Parlamento em plasticinapremium

O Primeiro-Ministro tem a tese de que o País é vítima de um atraso estrutural inscrito no sistema político, nas leis, nas políticas públicas, onde não há lugar para a responsabilidade individual.

O Primeiro-Ministro admite o mau estado da Nação. Ponto Final. Voa pelo Parlamento como se fosse um turista acidental, não responde a perguntas, não se explica aos portugueses, despacha a Oposição com a encenação de um comediante, umas vezes com piadas cínicas, outras vezes com piadas ainda mais cínicas. E se não gostam do espectáculo, para a próxima lembrem-se de que não pagam bilhete e que o PS tem Maioria Absoluta. Sobre a Nação desce o mais medíocre silêncio. Sobre a Nação reina a cobardia política da soberba e da arrogância. O estado da Nação é o esgotamento da determinação política, um Governo pleno de reticências burocráticas, Ministros perdidos no labirinto dos legalismos permissivos e um estilo político marcado pela mesquinhez dos instalados na vida. O País pode estar sob o calor

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