Editorial

A Dielmar ou uma história que se repetepremium

Os candidatos à compra da Dielmar já perceberam que podem fazer um negócio "à Novo Banco", como os da Efacec, aliás. Com dinheiro público afundado.

Quando o ECO revelou em primeira mão no início de agosto que a Dielmar tinha entrado num processo de insolvência, primeiro foi a surpresa (para os que desconheciam a sua situação económica e financeira periclitante), depois foi uma sucessão de declarações políticas, incluindo do ministro Pedro Siza Vieira, e finalmente o anúncio de uma fila de interessados em comprar a empresa têxtil. Como se tudo fosse fácil quando tudo foi difícil Onde é que já ouvimos isto? A Dielmar era uma das maiores empregadoras da região da Beira Baixa e deixa uma dívida ao Estado de oito milhões de euros, à banca de cerca de seis milhões e ainda 2,5 milhões a fornecedores e 1,7 milhões à Segurança Social. O ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, disse mesmo que o dinheiro público não serve para salvar

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