Das licenças às discrepâncias regionais: a “guerra” que Portugal tem de travar à burocracia

País tem recebido alertas de Bruxelas sobre entraves burocráticos e o Banco Mundial conclui que peca na eficiência operacional. Há cidade digitais e outras onde é preciso entregar documentos em papel.

O primeiro-ministro considera que o excesso de burocracia é o “primeiro” constrangimento que limita a capacidade de crescimento do país. No discurso de tomada de posse, Luís Montenegro declarou “guerra” ao “excesso de burocracia, regras, morosidade das decisões e falta de agilidade do Estado”, tendo criado um novo Ministério da Reforma do Estado. Mas Portugal é assim tão burocrático? A resposta dos grupos empresariais é “sim”. O que dizem os dados? Segundo o Banco Mundial, além das discrepâncias regionais, Portugal está na 15.º posição em termos de eficiência operacional numa lista de 50 países onde não entram sequer as maiores economias da Zona Euro.

Portugal foi uma das 50 economias escolhidas pelo Banco Mundial para dar o pontapé de saída no seu novo projeto Business Ready, que sucede ao Doing Business e avalia o ambiente de negócios e investimento em todo o mundo. À primeira vista, as conclusões foram positivas: 2.º lugar em termos de framework regulatório (78.11 pontos), 4.º nos serviços públicos (69.53) e 15.ª posição na eficiência operacional (70.53 pontos), mas importa realçar que o relatório, lançado em outubro, (ainda) não analisou as maiores economias europeias. Portugal foi colocado numa tabela composta pela Hungria, Eslováquia, Geórgia, Bulgária, Roménia, Grécia, Croácia, Estónia, Montenegro e nações asiáticas ou da América Latina.

Por sua vez, o EY Attractiveness Survey concluiu que Portugal teve uma pausa no crescimento pós-pandemia em 2023, embora mantenha a perspetiva de Portugal como um destino de investimento “estável”, continuando entre os dez mais atrativos da Europa para Investimento Direto Estrangeiro (IDE).

Reformas em curso, da Segurança Social às renováveis

Sob a chancela do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), existem várias reformas em curso ou até cumpridas para combater a burocracia, nomeadamente a introdução de um sistema permanente de acompanhamento e avaliação de todos os benefícios fiscais; a implementação de novos modelos de planeamento, monitorização e controlo das compras públicas (numa lógica de gestão da despesa consoante as suas características e não apenas os limites financeiros) e um balcão único para o licenciamento de projetos de renováveis.

Ainda esta semana a Comissão Europeia alertou que Portugal está ‘afundar-se’ em burocracia, porque quase metade (48,8%) das empresas portuguesas declararam que a regulamentação empresarial é “uma barreira fundamental ao investimento”, o que compara em alta com as 32% da média da União Europeia, segundo a informação do Banco Europeu de Investimento.

Bruxelas assinala também que estes formalismos — ou ‘papelada’ em demasia — são um travão ao desenvolvimento dos projetos de energias renováveis no país. “As ambições de energia renovável de Portugal são prejudicadas por um processo de licenciamento complexo e demorado”, informam os técnicos do executivo comunitário.

O Banco Mundial deixa ainda sugestões no contexto das reestruturações: “É importante prestar mais atenção ao número de administradores de insolvência em todas as regiões, bem como desenvolver ferramentas digitais para melhorar a gestão dos processos à distância, quando as circunstâncias não permitem reuniões presenciais com os credores. Em segundo lugar, o reforço da transparência e da responsabilização dos administradores de insolvência pode melhorar a sua eficiência e reduzir os atrasos processuais”, apela a organização.

No sistema de Segurança Social, há uma reforma do PRR que está em execução e ficará concluída até 30 de junho de 2026 que passa por simplificar, através de uma prestação social única (consolidar, no mínimo, oito de caráter não contributivo, incluindo o Rendimento Social de Inserção), e criar um código que harmoniza a legislação que rege as prestações sociais. A Comissão Nacional de Acompanhamento do PRR recomenda até a redução do número de regimes contributivos para que os processos da Segurança Social possam ser mais simples, tendo em conta que cada pessoa, ao longo da carreira contributiva, pode passar por vários regimes.

Regras diferentes consoante a cidade

Ademais, o país anda a diferentes velocidades. Por exemplo, a eficiência com que as ligações de eletricidade podem ser obtidas varia muito em termos de tempo e de custos de cidade para cidade: Lisboa tem a mais rápida (100 dias), enquanto em Ponta Delgada a ligação demora até 133 dias.

a obtenção de uma ligação de água é mais rápida em Braga (31 dias) mais lenta em Évora e Lisboa (65 dias), o que tem implicações na rotina das pessoas e nos escritórios das empresas. Ainda que exista uma preocupação com a uniformização a nível nacional, o mesmo acontece com o preço dos litígios (custas judiciais e honorários dos advogados), cujo intervalo vai de 2,6% do valor da ação no Funchal até 11,8% no Porto.

Quanto às licenças de construção, o relatório mostra que as grandes metrópoles — Lisboa e Porto — lideram na oferta de plataformas eletrónicas de licenciamento completas, contudo as mesmas não existem ou são “rudimentares” em Évora, Faro e Funchal, exigindo a entrega de documentos em papel, por email ou numa pen USB.

As empresas das mais variadas indústrias têm alertado ininterruptamente para a necessidade e importância de desburocratizar. Por exemplo, o vice-presidente da CIP – Confederação Empresarial de Portugal e vice-presidente da AIMMAP – Associação dos Industriais Metalúrgicos, Metalomecânicos e Afins de Portugal pretende que o licenciamento industrial seja mais fácil e organismos como a AICEP e o Compete se tornem mais ágeis.

Um dos três eixos de atuação da associação Business Roundtable Portugal (BRP) é precisamente o Estado, além das pessoas e empresas. Dentro dessa linha mestra, os 43 grupos económicos que compõem a BRP identificam a burocracia como problemática a corrigir. “A simplificação dos processos administrativos e de licenciamento é essencial para permitir o dinamismo necessário ao crescimento económico. Sabemos que a complexidade e a falta de celeridade retiram previsibilidade às empresas e são por isso entraves ao investimento”, considera a associação, que tem um grupo de trabalho para esta área liderado pelo vice-presidente da BRP e presidente do BCP, Nuno Amado.

A organização elogia algumas medidas no âmbito dos pacotes legislativos de simplificação, nomeadamente o diferimento tácito ou a eliminação de licenciamentos desnecessários na área do ambiente (Simplex Ambiental), porém declara que é preciso “ir mais longe”.

Estes empresários declaram que “Portugal é ainda um país muito burocrático, apesar do esforço de simplificação administrativa”. De facto, ainda na anterior legislatura, o programa de desburocratização Simplex funcionou como uma espécie de pacto de regime, uma vez que até o nome se manteve do Governo de António Costa para o de Luís Montenegro. A diferença foi uma alteração no foco – da eficiência interna da Administração Pública para o quotidiano das pessoas e a atividade das empresas – e no número de medidas, que foram reduzidas para evitar que a maioria fique na gaveta.

Entre as 15 medidas de desburocratização apresentadas no último verão estava a existência de um único ponto de entrada em cada canal (presencial, online, aplicação móvel e linha telefónica) para as empresas saberem que têm uma porta onde iniciar o serviço, mesmo que não saibam onde ou por que entidade é feito.

Outra das dores de cabeça dos empresários é a interoperabilidade dos sistemas que faz com que, por diversas vezes, o Estado peça informações às empresas que o próprio Estado já tem — ou já recebeu noutra fase prévia. O Portal Nacional de Fornecedores do Estado (PNFE), no âmbito da contratação pública, tem sido um dos exemplos em que, mesmo servindo para agilizar os contratos, acabava por solicitar documentação repetida antes ou durante as adjudicações.

O diferencial entre serviços disponíveis para o cidadão e para as empresas é significativo e está quantificado. Portugal ocupa apenas o 20º lugar do ranking da União Europeia na disponibilização de serviços digitais para as empresas, enquanto para os cidadãos está na 12º posição, de acordo com os dados do Índice de Digitalidade da Economia e da Sociedade (IDES) de 2024.

Esta quinta-feira, perante o Presidente da República, antigos e atuais governantes e oposição, Luís Montenegro mostrou-se empenhado em combater este género de ineficiências. “Quero declarar hoje, aqui solenemente, guerra à burocracia. À falta de capacidade de articulação entre organismos públicos, à demora nas respostas às solicitações das pessoas, das instituições e das empresas. Ao excesso de regulamentação e à cultura de quintal de muitas entidades, funcionários e dirigentes”, afirmou o primeiro-ministro recém-empossado, referindo-se à procedimentos administrativos que bloqueiam o desenvolvimento.

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⛽ Combustíveis vão ficar mais caros. Gasolina e diesel sobem meio cêntimo

A partir de segunda-feira, quando for abastecer, deverá passar a pagar 1,519 euros por litro de gasóleo simples e 1,681 euros por litro de gasolina simples 95.

Não espere pela próxima semana para encher o depósito do seu carro. Tanto o preço do gasóleo, o combustível mais utilizado em Portugal, como o da gasolina devem subir meio cêntimo a partir desta segunda-feira, avançou ao ECO fonte do mercado.

Quando for abastecer, deverá passar a pagar 1,519 euros por litro de gasóleo simples e 1,681 euros por litro de gasolina simples 95, tendo em conta os valores médios praticados nas bombas à segunda-feira, divulgados pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG).

Assim, desde o início do ano, os preços do diesel já desceram 11,4 cêntimos e os da gasolina 6,5 cêntimos, caso se confirmem estes valores.

Os preços podem ainda sofrer alterações para ter em conta o fecho das cotações do petróleo brent esta sexta-feira e o comportamento do mercado cambial. Mas também porque os preços finais resultam da média dos valores praticados por todas as gasolineiras. Além disso, os preços cobrados ao consumidor final podem variar consoante o posto de abastecimento.

Esta semana, tanto a gasolina como o gasóleo desceram 0,8 cêntimos. O mercado apontava para uma descida de 0,5 cêntimos.

Os contratos futuros do brent, que servem de referência para o mercado europeu, estão esta sexta-feira a subir 0,08%, para 65,39 dólares por barril, e caminham para o primeiro ganho semanal após duas semanas consecutivas de perdas, que deverá rondar 1,8%, depois de o presidente norte-americano Donald Trump e o líder chinês Xi Jiping terem retomado as negociações comerciais, aumentando as expectativas de crescimento económico e aumento da procura pelo ouro negro.

A agência de notícias oficial chinesa Xinhua noticiou que as negociações comerciais entre Xi e Trump ocorreram a pedido de Washington. Trump disse que o telefonema teve uma “conclusão muito positiva”, acrescentando que os EUA estão “em ótimas condições com a China e o acordo comercial”.

O Canadá também deu continuidade às negociações comerciais com os EUA, com o primeiro-ministro Mark Carney em contacto direto com Trump, segundo a ministra da Indústria, Melanie Joly.

O mercado petrolífero continuou a oscilar entre notícias sobre negociações tarifárias e dados que mostram o impacto das taxas norte-americanas na economia global e o aumento da produção pelos países da OPEP+.

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Portugal procura financiamento de 1.250 milhões com emissão de dívida a dez e 29 anos

O IGCP volta ao mercado na quarta-feira com dois leilões de Obrigações do Tesouro a dez e 29 anos, devendo pagar cerca de 3,03% na linha com maturidade em 2035 e de 3,81% na linha de mais longo prazo.

O Estado prepara-se para regressar aos mercados de dívida na próxima quarta-feira com dois leilões de Obrigações do Tesouro que incluem uma emissão a dez e 29 anos, com o intuito de angariar entre 1.000 milhões de 1.250 milhões de euros.

Segundo o comunicado do IGCP, os leilões irão decorrer como habitualmente pelas 10h30 horas, com os títulos colocados no mercado a apresentaram datas de vencimento a 12 de outubro de 2035 e 12 de junho de 2054.

Atualmente, a linha a dez anos negoceia com uma yield de 3,034% e apresenta um saldo-vivo de 7,18 mil milhões de euros. A última vez que Portugal recorreu a esta linha para se financiar foi a 12 de março, que resultou numa yield de 3,381%, numa procura de quase duas vezes acima da oferta e no financiamento de 563 milhões de euros.

A linha com vencimento a 12 de junho de 2054, que foi colocada no mercado a 22 de maio através de uma operação sindicada, negoceia com uma taxa média ponderada de 3,81% e apresenta um saldo-vivo de 3 mil milhões de euros.

Esta operação enquadra-se na estratégia de financiamento para 2025, que prevê necessidades líquidas de 18 mil milhões de euros, segundo o Programa de Financiamento da República Portuguesa para 2025. O IGCP mantém o objetivo de emitir 20,5 mil milhões de euros em Obrigações do Tesouro ao longo do ano, tendo já executado 33% desta meta até março.

A escolha de maturidades que se estendem até 2054 reflete a estratégia de diversificação temporal da dívida portuguesa, aproveitando o atual cenário de rating no patamar A por todas as principais agências internacionais. Esta classificação permitiu o regresso das obrigações portuguesas ao índice FTSE Russell World Government Bond Index após 12 anos de ausência.

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Trema Creative assume gestão da presença digital da Staples em Portugal

  • + M
  • 6 Junho 2025

A Trema assume uma estratégia que "aposta em conteúdos com humor inteligente, proximidade real com o consumidor e um equilíbrio entre branding, utilidade e performance", explica.

A Staples Portugal confiou a gestão da sua presença digital à Trema Creative. A agência, que substitui a Triber — que trabalhou a marca durante cerca de quatro anos –, será assim responsável por liderar a estratégia e os conteúdos em todas as redes sociais da marca.

A decisão surgiu no seguimento de um pitch criativo, onde a Trema “se destacou pelo olhar estratégico, empatia com o negócio e capacidade de trazer ideias frescas — com impacto e propósito”, refere-se em nota de imprensa.

No âmbito desta parceria, a Trema assume uma estratégia que “aposta em conteúdos com humor inteligente, proximidade real com o consumidor e um equilíbrio entre branding, utilidade e performance”. A nova estratégia digital da Staples quer assim traduzir-se numa “presença mais próxima, ágil e humana — com rubricas e narrativas que ligam a marca ao dia a dia dos consumidores, com base em dados, intuição criativa e um conhecimento profundo do público”.

“A Trema foi a mais recente e inesperada descoberta da Staples. Quando abrimos recentemente o pitch para nova agência digital, apontámos metas claras: pretendemos trabalhar a marca com uma equipa versátil, arrojada, com humor, sem egos criativos, mas com alma e um olhar crítico sobre o negócio do cliente. E analítica — nada se faz sem medir retornos”, diz Sandra Loureiro, diretora de marketing da Staples Portugal, citada em comunicado.

“E foi amor à primeira proposta. Para além de cumprirem os requisitos pedidos, sendo criativos, disponíveis e rigorosos, vão mais além. Olham para um negócio com quase 30 anos em Portugal com uma jovialidade e humor próprios das pessoas que ali trabalham, e não têm medo de apontar caminhos menos óbvios. Sabem que o cliente do presente e do futuro está no digital e conseguem ter a empatia de se colocarem primeiro no lugar do cliente, para depois proporem algo com verdade. Para além disso, existe um argumento difícil de encontrar e que nos faz acreditar que fizemos a melhor escolha: para além de bons profissionais, são boas pessoas. E isso nota-se em tudo o que entregam”, acrescenta.

Já Pauline Joaquim, CEO e fundadora da Trema Creative, refere que este projeto “representa tudo aquilo” em que a agência acredita: “marcas que sabem onde estão, para onde vão — e que nos escolhem para caminhar ao lado”.

Trabalhar a Staples é um desafio que exige criatividade com critério, atenção ao detalhe e visão de futuro. Estamos a construir uma presença digital mais próxima, mais envolvente e mais alinhada com o consumidor de hoje — sem fórmulas prontas, mas com estratégia e verdade“, acrescenta.

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Governo alarga prazo para Pedido Único até 15 de junho

  • Lusa
  • 6 Junho 2025

Apesar do prazo ter sido alargado até 15 de junho, as candidaturas podem ser entregues de forma tardia até 17 junho com penalização de 1% por dia.

O Governo alargou o prazo para a submissão de candidaturas ao Pedido Único (PU) sem penalizações até 15 de junho sendo possível entregar de forma tardia até 17 junho com penalização de 1% por dia.

“Todos temos de fazer um esforço nesta reta final de submissão de candidaturas antes do fim do prazo de 15 de junho para não comprometer o calendário previsto para pagamentos”, lê-se num comunicado avançado pela tutela.

O PU abrange os pagamentos diretos, os apoios associados, ecorregimes, desenvolvimento rural, pagamentos da rede natura, a manutenção da atividade agrícola em zonas desfavorecidas e as medidas florestais.

O prazo inicial de apresentação de candidaturas ao Pedido Único 2025 terminava em 15 de maio, mas o Governo decidiu alargá-lo, primeiro até 26 de maio, e posteriormente até 06 de junho.

A candidatura pode ser efetuada no Portal do IFAP, em: O Meu Processo » Candidaturas » Pedido Único (PU) » Entregar/Alterar/Consultar.

Em alternativa, pode ser submetida nas salas de atendimento ou através das entidades reconhecidas.

Em 30 de abril, a Confederação Nacional da Agricultura (CNA) reclamou a prorrogação até 06 de junho da receção de candidaturas ao Pedido Único 2025, alertando que a duas semanas do fim do prazo estavam por submeter mais de metade dos pedidos.

Segundo a CNA, entre os motivos do atraso na submissão dos pedidos estão os “estrangulamentos” que se têm vindo a verificar desde o início do período de receção das candidaturas, em 17 de fevereiro, nomeadamente a “instabilidade da aplicação” e a “indefinição das próprias regras das ajudas”.

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Google escolhe líder em Portugal “nos próximos meses” após saída de Bernardo Correia para o Governo

O até aqui diretor-geral da Google Portugal acaba de tomar posse como secretário de Estado para a Digitalização no novo Governo de Luís Montenegro. Ainda não há nome para o substituir.

O líder da Google em Portugal está de saída — e vai para o Governo. Bernardo Correia tomou posse esta sexta-feira como secretário de Estado para a Digitalização, gabinete inserido no novo Ministério da Reforma do Estado, tutelado por Gonçalo Saraiva Matias. O lugar vago na multinacional norte-americana será ocupado “nos próximos meses”, diz ao ECO fonte oficial da Google Portugal.

“Estamos felizes por ver o Bernardo dar este passo na sua carreira e desejamos-lhe as maiores felicidades para o exercício desta função”, começa por dizer a empresa, quando questionada pelo ECO sobre como ficará a liderança da Google Portugal. “Os contributos do Bernardo para ajudar Portugal e as empresas locais a alcançarem o próximo nível na sua transformação digital foram de um valor inestimável”, acrescenta.

No entanto, a Google ainda não tem um nome para apresentar. Sobre se a função será ocupada interinamente ou se já estava escolhido um novo diretor-geral, fonte oficial da Google Portugal responde apenas: “Nos próximos meses, iremos designar quem irá liderar a Google em Portugal, durante este período.”

Bernardo Correia, oficialmente country director da tecnológica, estava no cargo desde junho de 2016, mas é quadro da multinacional há mais de 16 anos. Era ainda, até aqui, membro da administração da AmCham, a Câmara de Comércio Americana em Portugal.

(Notícia corrigida a 16 de junho: o cargo ocupado por Bernardo Correia é o de secretário de Estado para a Digitalização, e não ‘da Transição Digital’, como indicava originalmente este artigo)

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Ministério Público investiga cirurgia a Hugo Soares

  • Lusa
  • 6 Junho 2025

Foram levantadas suspeitas sobre o diretor do departamento de cirurgia do Hospital de Santo António, no Porto, pela "forma discreta e bastante acelerada" com que o líder parlamentar foi tratado.

O Ministério Público instaurou um inquérito ao caso de uma cirurgia que Hugo Soares, líder parlamentar do PSD, realizou no ano passado no Hospital de Santo António, no Porto, confirmou esta sexta-feira à Lusa a Procuradoria-Geral da República (PGR).

“Confirma-se a instauração de inquérito a correr termos no DIAP [Departamento de Investigação e Ação Penal] Regional do Porto”, refere a PGR, sublinhando que está “sujeito a segredo de justiça”.

O semanário Expresso noticia na edição desta sexta-feira que uma denúncia detalhada sobre uma cirurgia robótica ao cólon a que Hugo Soares, líder parlamentar do PSD, foi submetido a 29 de agosto de 2024 no Hospital de Santo António levou o DIAP Regional do Porto a abrir um inquérito-crime”.

Avança ainda que a Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) também abriu um inquérito sobre o caso.

Em abril, a IGAS anunciou ter instaurado em novembro de 2024 um processo ao diretor do departamento de cirurgia do Hospital Santo António, Eurico Castro Alves, na sequência de denúncias recebidas.

O inquérito é relativo à gestão das listas de espera e acumulação de funções públicas com funções ou atividades privadas.

O Correio da Manhã já tinha noticiado, no sábado passado, que o Ministério Público estava a analisar a denúncia relativa à cirurgia de Hugo Soares, mas o Expresso apurou que “os procuradores consideraram haver motivo para investigar se poderá ter sido cometido um crime de abuso de poder num eventual favorecimento no modo como aquele político foi admitido como prioritário para ser operado”.

Num e-mail enviado para o Ministério Público, e que o Expresso também recebeu, o denunciante partilhou dados internos do Hospital de Santo António, incluindo os números do processo clínico de Hugo Soares e do registo da cirurgia, bem como dos nomes do pessoal médico envolvido, a começar pelo cirurgião principal, que a 21 de julho, um domingo, fez a admissão do político como prioritário na lista de espera para ser operado.

Segundo o Expresso, nesse e-mail era sugerido que a referenciação para a cirurgia tinha começado com uma consulta no privado e eram levantadas suspeitas sobre o diretor do departamento de cirurgia daquele hospital público, Eurico Castro Alves, pela “forma discreta e bastante acelerada” com que o líder parlamentar foi tratado, sendo operado um mês e uma semana depois de ter sido incluído na lista de espera.

Questionado pelo jornal, Hugo Soares optou por não responder, assim como o cirurgião que o admitiu na lista de espera e o operou.

O diretor clínico do Santo António, Jorge Barros, admitiu que não sabe se algum médico do departamento de cirurgia deu consultas no privado a Hugo Soares, mas sublinhou que “a denúncia anónima tem pressupostos errados ou grosseiramente adulterados”.

De acordo com Jorge Barros, Hugo Soares foi às urgências do hospital a 13 de julho de 2024 e recebeu uma pulseira amarela (que significa “urgente”), sendo “encaminhado para a especialidade de cirurgia geral”.

“O quadro clínico levou ao diagnóstico de doença inflamatória aguda, com indicação cirúrgica, não emergente, mas prio­ritária. Teve alta, após cinco horas de observação, sendo referenciado à Unidade Colorretal do Serviço de Cirurgia”, referiu.

O facto de ter sido operado tão depressa, ainda de acordo com o diretor clínico, está dentro “do tempo máximo de resposta garantido para prioritários não oncológicos”, que é de dois meses.

“A análise anatomopatológica mostrou lesões agudas e marcadas da peça anatómica excisada, reforçando objetivamente a prioridade clínica da indicação cirúrgica”, sublinhou,

Jorge Barros diz que já entregou à IGAS o número do registo da ida às urgências de Hugo Soares e que esse registo não pode ser adulterado.

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Euribor sobe a três meses e desce a seis e a 12 meses

  • Lusa
  • 6 Junho 2025

A Euribor subiu hoje a três meses, invertendo, assim, a tendência das últimas 10 sessões.

A Euribor subiu esta sexta-feira a três meses, invertendo, assim, a tendência das últimas 10 sessões, mas desceu nos prazos a seis e a 12 meses.

Com as alterações de hoje, a taxa a três meses, que avançou para 1,959%, manteve-se abaixo das taxas a seis (2,036%) e a 12 meses (2,041%).

  • A taxa Euribor a seis meses caiu para 2,036%, menos 0,010 pontos.
  • No prazo de 12 meses, a taxa Euribor também recuou para 2,041%, menos 0,003 pontos do que na quinta-feira.
  • Em sentido contrário, a Euribor a três meses, que está abaixo de 2% desde 30 de maio passado, inverteu hoje a tendência das últimas 10 sessões e subiu para 1,959%, mais 0,005 pontos.

Em maio, as médias mensais da Euribor voltaram a cair nos três prazos, menos intensamente do que nos meses anteriores e mais fortemente no prazo mais curto (três meses).

A média da Euribor em maio desceu 0,150 pontos para 2,099% a três meses, 0,082 pontos para 2,120% a seis meses e 0,062 pontos para 2,091% a 12 meses.

O Banco Central Europeu (BCE) reuniu-se na quinta-feira em Frankfurt, Alemanha, e desceu as taxas de juro em 0,25 pontos base, tendo a principal taxa diretora caído para 2%.

Esta descida foi a oitava desde que o BCE iniciou este ciclo de cortes em junho de 2024 e, segundo os analistas, deverá ser a última deste ano.

A próxima reunião de política monetária do BCE está marcada para 23 e 24 de julho em Frankfurt.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Centeno “sempre disponível para o país”, seja “no Banco de Portugal ou numa universidade”

Questionado sobre o futuro, o governador do Banco de Portugal garantiu que estará sempre disponível para o país: no Governo, no Banco de Portugal ou numa universidade, elencou.

“Sempre disponível para o país, seja no Governo, seja no Banco de Portugal, seja numa universidade”. É assim que Mário Centeno afirma estar quando questionado sobre o seu futuro, uma vez que o mandato como governador se aproxima do fim.

“Tenho um mandato para cumprir, diria cumprido. Estarei sempre disponível para o país, seja no Governo, seja no Banco de Portugal, seja numa universidade, que é onde eu posso fazer o que gosto mais, que é falar”, afirmou o governador do Banco de Portugal na apresentação do Boletim Económico de junho, no Museu do Dinheiro, em Lisboa.

O mandato de Mário Centeno termina em meados de julho e o Governo ainda não anunciou oficialmente se irá reconduzir ou não o governador embora as relações tensas entre ambos torna difícil a recondução. Questionado sobre se o Executivo de Luís Montenegro já estabeleceu contactos sobre a sua continuidade, o governador disse apenas que “há um processo institucional em curso”.

A nomeação do governador é essencialmente uma escolha política, feita por resolução do Conselho de Ministros, sob proposta do ministro das Finanças. Ainda que não seja obrigado, o Governo pode consultar os partidos antes de formalizar a indicação. Obrigatória é sim a audição parlamentar prévia à nomeação na Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública (COFAP), da qual resulta um parecer sem caráter vinculativo.

Em janeiro, após Mário Centeno ter anunciado que não iria concorrer à Presidência da República e ter reiterado a disponibilidade para um segundo mandato, o Governo considerou ser extemporâneo tomar uma decisão. Um mês antes, o governador garantiu estar a cumprir o mandato da “melhor forma” que sabe, afastando a ideia de estar a fazer oposição ao Governo, numa altura em que os seus alertas não caíram bem junto do Ministério das Finanças.

(Notícia atualizada às 12h24)

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Comboios transportaram 10% mais passageiros no primeiro trimestre completo do “passe verde”

Até março viajaram por comboio 57,1 milhões de passageiros, com destaque para o tráfego interurbano, que registou "uma assinalável subida de 108,3%, refletindo a introdução do 'passe verde'".

No primeiro trimestre do ano foram transportados por comboio 57,1 milhões de passageiros, o equivalente a um aumento de 10,2% face ao mesmo período de 2024, segundo os dados divulgados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Este foi o primeiro trimestre completo desde que foi introduzido o novo “passe verde” em outubro de 2024.

O tráfego suburbano foi responsável pelo transporte de 48,1 milhões de passageiros, o que representa uma subida de 1,3% face ao período homólogo de 2024. Já o tráfego interurbano movimentou nove milhões de passageiros, registando “uma assinalável subida de 108,3%, refletindo a introdução do Passe Ferroviário Verde“, que entrou em vigor a 21 de outubro. Este valor aponta para um aumento de 52,7% comparativamente aos primeiros três meses de 2024.

O “passe verde” tem um custo de 20 euros mensais e permite viajar em todos os comboios da CP, exceto no Alfa Pendular e nos comboios urbanos já abrangidos pelos passes intermodais. Só no primeiro mês foram vendidos 30.000 títulos.

Por sua vez, o tráfego internacional transportou 16,8 mil passageiros, o que significa uma derrapagem de 19,6% face ao período homologo.

O transporte de passageiros por metropolitano também continua a aumentar. No primeiro trimestre de 2025, viajaram por metropolitano 71, milhões de passageiros, o que representa uma subida de 4,1% face ao trimestre homólogo. O Metro de Lisboa transportou 43,3 milhões de passageiros, (+1,7%), o Metro do Porto 22,8 milhões de passageiros (+9,4%), enquanto o Metro Sul do Tejo movimentou 5 milhões de passageiros (+2,0%).

Passageiros nos aeroportos aumentam 2,4% para 14 milhões

Já os aeroportos portugueses receberam 14 milhões de passageiros no primeiro trimestre deste ano, mais 2,4% face ao mesmo período de 2024, mostram os dados divulgados esta sexta-feira pelo gabinete de estatística.

No período em análise, o aeroporto de Lisboa movimentou mais de metade do total de passageiros (54,6%), cerca de 7,6 milhões. Já o aeroporto do Porto concentrou 23% do total de passageiros, com uma subida homóloga de 2,6%, para 3,2 milhões. Faro foi o terceiro aeroporto com maior movimento de passageiros no primeiro trimestre deste ano, com um crescimento de 4% para 1,2 milhões de passageiros.

No primeiro trimestre de 2025, o tráfego aéreo internacional movimentou 11,5 milhões de passageiros (+3%), tendo concentrado 82,1% do tráfego total.

Os mesmos dados mostram que o número de passageiros aumentou em todos os modos de transporte nos três primeiros meses do ano, inclusivamente no metropolitano (4,1%) e no transporte fluvial (1,4%).

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BCE junta 24 bancos aos 45 que contribuem para cálculo diário da EuroSTR

  • Lusa
  • 6 Junho 2025

O banco central considera que alargamento da lista de bancos que ajudam a calcular diariamente a EuroSTR irá "contribuir para a solidez da taxa de referência e para a sua representatividade".

O Banco Central Europeu (BCE) vai acrescentar, a partir de 2 de julho, 24 bancos à atual lista de 45 instituições de crédito que comunicam as taxas de juro para o cálculo diário da taxa de referência EuroSTR.

De acordo com o BCE, esta medida “contribuirá para a solidez da taxa de referência e para a sua representatividade”, uma vez que esta será representada por um maior volume de transações de um maior número de bancos.

Estes novos bancos já estavam a reportar desde 01 de julho de 2024 para a compilação das estatísticas do mercado monetário, mas ainda não estavam incluídos no cálculo da EuroSTR.

O BCE, na qualidade de administrador da taxa de juro de referência EuroSTR, preferiu esperar até ter a certeza de que os dados fornecidos eram de qualidade suficiente.

O BCE considera que o impacto na taxa será limitado, dado que a diferença média observada durante o período de teste desde julho de 2024 foi de apenas -0,2 pontos de base.

A EuroSTR, acrónimo de Euro Short Term Rate (taxa de curto prazo do euro), é publicada desde outubro de 2019 e reflete o custo dos empréstimos por grosso ‘overnight’ sem garantia contraídos pelos bancos da Zona Euro.

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Centeno avisa que “sem imigração a economia portuguesa não cresce”

Governador do Banco de Portugal considera que parar o ciclo de imigração significa estagnar o crescimento económico e que o mercado de trabalho tem conseguido absorver estes trabalhadores.

O governador do Banco de Portugal (BdP), Mário Centeno, defendeu esta sexta-feira a importância dos trabalhadores imigrantes para a economia portuguesa, alertando que estancar a imigração porá em causa o crescimento.

“Parar o ciclo de imigração significa parar o ciclo de crescimento económico em Portugal, que ninguém tenha dúvidas sobre isto”, afirmou Mário Centeno durante a apresentação do Boletim Económico de junho, no Museu do Dinheiro, em Lisboa.

O responsável do supervisor bancário português, que apresentou aquele que poderá ser o seu último Boletim Económico, uma vez que o mandato está a chegar ao fim, sublinhou que “sem imigração a economia portuguesa não cresce”.

“O crescimento não aconteceria se não fosse o inestimável contributo da imigração para a nossa sociedade. É muito importante compreender isto, porque é muito importante compreender as razões pelas quais a nossa economia cresce”, disse, acrescentando que o país tem “mantido a capacidade de atrair e criar condições para que o mercado de trabalho absorva estes imigrantes”.

O governador sublinhou ainda que estes trabalhadores “têm uma distribuição de qualificações muito vastas”, que se adequa às necessidades dos setores.

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