no comércio e, de forma moderada, nos serviços”. A concretizar-se, este aumento de preços deverá atrasar o processo de desinflação.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

“As pessoas não têm esquadras e não veem a polícia na rua”, diz Carlos Moedas

O presidente da Câmara Municipal de Lisboa assume que a capital está mais insegura. “As pessoas não têm esquadras e também não veem a polícia na rua”, afirma Carlos Moedas, em entrevista ao Diário de Notícias. O autarca considera também que é preciso melhorar a rede de transportes da Carris e que ainda há muito para fazer em matéria de habitação. A pouco mais de um ano das próximas eleições autárquicas, não descarta recandidatar-se.

Leia a entrevista completa no Diário de Notícias (acesso pago)

Número de reformas na Função Pública sobe até junho

O número de reformas na Função Pública tem vindo a crescer de forma quase constante, tendo ultrapassado as 20 mil no ano passado pela primeira vez desde o programa de ajustamento. Os dados publicados na semana passada pela Direção-Geral do Orçamento (DGO) revelam um novo aumento na primeira metade do ano, de 9,6% em termos homólogos, o que se traduziu em 9.711 novas reformas de velhice ou invalidez na CGA.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Tribunais administrativos estão catatónicos, lamenta Ministério Público

O Departamento Central de Contencioso do Estado e Interesses Coletivos e Difusos do Ministério Público (MP), que pune as ilegalidades ambientais e urbanísticas, acusa os tribunais administrativos — onde estes litígios são dirimidos — de centrarem as suas decisões em questões meramente processuais, escusando-se assim a analisar as questões de fundo. No mais recente relatório anual de atividades do MP, os procuradores deste departamento lamentam mesmo “o facto — por todos conhecido e reconhecido — de esta jurisdição se encontrar catatónica”.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado)

EDP escolhe Évora para projeto europeu de energia fotovoltaica em centros históricos

A par com 46 parceiros de 13 países, a EDP coordena o projeto POCITYF, que tem Évora como uma das suas grandes estrelas e é financiado com fundos da União Europeia (UE). O objetivo é ajudar as cidades históricas a tornarem-se mais verdes e inteligentes, ao mesmo tempo que respeitam o seu património cultural. No total, vão ser instalados 305 quilowatts (kW) de produção fotovoltaica no centro histórico da cidade, na zona industrial e em Valverde.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago)

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Marga Prohens apoia a competição de vela Copa del Rey Mapfre

  • Servimedia
  • 6 Agosto 2024

A Presidente das Ilhas Baleares, Marga Prohens, tornou visível o apoio do novo governo regional à celebração da Copa del Rey Mapfre de vela na ilha de Maiorca.

A celebração desta competição, um dos eventos mais aguardados do verão mallorquino, concluiu a sua 42.ª edição com grande êxito de assistência, já que numerosas personalidades, tanto do desporto como da vida social, desfilaram pelo Real Club Náutico para participar neste evento desportivo que, ano após ano, se realiza na baía de Palma.

A líder regional do Partido Popular deixou claro o seu apoio ao evento desportivo com a sua presença, tendo mesmo afirmado que não pode conceber “um governo que vire as costas a tudo isto”, tendo em conta o “impacto económico e, sobretudo, o impacto social que esta competição tem para as ilhas”.

Prohens considera que é muito importante “dar visibilidade aos valores do desporto, como o trabalho em equipa e a disciplina” e também promover um tipo de turismo mais centrado na excelência e na sustentabilidade, entre outros aspectos. “As Ilhas Baleares são muito mais do que sol e praia, são cultura, desporto, tecnologia, qualidade, oportunidades, emprego, transição energética, natureza e são o mar”, afirmou numa aparição pública.

Fontes da sua comitiva sublinharam que a sua antecessora no cargo, Francina Armengol, não participou ativamente nas edições realizadas durante os seus oito anos de governo e só pôde ser vista em algumas cerimónias de entrega de prémios ou durante o seu último ano de mandato, em 2022, por ocasião da obtenção do certificado de pegada de carbono. Nessa data, celebrava-se o 40.º aniversário da regata e a King’s Sailing Cup tornou-se a primeira competição do género no mundo a obter o certificado validado da pegada de carbono.

Por seu lado, a atual presidente, Marga Prohens, voltou a estar envolvida no evento desportivo e apareceu regularmente no Real Club Náutico de Palma, onde foi vista a conversar com velejadores, tripulações e armadores, bem como com o Rei Felipe VI, desejando sorte a todos os participantes.

UM TORNEIO DE PRESTÍGIO

A 42ª edição da Mapfre King’s Cup renasceu como uma referência desportiva, atraindo visitantes de todo o mundo e oferecendo uma nova experiência em cada uma das suas atividades. Uma intensa agenda social que também trouxe de volta o seu tradicional jantar no emblemático Castillo Hotel Son Vida.

Na semana passada, o evento maiorquino reuniu os proprietários e capitães dos mais de 100 barcos participantes para desfrutar de uma noite no icónico Balcón de Mallorca, um evento que destaca a importância desta regata não só na esfera desportiva, mas também nas esferas social e cultural de Mallorca.

Uma vez terminada a Mapfre Sailing King’s Cup 2024, o Rei Felipe VI presidiu à tradicional cerimónia de entrega de troféus em Ses Voltes, aos pés da Catedral de Maiorca, acompanhado por Margalida Prohens, bem como por outras autoridades civis e militares locais e pelo Real Club Náutico.

Uma cerimónia de entrega de prémios em que o Aifos, o barco capitaneado pelo Rei, ficou em segundo lugar, atrás do Teatro del Soho Altavista, de Javier Banderas, vencedor da classe ORC 0 dos Watches of Switzerland, os barcos mais longos.

Apesar de Felipe VI ter começado a participar nesta competição em 1984, quando tinha apenas 16 anos, não tinha levantado o troféu com o seu nome até ao ano passado e foi em 2014 que participou na regata pela primeira vez como Rei de Espanha.

Agora, o seu sonho é que a sua filha, a Princesa Leonor, continue ligada à vela e compita a bordo do Regulus em Maiorca, o novo barco da Armada inscrito nesta competição, e possa assim continuar a tradição da vela que a Família Real segue há gerações.

A história da Copa del Rey Mapfre é a crónica da melhor vela de alto nível em Espanha e no Mediterrâneo. O evento tornou-se um dos principais acontecimentos do calendário desportivo mundial e este ano atingiu o seu auge, continuando com a sua vocação de melhorar de dia para dia. Na sua primeira edição, que teve lugar em 1982, participaram cerca de 50 barcos: 35 espanhóis e os restantes estrangeiros.

Na edição que acaba de terminar, quarenta e dois anos depois, participaram mais de 120 equipas de 23 nacionalidades diferentes. Uma regata que atingiu o mais alto nível da vela de competição, não só pelo número de participantes, mas também pela sua qualidade.

A vela é uma das modalidades que mais alegria tem dado ao desporto nacional, como demonstra a recente medalha de ouro conquistada nos Jogos Olímpicos de Paris, e é também um dos desportos mais ligados aos Jogos Olímpicos das Baleares. De facto, Paris foi o primeiro local onde Antoni Vela, de Mahón, fez história em 1900, ao representar as Ilhas nos Jogos pela primeira vez. Noventa e dois anos mais tarde, Jordi Calafat ganhou o primeiro metal em Barcelona. E, além disso, era também de ouro.

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Fluidra fecha um acordo para comprar o grupo NCWG em Portugal

  • Servimedia
  • 6 Agosto 2024

A Fluidra assinou um acordo para a aquisição de 100% do grupo NCWG, um dos principais distribuidores de produtos para piscinas em Portugal.

O volume de negócios líquido da NCWG em 2023 será de cerca de 7 milhões de euros. Sediada na cidade de Sintra e com uma equipa de mais de 40 colaboradores, a NCWG é uma “referência” no setor em Portugal desde a sua fundação em 1998, explicou a Fluidra na terça-feira.

A principal atividade da empresa é a distribuição de produtos para piscinas com marcas internacionais de referência e marcas próprias como a Wise, PoolHoy e PoolWay. Além disso, a NCWG trabalha com a Fluidra desde 2016 e dispõe de uma “extensa” rede logística, de um vasto portefólio de produtos e de uma carteira de clientes consolidada.

O fundador e diretor-geral da NCWG, João Couchinho, irá juntar-se à equipa da Fluidra para liderar o negócio do grupo em Portugal. “Desde o início da nossa colaboração, temos vindo a reforçar a nossa relação com a Fluidra e descobrimos que partilhamos os mesmos objetivos: sermos líderes no nosso setor. Estamos felizes por nos juntarmos à equipa da Fluidra para servirmos os nossos clientes de forma ainda mais eficaz”, afirmou Couchinho.

“A integração da NCWG reforça significativamente o nosso posicionamento e atividade em Portugal, além de incorporar uma grande equipa”, comentou o diretor da Fluidra para a Europa, Médio Oriente e África (EMEA), Carles Franquesa. Acrescentou ainda que “esta operação irá gerar benefícios significativos para os nossos clientes, fornecedores e colaboradores e iremos trabalhar em conjunto para atingir os nossos objetivos”.

A transação está sujeita à aprovação antitrust e a outras condições habituais, prevendo-se que seja concluída no quarto trimestre.

 

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O dia em direto nos mercados e na economia – 6 de agosto

  • ECO
  • 6 Agosto 2024

Ao longo desta terça-feira, 6 de agosto, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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Só 850 senhorios pediram compensação financeira por rendas antigas

Desde 1 de julho que os senhorios têm disponível no portal da habitação o formulário para pedir a compensação do Estado pelas rendas antigas. Até 24 de julho só 0,68% do universo total pediu.

Ao fim de quase um mês, apenas 850 senhorios pediram a compensação financeira pelas limitações a que estão sujeitos na atualização da renda, avançou ao ECO fonte oficial do Ministério da Habitação e das Infraestruturas. É menos de 1% (0,68%) do universo total potencial.

Desde 1 de julho que os senhorios têm disponível no portal da habitação o formulário para pedir a compensação do Estado pelas rendas antigas. Segundo dados do IHRU de 24 julho, “deram entrada cerca de 850 pedidos”, disse ao ECO fonte oficial do ministério liderado por Miguel Pinto Luz.

Esta compensação é destinada aos senhorios com rendas antigas e cujos contratos se vão manter com esta configuração uma vez que não transitam para o Novo Regime do Arrendamento Urbano, como determina a lei do Mais Habitação. A compensação destes senhorios é equivalente à diferença entre o valor da renda e 1/15 do valor patrimonial da casa.

Na prática, isto faz com que o dono de um apartamento com um VPT de 60 mil euros, por exemplo, e que receba uma renda de 100 euros, tenha direito a receber uma compensação de 300 euros.

Em causa estão os cerca de 125 mil senhorios com rendas antigas que não transitam para o NRAU, designadamente de inquilinos com idade igual ou superior a 65 anos ou com um grau de deficiência superior a 60% e também as rendas de agregados com um rendimento anual bruto corrigido (RABC) inferior a cinco retribuições mínimas nacionais anuais.

A Associação Lisbonense de Proprietários já manifestou grande preocupação, com a operacionalização deste pedido de compensação e antecipou um “caos total” devido à falta de orientações para os senhorios sobre a forma como devem proceder. Já a Associação Nacional de Proprietários (ANP) atribui as dificuldades ao facto de o processo apenas poder ser tratado por via eletrónica.

Em causa está um universo de pessoas, “que provavelmente 90% têm mais de 70 anos de idade”, com maiores dificuldades em tratar do pedido pelos meios digitais, disse à Lusa António Frias Marques, no início de julho, notando o decreto-lei que regulamenta esta compensação aos senhorios exige que seja tratado apenas por via eletrónica. Outra das dificuldades, acrescenta, tem a ver com o facto de estarem em causa contratos de arrendamento antigos de senhorios que não passam recibos eletrónicos de renda e que não estão registados no Portal das Finanças.

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Barcelona oferece uma exposição sobre a America’s Cup e uma nova atração em Tibidabo

  • Servimedia
  • 6 Agosto 2024

Barcelona oferece aos seus visitantes uma variedade de atividades incluindo uma exposição sobre a America's Cup com o seu simulador AC75 e a nova atração "Merlí" no parque de diversões Tibidabo.

A America’s Cup arranca a 22 de agosto, mas tanto os habitantes locais como os turistas podem agora desfrutar de uma experiência única da competição de iatismo através de um simulador.

A exposição oficial Louis Vuitton 37th America’s Cup apresenta simuladores de última geração, exposições interativas e atividades concebidas para todas as idades que permitem aos visitantes conhecer a história desta prestigiada competição.

De acordo com os organizadores, é “imperdível” para aqueles que desejam mergulhar no excitante mundo da America’s Cup antes da partida dos iates a 22 de agosto.

Outra atração popular é a piscina de Montjuïc, onde os visitantes podem refrescar-se e desfrutar de vistas panorâmicas da cidade. Aberta ao público durante todo o mês de agosto, esta piscina oferece uma experiência única com a sua localização privilegiada na montanha de Montjuïc.

Há também um cinema ao ar livre no Castelo de Montjuïc e na praia de San Sebastián, com uma seleção de filmes clássicos e contemporâneos. A informação turística indica ainda que uma das principais atividades é um passeio ao longo da Barceloneta para desfrutar da atmosfera costeira da cidade.

Finalmente, em agosto, Tibidabo apresenta uma nova e excitante atração: Merlí. Trata-se de uma atração impressionante que se eleva 52 metros acima da cidade, oferecendo aos visitantes uma experiência inesquecível com vistas de 360°.

De acordo com a direção do parque de diversões, o Merlí proporciona “uma sensação única e emocionante de queda livre, combinada com uma perspetiva panorâmica de Barcelona”.

 

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Híbridos. Há 25 “cocktails” de renováveis prontos a sair<span class='tag--premium'>premium</span>

Numa altura em que um projeto híbrido no Tâmega deu que falar por ser obrigado a reduzir a capacidade a quase metade, há mais de duas dezenas a serem lançados.

Este artigo integra a 8.ª edição do ECO magazine. Pode comprar aqui. 25. Este é o número de projetos de energia híbridos que já obtiveram licença de produção em Portugal, de acordo com a Direção-Geral da Energia e Geologia.São projetos que misturam diferentes fontes de energia, de forma a que possam usar o mesmo ponto de ligação à rede e assim otimizá-lo. Logo, a hibridização é tida como uma das formas mais inteligentes de aumentar a capacidade. Contudo, nem tudo são facilidades: questões de compatibilização com o ambiente ou até organização do território impõem-se. Os projetos híbridos têm vindo a florescer pelo país. Um dos mais emblemáticos, o parque solar flutuante que paira sobre as águas da barragem do Alqueva, já ali jaz desde julho de 2022. E, este ano, a EDP inaugurou o segundo

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#2 As férias de Carolina Afonso. Sem botão off mas com bola de gelado

  • ECO
  • 6 Agosto 2024

Não há botão "off" do trabalho nas férias da CEO do Gato Preto. "E está tudo bem, não faço deste ponto um grande tema."

  • Ao longo do mês de agosto, o ECO vai publicar a rubrica “Férias dos CEO”, onde questiona os gestores portugueses sobre como passam este momento de descanso e o que os espera no regresso.

Durante as férias o melhor é não nos deixarmos assoberbar por “excesso de futuro”, diz Carolina Afonso. “Adoro aqueles dias de chinelo no pé em que a decisão do dia é escolher o sabor da bola do gelado: morango ou chocolate”, exemplifica a CEO do Gato Preto. Nas férias não há botão off do trabalho, mas entra em funcionamento o de pause. “E está tudo bem, não faço deste ponto um grande tema.”

Que livros, séries e podcasts vai “levar na bagagem de férias” e porquê?

Durante as férias tento-me desligar de ecrãs o máximo possível. A prioridade é estar em contacto com a natureza e aproveitar a vida ao ar livre. Por esse motivo, vou levar somente um livro de Gabriel Garcia Marquez, porque gosto de literatura e este é um dos meus escritores de eleição. O livro chama-se “En Agosto nos vemos” e é um romance publicado postumamente em março de 2024 e que vou ler na língua original. Diz a crítica que se trata de uma homenagem à vida e à resistência e tenho planos para o ler ao fim de tarde à beira-mar, na minha Fuzeta, em agosto.

Desliga totalmente ou mantém contacto com as equipas durante as férias?

Dizem as boas práticas que devemos desligar. Porém, dadas as minhas responsabilidades o botão de off não existe. Significa que vou usar o pause e que estarei em ritmo brando, noutra frequência de onda, mas disponível para alguma urgência que possa surgir. E está tudo bem, não faço deste ponto um grande tema.

As férias são um momento para refletir sobre decisões estratégicas ou da carreira pessoal?

As férias acabam por ser momentos de encontros e reencontros com os outros e também connosco próprios. É normal que a introspeção surja e que seja propício o ambiente para ponderar decisões. Porém, férias são férias e pode não ser positivo deixarmo-nos assoberbar por “excesso de futuro”. Cada coisa a seu tempo e as férias pedem que saibamos aproveitar o momento presente e estarmos disponíveis para simplesmente viver. Adoro aqueles dias de chinelo no pé em que a decisão do dia é escolher o sabor da bola do gelado: morango ou chocolate.

Que temas vão marcar o seu setor na rentrée?

A rentrée é marcada pelo kickoff da época alta no ano no retalho. No último trimestre é o Natal, Black Friday e aniversário do Gato Preto. O Gato Preto tem a tradição de ser a primeira marca dos centros comerciais a anunciar a chegada do Natal, no início de outubro. O Natal significa novas coleções de decoração, mesa e cozinha e gift e são muitas as equipas envolvidas, desde a área criativa, produto, visual merchandising, marketing e comercial. Assim, o kickoff significa que chegou a altura de arregaçar as mangas e fazer acontecer aquilo que levou meses a preparar.

Como sou também professora, a rentrée é o início de mais um ano letivo, novos alunos e novas aprendizagens. Em suma, setembro é um mês de energia renovada e sinónimo de muito trabalho pela frente!

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Empresa do IVAucher deixa cair investimento de 28 milhões no Porto

Antiga SaltPay alega “alterações significativas dos contextos macroeconómico, social e laboral” para desistir dos incentivos financeiros contratualizados para criar um centro de competências no Porto.

A fintech britânica Teya, anteriormente designada por Salt Pay, que se tornou conhecida em Portugal por ter sido a parceira do Estado para operacionalizar o programa IVAucher, desistiu dos incentivos financeiros que tinha contratualizado com a AICEP para criar no Porto um centro global de competências para o desenvolvimento de tecnologia de suporte a um “ecossistema unificado de soluções de alto valor acrescentado”, ancorado em sistemas de pagamentos eletrónicos, para o segmento dos pequenos e médios comerciantes.

Segundo as informações recolhidas pelo ECO, o investimento ascendia a 28,5 milhões de euros e tinha garantido um incentivo público a rondar os 5,6 milhões de euros, aprovado pelo Compete a 30 de dezembro de 2021. Por se tratar de um “projeto de grande dimensão”, com um custo total elegível superior a 25 milhões de euros, e “se revelar de especial interesse para a economia nacional”, foi então alvo de um contrato de investimento assinado com a AICEP, assegurando a concessão de apoios no âmbito do regime especial do sistema de incentivos às empresas.

No entanto, de acordo com um despacho assinado a 18 de julho pelo ministro da Economia, Pedro Reis, a Teya Portugal formalizou no início deste ano um pedido de desistência dos incentivos financeiros em causa, alegando que “as alterações significativas dos contextos macroeconómico, social e laboral afetaram a sua capacidade de executar os investimentos planeados em conformidade com as disposições do contrato” rubricado com a agência pública responsável pela captação de investimento estrangeiro, que em junho passou a ser liderada pelo economista Ricardo Arroja.

A Teya emprega atualmente 110 pessoas no Porto, onde está o tech hub da empresa. Em Carcavelos tem outras 47, de acordo com o Ministério da Economia

A revogação por mútuo acordo do contrato de investimento “não importa a devolução de quaisquer quantias” por parte da subsidiária portuguesa da britânica Teya, que tem sede em Carcavelos (concelho de Cascais), uma vez que o pagamento do incentivo financeiro atribuído ao projeto de investimento não chegou a ser efetuado. De acordo com os dados fornecidos ao ECO pelo Ministério da Economia, a empresa tem atualmente 47 trabalhadores na região da capital e 110 na cidade do Porto, onde tem instalado um tech hub.

Questionada pelo ECO sobre os pormenores que levaram à desistência deste projeto e também relativos aos incentivos específicos que tinham sido acertados no contrato de investimento rubricado com a AICEP no último dia do ano de 2021 — agora revogado por mútuo acordo, segundo o despacho do Governo –, a Teya alega que “os detalhes relativos ao acordo em si estão sob confidencialidade”.

Temos várias vagas abertas no momento para continuar a crescer a nossa presença [no país]. (…) Mantemo-nos também empenhados em promover um mercado de pagamentos aberto e concorrencial em Portugal.

Fonte oficial da Teya

Confirmando os dois escritórios e “várias vagas abertas no momento para continuar a crescer a presença” no país, fonte oficial do grupo indica apenas que “serve PME portuguesas com serviços de aceitação de pagamentos e software para as ajudar a gerir e a crescer os seus negócios”. “Mantemo-nos também empenhados em promover um mercado de pagamentos aberto e concorrencial em Portugal”, acrescenta.

Vende Pagaqui após ciclo de prejuízos em Portugal

Fundada em 2019 com o objetivo de criar soluções de software de pagamento rápidas e seguras, com serviços associados para PME, a antiga SaltPay, que em abril de 2023 mudou o nome para Teya, tem sede em Londres e 1.100 funcionários espalhados por 17 escritórios pelo mundo. O de Carcavelos está junto ao jardim da Quinta de Alagoa; o da Invicta está englobado no Porto Business Plaza (antigo Central Shopping), junto ao Campo 24 de Agosto, onde tem como vizinhas as francesa Natixis ou Bouygues Telecom Services.

De acordo com o relatório da Informa D&B, consultado pelo ECO, a Teya Portugal, que tem sede no edifício 1 do número 42 da Rua de Cantábria, em Carcavelos, é controlada pela empresa-mãe Teya Europe Ltd (Reino Unido) e tem como gerentes Daniela Mastrorocco, Felipe Beirão da Veiga e Nuno Filipe Magalhães Pires. A informação oficial mais recente recolhida pela consultora, relativa a 2022, mostra que a sociedade portuguesa registou um volume de negócios de 14 milhões de euros e prejuízos de 19 milhões de euros, que acumulam com os resultados negativos nos dois anos anteriores (4,5 milhões em 2021 e quase 300 mil euros em 2020).

Já em fevereiro de 2024, três anos depois de ter sido integrada pela então SaltPay, foi anunciada publicamente a venda da empresa de pagamentos Pagaqui por parte da Teya, que tem atualmente João Fonseca como country manager para Portugal. Fundado em 2014 e na altura da transação com uma rede de 2.500 pontos de venda, distribuídos por lojas, quiosques, cafés, pastelarias e papelarias, o negócio passou para as mãos da portuguesa Eupago, que reclama a liderança nacional no setor de pagamentos eletrónicos.

Um artigo sobre “quantas das scaleups britânicas mais financiadas são rentáveis”, publicados em maio pelo portal especializado Sifted, apoiado pelo Financial Times, evidenciou que a fintech londrina Teya, que diz ter 300 mil clientes ativos (entre pagamentos e software) e fazer 500 milhões de transações por ano, já recebeu 1,2 mil milhões de dólares de financiamento (1,09 mil milhoes de euros), mas ainda não é rentável, tendo reportado perdas de 230 milhões de libras (267,5 milhões de euros) em 2022.

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