A Fed não arrisca perder tempo no combate à inflação. Anuncia hoje a maior subida de juros em 20 anos e deve repetir a dose em junho. O cenário de recessão, para já, não assusta.
Foi em novembro do ano passado que o presidente da Reserva Federal (Fed) “deitou a toalha ao chão”, reconhecendo que
já não era apropriado classificar a subida da inflação como transitória. Foi o momento de inversão no discurso do banco central, que já na altura era acusado de estar atrás da curva na sua política monetária, levando o mercado a estimar a primeira alta de juros na reunião de maio, seguida de mais uma ou duas subidas até ao final do ano. Seis meses depois as perspetivas são bem diferentes. A primeira subida de juros já aconteceu (25 pontos base em março) e agora chegou o tempo das super-subidas. É quase certo que a
Fed vai anunciar esta quarta-feira um agravamento de 50 pontos base na taxa de referência(para entre 0,75% e 1%). Trata-se do aumento mais acentuado desde 2000,
Assine o ECO Premium
No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.
De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.
Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.