Futuro da BAS passa pela aposta na equipa e no desenvolvimento de áreas

Cláudia Monge, sócia da BAS, fez um balanço dos 15 anos de atividade do escritório e desvendou como será o futuro. Pretendem apostar em diversas áreas e reforçar a equipa.

Apostar numa maior atuação na defesa de direitos humanos e da responsabilidade social e ambiental e desenvolver áreas como Direito do Ambiente e a sua articulação com Direito da Saúde e a agenda do Trabalho Digno são alguns dos objetivos da BAS para os próximos tempos, mas não só.

“Continuaremos a apostar no desenvolvimento da nossa resposta na Proteção de Dados, desde logo na resposta em face do reforço do quadro normativo em matéria de dados pessoais e dados relativos à saúde, com o Espaço Europeu de Dados de Saúde”, explica à Advocatus a sócia Cláudia Monge.

Ao longo dos anos, a firma tem-se consolidado nas áreas de Direito do Trabalho e de Emprego Público, Direito da Saúde, Contratação Pública, Contencioso Administrativo, mas também em Proteção de Dados, Direito Bancário e Financeiro e Direito da Concorrência.

Cláudia Monge, sócia da BASHugo Amaral/ECO

No ano em que comemoram 15 anos de atividade, perspetiva para 2025 desafios resultantes da combinação de mudanças tecnológicas, novas expectativas dos clientes e questões regulatórias, e impulsionados por transformações significativas, especialmente na área da inteligência artificial (IA). “Tais mudanças impõem o desenvolvimento de competências, na procura constante de garantir a melhor capacitação dos nossos recursos, em termos jurídicos, mas também em áreas como a tecnologia e a gestão”, acrescenta.

Apesar de reconhecer que o mercado da advocacia de negócios em 2025 será marcado por alguma “incerteza” decorrente dos conflitos bélicos, Cláudia Monge acredita no desenvolvimento sustentado e eficiente da atividade da BAS.

Cláudia Monge, sócia da BASHugo Amaral/ECO

“O mercado da advocacia, em geral, e a digitalização da atividade da advocacia e meios de IA, em especial, exigem dos seus profissionais e dos escritórios de advogados uma renovada resposta, em face das mudanças tecnológicas, económicas e sociais num mundo globalizado, com respeito da ética profissional”, defende.

Para a sócia, o setor enfrenta ainda importantes desafios em Portugal, como na área da contratação pública, em matéria de compras públicas ecológicas e na execução dos objetivos de responsabilidade social e ambiental.

Próximos passos? Apostar na equipa

Constituída há 15 anos, a BAS conta com cerca de 35 profissionais, entre advogados, consultores e solicitadores. À Advocatus, Cláudia Monge revela que a firma aposta numa política de progressão de carreira, reconhecendo assim o “trabalho e dedicação dos advogados”.

Questionada sobre quais são os próximos passos do escritório para se implementarem no mercado, a sócia garante que passa pela equipa. “A aposta continua a ser reforçar a nossa equipa, em número e com qualidade técnica”, sublinha.

A sócia garante também que os objetivos traçados têm sido cumpridos e sempre com um “espírito de superação” e de “respeito” entre todos e ao serviço do cliente. “O objetivo a médio prazo é que os advogados da BAS integrem a sociedade do ponto de vista da partilha dos resultados e esse objetivo tem vindo a ser alcançado desde logo com a passagem de associados a sócios, com desenvolvimento orgânico da sociedade”, assume.

Com sede em Lisboa e escritório no Porto, a atividade da BAS conta ainda com presença em países de Língua Portuguesa, como Angola, Cabo Verde, Moçambique e Brasil, através das diversas parcerias. À Advocatus, Cláudia Monge revela que uma possível expansão não está prevista. “Não está prevista expansão nacional, dado que nos deslocamos sempre que é necessário e temos advogados que residem em outras cidades em Portugal continental e ilhas”, disse.

Cláudia Monge, sócia da BASHugo Amaral/ECO

O balanço dos 15 anos de atividade são “muito positivos” e, segundo a sócia, conseguiram fazer crescer o projeto de forma “sustentada”. “Temos ainda reforçado as nossas parcerias a nível nacional e internacional, designadamente através de associações das quais somos membros”, revela.

“Constituem pilares da sociedade uma atuação de acordo com elevados padrões de ética, bem como a inovação, a experiência e o compromisso com a prossecução da excelência técnica e com a identificação de soluções jurídicas rigorosas. Apostamos no desenvolvimento técnico dos nossos recursos e na sua realização profissional e pessoal”, conclui.

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