Não é o fim do mundo como o conhecemos, mas é uma contrariedade global, sistémica. O que começou por ser a grande crise pandémica é agora a crise da disrupção global das cadeias de distribuição.
As primeiras previsões sobre a recuperação económica após a grande crise pandémica apontavam para dias de glória: as famílias têm liquidez, graças à “poupança forçada” por largos períodos de confinamento e restrições à circulação e ao consumo; e os Estados têm dinheiro para gastar, com pacotes colossais de investimento nos EUA e na Europa (os estímulos globais à economia já aprovados rondam os 10.400 biliões de dólares - ou, à americana, 10,4 trillions). Quem perdeu emprego, tem boas perspetivas de voltar a encontrar trabalho, em economias ansiosas por “reabrir” e recuperar o tempo e a riqueza perdidas. Com grandes programas públicos de relançamento da economia aliados a uma corrida dos privados aos bens de consumo, fazendo da procura interna outro dos motores da recuperação,
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