Euribor voltam a registar mínimos a três, seis e 12 meses

  • Lusa
  • 2 Setembro 2024

As taxas que servem de base para o cálculo da prestação da casa voltaram a descer a três, a seis e a 12 meses, tocando novos mínimos e seguindo a tendência das últimas semanas.

As taxas Euribor, que servem de base para o cálculo da prestação da casa, voltaram a descer a três, a seis e a 12 meses, tocando novos mínimos e seguindo a tendência das últimas semanas.

  • Assim, a Euribor a três meses fixou-se em 3,469%, descendo em relação a sexta-feira a atingindo mínimos de junho de 2023.
  • No caso da Euribor a seis meses, desceu para 3,351%, em mínimos desde abril do ano passado.
  • Por fim, a Euribor a 12 meses caiu para mínimos de dezembro de 2022, fixando-se hoje em 3,072%.

Em 18 de julho, o Banco Central Europeu (BCE) manteve as taxas de juro diretoras e a presidente, Christine Lagarde, não esclareceu o que vai acontecer na próxima reunião em 12 de setembro, ao afirmar que tudo depende dos dados que, entretanto, forem sendo conhecidos.

Na reunião anterior, em junho, o BCE tinha descido as taxas de juro diretoras em 25 pontos base, depois de as ter mantido no nível mais alto desde 2001 em cinco reuniões e de ter efetuado 10 aumentos desde 21 de julho de 2022.

Os analistas antecipam que as taxas Euribor cheguem ao final do ano em torno de 3%.

A média da Euribor em agosto voltou a descer em todos os prazos, tendo baixado a três meses para 3,548% (3,685% em julho), para 3,425% a seis meses (3,644% em julho) e para 3,166% a 12 meses (3,526% em julho).

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Nuno Ribeiro da Silva preside comissão encarregue do concurso de rede elétrica de baixa tensão

O Governo espera ter os novos pressupostos do concurso até dia 15 de dezembro deste ano, e elimina o prazo para o lançamento em junho de 2025. 

Nuno Ribeiro da Silva, ex-CEO da Endesa Portugal, foi nomeado como presidente da Comissão de Coordenação para a Baixa Tensão (CCBT), o grupo de trabalho que irá apresentar uma nova proposta de calendarização e de linhas orientadoras para o concurso das linhas elétricas de baixa tensão.

A informação consta de uma Resolução de Conselho de Ministros que foi publicada esta segunda-feira em Diário da República. Tal como já havia sido anunciado em conferência de imprensa, o Governo espera receber os novos pressupostos até dia 15 de dezembro deste ano.

Além de Nuno Ribeiro da Silva, a Comissão contará com a ministra responsável pela Energia, Maria da Graça Carvalho, e um representante da Associação Nacional de Municípios Portugueses, da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos, da Direção-Geral de Energia e Geologia e do Centro Nacional de Cibersegurança.

Com esta resolução, o Governo anula os prazos definidos pelo anterior executivo, eliminando o dia 30 de junho de 2025 para o lançamento do procedimento público para a atribuição das concessões de distribuição de eletricidade.

O anterior Governo, chefiado por António Costa, já havia lançado as bases para o concurso, abrindo a porta a novos operadores que queiram gerir a rede nacional de baixa tensão, aquela que leva a eletricidade às casas. No entanto, os termos apresentados têm sido amplamente criticados. A rede está dividida em 278 concessões, uma por cada concelho de Portugal continental, mas estão todas na mão do mesmo operador, a E-Redes (antiga EDP Distribuição).

“Verifica-se que os pressupostos definidos tiveram por base planos e instrumentos estratégicos atualmente em revisão”, argumenta o Governo de Luís Montenegro, como uma das justificações para alterar as condições e calendarização do concurso, nomeando, por exemplo, o recentemente reformulado Plano Nacional de Energia e Clima. Cita ainda necessidade de ajustamento de forma a prevenir e mitigar riscos de cibersegurança e de ter em conta a necessidade de descentralizar a produção de energia.

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Municípios integram órgão que decide Estratégia Nacional de Territórios Inteligentes

O Conselho Consultivo da Estratégia Nacional para os Territórios Inteligentes passará a integrar representantes de municípios.

O Governo determinou que os municípios vão integrar o órgão que decide e acompanha a implementação da Estratégia Nacional de Territórios Inteligentes (ENTI). O objetivo passa por “fomentar maior participação das autarquias locais e suas associações na definição de políticas públicas de base local”.

“Esta resolução do Conselho de Ministros revê a composição do Conselho Consultivo da Estratégia Nacional para os Territórios Inteligentes, que passará a integrar representantes de municípios, de associações e ordens profissionais com relevância na matéria, bem como de representantes da Academia, de forma a contribuir para a construção de territórios inteligentes e conectados proporcionando o desenvolvimento económico, inclusivo e sustentável”, lê na resolução publicada esta segunda-feira em Diário da República.

A presente resolução do Conselho de Ministros “visa reforçar a participação ativa dos municípios no modelo de Governo da Estratégia Nacional de Territórios Inteligentes, designadamente na Estrutura de Coordenação Estratégica cujo objetivo é rever e emitir orientações políticas, e acompanhar os desafios de transformação, salvaguardando a diversidade e características de cada um dos municípios“.

O diploma altera ainda a periodicidade das reuniões da Estrutura de Ação Territorial (EAT), que passam a ter um caráter trimestral, “permitindo a preparação dos elementos a analisar em cada reunião e que visam dar corpo às responsabilidades que estão cometidas à EAT”.

A estrutura de coordenação estratégica (ECE) é composta pelos membros do Governo responsáveis pelas áreas da digitalização e modernização administrativa, que preside, do desenvolvimento regional, das autarquias locais, do ambiente, da mobilidade urbana, da energia e clima, das infraestruturas, da economia, do turismo, comércio e serviços, do planeamento, da segurança e proteção civil e da saúde e por representantes dos municípios através da Associação Nacional de Municípios Portugueses.

Em fevereiro deste ano, a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) recusava o papel consultivo “de segundo plano” e exigia participar na Estrutura de Coordenação Estratégica criada pelo Governo para os territórios inteligentes. Antes desta alteração, o órgão de coordenação estratégica era apenas constituído por membros do Governo.

A Estratégia Nacional de Territórios Inteligentes tem financiamento do Plano de Recuperação e Resiliência de cerca de 60 milhões de euros e, de acordo com a ministra da Juventude e Modernização, Margarida Balseiro Lopes, “tem como objetivo tornar o território mais inteligente, mais conectado, tirando partido, nomeadamente, dos dados que hoje existem e fazendo dessa forma também uma gestão mais eficiente e mais inteligente do território”.

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Lucro da Vista Alegre cai 15% no primeiro semestre

Volume de vendas consolidado do Grupo Vista Alegre do primeiro semestre registou uma quebra de 0,4%, tendo atingido 64 milhões. Segmento da porcelana e complementares registou uma quebra de 11,7%.

A Vista Alegre obteve um lucro de 3,9 milhões de euros nos primeiros seis meses deste ano, uma quebra de 15% face aos 4,6 milhões registados no período homólogo de 2023, divulgou a empresa ao mercado esta segunda-feira.

“No primeiro semestre de 2024, o resultado operacional regista um decréscimo de 4,6% face ao período homólogo, situando-se nos 8,1 milhões de euros. Devido aos recentes investimentos realizados pelas empresas da Vista Alegre, as amortizações tiveram um aumento de 0,6 milhões de euros que impactou negativamente o resultado operacional. O resultado líquido dos primeiros seis meses do ano 2024 foi de 3,9 milhões de euros“, detalha o comunicado publicado no site da CMVM.

Entre janeiro e junho, o volume de vendas consolidado do Grupo Vista Alegre também registou uma quebra ligeira de 0,4%, tendo atingido 64 milhões de euros, um desempenho justificado pelo decréscimo de 11,7% no segmento da porcelana e complementares, que a empresa justifica com a “redução na venda de produtos de private label e no canal horeca (hotelaria e restauração)”.

A faiança, por seu lado, foi o segmento que mais cresceu (15,9%). “Os produtos marca do grupo, Vista Alegre e Bordallo Pinheiro, apresentaram uma evolução favorável no retalho (físico e online) a nível nacional e internacional, tendo crescido 2% face ao mesmo período do ano 2023. Importa referir o crescimento do private label no segmento do Grés de 8,7% face ao primeiro semestre do anterior”, destaca.

A empresa de Ílhavo indica ainda no comunicado que consolidou a posição em mercados “como os EUA, com um crescimento de 38,9%”, e expandiu a marca “para novos mercados como República Checa, Noruega e Emirados Árabes Unidos”. O mercado externo representa 74,1% do volume de negócios da Vista Alegre, com 47,2 milhões de euros de vendas, sendo que os mercados da Alemanha, França, Espanha e Itália na Europa e os EUA e Brasil são os maiores contribuidores para as vendas ao estrangeiro.

Em termos de investimento, o grupo registou um total de 7,2 milhões de euros, “maioritariamente direcionado para a descarbonização” e a dívida líquida consolidada teve um aumento para 73.770 milhões de euros, correspondendo a 2,6 vezes o EBITDA, “fruto de um semestre mais exigente em termos de necessidade de fundo de maneio”, justifica a Vista Alegre.

Em maio, a Vista Alegre Atlantis montou um empréstimo obrigacionista com recurso a uma oferta pública de subscrição (OPS) no montante global de 60 milhões de euros. Esta operação permitiu à empresa diversificar as suas fontes de financiamento, já que o empréstimo obrigacionista foi colocado junto de investidores particulares.

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Com o desafio de comunicar seguros de uma forma apelativa, Inês Simões, da Ageas, na primeira pessoa

O rebranding da Axa para a Ageas foi o maior desafio da carreira de Inês Simões, profissional que trilhou todo o seu percurso na área dos seguros. Em outubro começa um novo ciclo estratégico.

É possível comunicar seguros de forma apelativa. A ideia é defendida por Inês Simões, diretora de comunicação corporativa, marca e cultura organizacional do Grupo Ageas Portugal, que entende que esse é precisamente “o grande desafio”.

“Para lá dos contratos de seguro e das letras pequeninas – que a maior parte das pessoas nem sequer lê – há uma responsabilidade muito grande de as seguradoras transformarem essa linguagem técnica em clareza e em linguagem acessível e é muito interessante trabalhar a comunicação nesta perspetiva. E eu diria que até é mais desafiante do que em setores onde não existe esta tecnicidade”, explica numa conversa com o +M.

Na opinião de Inês Simões, o setor tem trabalhado como um todo nessa direção, de “trazer uma perspetiva diferente” e de “comunicar de uma forma clara, criativa e disruptiva”.

Como exemplo, a diretora de comunicação e marca dá o projeto “Histórias Seguras”, da Ageas, que visa dar voz a histórias reais de clientes do grupo que permitam uma melhor compreensão do papel de um seguro na sua vida. Essas histórias são depois transportadas para a televisão, rádio ou digital, através de um concurso dirigido a jovens talentos.

Acho que o caminho é este, trazer o lado prático, material, muito humano e emocional que está associado à componente dos seguros, e isto é muito interessante de trabalhar. Temos que ter uma dose de criatividade e de disrupção para conseguirmos construir este caminho“, refere ainda.

Se lhe perguntassem há 20 anos se queria trabalhar com seguros, “provavelmente diria que não, mas hoje a perspetiva é completamente diferente”, diz também Inês Simões, cujo percurso profissional foi todo trilhado na área seguradora.

Licenciada em Novas Tecnologias da Comunicação, começou na Axa, tocando áreas como recursos humanos, formação, digital, marketing, comunicação, relações públicas ou sustentabilidade. Foi também na Axa que esteve em Madrid, a liderar uma equipa de comunicação e sustentabilidade transversal a vários países da região mediterrânica e da América latina. Uma experiência que descreve como “muito interessante”, pela oportunidade de “liderar equipas e culturas completamente diferentes”.

Regressou a Portugal por volta de 2007, iniciando o seu caminho na gestão de equipas de comunicação e digital, passando pelo marketing, relações públicas, gestão de marca, redes sociais, comunicação, campanhas e “tudo o que tinha a ver com publicidade”. Em 2016 a Ageas adquiriu a Axa, dando então início àquele que é o maior desafio profissional que Inês Simões já viveu.

Sendo diretora de comunicação da marca nessa altura, recaiu sobre si a tarefa de liderar todo o projeto de rebranding da Axa para a Ageas. “Foi talvez o maior desafio até hoje, porque a Axa tinha uma notoriedade fortíssima no mercado português, numa altura em que a Ageas não existia sequer em Portugal. Estive a liderar esse processo todo de criação de marca em Portugal, com todo um plano transversal“, comenta, adiantando que o trabalho atualmente passa por “fortalecer” a marca Ageas e trabalhar a cultura interna.

Num futuro próximo, a Ageas e o trabalho de Inês Simões vão também entrar numa fase “muito interessante” de mudança. “O CEO Steven Braekeveldt vai ser substituído pelo Luís Menezes, que entra oficialmente a 1 de outubro. Para a comunicação vai ser uma fase interessante e desafiante de trabalho, ao mesmo tempo que vamos entrar num novo ciclo estratégico a três anos. Temos aqui uma missão muito grande pela frente”, adianta. A nomeação de Luís Menezes está ainda pendente da aprovação da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF).

Para lá dos seguros, Inês Simões é também presidente da APCE (Associação Portuguesa de Comunicação de Empresa), num mandato que termina no próximo ano. O que a levou a aceitar o desafio foi o facto de “acreditar muito” na missão da associação de “trazer conhecimento, premiar aquilo que se faz de bom no mercado português e levar isso até às empresas para, em conjunto, se conseguir fazer crescer e evoluir o mercado”.

Embora a viver no Lumiar, em Lisboa, há cerca de 20 anos, Inês Simões não esquece Chão Pardo, localidade do distrito de Leiria, onde viveu até ir para a faculdade, entre uma infância “muito feliz” — ainda que marcada pelo falecimento do pai, quando tinha ainda sete anos — e uma adolescência “genuína”.

Sempre fui uma menina bem comportada, mas com muitos amigos e muita liberdade, o que é muito própria dos meios mais pequenos. Acho que hoje em dia, infelizmente, os miúdos mais jovens não têm tanta“, diz.

E tanto não esquece Chão Pardo que decidiu recentemente “voltar” às origens. “Hoje estou a voltar de vez em quando ao sítio onde nasci, por ter saudades deste ambiente mais genuíno, mais espontâneo“. E foi isso precisamente que Inês Simões fez nestas férias de verão, altura em que “inaugurou” uma casa de família que reconstruiu.

Também estas férias, e como adora viajar, foi uma semana para Marbella, local a que já foi várias vez e que gosta “essencialmente pela praia e pelo ambiente”. Outro sítio que “ama de coração” é Marraquexe, onde volta sempre que pode por adorar “o ambiente, a cultura, as comunidades e os cheiros”. No entanto, a viagem que já fez e que gostaria de repetir é à Tailândia.

A música é outra paixão na vida de Inês Simões, que encontra no rock um dos géneros musicais de eleição. Como bandas preferidas enumera desde logo Pearl Jam – que já viu várias vezes, mas não perdeu a oportunidade de ver uma vez mais na edição deste ano do Nos Alive -, mas também Faith no More ou Depeche Mode.

Quando era mais nova jogou ténis de mesa federado, assim como xadrez. Mais tarde iniciou a prática de voleibol e basquetebol e, mais recentemente, estreou-se no padel. Além disso, treina todas as semanas. Do desporto para a cozinha, gosta de confecionar bolos e doces, com destaque para o bolo red velvet, que leva muitas vezes para a sua equipa e faz um “sucesso enorme”.

“Adoro estar com amigos e em ambientes onde me sinta bem e consiga ser eu própria”, diz também Inês Simões. “É quando somos nós próprios que conseguimos ser felizes. Valorizo muito isso, as amizades e contactos sociais que me dão essa oportunidade e que também tento trazer para o meio profissional. Acho que temos de ser muito fiéis àquilo que somos e aos nossos valores, independentemente do contexto“, entende.

Inês Simões em discurso direto

1 – Qual é a decisão mais difícil para um responsável de comunicação?

Por norma em situações de crise é quando enfrentamos decisões mais difíceis. Frequentemente são decisões que necessitam de agilidade e em que o impacto na reputação da marca pode ser fortíssimo e demorar, por vezes, anos a recuperar confiança e credibilidade. São situações em que o bom senso, a celeridade, a proximidade e a honestidade são valores fundamentais.

2 – No (seu) top of mind está sempre?

A reputação da marca, pois o que quer que façamos ao nível comunicacional tem um impacto, e devemos garantir que esse impacto é positivo, acrescenta valor ao posicionamento e à personalidade que queremos criar para a nossa marca e organização;
A história que está subjacente a cada momento de comunicação e a clareza, seja qual for o meu público-alvo;
A preocupação em garantir que toda a organização internamente é informada de decisões e temas importantes, antes de comunicar externamente.

3 – O briefing ideal deve…

Ser claro ao nível dos objetivos que se pretende alcançar, do público-alvo que se pretende envolver, da mensagem e do tom, de prazos e orçamento. Não menos importante, deve desafiar ao nível da inovação e diferenciação e ao nível de métricas de sucesso, ou seja, como vamos medir o impacto.

4 – E a agência ideal é aquela que…

Entende e incorpora os valores e objetivos da marca, assume compromissos ao entregar resultados, entende as necessidades do cliente, surpreende ou desafia.

5 – Em comunicação é mais importante jogar pelo seguro ou arriscar?

Sou apologista de arriscar e inovar, mas com uma dose forte de intuição de que vamos alcançar os objetivos desejados.

6 – Como um profissional de comunicação deve lidar e gerir crises?

Gerir qualquer crise exige experiência, uma equipa multidisciplinar dedicada, preparação ponderada, celeridade, transparência e clareza, proximidade e empatia. Exige também monitorização constante.

7 – O que faria se tivesse um orçamento ilimitado?

Com um orçamento ilimitado, a criatividade seria o único limite, permitindo transformar ideias visionárias em realidade. As possibilidades são infindáveis: campanhas de alto impacto, incorporação de inovação tecnológica, criação de conteúdos de entretenimento associados aos valores da marca, criação de laboratórios de inovação para testar estratégias de comunicação, personalização ao máximo e uma dose forte de responsabilidade social associada, contribuindo para causas globais de alto impacto na sociedade.

8 – A comunicação em Portugal, numa frase?

A comunicação em Portugal é uma panóplia de caminhos por explorar, acompanhando uma evolução positiva e contínua do papel estratégico que assume nas organizações (e ainda bem), e liderada por grandes profissionais, empreendedores e criativos que temos no nosso mercado.

9 – Construção de marca é?

Construção de marca é o processo estratégico de criar e desenvolver a identidade, valores e percepção de uma marca, com o objetivo de estabelecer uma conexão emocional e duradoura com o meu público. No final, o objetivo será sempre conseguir que o que é dito sobre a minha marca corresponda ao que eu gostaria que fosse dito. Um dos maiores erros é construir narrativas centradas em nós, com a tentação de querer dizer tudo e, no final, não se dizer nada que crie impacto, sentimentos ou emoções no nosso público. A isto chama-se investimento desperdiçado e inútil.

10 – Que profissão teria, se não trabalhasse em comunicação?

Sou uma apaixonada por comunicação, pela criação de narrativas e desenvolvimento de marcas, sobretudo porque procuro sempre, em cada ação, encontrar um propósito e criar impacto, tendo ao lado uma equipa que comunga dos mesmos valores e atitude. Sou muito grata por isso, desafia-me e faz de mim uma profissional muito feliz e preenchida. Talvez a alternativa fosse, ainda que no mesmo mundo da comunicação, ser jornalista de terreno e reportagem. Viajar pelo mundo, à procura de histórias inspiradoras, de pessoas improváveis e de culturas que desafiam as nossas certezas e superioridades inconscientes ou muitas vezes alimentadas por alguma ignorância.

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Empresas familiares em debate no Estúdio ECO

  • ECO
  • 2 Setembro 2024

O Estado da Nação dos Grupos Familiares vai estar em discussão no Estúdio ECO a 11 de setembro. Situação atual, requisitos para vencer no futuro e principais obstáculos são alguns dos temas.

Os grupos familiares têm uma relevância incontornável no tecido empresarial português. Têm e continuarão a ter. É com o olhar posto no futuro, tendo por base o sucesso do presente e passado, que o ECO se propõe realizar a Conferência Empresas Familiares, onde se debaterão temas como o potencial de crescimento deste segmento empresarial, os processos de sucessão, o seu governance e a importância da integração de gestores de topo não familiares.

«Somos aqueles com os balanços mais sólidos, reinvestimos mais o nosso lucro, somos mais imunes às crises», refere, em entrevista ao ECO Magazine, o médico e Presidente da Associação de Empresas Familiares Germano de Sousa, que vai marcar presença na Conferência Empresas Familiares.

O Ministro da Economia Pedro Reis; António Costa, Diretor do ECO; Frederico Saragoça, Head Corporate Banking Novobanco; João Rodrigues Pena, Founder & Managing Partner ARBORIS são alguns dos nomes também já confirmados.

A conferência realiza-se no Estúdio ECO, no dia 11 de setembro e conta com o apoio do Novobanco. A entrada é gratuita, sujeita a inscrição aqui.

PROGRAMA

8:30 Welcome

9h00 Abertura da conferência

António Costa Diretor do ECO
Pedro Reis Ministro da Economia

09h45 Inquérito aos grupos familiares – Resultados

Sandra Aguiar Associate partner da KPMG

10h00 Painel 1: A governação de grupos familiares – O protocolo de família e a sucessão

Filipe de Botton Chairman executivo da Logoplaste
Manuel Tarré Presidente da Gelpeixe

10h45 Coffee-break

11h00 O sucesso dos grupos empresariais – Estamos melhor do que estávamos, porquê? Como podemos explorar o nosso potencial?

João Rodrigues Pena
Founder & Managing Partner ARBORIS

11h30 Painel 2: O capital e o crescimento do negócio – O financiamento dos grupos familiares

Frederico Saragoça Head Corporate Banking Novobanco
Nuno Fernandes Thomaz Senior Partner Core Capital

12h15 Encerramento

José Germano de Sousa Médico e Presidente da Associação de Empresas Familiares

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Mais de 5.900 professores recebem acerto salarial em setembro pela recuperação do tempo de serviço

  • ECO
  • 2 Setembro 2024

O Ministério da Educação vai criar uma plataforma única com os dados biográficos dos professores para simplificar o processo e reduzir a carga burocrática.

Os efeitos da recuperação integral do tempo de serviço começam a chegar aos professores dos ensinos Básico e Secundário este mês, de acordo com um comunicado do Ministério da Educação. Para já, há 5.924 docentes com dados já confirmados pelas escolas que vão receber o acerto salarial em setembro. Mas o universo da medida é de cerca de 100 mil professores.

“Terminado o prazo (às 23h59 de domingo) para a validação de informações por parte dos docentes e das escolas, tendo em vista o pagamento dos acertos salariais em setembro, 5.924 professores têm os seus processos concluídos”, detalhava em comunicado o ministério liderado por Fernando Alexandre. “À mesma hora, 2.088 processos estavam validados pelos professores e estão, agora, a aguardar a confirmação pelo diretor da escola. Há ainda 6.627 processos lançados pelas escolas que aguardam validação por parte dos docentes“, acrescenta a mesma nota.

A tutela admite que “estes números deverão subir de forma acentuada ao longo do mês de setembro, com o arranque das atividades letivas nas escolas”, até porque, “no total, até às 23h59 de domingo, 76.809 docentes acederam à plataforma para reconhecimento do tempo de serviço congelado”.

O Presidente da República deu “luz verde” ao decreto-lei que recupera os seis anos, seis meses e 23 dias de tempo de serviço dos professores que estiveram congelados durante a troika, a 23 de julho. Este diploma tinha sido aprovado em Conselho de Ministros a 11 de julho e resultou do acordo alcançado entre o Ministério da Educação e sete dos 12 sindicatos que representam o setor da Educação. Com este acordo, ficou previsto que os professores recuperem 50% do tempo de serviço congelado no espaço de um ano (uma tranche em setembro de 2024 e uma segunda em julho de 2025) e as restantes duas tranches até julho de 2027 (uma a 1 de julho de 2026 e outra a 1 de julho de 2027). Assim, a recuperação integral vai ser feita à razão de 25% ao ano, estando concluída ao fim de dois anos e dez meses.

O ministério explica a demora neste processo com o facto de não existir uma base atualizada com os dados biográficos dos professores e, por isso, decidiu lançar “um novo modelo de interação com as escolas, através de uma plataforma única que permite simplificar os processos e reduzir a carga burocrática dos serviços das escolas”. Isto porque, desde o final de junho, as escolas têm vindo a atualizar todos os dados necessários para que a recuperação do tempo de serviço produza efeitos na progressão da carreira e nos salários dos professores.

Esta nova plataforma vai “centrar a recolha dos dados dos softwares que cada escola utiliza”, para acabar com a necessidade de se introduzirem sistematicamente os mesmos dados em várias plataformas. “No novo modelo, competirá às escolas e aos docentes a atualização dos dados, que serão depois centralizados nos serviços do Ministério da Educação”, explica a mesma nota. “A recolha é feita caso a caso, envolvendo o docente na verificação dos seus próprios dados, de forma a garantir o rigor necessário para que ninguém deixe de receber o valor que lhe é devido.”

A recuperação do tempo de serviço vai beneficiar “mais de 100 mil professores” e, segundo as estimativas do Governo, terá um custo de 300 milhões de euros líquidos até 2027, isto é, quando a totalidade do tempo estiver recuperado, segundo indicou o ministro da Educação. A primeira tranche, que seria devolvida já a 1 de setembro de 2024, vai custar “cerca de 40 milhões de euros”, sendo que o valor vai “aumentando sistematicamente” até 2027 e à medida que mais professores forem abrangidos.

Já a Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) aponta para um impacto líquido de 202 milhões de euros. Perante estas divergências, o ministro das Finanças admitiu, no Parlamento, que o Governo foi conservador e “a despesa em termos líquidos será menos significativa”.

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Hoje nas notícias: Lavagem de dinheiro, Interior e dentistas

  • ECO
  • 2 Setembro 2024

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Os alertas contra a lavagem de dinheiro dispararam 80% nos últimos dois anos, para mais de 18 mil. O programa que incentiva os residentes em Portugal a trocar o litoral pelo interior do país já apoiou 4.356 pessoas na mudança desde 2020. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta segunda-feira.

Alertas contra lavagem de dinheiro disparam 80% em dois anos

Os bancos e outras instituições comunicaram 18.096 operações suspeitas de branqueamento de capitais às autoridades judiciárias em 2023, mais 80% do que as 10.080 comunicadas em 2021, segundo os dados do relatório anual do Ministério Público. Simultaneamente, aumentou o número de novos inquéritos por alegados crimes de lavagem de dinheiro: no ano passado, foram abertos 920 processos, um crescimento de cerca de 80% face aos 524 abertos dois anos antes.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago)

Saúde é o setor que leva mais gente para o interior do país

O programa “Emprego Interior Mais”, que está em vigor desde 2020, já apoiou 4.356 pessoas a mudarem-se de cidades do litoral para o interior do país. De acordo com os dados do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), Évora, Fundão, Covilhã e Castelo Branco estão entre os destinos mais escolhidos. As áreas da Saúde e de Consultoria e Informática são as que têm levado mais beneficiários até concelhos do interior.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago)

Mais de 30 consultórios dentários parados no SNS. Verbas do PRR “desperdiçadas”

A Associação Portuguesa dos Médicos Dentistas dos Serviços Públicos (Apomed-SP) contabilizou, no início de agosto, 32 consultórios de saúde oral instalados nos centros de saúde que estão parados devido à não contratação de profissionais, que se complicou ainda mais após a transição para o modelo de organização em unidades locais de saúde (ULS). Parte destes gabinetes dentários são novos e foram montados e equipados com verbas do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) — um “desperdício público de dinheiro”, lamenta a Apomed.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado)

Sonae Capital ruma à Chéquia com ginásios para ganhar músculo

A SC Fitness, que é detida pela SC Investments (antiga Sonae Capital), opera 58 ginásios em Portugal, a maioria da marca Solinca, e prepara-se agora para abrir quatro da insígnia Element na Chéquia, as primeiras unidades além do território nacional. Anualmente, a holding 100% detida pela família Azevedo está a faturar perto de 50 milhões de euros.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso indisponível)

Menos fogos, menos incendiários detidos, mas mais suspeitos em prisão preventiva

A nova estratégia de cooperação, prevenção e investigação está a dar frutos, com menos ignições e menos detenções pela GNR e a Polícia Judiciária (PJ), disse o seu diretor-nacional adjunto, Carlos Farinha. Um terço dos detidos pela PJ por fogo posto são reincidentes e um quinto são mulheres.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso indisponível)

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David Villa escolhe a Universidade Alfonso X el Sabio para acolher a sede da sua academia de futebol DV7 Madrid

  • Servimedia
  • 2 Setembro 2024

A UAX assinou um acordo com a DV7 Academy, a academia de futebol fundada pelo futebolista espanhol David Villa, através do qual o campus de Villanueva de la Cañada passa a ser a sua sede oficial.

Com esta aliança, ambas as organizações ratificam o seu compromisso de colaborar para promover a formação de futuros profissionais e gestores na indústria do desporto, do rendimento e da saúde.

“A educação e o desporto devem andar de mãos dadas, e este acordo com a UAX é um passo crucial para combinar eficazmente os dois mundos. Acredito firmemente que desenvolver grandes atletas significa também prepará-los para serem indivíduos completos, capazes de enfrentar os desafios do futuro, tanto dentro como fora do campo. Sinto-me honrado por poder partilhar a minha experiência e conhecimentos com os estudantes da Universidade e contribuir para o seu crescimento, tanto a nível desportivo como pessoal. Juntos, podemos construir um legado que inspirará as gerações futuras”, afirmou o antigo futebolista e melhor marcador da seleção espanhola de futebol.

Por sua vez, a reitora da UAX, Isabel Fernández, explicou que a Universidade Alfonso X el Sabio está “profundamente empenhada em integrar perfis profissionais de alto nível como David Villa na nossa comunidade académica”. “Acreditamos que a colaboração com figuras tão influentes e experientes é fundamental para oferecer aos nossos alunos uma educação com propósito, baseada na excelência, com instalações de primeira classe e que nos permite criar o talento que transformará a indústria. Este acordo com a DV7 Academy é uma demonstração clara do nosso enfoque em proporcionar experiências educativas que vão para além da sala de aula, permitindo que os nossos alunos sejam educados ao lado de modelos que personificam valores de trabalho árduo e visão”, afirmou.

No âmbito desta parceria, a UAX irá construir um novo edifício no seu campus, que será concebido para satisfazer as necessidades específicas dos estudantes universitários, bem como dos atletas da academia. Um espaço com cerca de 800 m2 albergará todas as valências necessárias ao desenvolvimento da atividade universitária e da academia, tais como balneários, sala de treinos, espaços de reabilitação e fisioterapia, refeitório e gabinete para a equipa técnica. A abertura do edifício está prevista para o primeiro trimestre de 2025 e será partilhada entre a universidade e a academia de David Villa.

Esta aliança abre também um vasto leque de oportunidades para os estudantes da UAX, que poderão aceder a mais de 60 estágios em áreas como a saúde, o desporto, as empresas e a tecnologia.

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UberEats assina um investimento estratégico com a Marlon’s para o crescimento dos hambúrgueres smash da moda

  • Servimedia
  • 2 Setembro 2024

Desta forma, a UberEats consegue uma aliança estreita com a Marlon's no meio de uma “concorrência feroz” com a Glovo, de acordo com fontes do setor.

Embora o montante e os termos do investimento ainda não sejam conhecidos, o acordo irá acelerar a expansão da cadeia de hambúrgueres, propriedade de Marlon Torrents e Inés Pérez de Olacoechea, dotando-a de mais capacidade de cozinha, impulsionando a sua plataforma de entrega e chegando a novas cidades.

Com este passo, espera impulsionar a sua oferta de “hambúrgueres de especialidade”, especialmente os hambúrgueres “smash”, que estão agora a triunfar nas grandes cidades.

O objetivo da UberEats com este investimento é promover os produtos da Marlon, considerando que esta demonstrou “um potencial muito significativo no último ano” e que faz “concorrência de alto nível” à Goiko e à Vicio, atuais líderes do setor.

A UberEats salientou que está muito presente em Madrid e que oferece há anos uma “oferta alimentar robusta”. Além disso, tem mais de 150 bancas comerciais e 30 restaurantes de cinco mercados tradicionais de Madrid disponíveis na sua plataforma. Concretamente, estes são La Paz, Chamberí, Las Águilas, Barceló e Prosperidad.

 

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Atletas de elite espanhóis escolhem a UAX para seguir uma carreira universitária

  • Servimedia
  • 2 Setembro 2024

Como Fran Garrigós, Cristina Gutiérrez, Laura Martínez, Paula Ginzo e José Quiles.

Os atletas de elite espanhóis apostam na sua formação na Escola de Desporto UAX Rafa Nadal, que para o ano letivo 2024/2025 terá novos cursos concebidos com o apoio das instituições, da Academia Rafa Nadal e da equipa Rafa Nadal para promover a formação de atletas de elite.

A UAX Rafa Nadal School of Sport é uma escola universitária com formação de graduação e pós-graduação na área da saúde, desporto e negócios, que também é certificada como Centro de Estudos e Investigação Olímpica pelo Comité Olímpico Internacional (COI).

A sua oferta académica alia a teoria à prática para “garantir uma formação diferenciada e alinhada com as exigências do mercado de trabalho e apoiada por uma das mais elevadas taxas de empregabilidade”, segundo um comunicado de imprensa.

Conta com o apoio de figuras como o campeão do mundo David Villa, o ex-futebolista Mario Suárez, o tenista Pato Clavet, as ex-atletas olímpicas Sara Álvarez e Lola Fernández-Ochoa e o atleta paraolímpico Adi Iglesias.

Entre os atletas espanhóis de destaque que estudaram na UAX encontra-se Cristina Gutiérrez, que fez história no início deste ano como a primeira espanhola a vencer o Dakar na categoria máxima. Este feito significou o reconhecimento mundial de uma piloto que combina a sua paixão pelo automobilismo com o seu trabalho numa clínica dentária, depois de se ter licenciado em Medicina Dentária e de ter feito o Mestrado Universitário em Ortodontia na UAX.

Outro caso é o de Fran Garrigós, que conquistou a primeira medalha de Espanha nos recentes Jogos Olímpicos de Paris 2024. O lutador de judo ganhou o bronze na categoria de -60kg e é um dos atletas que treina nas instalações da Escola de Desporto Rafa Nadal da UAX sob a orientação do seu treinador Juan Ramón Heredia, diretor da Área de Ciências da Saúde da UAX. Garrigós é licenciado em Ciências da Atividade Física e do Desporto (CAFYD) pela UAX.

Por seu lado, Laura Martínez esteve perto de uma medalha no judo em Paris 2024, depois da sua grande prestação na categoria de -48 kg. A judoca de Málaga acabou por ficar em quinto lugar, mas é uma das profissionais com mais hipóteses de vencer na sua disciplina nos próximos anos. Martínez, por seu lado, fez um grande esforço para conciliar a sua formação e os seus estudos até se licenciar em Fisioterapia na UAX.

Paula Ginzo, jogadora do Jairis Basketball Club e recente participante nos Jogos de Paris 2024 com a Seleção Espanhola de Basquetebol Feminino, já tem uma longa carreira e fez parte de equipas de destaque como o Barça CBS e o Valencia Basket. Além disso, Ginzo está a frequentar o Curso Técnico Superior Online em Condicionamento Físico na UAX.

Por último, o pugilista José Quiles alcançou os quartos de final durante a sua participação nos Jogos Olímpicos de Paris 2024 na categoria de -57 kg. No seu currículo internacional, o pugilista espanhol acumulou várias medalhas, como a medalha de prata obtida nos Jogos Europeus de Cracóvia 2023 na categoria de 57 kg, ou as duas medalhas do Campeonato Europeu de Boxe Amador, prata em 2022 e bronze em 2017.

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O dia em direto nos mercados e na economia – 2 de setembro

  • ECO
  • 2 Setembro 2024

Ao longo desta segunda-feira, 2 de setembro, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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