Gemini em português passa a estar disponível no Google Workspace

  • Lusa
  • 21 Novembro 2024

Idiomas como português, alemão, italiano, japonês, coreano, espanhol e inglês passam a ser suportados pelo Gemini no painel lateral do Google Docs, Sheets, Drive e Gmail.

A Google anunciou esta quinta-feira a expansão do assistente pessoal de inteligência artificial (IA) Gemini para o Google Workspace para sete idiomas adicionais, nos quais se inclui o português, permitindo atualizar a caixa de entrada do Gmail nesta língua.

Desta forma, os utilizadores podem pedir ao Gemini para mostrar emails não lidos e gerir as suas respostas em português, entre outras funcionalidades, ajudar a escrever textos, resumir documentos na Drive, criar imagens e tabelas, entre outras funcionalidades.

A partir desta quinta-feira idiomas como português, alemão, italiano, japonês, coreano, espanhol e inglês passam a ser suportados pelo Gemini no painel lateral do Google Docs, Sheets, Drive e Gmail.

“Esta expansão torna o Gemini for Workspace [ferramenta de produtividade da Google], cada vez mais, acessível a mais de mil milhões de pessoas cujo primeiro idioma passa agora a ser suportado”, refere a tecnológica.

A funcionalidade está disponível no menu lateral do Google Workspace.

“A capacidade de trabalhar no seu idioma preferido vai além de resumir e criar conteúdo. Quando utiliza a aplicação Gemini (gemini.google.com) para pesquisar um tema ou discutir ideias, pode escolher trabalhar em qualquer um dos 40 idiomas”, adianta a tecnológica, numa publicação no seu blogue.

Por exemplo, durante uma videochamada no Google Meet, é possível ativar as legendas traduzidas num dos 69 idiomas suportados, independentemente do idioma falado e, em breve, “o Gemini também irá traduzir automaticamente as mensagens no Google Chat”, acrescenta.

Entretanto, desde outubro, o Gemini Live passou a poder conversar em português de Portugal.

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Portugal está no top 10 dos países da OCDE que mais taxam os consumidores

Receitas de impostos sobre bens e serviços representam 36% da tributação total e 13% do PIB. Economia nacional está entre as 38 que registaram maiores aumentos na arrecadação fiscal.

Portugal está entre os 38 países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) que mais taxam o consumidor final, segundo o relatório “Tendências dos impostos sobre o consumo em 2024”, divulgado esta quinta-feira. As receitas de impostos sobre bens e serviços representam 36% da tributação total e 13% do PIB, de acordo com os dados de 2022, último ano para o qual a instituição apresenta estatísticas.

A máquina tributária portuguesa posiciona-se, assim, em sexto lugar no que toca ao maior peso da receita de taxas sobre o consumo no total dos impostos (36%), atrás da Estónia e Grécia, ambos com uma carga de 37,8%, da Letónia (42%), da Turquia (42,8%), Colômbia (44%) e Chile (44,6%).

No que toca à receita de impostos sobre o consumo em percentagem do PIB, a economia nacional está na quarta posição do ranking dos países que mais encaixam com a tributação do consumo, com 13%, atrás da Finlândia (13,2%), da Grécia (15,6%) e da Hungria (16,2%).

Entre os vários impostos sobre o consumidor, o relatório da OCDE dá particular destaque ao Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), salientando que, entre as 38 nações que fazem parte deste bloco económico, só os EUA não cobram IVA aos contribuintes.

O instituto nota que em 1975, 13 dos atuais países membros da OCDE tinham IVA, sendo que Colômbia, Grécia, Islândia, Japão, México, Nova Zelândia, Portugal, Espanha e Turquia introduziram o imposto na década de 1980. A Costa Rica só implementou o IVA em 2019.

Entre 2020 e 2022, a receita de IVA aumentou na maioria dos países da OCDE, em percentagem do total de impostos. As exceções foram Austrália, Chile, Costa Rica, Finlândia, Israel, Nova Zelândia, Noruega e Polónia, onde foi observada uma diminuição. Portugal, com uma subida de 2,2 pontos percentuais, surge entre as sete economias que registaram os maiores aumentos na arrecadação deste imposto.

Em 2020, o peso do IVA sobre a receita fiscal total era de 23,8%, tendo evoluído para 26%, em 2022. “Os maiores aumentos registaram-se na Alemanha (+2 p.p.), Grécia (2,1 p.p.), Portugal (+2,2 p.p.), Itália (+2,4 p.p.), Colômbia (+3,0 p.p.), Letónia (3,7 p.p.) e Turquia ( +4,8 p.p.)”, de acordo com o estudo.

A participação do IVA nas receitas fiscais totais nos países da OCDE apresenta uma dispersão considerável em 2022, “variando de 15% ou menos na Austrália, Canadá, Noruega e Suíça a mais de 25% no Chile, Colômbia, Estónia, Hungria, Letónia, Lituânia, Nova Zelândia e Portugal”, conclui.

Em 2025, a cobrança de IVA em Portugal deverá representar 40,5% da receita fiscal total, de acordo com a proposta do Orçamento do Estado para 2025. O Estado espera arrecadar 25,6 mil milhões de euros só com este imposto, o que corresponde a uma subida de 6,4% face a 2024.

Fonte: Proposta do Orçamento do Estado para 2025

Analisando o peso da receita de IVA sobre o PIB, Portugal surge com 9,4%, sendo o quarto país que mais encaixa com este imposto. A par da economia nacional, com a mesma carga em percentagem do PIB, estão Espanha e Finlândia. Hungria lidera este ranking com a receita a representar 11,8% do PIB, de seguida a Nova Zelândia (10%) e a Letónia (9,5%).

Neste momento, a taxa máxima de IVA em Portugal é de 23%, tendo registado uma subida de quatro pontos percentuais desde que o imposto foi implementado em 1986 com uma taxa de 19%, mostra a OCDE. Há ainda duas taxas reduzidas: uma de 13% e outra de 6%. Ao abrigo da nova diretiva comunitária, que tem de ser transporta para a jurisdição nacional até ao final do anos, os Estados-membros passam a poder aplicar uma terceira taxa reduzida abaixo de 5% e a dar isenções a sete categorias de produtos, designadamente medicamentos, alimentação e bebidas, exceto as que contenham álcool.

O tema vai ganhar novo vigor no debate do Orçamento do Estado para 2025. Já foram apresentadas várias propostas de redução de IVA de bens que são taxados a 23%. Chega, PAN e IL entregaram iniciativas que visam reduzir para 6% o IVA da alimentação infantil e da ração dos animais de companhia. Para além disso, o partido de Inês de Sousa Real quer isentar, ou seja, aplicar uma taxa zero, aos produtos de higiene menstrual.

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ITSector recruta mais 20 até ao final do ano. Quem recomendar candidatos ganha bónus

ITSector prevê preencher mais 20 vagas de emprego até ao final do ano. Uma das estratégias de atração de talento é o programa que dá bónus a quem recomendar candidatos que acabem por ser selecionados.

A tecnológica ITSector quer recrutar mais 20 profissionais até ao final do ano, com um “foco particular” nas equipas de desenvolvimento de software, avançou a empresa ao ECO. Uma das estratégias de atração de talento desta empresa tem sido atribuir prémios aos trabalhadores que recomendem candidatos que acabem por ser contratados.

“Neste momento, a ITSector continua em expansão, com um foco particular nas equipas de desenvolvimento de software. Até ao final deste ano, temos planeado preencher cerca de 20 vagas“, adianta Joana Pereira, talent acquisition manager da ITSector.

A tecnológica quer atrair profissionais nas áreas de .Net, React, Java e Mobile (Android e iOS) para “reforçarem os projetos de inovação digital em desenvolvimento”.

De acordo com a referida responsável, a ITSector tanto está à procura de perfis mais jovens, que trazem uma “energia renovada” e uma capacidade de “adotar rapidamente novas tecnologias”, como de perfis com mais experiência, cuja “bagagem técnica e visão estratégica” são essenciais para “liderar projetos complexos e orientar os mais novos”.

“Este equilíbrio entre experiência e inovação permite-nos construir equipas bem preparadas para enfrentar diversos desafios e contribuir para o crescimento contínuo da empresa“, sublinha Joana Pereira.

Quanto às estratégias que a ITSector tem adotado para atrair talento, a responsável destaca o “grande investimento” na “marca empregadora”, com uma cultura organizacional focada no desenvolvimento profissional, na inovação e no bem-estar dos empregados.

Temos um compromisso contínuo com a formação e evolução dos nossos colaboradores, o que nos permite atrair profissionais que procuram não só uma oportunidade de carreira, mas também um caminho de crescimento a longo prazo.

Joana Pereira

Talent acquisition manager da ITSector

Temos um compromisso contínuo com a formação e evolução dos nossos colaboradores, o que nos permite atrair profissionais que procuram não só uma oportunidade de carreira, mas também um caminho de crescimento a longo prazo“, acrescenta a mesma.

A estas estratégias somam-se ainda parcerias com universidades, a “presença ativa” em eventos de recrutamento e tecnologia e o programa “Refer a tech friend”, que atribui um bónus aos trabalhadores que recomendarem candidatos que acabem por ser selecionados.

“Acreditamos que os nossos colaboradores são os melhores embaixadores da nossa cultura e, por isso, o programa foi pensado para incentivar a recomendação de profissionais qualificados e alinhados com os nossos objetivos e forma de estar e trabalhar”, explica Joana Pereira.

Na visão da responsável, este programa não só tem contribuído para aumentar a “taxa de contratação de talento de alta qualidade“, como tem fortalecido os vínculos dentro da equipa. “As recomendações tendem a trazer pessoas com perfis que se ajustam bem à dinâmica do nosso ambiente de trabalho”, salienta Joana Pereira, que considera, tudo somado, que este programa tem criado um “ciclo positivo de crescimento e partilha de conhecimento“.

O programa “Refer a tech friend” não só nos ajuda na procura por perfis qualificados, como também recompensa o envolvimento dos nossos colaboradores, criando um ciclo positivo de crescimento e partilha de conhecimento.

Joana Pereira

Talent acquisition manager da ITSector

Quanto a 2025, a prioridade da ITSector, ao nível dos recursos humanos, será fortalecer e diversificar as equipas, mantendo o foco na atração de profissionais na área de desenvolvimento de software, aponta a talent acquisition manager.

“No âmbito do recrutamento, prevemos um aumento significativo do número de vagas em aberto, à medida que novos projetos e parcerias se forem consolidando”, indica a mesma, não detalhando, para já, quantas oportunidades de emprego serão disponibilizadas ao longo do próximo ano.

Fundada em 2005, a ITSector conta, neste momento, com mais de 600 trabalhadores, que desenvolvem “soluções tecnológicas inovadoras para instituições financeiras”. Tem clientes em mais de 20 países em quatro continentes.

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Fundo Horizon autorizado a reforçar no Hospital de Loures para 60%

Governo autorizou a Luz Saúde a vender os 10% que possui da entidade gestora do edifício ao fundo criado por António Pires de Lima e Sérgio Monteiro, que já controlava quase metade dessa empresa.

O Governo emitiu esta quinta-feira um despacho que autoriza o fundo Horizon Equity Partners a adquirir à Luz Saúde a posição de 10% por esta detida na entidade gestora do edifício do hospital de Loures (Beatriz Ângelo).

Com esta operação, o fundo tem luz verde para reforçar a sua participação na HL – Sociedade Gestora do Edifício, S. A. para os 60%, depois de, em 2020, ter comprado quase 50% do capital desta empresa à Mota-Engil num negócio avaliado em 75 milhões de euros (dívida incluída).

“Não se verificam fundamentos para questionar a idoneidade, a capacidade técnica nem a capacidade económico-financeira do novo acionista e da entidade gestora do edifício, com a composição acionista visada, para o cumprimento adequado e integral do Contrato de Gestão do Hospital de Loures”, refere o despacho assinado pelo secretário de Estado do Tesouro e das Finanças, João Lopes, e pela secretária de Estado da Gestão da Saúde, Cristina Vaz Tomé.

A transmissão está, no entanto, sujeita a uma correção numa declaração de compromisso apresentada pela Luz Saúde. Em simultâneo, a Administração Regional de Lisboa e Vale do Tejo ficou incumbida de verificar “todos os requisitos legais exigidos para a celebração da presente transmissão de ações”, refere o diploma publicado no Diário da República.

Em agosto de 2021, o Jornal Económico noticiou este reforço do fundo Horizon na empresa que controla o edifício do Hospital de Loures para cerca de 60%, referindo que o valor pago pelo fundo terá rondado os três milhões de euros.

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Dispositivo do INEM vai ter 100 ambulâncias de bombeiros para pico da gripe

  • Lusa
  • 21 Novembro 2024

Ministério da Saúde vai criar Dispositivo Especial de Emergência Pré-Hospitalar, que será constituído por até 100 equipas de emergência pré-hospitalar nos corpos de bombeiros.

O Ministério da Saúde decidiu criar um Dispositivo Especial de Emergência Pré-Hospitalar, que pode ter até 100 equipas dos bombeiros, para funcionar entre dezembro e fevereiro, reforçando a resposta durante o pico da gripe.

Segundo noticia esta quinta-feira o jornal Público, este dispositivo pode chegar até às 100 ambulâncias de emergência, que serão garantidas pelas corporações de bombeiros, assim como os recursos humanos, e financiadas pelo Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).

De acordo com um despacho do Ministério da Saúde ainda a ser publicado em Diário da República e citado pelo Público, estas equipas podem ser criadas entre 1 de dezembro e 28 de fevereiro de 2025, período durante o qual o aumento de casos de gripe faz crescer a pressão sobre as urgências hospitalares.

Na sexta-feira, a Liga dos Bombeiros de Portugal (LBP) e o INEM reúnem-se para discutir os critérios de seleção dos locais onde serão ativadas as novas equipas.

Caberá ao INEM definir o número de equipas a constituir e o período de funcionamento de cada uma, em função das “necessidades expectáveis” e das “eventuais dificuldades operacionais acrescidas que se possam verificar em determinadas áreas geográficas”, escreve o jornal.

É também o INEM que irá pagar mensalmente às associações de bombeiros o valor diário de 247 euros por equipa, que deve funcionar 24 horas por dia, acrescenta o jornal, não explicando se os elementos dos bombeiros terão de receber formação extra e por quem será ministrada.

À Liga dos Bombeiros compete solicitar aos corpos de bombeiros voluntários que participem neste dispositivo.

O despacho do Ministério da Saúde determina que será aplicada uma penalização ao valor a pagar por dia, “sempre que se verifique inoperacionalidade do meio”.

A criação de cada equipa “implica a afetação permanente, 24 horas por dia, de uma ambulância de emergência”, adicionais às ambulâncias adstritas aos Postos de Emergência Médica ou Postos de Reserva.

Esta quinta-feira, são ouvidos no Parlamento o Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar, associações representativas dos trabalhadores e o presidente interino do INEM, Sérgio Dias Janeiro, na sequência de requerimentos apresentados pelo Chega e PS, por causa das recentes dificuldades de resposta do instituto.

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Faber investe na B’Zeos que abre operação em Portugal

A startup com sede fiscal na Suíça está a desenvolver parcerias com universidades, institutos de investigação e fornecedores locais de algas em Portugal, tendo já aberto uma filial no país.

Guy Maurice, founder e Seaeo da B’zeos

O fundo de investimento português Faber investiu na B’Zeos, que abriu recentemente operação em Portugal. Com esta ronda seed, cujo valor não foi divulgado, eleva-se para mais de cinco milhões o capital já levantado pela startup, com sede fiscal na Suíça, que desenvolve embalagens compostáveis à base de algas marinhas.

“Estamos orgulhosos de expandir as nossas operações para Portugal, um país estratégico com recursos humanos altamente qualificados e uma posição de destaque na economia azul. Este novo capítulo permitirá consolidar a nossa liderança no mercado de embalagens sustentáveis e abrir portas para novas colaborações locais”, diz Guy Maurice, fundador e SeaEO da B’Zeos, citado em comunicado.

Fundada em 2017, a startup “está a desenvolver parcerias com universidades, institutos de investigação e fornecedores locais de algas e pretende desta forma colaborar com o setor das algas” em Portugal. Recentemente abriu uma subsidiária no país, para a qual “planeia contratar dois a três novos profissionais nos próximos dois anos nas áreas administrativa, I&D e compliance regulatória”, informa em comunicado.

“A procura por soluções de embalagens sustentáveis está a crescer rapidamente e estamos entusiasmados por apoiar a B’Zeos na sua missão de transformar a indústria em escala. Este investimento reflete o nosso compromisso de investir em soluções inovadoras com ligação ao oceano que podem impulsionar mudanças ambientais positivas e redefinir setores para um futuro sustentável”, diz Rita Sousa, partner da Faber, citada em comunicado.

A ronda seed, cujo valor a empresa não adianta, contou com a participação da ICIG Ventures, capital de risco do International Chemical Investors Group (ICIG), elevando para mais de 5 milhões de euros o financiamento até agora obtido pela empresa, junto de investidores e organizações como a Biotopeby VIB, a Sustainable Ocean Alliance (SOA), o Research Council of Norway, o Global Seaweed Coalition, o Innovation Norway e o programa Eurostars da Eureka Network.

Com esta injeção de capital, a empresa pretende “expandir-se e acelerar o desenvolvimento das suas soluções de embalagens compostáveis à base de algas marinhas”.

(Notícia atualizada com correção da sede fiscal da empresa, Suíça e não Noruega)

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Despedimentos em massa, eliminação de subsídios e desregulação. Musk detalha plano para reforma dos EUA

  • Lusa
  • 21 Novembro 2024

Multimilionário nomeado conselho especial de Donald Trump detalhou pela primeira vez o seu projeto radical de reforma do estado federal, que envolve despedimentos em massa de funcionários públicos.

O multimilionário Elon Musk, nomeado conselheiro especial de Donald Trump, detalhou pela primeira vez o seu projeto radical de reforma do estado federal, que envolve despedimentos em massa de funcionários públicos, eliminação de subsídios e desregulação.

“A 5 de novembro, os eleitores deram a Donald Trump um mandato claro para uma mudança radical, e têm direito a isso”, escreveu o empresário considerado a pessoa mais rica do mundo, num artigo de opinião no Wall Street Journal assinado em conjunto com o empresário Vivek Ramaswamy, com quem irá liderar uma nova “comissão de eficiência governamental”.

O líder da Tesla, da SpaceX e da rede social X, ele próprio beneficiário de grandes contratos federais, baseia-se na jurisprudência recente do Supremo Tribunal norte-americano, ao qual o presidente eleito republicano concedeu uma maioria duradoura de juízes conservadores durante o seu primeiro mandato (2017-2021).

As decisões da maior instância judicial dos Estados Unidos “sugerem que uma série de regulamentos federais existentes” são legalmente infundados porque não foram explicitamente validados pelo Congresso, e podem ser “imediatamente suspensos” por decreto presidencial, refere Elon Musk no artigo.

O multimilionário promete “reduções massivas de pessoal na burocracia federal”, garantindo que os funcionários públicos despedidos serão “apoiados na sua transição para o setor privado” ou beneficiarão de condições de saída “decentes”.

Musk sugere ainda o regresso ao princípio do teletrabalho, o que “levaria a uma bem-vinda onda de saídas voluntárias”.

O empresário avança o valor de “500 mil milhões de dólares” em despesas, pelo menos, que poderiam ser eliminadas muito rapidamente cortando os subsídios à radiodifusão pública ou a organizações “progressistas” como a Planned Parenthood.

“Fazemos as coisas de forma diferente. Somos empreendedores, não políticos. (…) Vamos cortar custos”, destacam os dois signatários do artigo, lembrando que a sua missão deve terminar em 4 de julho de 2026. Esta data assinalará o 250.º aniversário da Declaração da Independência dos Estados Unidos.

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Passe Ferroviário Verde com 30.000 títulos vendidos no primeiro mês

  • Lusa
  • 21 Novembro 2024

Ministro Miguel Pinto Luz antecipa que, "pela procura que está a acontecer pelo Passe Ferroviário Verde, vão ser precisos menos do que os 18,9 milhões de euros” previstos para compensar a CP.

O Passe Ferroviário Verde entrou em vigor há um mês, tendo sido vendidos 30.000 títulos, informou esta quinta-feira o Ministério das Infraestruturas, sublinhando a dedicação dos trabalhadores da CP e a preparação da transportadora para os desafios da alta velocidade.

Trinta mil passes vendidos no primeiro mês representam um sucesso e uma forte adesão a uma medida revolucionária, que tem como objetivo trazer mais pessoas para o comboio, tornar a mobilidade acessível a todos e promover a coesão territorial”, referiu o Ministério das Infraestruturas e Habitação, em comunicado.

O Passe Ferroviário Verde entrou em vigor em 21 de outubro de 2024, com um custo de 20 euros mensais, permitindo viajar em todos os comboios da CP, exceto no Alfa Pendular e nos comboios urbanos já abrangidos pelos passes intermodais.

Para o ministério liderado por Miguel Pinto Luz, o sucesso desta medida “só foi possível graças ao profissionalismo, dedicação e empenho dos trabalhadores da CP — Comboios de Portugal”.

“A CP é uma empresa com 168 anos, pronta para responder aos desafios do futuro. Uma empresa com profissionais empenhados, preparada para entrar no mercado da Alta Velocidade em Portugal e que desempenha um papel fundamental na criação de um país mais coeso, mais próspero e sustentável”, realçou o ministro.

O governante garantiu ainda que o Governo está “comprometido com o investimento na ferrovia”.

O lançamento dos primeiros concursos para aquisição de material circulante de alta velocidade para a CP está previsto para janeiro. Em audição na Assembleia da República, em 7 de novembro, Miguel Pinto Luz adiantou que a transportadora ferroviária já fez chegar ao Executivo o plano de negócios, que inclui os planos para a alta velocidade e está a ser analisado, sem avançar um número de comboios a adquirir.

Mas assegurou, como também já afirmado publicamente pela CP, que a transportadora ferroviária “não procura ser monopolista” em termos de quota de mercado da alta velocidade.

Já sobre se a compensação de 18,9 milhões de euros anuais prevista para a CP, pela perda de receitas com o passe ferroviário verde, é suficiente, o ministro adiantou que “pela procura que está a acontecer pelo passe ferroviário verde, vão ser precisos menos do que aqueles 18,9 milhões de euros“.

Miguel Pinto Luz sublinhou que o estudo para a compensação foi feito pela CP e garantiu que a empresa não será penalizada pela entrada em vigor do passe de 20 euros.

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Transformar conhecimento em apoio à mitigação de riscos

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  • 21 Novembro 2024

Ricardo Azevedo, Diretor de Negócio na Innovarisk, partilha quatro vertentes de atuação que as seguradoras devem adotar para os clientes estarem melhor informados e tomarem melhores decisões.

Há muito tempo que se discute o facto de existirem muitos cidadãos e empresas que, do ponto de vista financeiro, não se encontram devidamente protegidos contra sinistros severos. Ou, numa linguagem menos técnica, contra situações que possam causar um impacto suficientemente grande para pôr em causa a sobrevivência financeira dessas pessoas e empresas afetadas. Tempestades, sismos, incêndios, ataques informáticos, entre outros.

Este é um tipo de discussão que decorre na maioria das vezes entre profissionais do setor segurador, embora de tempos a tempos a comunicação social também se interesse pelo tema, normalmente como consequência de alguma desgraça que bateu à porta do nosso país ou de algum prenúncio do que um dia pode vir.

O desafio com que ainda nos deparamos, parece-me, é o de conseguirmos dar vida a esses fóruns de discussão, retirando-os do interior das salas de reuniões, dos auditórios e dos meios de comunicação, e transformando-os em apoio real, fornecendo aos cidadãos e gestores a matéria-prima necessária a que, em matéria de redução de risco, possam tomar decisões mais bem informadas.

Ricardo Azevedo, Diretor de Negócio na Innovarisk

A questão, pois claro, é: como é que isso se faz? Do ponto de vista da seguradora e em jeito de proposta, trago quatro vertentes de atuação.

A estratégia – A busca de ganhos de eficiência nas operações torna sedutora a ideia de estandardizar processos e produtos. Por outro lado, sabemos que a segmentação e a customização são fatores indissociáveis da adequação da oferta à procura. Torna-se por isso importante, a meu ver, conseguir um bom balanço entre ambos os objetivos no desenho da estratégia de distribuição. Em qualquer dos casos é fundamental trazer também a bordo aqueles que melhor informação têm sobre os clientes, desde logo os mediadores, que estão numa posição privilegiada para detetar oportunidades de melhoria e fornecer as soluções adequadas.

A formação de profissionais – Para que se consiga fazer a ponte entre as necessidades a descoberto do lado dos clientes e a oferta das seguradoras que permite preencher essas lacunas, é necessário que os distribuidores tenham a formação e as ferramentas adequadas. Isso passará desde logo pelo desenvolvimento, por parte das seguradoras em relação aos seus mediadores, de um espírito de partilha de conhecimento e de atitude pedagógica constantes, mas também do desenho de ações concretas, como sejam os planos de formação contínua em matéria de riscos e respetivos produtos.

A comunicação com os clientes – Para conseguir transformar o conhecimento em comunicação eficaz, urge chegar às pessoas e captar a atenção delas. O histórico nesta matéria e a sensação de que há muito caminho ainda a trilhar, indicam-nos não só que estamos perante um desafio difícil, como também que com as mesmas receitas de sempre poderemos provavelmente atingir os mesmos – parcos – resultados. Deixo por isso um convite à inovação na busca de formas mais empáticas em matéria de comunicação e à procura de um alinhamento real entre a comunicação e a estratégia, nomeadamente na parte em que a mesma se possa relacionar com a partilha de conhecimento.

A transparência na atuação – A transparência é essencial em qualquer negócio, mais ainda numa atividade que assenta a relação contratual no cumprimento futuro de uma promessa, ou seja, na confiança. Sendo soberano na sua tomada de decisão, o cliente pode ser assessorado, mas se na relação com o cliente não conseguirmos, nós profissionais do setor, implementar medidas que reforcem essa confiança – a começar na forma como as apólices são vendidas – torna-se difícil quebrar o ciclo e o velho cliché de que as seguradoras são todas iguais, que não são de confiança e de que, por isso, mais vale ir pelo “mais baratinho”.

Ricardo Azevedo, Diretor de Negócio na Innovarisk

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Bitcoin continua a somar recordes: atingiu um novo máximo histórico de quase 98 mil dólares

  • Lusa
  • 21 Novembro 2024

A bitcoin bateu um novo recorde, perto dos 98 mil dólares (93 mil euros), com o mercado a prever que Donald Trump implemente legislação menos restritiva nos EUA.

A bitcoin, a criptomoeda mais utilizada, fixou esta quinta-feira um novo máximo histórico, perto dos 98 mil dólares (93 mil euros), com o mercado a prever que o Presidente eleito dos EUA, Donald Trump, implemente legislação menos restritiva.

A maior criptomoeda por capitalização atingiu um novo máximo de 97.892 dólares (92.906,9 euros) por volta das 6h30 (hora de Lisboa), de acordo com dados da Bloomberg. Desde a vitória de Trump nas presidenciais, no dia 5 de novembro, a criptomoeda regista uma valorização superior a 35%.

Bitcoin atinge novo recorde de quase 98 mil dólares

Fonte: CoinMarketCap

“A bitcoin está a caminho de uma avaliação fenomenal de 100 mil dólares [95 mil euros], impulsionada pela crescente confiança de que a administração Trump inaugurará uma era favorável à criptografia, e os especuladores estão a unir-se por trás desta narrativa, alimentando o frenesim” do mercado, observou hoje Stephen Innes, analista da consultoria SPI Asset Management.

Entre as medidas esperadas pelo setor das criptomoedas está a criação de uma reserva estratégica nos Estados Unidos, composta maioritariamente por bitcoins apreendidas pela justiça, algo que poderá levar outros países a conceder mais legitimidade a esta moeda virtual.

Para o constituir, o Governo norte-americano comprometer-se-ia a não vender mais as bitcoins já na sua posse, principalmente apreendidas no âmbito de processos judiciais.

O Presidente eleito prometeu ainda aliviar drasticamente as regulamentações sobre o setor da moeda digital, certificando que faria dos Estados Unidos “a capital mundial da bitcoin e das criptomoedas”.

Em particular, prometeu substituir Gary Gensler, o chefe do regulador dos mercados financeiros americanos, a SEC, que tem sido acusado pelos investidores em criptomoedas de ter uma abordagem repressiva ao setor.

Analistas da plataforma Binance atribuem a subida também ao recente lançamento de negociação de opções para fundos de bitcoin, algo que “marca um passo significativo para uma maior integração das criptomoedas nos sistemas financeiros tradicionais”.

O início da negociação deste produto no índice tecnológico Nasdaq irá aumentar a liquidez no ecossistema das criptomoedas, proporcionando aos investidores ferramentas adicionais de cobertura e especulação, disse a Binance.

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Hoje nas notícias: Paulo Rangel, INEM e Mercadona

  • ECO
  • 21 Novembro 2024

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

O ministro dos Negócios Estrangeiros está preocupado com a nova doutrina nuclear da Rússia, mas confia que o risco de uso de armas nucleares pelo Kremlin “estará excluído”. No seguimento da polémica com o INEM, o Governo quer criar um dispositivo especial com até 100 equipas de emergência no corpo dos bombeiros para acudir a população durante a época alta da gripe. Estas e outras notícias estão em destaque na imprensa nacional esta quinta-feira.

Paulo Rangel confia que Rússia não irá usar armas nucleares

Embora considere preocupante a alteração da doutrina nuclear da Rússia, após a assinatura de um decreto pelo Presidente Vladimir Putin esta semana, o ministro português dos Negócios Estrangeiros tem “alguma confiança de que esse passo não será dado”. “Julgamos que o risco nuclear estará excluído, porque a própria Federação Russa terá noção de que isso seria um passo de tal maneira grave que criaria um conflito de outro tipo”, afirmou Paulo Rangel, em entrevista no programa 360 da RTP. Não obstante, reiterou que a mudança da doutrina nuclear “merece grande censura e crítica” e “deve ser tida em conta”.

Leia a notícia completa na RTP (acesso livre).

INEM com mais 100 ambulâncias dos bombeiros para acudir à gripe

O Ministério da Saúde vai reforçar os meios do INEM durante a época gripal e de outros vírus respiratórios, através da criação de um Dispositivo Especial de Emergência Pré-Hospitalar que será constituído por até 100 equipas de emergência pré-hospitalar nos corpos de bombeiros. De acordo com um despacho que deverá ser publicado em breve no Diário da República, as equipas podem ser criadas entre 1 de dezembro e 28 de fevereiro do próximo ano, período em que a pressão sobre as urgências hospitalares tende a ser mais elevado. Para sexta-feira, está prevista uma reunião entre a Liga dos Bombeiros de Portugal e o INEM para discutir os critérios de seleção dos locais onde será necessário ativar estas equipas, que terão um financiamento próprio.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

Mercadona com quarta maior quota bate Auchan-Minipreço

A Mercadona chegou a Portugal há cinco anos, mas é já a cadeia de supermercados com a quarta maior quota no país, superando a Auchan-Minipreço, que tem dez vezes mais lojas do que as 57 da retalhista espanhola. A tabela é liderada pela Sonae, com uma quota de mercado de 26,4% através das marcas Continente, Modelo, Bom Dia, Meu Super e Continente online, seguindo-se o grupo Jerónimo Martins (Pingo Doce, Amanhecer e Mercadão), com 21,5%. No terceiro posto, surge a alemã Lidl (13,1%).

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Digi leva consumidores “a negociarem contratos que já tinham com operadores”

Além de forçar os concorrentes a alterar as ofertas das suas marcas low cost, tanto ao nível de preços como dos períodos de fidelização, a entrada da Digi no mercado português está a levar os consumidores a “negociar as condições dos contratos que já tinham com os operadores”, revela a presidente da Anacom, Sandra Maximiano. Segundo a responsável pela regulação das telecomunicações, o aparecimento da operadora romena “pode levar” a concorrência também a alterar as ofertas mais standard.

Leia a entrevista completa no Diário de Notícias (acesso pago).

PSD ambiciona que Margem Sul deixe de ser um deserto da direita

Um dos objetivos declarados do PSD para as eleições autárquicas do próximo ano é conseguir que a Margem Sul deixe de ser um deserto para a direita. Em particular nos concelhos do Montijo, Alcochete e Setúbal, os sociais-democratas querem estrear-se no poder camarário, procurando coligações pré-eleitorais com outros partidos como a IL. Nenhuma câmara do distrito abaixo da capital foi governada por outra força que não o PS e coligações lideradas pelo PCP.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago).

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EUA querem forçar Google a vender Chrome para quebrar monopólio

  • Lusa
  • 21 Novembro 2024

Os EUA pediram à justiça que obrigue a tecnológica Google a quebrar o monopólio da pesquisa na internet, nomeadamente através da venda do navegador Chrome.

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos pediu à justiça que obrigue a tecnológica Google a quebrar o monopólio da pesquisa na internet, forçando a empresa a vender o browser Chrome.

A proposta faz parte de um documento de 23 páginas divulgado na noite de quarta-feira pelo Departamento de Justiça dos EUA, que também exige medidas para que os programas dos telemóveis com o sistema operativo Android favoreçam o motor de busca da Google.

Além da venda do Chrome, o navegador mais popular do mundo, o Departamento de Justiça quer proibir a empresa de assinar acordos multibilionários para garantir que o motor de busca é a opção padrão no iPhone da Apple e noutros dispositivos.

Os reguladores também querem que a Google partilhe os dados que recolhe das consultas dos utilizadores com os seus rivais, dando-lhes uma melhor oportunidade de competir com o gigante tecnológico.

A proposta foi enviada ao juiz distrital dos EUA Amit Mehta, que em agosto decidiu que a Google detém um monopólio abusivo do negócio da pesquisa na internet.

As audiências judiciais sobre a punição da Google deverão começar na capital, Washington, em abril, e Mehta já disse que pretende emitir uma decisão final antes do Dia do Trabalhador, 1 de maio.

Se o juiz aceitar as recomendações do Departamento de Justiça, a Google irá quase certamente recorrer das punições, prolongando uma disputa legal que se arrasta há mais de quatro anos.

As medidas ameaçam derrubar um negócio que deverá gerar mais de 300 mil milhões de dólares (284 mil milhões de euros) em receitas este ano para a empresa-mãe da Google, a Alphabet.

No entanto, a situação poderá mudar, especialmente se o Presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, decidir substituir Jonathan Kanter, que foi nomeado pelo atual líder, Joe Biden, para liderar os esforços antimonopólio do Departamento de Justiça. Kanter assumiu uma postura dura contra as grandes tecnológicas, incluindo a Apple.

Trump expressou recentemente preocupações de que uma separação da Google pudesse destruir a tecnológica, mas não entrou em detalhes sobre as penalizações alternativas que poderia ter em mente. “O que se pode fazer sem dividir é garantir que é mais justo”, disse Trump em outubro.

Matt Gaetz, o antigo parlamentar republicano que Trump nomeou para ser o próximo procurador-geral dos EUA, já tinha apelado à dissolução das grandes tecnológicas.

Em 2001, um outro juiz federal impôs uma punição semelhante à Microsoft, após decidir que a fabricante de programas tinha utilizado ilegalmente o seu sistema operativo Windows para computadores portáteis para reprimir a concorrência.

No entanto, um tribunal de recurso anulou uma ordem que teria desmembrado a Microsoft, um precedente que muitos especialistas acreditam que deixará Mehta relutante em seguir um caminho semelhante no caso da Google.

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