O PSD encara as autárquicas como o último suspiro antes da mudança e da renovação.
As Torres Gémeas já desabaram sobre o PSD. Rio, coberto pelos escombros de uma calamitosa desorientação, participa no seu cortejo fúnebre com a convicção de um cadáver político que aguarda a notificação oficial. Ninguém acredita em nada, ninguém está empenhado nas autárquicas, ninguém está preparado para nada, seja a vitória piedosa ou a derrota copiosa. É preciso disfarçar, fingir que tudo corre bem, manter as aparências enquanto o mundo do PSD se agita em torno do desastre iminente como um drone no meio de um comício. Até as bandeiras desbotadas têm o ar gasto e cansado de um período fora de prazo. Portugal é varrido por uma onda rosa. O Primeiro-Ministro desfila triunfal de norte a sul com palavras, gestos e gritos inflamados pelo dinheiro da Europa. O entusiasmo de Costa com banda
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