Tribunal da UE confirma cartel da banca com Credit Suisse, mas reduz multa em 50 milhões

  • Lusa
  • 23 Julho 2025

Tribunal Geral da UE confirmou multas de Bruxelas ao HSBC (174 milhões de euros), ao Barclays (54 milhões) e ao RBS (33 milhões), mas reduziu a do Credit Suisse (de 83,2 milhões para 28,9 milhões).

O Tribunal Geral da União Europeia confirmou esta quarta-feira um cartel da banca em operações cambiais envolvendo Barclays, HSBC, RBS, UBS e Credit Suisse, reduzindo porém a multa do banco suíço de 83,2 para 28,9 milhões de euros.

Num acórdão divulgado esta quarta-feira, a primeira instância do Tribunal de Justiça da União Europeia (UE) conclui que, “embora a Credit Suisse tenha efetivamente participado no cartel, a Comissão [Europeia] não determinou corretamente o valor indicativo do valor das suas vendas para fixar o montante da coima que pune esta infração”.

Assim sendo, apesar de confirmar o cartel no setor das operações cambiais à vista de divisas como determinado pelo Executivo comunitário e que envolveu cinco empresas com atividade no setor bancário e financeiro — Barclays, HSBC, RBS, UBS e Credit Suisse –, o tribunal “anulou parcialmente a decisão recorrida e consequentemente reduziu para 28,9 milhões de euros o montante da coima aplicada“.

Em dezembro de 2021, a Comissão Europeia multou os bancos Barclays, RBS, HSBC e Credit Suisse por participação num cartel no mercado de divisas, com troca de informações sensíveis sobre negociação, ilibando o UBS da coima por ter feito a denúncia.

Em concreto, Bruxelas multou o HSBC (174 milhões de euros), o Barclays (54 milhões) e o RBS (33 milhões) com montantes que já incluem redução de 10% do valor devido à cooperação no caso e o Credit Suisse (83,2 milhões) através de procedimento ordinário por falta de colaboração.

Agora, no entender do Tribunal Geral da UE, “as recorrentes tiveram razão quando alegaram que certos dados utilizados pela Comissão para determinar o valor indicativo do valor das vendas da Credit Suisse eram menos completos e fiáveis do que os propostos para esse efeito”.

Assim sendo, o Executivo comunitário “violou assim as orientações para o cálculo das coimas, por força das quais cabe à Comissão ter o cuidado de tomar em consideração os melhores dados disponíveis”, acusa.

Em causa estão trocas de informações entre estes bancos que permitiram aos operadores tomar decisões com conhecimento de causa quanto à oportunidade de vender ou de comprar essas divisas e quanto ao momento para proceder a essas operações.

Os bancos envolvidos tinham pedido a anulação da decisão ou a redução do montante da coima, mas tal foi negado pelo Tribunal Geral da UE. Após o acórdão desta quarta-feira, as instituições financeiras e a Comissão Europeia podem recorrer para o Tribunal de Justiça da UE no prazo de dois meses.

O caso assenta no comércio das moedas do G10, as mais líquidas e transacionadas ao nível mundial (o euro, a libra esterlina, o iene japonês, o franco suíço, o dólar americano, do Canadá, da Nova Zelândia e australiano e as coroas dinamarquesa, sueca e norueguesa).

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ChatGPT recebe mais de 2,5 mil milhões de pedidos por dia

  • Lusa
  • 23 Julho 2025

Assistente de Inteligência Artificial da OpenAI soma mais de 500 milhões de utilizadores. Sam Altman alerta para clones de inteligência artificial poderem aceder a contas bancárias.

O assistente de Inteligência Artificial (IA) da OpenAI, ChatGPT, recebe mais de 2,5 mil milhões de pedidos diariamente, 330 milhões dos quais provenientes de utilizadores norte-americanos, sendo a versão gratuita do modelo mais utilizada, segundo a Europa Press.

A empresa liderada por Sam Altman lançou o assistente de IA em novembro de 2022, tornando-se na aplicação de consumo de crescimento mais rápido da história, atingindo 100 milhões de utilizadores em apenas dois meses.

Deste então, a empresa de tecnologia tem lançado novos recursos de IA para o ‘chatbot’, bem como modelo mais avançados, atingindo 400 milhões de utilizadores ativos mensais em meados de fevereiro e aumentando para 500 milhões no final de março.

Agora, a OpenAI detalhou que o ‘chatbot’ recebe atualmente mais de 2,5 mil milhões de pedidos por dia de utilizadores de todo o mundo, o que reflete o grande volume de execução de tarefas que realiza, totalizando mais de 912,5 mil milhões de pedidos anualmente.

A empresa referiu ainda que mais de 330 milhões destes pedidos diários são realizados por utilizadores norte-americanos, sendo a versão gratuita a mais utilizada.

Este crescimento tem levado a empresa a continuar a trabalhar em inovações para melhorar a experiência dos utilizadores.

Altman alerta para clones de IA poderem aceder a contas bancárias

O presidente executivo da empresa OpenAI alertou o setor financeiro norte-americano para uma “significativa crise de fraude iminente” devido à capacidade de ‘clones’ de inteligência artificial imitarem a voz humana para contornarem verificações de segurança e movimentarem dinheiro.

“Uma coisa que me aterroriza é que, aparentemente, ainda existem algumas instituições financeiras que aceitam a impressão de voz como autenticação”, disse Sam Altman terça-feira numa conferência da Reserva Federal, em Washington. “É de loucos continuar a fazer isto. A IA derrotou completamente isto”, frisou.

A impressão de voz como forma de identificação para clientes bancários tornou-se popular nos Estados Unidos há mais de uma década, sendo os clientes normalmente solicitados a dizer uma frase-chave ao telefone para aceder às suas contas.

Agora, os clones de voz da IA, e eventualmente os clones de vídeo, podem imitar as pessoas de uma forma que, segundo Altman, é cada vez mais “indistinguível da realidade” e exigirá novos métodos de verificação.

“Isto pode ser algo em que podemos pensar em fazer uma parceria”, respondeu a vice-presidente de supervisão da Fed, Michelle Bowman, principal reguladora financeira do banco central, que participou na discussão com Altman.

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Quanta Terra lança vinho a 1.695 euros a garrafa com cunho artístico de Vhils

Quanta Terra brinda aos 25 anos com o tinto Íris, uma edição limitada de 250 garrafas de cinco litros, a 1.695 euros a garrafa, em parceria com o artista Vhils. Chegará ao mercado em outubro.

Com duas distinções Best of Wine Tourism (2023 e 2025), na categoria arte e cultura, atribuídas pela Great Wine Capitals, a marca Quanta Terra, de Favaios (Alijó) continua a dar cartas por esse mundo fora ao casar vinho com arte. Desta vez vai mais longe e, numa parceria com o artista Vhils, a marca prepara-se para lançar o tinto Quanta Terra Íris, uma edição limitada de apenas 250 garrafas a rondar os 1.700 euros cada uma.

Os enólogos Celso Pereira e Jorge Alves, da marca Quanta Terra, já nos acostumaram a ter obras criteriosamente espalhadas pelos vários espaços da antiga destilaria do Douro, transformada em adega, entre barricas onde estagia o vinho e as antigas cubas de armazenamento de aguardente, revestidas a ladrilhos espelhados. Com obras do artista Alexandre Farto, também conhecido como Vhils, ou ainda de HelioBray e Paulo Neves, por exemplo.

Agora, pela comemoração das bodas de prata da Quanta Terra, o artista Vhils deixa o seu cunho artístico e assinatura no vidro de cada uma das garrafas que surgem como uma espécie de escultura.

“O vidro é um material simbólico e paradoxal, simultaneamente frágil e resistente. Trabalhar sobre o vidro é um processo de revelação — do território, da matéria, da identidade, do visível e invisível”, começa por descrever Vhils. “O resultado final nasce do encontro entre duas formas de expressão — a arte e o vinho — e convida-nos a percecionar com mais intenção aquilo que nos liga ao mundo”, detalha.

Quando em outubro chegarem ao mercado vínico, as 250 garrafas, em formato Magnum – cinco litros –, desta “edição colaborativa” também estarão numeradas. Até lá e enquanto não se pode provar o vinho, é possível fazer parte de uma lista de espera e aguardar pela surpresa desta parceria entre o artista e os dois enólogos que, desde o início do projeto, sempre quiseram criar vinhos que fossem expressões artísticas do Douro.

Para já, o que se sabe do vinho é que é um tinto de 2019, inspirado na íris como símbolo de identidade e criado pelos enólogos Celso Pereira e Jorge Alves — donos da Quanta Terra. E que se apresenta “profundo, elegante e complexo” com camadas de fruta preta, tinta-da-china e especiarias. Já na boca, a textura é aveludada em contraste com taninos firmes e “um final preciso e marcante”, descrevem os enólogos.

“Quando se prova este vinho, percebe-se que há uma história contida em cada gota. Não foi pensado apenas para ser consumido, mas para ser sentido com tempo, como um quadro ou uma escultura que vai revelando detalhes à medida que se observa”, descreve Jorge Alves. O seu sócio Celso Pereira acrescenta, por sua vez, que “fazer vinho é um ato de criação, mas também de escuta: escutar a terra, a vinha, o tempo”.

Apostados na simbiose entre arte e vinho, já em 2022 os empresários lançaram um pack de três garrafas de vinho tinto, vendido a 900 euros, com uma serigrafia da artista plástica Joana de Vasconcelos. E produzido com uma diversidade de castas, como Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Roriz e Sousão.

Quanta Terra13 setembro, 2024

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Benfica negoceia novo projeto da Luz com fundo de investimento Fortitude

  • ECO
  • 23 Julho 2025

Fundo liderado pelo banqueiro português António Esteves (ex-Goldman Sachs) pode ser o parceiro dos encarnados para projeto de 220 milhões, com partilha de risco e retorno. Apollo também à espreita.

O Benfica está em negociações com a Fortitude Capital, fundo de investimento liderado pelo banqueiro português António Esteves (ex-Goldman Sachs) para financiar o “Benfica District”, um projeto de 220 milhões de euros apresentado na terça-feira que visa revitalizar a zona envolvente do Estádio da Luz.

Escreve o Diário de Notícias (acesso pago) que a Fortitude Capital vê grande potencial no projeto devido à sua localização e à natureza multifacetada, abrangendo as componentes imobiliária, hoteleira, comercial e desportiva. O modelo de parceria ainda está a ser negociado, mas assentará sempre numa partilha de risco e retorno entre as duas partes.

Por outro lado, para este projeto de modernização do estádio e revitalização das áreas adjacentes, já criticado ao ECO por João Noronha Lopes e para o qual estima 37 milhões de euros de receita bruta no primeiro ano operacional (2030), o clube está também em conversações com um segundo investidor internacional. O mesmo jornal avança que poderá ser o fundo de investimento norte-americano Apollo, que já participou numa operação de financiamento do Sporting CP.

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Planeta atinge na quinta-feira a data em que se consumiram todos os recursos para este ano

  • Lusa
  • 23 Julho 2025

Dia da sobrecarga é a data em que a procura da natureza por parte da humanidade ultrapassa a capacidade da Terra de a reabastecer durante todo o ano.

O planeta atinge na quinta-feira a sobrecarga, data em que se consumiram todos os recursos gerados para este ano, significando que a humanidade utiliza a natureza 1,8 vezes mais depressa do que os ecossistemas se conseguem regenerar.

O dia da sobrecarga do planeta (Earth Overshoot Day) é, segundo as contas da organização internacional de sustentabilidade pioneira da “Pegada Ecológica”, a “Global Footprint Network”, a data em que a procura da natureza por parte da humanidade ultrapassa a capacidade da Terra de a reabastecer durante todo o ano.

A Terra, nas contas da organização, esgota na quinta-feira o que tinha para dar aos seres humanos este ano, que passam agora a usar o “cartão de crédito”.

Uma ultrapassagem que acontece porque, explica a “Global Footprint Network” num comunicado, as pessoas emitem mais dióxido de carbono (CO2) do que a biosfera pode absorver, usam mais água doce do que a que é reposta, colhem mais árvores do que as que podem crescer de novo, pescam mais rápido do que as reservas de peixe se reabastecem, entre outros fatores.

A utilização excessiva além do que a natureza pode renovar “esgota inevitavelmente o capital natural da Terra” e compromete a segurança dos recursos a longo prazo, “especialmente para aqueles que já têm dificuldades em aceder aos recursos necessários para funcionar”, alerta.

Ainda que o dia da sobrecarga deste ano seja o mais precoce de sempre, a “Global Footprint Network” diz que o dia se tem mantido com alguma estabilidade nos últimos 15 anos, rondando a passagem dos primeiros sete meses do ano.

Apesar da tendência de estagnação a associação ambientalista portuguesa Zero nota, também em comunicado, que mesmo sem grande variação do dia da sobrecarga a pressão sobre o planeta continua a aumentar devido à acumulação de danos.

A humanidade, destaca a Zero, tem de “acelerar o passo e promover as mudanças necessárias” para reduzir o impacte que as suas atividades e necessidades têm sobre a capacidade de carga do planeta.

E a Zero dá exemplos: se metade do mundo implementasse um “Green New Deal” com o nível de ambição da União Europeia (UE) a sobrecarga podia ser adiada 42 dias nos próximos 10 anos.

Se fosse aplicada uma taxa por tonelada de carbono de cerca de 100 dólares, o adiamento seria de 63 dias. E se os humanos comessem metade da carne que comem atualmente o “cartão de crédito” acionado agora só seria usado dentro de 17 dias.

A “Global Footprint Network” adverte que o excesso de emissões de CO2 não causa só perda de biodiversidade ou esgotamento de recursos, mas também faz estagnar a economia, aumenta a inflação, a insegurança alimentar e energética, as crises sanitárias e os conflitos. E quem não se prepara, sejam cidades ou países, enfrentará riscos mais elevados, adverte a organização.

A sobrecarga é também uma falha do mercado, uma ameaça aos consumidores excessivos de recursos, e que se não for trabalhada a sobrecarga do planeta terminará em catástrofe, avisa.

Também a Zero diz que a tendência para antecipar “o uso do cartão de crédito ambiental é uma ameaça para o bem-estar das gerações presentes e futuras”.

A Zero advoga como solução a promoção de uma economia do bem-estar, em que a prosperidade não é definida apenas pelo crescimento do PIB, mas pela saúde ecológica, equidade social e bem-estar humano, numa lógica de reorientar os sistemas produtivos e de consumo para respeitarem os limites planetários, assegurando simultaneamente a satisfação de necessidades básicas e a qualidade de vida de todas as pessoas.

Uma abordagem cujo caminho passa, diz a associação, por uma lei que garanta que os direitos das gerações futuras e a defesa da justiça intergeracional são parte integrante do processo de decisão. Acrescenta que vários países estão a trabalhar neste sentido e que em Portugal as associações Zero, Oikos e Último Recurso estão a preparar uma proposta de Lei também com este intuito.

Todos os anos a “Global Footprint Network” anuncia no Dia Mundial do Ambiente, 5 de junho, a data do “Earth Overshoot Day”.

Na página da organização fazem-se os cálculos também país a país, segundo os quais Portugal esgotou os recursos que tinha disponíveis logo a 5 de maio. Se todos os habitantes do planeta consumissem como os portugueses seriam necessários quase três planetas.

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Afinal, ainda há centenas de ‘cheques’ para carros elétricos para distribuir

  • ECO
  • 23 Julho 2025

Quase metade dos candidatos acabou por não concluir o processo ou não reuniu todas as condições para a atribuição do apoio financeiro. Governo vai abrir segunda fase do aviso.

Apesar das 4.500 candidaturas registadas logo no primeiro dia, ainda há centenas de “cheques” disponíveis para os apoios à compra de carros elétricos, sendo que em nenhuma das sete tipologias esgotou o montante atribuído, noticia esta quarta-feira o Jornal de Notícias.

A expectativa do Ministério do Ambiente era que a dotação esgotasse rapidamente, mas passaram três meses e ainda há dinheiro disponível. Isto porque quase metade dos candidatos acabou por não concluir o processo ou não reuniu todas as condições para a atribuição do apoio financeiro, deixando várias vagas disponíveis.

Embora o prazo para a apresentação de candidaturas esteja encerrado desde o dia 15 de maio, a tutela liderada por Maria da Graça Carvalho vai abrir uma segunda fase do aviso para os novos interessados, que ainda não tem data definida.

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Hoje nas notícias: carros elétricos, Benfica e sondagem

  • ECO
  • 23 Julho 2025

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

O número de apoios disponíveis para a compra de veículos elétricos esgotaram nos primeiros dias, mas metade dos interessados não concluíram o processo ou não cumpriram os requisitos, deixando várias vagas disponíveis, pelo que o Governo vai abrir uma nova fase de candidaturas. O Benfica está a negociar com o Fortitude Capital, fundo liderado por António Esteves, o investimento no projeto “Benfica District”, estando em conversações com um segundo investidor internacional. Conheça estas e outras notícias em destaque na imprensa nacional esta quarta-feira.

Apoios à compra de carros elétricos estão por atribuir

Apesar das mais de 3 mil candidaturas registadas no primeiro dia, ainda há centenas de “cheques” disponíveis para os apoios à compra de carros elétricos, sendo que em nenhuma das sete tipologias esgotou o montante atribuído. A expectativa da ministra do Ambiente, Maria da Graça Carvalho, era que a dotação esgotasse rapidamente, mas passaram três meses e ainda há dinheiro disponível. Isto porque quase metade dos candidatos acabou por não concluir o processo ou não reuniu todas as condições para a atribuição do apoio financeiro, deixando várias vagas disponíveis. Embora o prazo para a apresentação de candidaturas esteja encerrado desde 15 de maio, a tutela vai abrir uma segunda fase do aviso para os novos interessados, ainda sem data definida.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago)

Benfica negoceia com Fortitude investimento no novo projeto da Luz

O Benfica está em negociações com o Fortitude Capital (fundo de investimento liderado pelo banqueiro português António Esteves, ex-Goldman Sachs) para financiar o “Benfica District”, projeto de 220 milhões de euros apresentado na terça-feira que visa revitalizar a zona envolvente do Estádio da Luz. O Fortitude Capital vê grande potencial no projeto devido à sua localização e natureza multifacetada, com componentes imobiliária, hoteleira, comercial e desportiva. O modelo de parceria ainda está a ser negociado, mas assentará sempre numa partilha de risco e retorno entre as duas partes. Há conversações com um segundo investidor internacional, que poderá ser o fundo de investimento norte-americano Apollo, que já tinha feito uma operação de financiamento ao Sporting.

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Sondagem: PS de Carneiro descola do Chega e já ameaça AD

A mudança de secretário-geral está a ter efeitos positivos para os socialistas nas sondagens. De acordo com o mais recente barómetro da Intercampus para o Correio da Manhã, a CMTV e o Jornal de Negócios, o PS reúne 21,7% das intenções de voto e está mais próximo da AD, a coligação que suporta o Governo e que caiu para 24,2%. A diferença entre as duas forças políticas está dentro da margem de erro, o que significa um empate técnico. Ao mesmo tempo, o partido agora liderado por José Luís Carneiro descolou do Chega, cujas intenções de voto desceram ligeiramente para 18,6%. Em quarto lugar, à frente da Iniciativa Liberal (6,7%), surge o Livre, que é a escolha de 9,1% dos eleitores e tem a maior subida (+2,4 pontos percentuais). Por fim, surge a CDU com 3,7%, o PAN com 3% e o Bloco de Esquerda com 2,6%. A taxa de indecisos também baixou face à sondagem anterior, para 8%.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago)

Novas regras de nacionalidade ameaçam investimento

As recentes alterações à lei de nacionalidade aprovadas pelo Governo em Conselho de Ministros podem colocar em risco investimentos no mercado imobiliário nacional. A mudança preocupa não só os promotores, como também advogados, considerando que este processo pode provocar um conflito constitucional. “Esta mudança, sobretudo pela forma como foi comunicada e pelo potencial efeito retroativo que levanta, transmite uma imagem de instabilidade e insegurança jurídica que pode comprometer seriamente a confiança dos investidores”, afirma o presidente da Associação Portuguesa de Promotores e Investidores Imobiliários (APPII), Hugo Santos Ferreira. Por outro lado, Bárbara Pestana, advogada e sócia fundadora da PAXLEGAL, defende que caso a proposta seja aprovada nos moldes em que foi apresentada — alterando o momento a partir do qual se conta o tempo para requerer a nacionalidade e, simultaneamente, alargando o prazo para 10 anos –, “no limite, teremos casos em que pessoas só poderão requerer a nacionalidade 14 anos depois de terem iniciado o seu percurso legal em Portugal”.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago)

Finerge põe 160 milhões em solar para vender energia à Galp

A Galp assinou dois contratos de compra de energia a longo prazo (Power Purchase Agreement) com a Finerge, que permitirão à petrolífera portuguesa ter 700 gigawatts-hora por ano num período de 10 anos. “Estes são os primeiros PPA de sempre assinados entre a Finerge e a Galp. Parte dos ativos renováveis alocados já estão operacionais e outra parte em construção, devendo ficar concluídos até 2027. O investimento superará os 160 milhões de euros”, refere o CEO da Finerge, Pedro Norton. Os dois contratos entram em vigor em 2027, altura em que a petrolífera verá aumentar exponencialmente a sua necessidade de consumo de eletricidade renovável, por conta dos projetos de descarbonização que estão a nascer na refinaria de Sines.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

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Pedro Sánchez sofre revés com chumbo do Parlamento espanhol ao plano energético

  • Lusa
  • 23 Julho 2025

Diploma incluía medidas para garantir que a Espanha não sofreria uma repetição do caos de 28 de abril, quando o país foi totalmente privado de eletricidade por cerca de dez horas, tal como Portugal.

O primeiro-ministro espanhol Pedro Sánchez sofreu um grande revés com os deputados a rejeitarem o seu pacote de medidas estruturais para prevenir o risco de uma grande falha energética, semelhante à de 28 de abril que paralisou a Península Ibérica.

Esta derrota lança uma incerteza sobre o futuro deste plano governamental para reforçar o sistema elétrico espanhol. E ilustra também as dificuldades de Sánchez para governar, sem uma maioria absoluta no Parlamento, tornando a adoção das suas principais medidas muito difícil e causando uma situação próxima da imobilidade.

Uma maioria de 183 deputados, entre os quais os do Partido Popular (direita, o principal partido da oposição), do Vox (extrema-direita), assim como alguns eleitos do Podemos (esquerda radical), votaram contra o decreto-lei aprovado a 24 de junho pelo governo. O decreto apenas contou o apoio de 165 deputados.

Mesmo antes da votação em Madrid, Sánchez, que se encontrava em Montevideu, Uruguai, admitiu que tinha perdido esse voto crucial, mas também indicou que apresentaria novamente aquele plano. “E eu prevejo que será aprovado”, acrescentou.

O decreto-lei rejeitado pelo Congresso dos Deputados constituía a resposta do governo de esquerda para garantir que a Espanha não sofreria uma repetição do caos de 28 de abril, quando o país foi totalmente privado de eletricidade por cerca de dez horas. A crise também afetou Portugal.

O objetivo era tornar o sistema elétrico “mais robusto e eficiente”, explicou a Ministra da Transição Ecológica, Sara Aagesen, a 24 de junho.

O plano centrava-se no reforço da supervisão, da capacidade de controlo da tensão e das oscilações elétricas na rede, um fator “fundamental”, segundo a ministra, assim como “o armazenamento, a flexibilidade e a eletrificação”.

Entre as medidas contidas neste decreto-lei figurava uma ligeira aceleração dos prazos para a instalação de novos projetos eólicos e fotovoltaicos e incentivos para desenvolver o armazenamento nos locais de produção de energia renovável, nomeadamente através da instalação de baterias.

“Aqueles que nos acusavam de obscurantismo e de não propor soluções que protejam o utilizador, o consumidor e, em última instância, o nosso país são os mesmos que fazem cair” este plano, comentou o Primeiro-Ministro espanhol em Montevideu, alguns minutos antes da votação. Numa alusão indireta ao PP, a maior força política do país, que anunciou em cima da hora que votaria contra o decreto-lei, enquanto uma abstenção teria permitido a sua adoção.

“Eles podiam ter-se abstido”, afirmou Sánchez, como se a votação já tivesse ocorrido. “Não é preciso votar contra, abstém-se”, para permitir o avanço de um plano “que beneficia as pessoas, o interesse geral”, acrescentou, num tom amigável.

Mas o PP não cedeu. “Não aprovamos a política energética deste governo, não aprovamos este chamado plano anti falhas que não é nada mais do que uma tentativa [do governo] de encobrir os seus erros e apagar as suas culpas”, disse, antes da votação o deputado do PP Guillermo Mariscal.

O PP, no entanto, tinha sido alvo de fortes pressões das empresas energéticas para que permitisse a adoção deste texto, mas não quis conceder uma vitória legislativa a Sánchez, com quem as relações são péssimas.

Segundo um relatório publicado a 17 de junho pelo governo espanhol, o apagão que ocorreu na Península Ibérica em abril passado foi provocada por “sobretensões” que resultaram “numa reação em cadeia”. O relatório também apontava erros de avaliação do gestor da rede elétrica e de algumas empresas.

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Diversidade das equipas é vantagem competitiva para as empresas

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  • 23 Julho 2025

Num setor exigente como a logística, produtividade e bem-estar não têm de estar em conflito, mas exigem uma liderança ajustada à diversidade. Veja o mais recente episódio do podcast Work Around.

Num mundo cada vez mais globalizado e com equipas multiculturais, o conceito de produtividade está em mutação. No terceiro episódio do podcast Work Around, do ECO com apoio da Gi Group Holding, Tiago Baldaia, business diretor BPO na Gi Group, e Alexandre Lourenço, site operations manager na Americold, refletiram sobre os novos desafios da liderança e da gestão de equipas diversas.

A ideia de que ser produtivo significa trabalhar mais horas é, para Tiago Baldaia, ultrapassada. “Hoje em dia temos que ter outros indicadores que nos permitam entender de que forma potenciamos a produtividade”, defende, referindo-se ao papel da tecnologia, do bem-estar dos colaboradores e da eficiência dos processos.

A ‘hiperprodutividade’ ou urgência constante, tantas vezes confundida com produtividade, pode ser inimiga dos resultados, acreditam os especialistas em gestão de pessoas. “Quando tudo é urgente, perdemos produtividade. Toda a gente tem de estar em todo o lado e, no final, ninguém faz absolutamente nada”, alerta. O segredo, diz, está em ter “planos bem definidos” e em perceber “qual é a urgência do momento”.

"Quando tudo é urgente, perdemos produtividade. Toda a gente tem de estar em todo o lado e, no final, ninguém faz absolutamente nada”

Tiago Baldaia

Business diretor BPO na Gi Group

Na logística, onde os erros se pagam caro, Alexandre Lourenço acredita que a chave está em equipas motivadas e focadas. “Se não conseguimos fazer isso, vai acabar por haver alguma dispersão, que é o que não se pretende”. A liderança tem, por isso, de saber gerir também a diversidade cultural, uma realidade para a generalidade das empresas em Portugal e uma tendência que continuará a crescer pela globalização e escassez de mão-de-obra disponível.

Segundo o responsável, na Americold, a percentagem de trabalhadores estrangeiros “rondará eventualmente os 40%”, mas “em breve o número irá inverter-se”. Esta realidade traz desafios de integração que precisam de ser previstos e geridos, mas também oportunidades para o negócio. “A diversidade é um dos principais elementos agregadores”, considera, acrescentando que, “se tivermos a capacidade de a absorver corretamente, ganhamos com ela”.

Já não funciona pensar que quem vem para Portugal tem de se habituar àquilo que somos”, afirma Tiago Baldaia, que considera “essencial” a mudança de mentalidade nas empresas. Criar condições de integração “passa por entender que a identidade e o comportamento são distintos e isso não tem de ser um problema”, aponta. Da linguagem à alimentação, passando pelo estilo de liderança, tudo exige adaptação para que possamos ser “um país integrador” de quem chega para trabalhar.

"A diversidade é um dos principais elementos agregadores. Se tivermos a capacidade de a absorver corretamente, ganhamos com ela”

Alexandre Lourenço

Site operations manager na Americold

Absorver trabalhadores de várias origens pode ser um desafio para as chefias intermédias, que muitas vezes resistem à mudança. “Muitas das barreiras são criadas por nós, pela média gestão”, explicou o especialista em outsourcing da Gi Group Holding, dando como exemplo situações em que supervisores não falam inglês e não conseguem comunicar com equipas internacionais.

A multiculturalidade, acreditam os convidados deste terceiro episódio, é inevitável e pode mesmo ser uma vantagem competitiva, ainda que exija investimento humano, empatia e ajustamento contínuo. Numa altura em que escasseiam recursos humanos em quase todos os setores, saber integrar para produzir melhor pode ser a resposta mais sensata para as empresas, concluem.

Assista, no vídeo abaixo, ao episódio completo do podcast Work Around, uma parceria do ECO com a Gi Group Holding. Se preferir, ouça a versão podcast no Spotify e na Apple Podcasts.

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Benfica oficializa contratação mais cara da história do clube. Paga 27 milhões ao Palmeiras por Richard Ríos

  • Lusa
  • 23 Julho 2025

Recrutado no Brasil, o médio colombiano passa a ser a contratação mais cara da história do emblema da Luz, superando os 25 milhões de euros pagos há dois anos pelo turco Orkun Kökçü.

O médio internacional colombiano Richard Ríos, que representou o Palmeiras nos últimos dois anos, é reforço oficial do Benfica, que pagou 27 milhões de euros aos brasileiros.

“A Sport Lisboa e Benfica – Futebol, SAD informa que chegou a acordo com o Palmeiras para a aquisição da totalidade dos direitos do jogador Richard Ríos, por um montante de 27 milhões de euros”, informaram os encarnados.

Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), dá ainda conta de um vínculo por cinco temporadas, até 30 de junho de 2030, com o médio a ficar com uma cláusula de rescisão de 100 milhões de euros.

O colombiano passa a ser a contratação mais cara da história do emblema da Luz, superando os 25 milhões de euros pagos há dois anos pelo médio turco Orkun Kökçü, que, entretanto, rumou ao Besiktas, por empréstimo.

Ríos, de 25 anos, jogava no Palmeiras desde 2023, tendo conquistado o título de campeão brasileiro logo no primeiro ano, além do estadual de São Paulo, em 2024, ambos sob o comando do treinador português Abel Ferreira.

Neste período participou em 138 jogos (93 como titular), nas quais marcou 11 golos pelos paulistas. O último encontro de Ríos pelo Palmeiras foi na semana passada, diante do Mirassol, para o Brasileirão, já depois de ter estado no Mundial de clubes, nos Estados Unidos, em que atuou de início nos cinco embates, desde a estreia com o FC Porto (0-0) até à eliminação nos quartos de final, perante o Chelsea (1-2).

O médio fez praticamente toda a formação ligada ao futsal e só aos 18 anos enveredou definitivamente pelo futebol, quando o Flamengo o ‘descobriu’ num torneio de futsal que teve lugar no Rio de Janeiro e o contratou para integrar a equipa de sub-20.

Ainda jogou sete encontros pela equipa principal dos cariocas, inclusive sagrando-se campeão brasileiro em 2020, mas acabaria emprestado ao Mazatlán, numa incursão pelo México que ficou marcada por uma grave lesão num joelho, que o afastou sete meses dos relvados, antes de rumar em definitivo ao Guarani, clube do qual se transferiu para o Palmeiras.

Richard Ríos é apenas o terceiro jogador colombiano a representar a equipa principal do Benfica, depois do médio Guillermo Celis (2016/17) e do central Jorge Bermúdez (1996/97), tendo já o estatuto de titular da seleção do seu país, pela qual soma 23 internacionalizações e dois golos.

Este é o quinto reforço assegurado pelos encarnados para a temporada 2025/26, juntando-se a Samuel Dahl, que esteve cedido na época passada pela Roma, Rafael Obrador (ex-Real Madrid), Amar Dedic (ex-Salzburgo) e Enzo Barrenechea (ex-Aston Villa).

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Rui Moreira admite ser candidato à Presidência da República, mas só decide a partir de setembro

  • Lusa
  • 23 Julho 2025

Presidente da Câmara do Porto diz que vai refletir com a família e "fazer a avaliação" dos apoios que tem e dos financiamentos que consegue reunir para uma campanha à Presidência da República.

O presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Moreira, confirmou estar a ponderar candidatar-se à Presidência da República nas próximas eleições, marcadas para janeiro de 2026, mas só tomará a decisão final a partir de setembro.

“É uma decisão que irei tomar com certeza nos próximos tempos e que em qualquer caso nunca anunciarei antes de setembro”, afirmou Rui Moreira no canal televisivo CNN Portugal.

O autarca, que completa em outubro o seu terceiro e último mandato como presidente da Câmara do Porto, adiantou que houve pessoas que vieram ter com ele e lhe falaram que esta seria uma boa altura para pensar numa candidatura presidencial. E “foi em função disso que passei a admitir essa possibilidade” de candidatura, adiantou.

Agora, vai refletir com a família e “fazer a avaliação” dos apoios que tem e dos financiamentos para uma campanha.

Rui de Carvalho de Araújo Moreira nasceu no Porto a 8 de agosto de 1956 e foi empresário durante boa parte da sua vida profissional.

No sábado, também João Cotrim Figueiredo se mostrou disponível para ser candidato presidencial, mas afirmou que a decisão não estava tomada. Em reação, Mariana Leitão, nova líder da Iniciativa Liberal, afirmou que o eurodeputado reúne “todas as características”.

Estes dois nomes poderão juntar-se aos de Luís Marques Mendes, Henrique Gouveia e Melo, António José Seguro e António Filipe como os principais candidatos presidenciais já confirmados na corrida à sucessão de Marcelo Rebelo de Sousa.

A informação surge numa altura em que uma sondagem sobre as eleições Presidenciais feita pela Intercampus para o canal Now dá um empate técnico a Gouveia e Melo, Marques Mendes e António José Seguro, com o antigo chefe do Estado-Maior da Armada a apresentar uma ligeira vantagem em relação aos adversários — resultados de, respetivamente, 20%, 17,2% e 16,5%, mas dentro da margem de erro.

As eleições Presidenciais deverão acontecer em janeiro de 2026, provavelmente no dia 25, com uma possível segunda volta a 15 de fevereiro.

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O dia em direto nos mercados e na economia – 23 de julho

  • ECO
  • 23 Julho 2025

Ao longo desta quarta-feira, 23 de julho, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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