A Superliga Europeia parece ser uma nova forma de atingir aquilo que nunca foi atingido no futebol: torná-lo numa indústria rentável para os clubes e acionistas. Não antevejo grande sucesso.
Em 1990, o FC Porto foi campeão num campeonato renhido contra o Benfica de Eriksson. O benfiquista Rui Águas foi a grande estrela do campeonato (pelo FCP). Nesse mesmo ano foi fundada a Martifer. Hoje a Martifer tem um volume de receitas anuais semelhante ao clube português com mais receitas: o Benfica. A Martifer é uma empresa média ao nível nacional e uma pequeníssima empresa ao nível europeu. No entanto iguala o clube português com mais receitas. Se excluirmos os três grandes, a Martifer tem mais receitas do que todos os clubes profissionais juntos. As receitas de um clube de média dimensão em Portugal são ainda mais irrisórias. O Rio Ave deve ter menos receitas do que o Continente de Vila de Conde (não estou a falar da cadeia de hipermercados, mas apenas daquele hipermercado de Vila
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