Portugal deveria pensar por si próprio, o que não implica ignorar os aliados, mas promover a interdependência com eles.
Eu não queria falar na Ucrânia dada a profusão de notícias contraditórias, de comentadores encartados e de opiniões de uma multidão de “espertos” (versão nacional do “expert”) que eu li e ouvi obedientemente nas duas últimas semanas. Mas o facto de haver tanta incongruência faz-me sentir obrigado a isso. Também eu queria que Putin não tivesse invadido um país soberano como a Ucrânia. Também eu queria que as nações aliadas tivessem conseguido evitar as mortes e a destruição que estão a ocorrer. Mas a vida é o que é, e quando se quer alguma coisa tem de se fazer tudo para que ela aconteça. Na Europa, o facto de muito pouco ter sido feito após a invasão da Crimeia demonstra que ninguém queria assim tanto que esta invasão não ocorresse. Ou, pelo menos, ninguém estava disposto a fazer o
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