Montam o escritório em qualquer parte do mundo, bastando-lhes um portátil e uma boa ligação à internet. Viajam enquanto trabalham, não estão presos a um lugar, horário ou, muitas vezes, empregador.
Um contrato sem termo, uma boa remuneração, perspetivas de progressão de carreira e um aumento salarial à espreita. “Estás bem, estás mesmo como queres”, diziam os amigos de Tadeu Marques, engenheiro informático. E até estava. “Ganhava razoavelmente bem, tinha um contrato sólido e estavam até a pensar aumentar-me”, recorda. Não chegou para mantê-lo na empresa onde trabalhava, nem mesmo em Portugal. “Ao fim de seis meses, comecei a sentir-me enclausurado.” A inquietude gera mudança e o passo seguinte para uma nova realidade, que ainda lhe era desconhecida, surgiu naturalmente. “Enquanto engenheiros informáticos, há muitas coisas que não sabemos e temos de procurar resposta através de pesquisas na internet e um dos sites que costumo usar com alguma frequência tem uma parte dedicada a
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