Energia, investigação de ponta e software são alguns dos setores que Pedro Sá, sócio da PRA, acredita que irão movimentar 2021. O direito da concorrência também poderá animar o ano.
O sócio da PRA-Raposo, Sá Miranda & Associados, Pedro Sá, partilhou com a Advocatus as suas perspetivas para o ano de 2021. O advogado acredita que será um ano movimentado particularmente nos setores da energia, da investigação de ponta, do software e em geral mais tecnologia-intensivos.
Pedro Sá afirma que o direito da concorrência também irá animar o ano que vem. Refere também que as empresas estão com uma grande necessidade de se reinventarem e por isso as “oportunidades de consolidação estão aí e operações de M&A crescerá de intensidade”.
Que setores, tendo em conta o contexto atual, podem ter mais movimento em 2021?
Estou convencido que nos setores da energia, da investigação de ponta, do software e em geral mais tecnologia-intensivos, como o retalho online ou a segurança bancária, por exemplo, o ano será muito positivo. As questões do Direito da Concorrência estão na ordem do dia e também contribuirão para animar o ano que vem.
As operações de M&A, a assessoria laboral e a contratação pública prometem grande protagonismo em 2021, na minha opinião.
Que tipo de operações podem vir a acontecer?
As empresas estão a sentir uma grande necessidade de se reinventarem, particularmente nas áreas da Economia que têm sido mais abaladas. Como digo, as oportunidades de consolidação estão aí, com muito espaço de progressão, e não tenho dúvida que por isso operações de M&A (fusões, aquisições e reestruturação de grupos) crescerá de intensidade.
Portugal continua a ser apetecível para os investidores?
Portugal não deixou de ser um mercado muito apetecível para os investidores e nesta fase talvez seja ainda mais. Com esse estímulo e com o impacto da bazuca europeia creio que vamos assistir a um ano surpreendentemente forte.
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“As empresas estão a sentir uma grande necessidade de se reinventarem”, diz Pedro Sá
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