O líder da SRS, Pedro Rebelo de Sousa, antevê que em 2022 haja um maior ritmo de trabalho, mas também um maior foco no digital, que permitirá alargar as interações da sociedade.
O managing partner da SRS Advogados, Pedro Rebelo de Sousa, fez um balanço de 2021 e confessou que foi um ano marcado por uma “reavaliação estratégica do impacto pandémico” e um “consolidar de aprendizagens”. Acredita que os setores financeiros, TMT, energéticos, infraestruturas e life sciences foram áreas com grande destaque.
À Advocatus, o líder da SRS antevê que em 2022 haja um maior ritmo de trabalho, mas também um maior foco no digital, que permitirá alargar as interações da sociedade. A firma está focada em desenvolver e implementar um conjunto de políticas ESG no escritório. “Temos ainda prevista a mudança de imagem da SRS para um conceito que represente esta nova visão estratégica, aliada ao foco e dedicação que nos caracterizam desde sempre”, acrescentou.
Que balanço faz do ano de 2021 no que toca ao mercado da advocacia de negócios? E o que mudou no vosso escritório em termos de estratégia em 2021?
2021 veio definir uma fase paradigmática, com o surgimento de grandes desafios sociais e económicos, em ebulição desde 2020, que afetaram transversalmente todos os setores – e o nosso não foi exceção. Acredito que foi um ano marcado por uma reavaliação estratégica do impacto pandémico e um consolidar de aprendizagens. Ao mesmo tempo, foram surgindo também oportunidades únicas no mercado, uma vez que o nosso volume de trabalho, felizmente, nunca abrandou.
Foi também um ano decisivo na maturação de várias iniciativas estratégicas na SRS. Um dos nossos grandes objetivos passou por reformular processos internos, o nosso workflow e desenvolver o business intelligence do escritório, além de reformularmos o nosso modelo de governo. 2021 foi também sinónimo de crescimento sedimentar, em plena pandemia, com a integração de novos colegas, dada a nossa fusão com a AAA Advogados. Do ponto de vista das pessoas tivemos, por isso, um acrescentar de competências, experiências e valores. Nesse campo temos também apostado em novos talentos, mais diversificados, e numa smart colaboration.
Quais foram os setores mais movimentados e cuja movimentação se refletiu em termos de faturação no escritório?
O setor financeiro, sem dúvida, sendo o nosso “core”, mas também TMT, energia, infraestruturas e life sciences são áreas com importante destaque.
Quais são as expectativas para 2022 em termos de volume de negócios? E que tipo de operações podem vir a acontecer?
Estamos confiantes de que será um ano positivo para a SRS, de crescimento e solidificação do negócio, tanto em volume como no número de operações. Em particular, nas áreas de M&A, venture capital e private equity.
Antevejo um maior ritmo de trabalho, mas também um maior foco no digital, que permitirá alargar as nossas interações. Queremos afirmar-nos pela qualidade e excelência que primam a nossa relação com o cliente, à medida que nos reposicionamos e expandimos ao nível da gestão. Estamos, de igual modo, focados em desenvolver e implementar um conjunto de políticas ESG no escritório. E, finalmente, temos ainda prevista a mudança de imagem da SRS para um conceito que represente esta nova visão estratégica, aliada ao foco e dedicação que nos caracterizam desde sempre.
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“Estamos confiantes de que será um ano positivo para a SRS”, diz Pedro Rebelo de Sousa
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