Aos olhos dos portugueses o país está em processo de desagregação, pois os remendos políticos e o improviso oportunista não chegam para salvar Portugal.
Um discurso no Grémio Literário deixa um traço de decadência. Referências históricas aos “Vencidos da Vida”. Noites longas com pequenas intrigas políticas. Mas para Passos Coelho é o lugar apropriado para se revelar ao partido e ao país um “horizonte político” e um “desígnio nacional”. O Presidente da República revela o seu entusiasmo escuteiro tal qual um “catavento” em noite de tempestade política. O PSD agita-se com a agitação comum às conspirações. E o entusiasmo sebastianista que haverá de abrir as portas do poder. É o hábito gasto da política portuguesa – ideias são um luxo excessivo porque para chegar ao poder só se precisa do homem providencial. Para o PSD, Passos Coelho é a imagem da providência. De onde vem este interesse súbito em Passos Coelho? Vamos por partes e vamos por
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