Banco de Portugal reduz requisitos de fundos próprios e passivos da CGD

  • Lusa
  • 27 Maio 2025

O banco público indica que os novos requisitos representam "uma redução face aos anteriores atendendo ao progresso efetuado pelo Grupo Caixa na sua prontidão operacional para um cenário de bail-in".

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) anunciou esta terça-feira que o Banco de Portugal reduziu os seus requisitos de fundos próprios e de passivos elegíveis, sendo que, a partir de 26 de maio, passam a ser de 25,68%.

De acordo com um comunicado, publicado pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a CGD informou que “foi notificada pelo Banco de Portugal relativamente aos seus requisitos de fundos próprios e de passivos elegíveis (MREL – Minimum Requirement for own funds and Eligible Liabilities) conforme decisão do Conselho Único de Resolução”.

Segundo o banco público, “os requisitos agora aplicados representam uma redução face aos anteriores atendendo ao progresso efetuado pelo Grupo Caixa na sua prontidão operacional para um cenário de bail-in [recapitalização interna] e ao modelo de governo associado”.

Assim, a partir de 26 de maio de 2025, disse a CGD, o requisito de fundos próprios e de passivos elegíveis será equivalente a “22,37% do total de ativos ponderados pelo risco, adicionado de um requisito combinado de reserva de fundos próprios de 3,31%, correspondendo a um requisito total de 25,68% (uma redução de 65 pontos base face ao requisito anterior de 26,33%)” e a “6,30% da exposição total do rácio de alavancagem”.

Segundo a CGD, “os requisitos aplicam-se em base subconsolidada para o perímetro de resolução definido” sendo que à “Caixa não foi determinado o cumprimento do requisito de subordinação mínimo”.

A CGD disse ainda que “o rácio de MREL apurado a 31 de março de 2025 foi de 27,22% do total de ativos ponderados pelo risco e de 10,31% da exposição total do rácio de alavancagem, excedendo o requisito fixado”, sendo que o banco “prevê manter o cumprimento dos requisitos através da combinação de fundos próprios e de passivos elegíveis”.

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Laurel conquista 50ª marca que “honra” a carpintaria naval

"Cinquenta vozes que se unem num só propósito: elevar Portugal ao lugar que sempre mereceu no palco mundial da excelência". A Laurel acaba de chegar à meta dos 50 associados.

A associação portuguesa de marcas de excelência (Laurel) acaba de acolher a quinquagésima marca, a Absolute Projects. A empresa liderada por David Vieira “honra o mais antigo saber-fazer português, a carpintaria naval portuguesa”. “Cinquenta marcas que escolheram acreditar. Cinquenta vozes que se unem num só propósito: elevar Portugal ao lugar que sempre mereceu no palco mundial da excelência”, escreveu a associação numa publicação no LinkedIn. David Vieira passará a ser embaixador na Laurel.

Para a Laurel, a adesão da Absolute Projects, empresa fundada em 1997, simboliza a essência da associação: “olhar para as nossas raízes com orgulho e para o futuro com ambição. Honrar a tradição enquanto construímos inovação com coragem e empreendedorismo”, lê-se na mesma publicação.

O sonho de criar a Laurel nasceu em 2021 no salão do Ritz, em Lisboa. “Éramos apenas 11, mas carregávamos a convicção inabalável de que Portugal merecia mais, merecia uma associação à altura da grandeza do que aqui se cria e da mestria do que aqui se constrói“, escreve a associação liderada por Jorge Leitão, que é também CEO da Leitão e Irmão joalheiros.

Amorim Luxury, Vista Alegre, Renova, Sogrape e Viúva de Lamego são alguns dos 50 associados que integram a associação que nestes quatro anos de existência “não se limitou a sobreviver, floresceu, nacional e internacionalmente, consolidou-se, criou pontes, derrubou muros, abriu caminhos e provou ao mundo que Portugal não é apenas um país de história, mas um país que faz história”.

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EUA ordenam a embaixadas que suspendam processos de vistos de estudantes

  • Lusa
  • 27 Maio 2025

A ordem pode atrasar o processamento dos vistos de estudante, prejudicando muitas universidades que dependem das receitas de matrículas e propinas de estudantes estrangeiros.

O secretário de Estado norte-americano ordenou às embaixadas dos Estados Unidos que suspendam entrevistas para emissão de vistos a estudantes estrangeiros, até expansão da “verificação de antecedentes” e análise das redes sociais dos candidatos.

“Com efeito imediato, em preparação para a expansão da análise das redes sociais e da verificação de antecedentes, as secções consulares não devem adicionar mais marcações para vistos de estudante ou de intercâmbio estudantil até que sejam emitidas novas diretrizes”, afirma o secretário de Estado Marco Rubio numa diretiva citada pela agência Bloomberg.

A diretiva enviada a embaixadas e secções consulares é datada desta terça, segundo o site noticioso Politico. A mesma fonte adianta que a ordem poderá atrasar significativamente o processamento dos vistos de estudante, prejudicando muitas universidades que dependem das receitas de matrículas e propinas de estudantes estrangeiros.

Em meados de abril, e no âmbito de uma ação repressiva contra os protestos pró-palestinianos nos campus universitários norte-americanos, o The New York Times noticiou que o executivo de Donald Trump tinha ordenado aos funcionários que analisassem as contas das redes sociais de alguns requerentes de vistos.

A administração tinha anteriormente imposto alguns requisitos de rastreio das redes sociais, mas estes destinavam-se em grande parte a estudantes que regressavam ao país e que podiam ter participado em protestos contra as ações de Israel em Gaza.

Sob acusação de apoio ao movimento palestiniano Hamas, considerado terrorista por Washington, ou de antissemitismo, vários estudantes foram detidos e submetidos a processos de deportação ou impedidos de regressar ao país, depois de serem cancelados os seus vistos.

O telegrama de Rubio não explica diretamente o que de futuro será verificado nos antecedentes ou publicações dos candidatos a visto, mas faz alusão a ordens executivas que visam impedir a entrada de terroristas e combater o antissemitismo. Segundo o Politico, muitos funcionários do Departamento de Estado queixam-se, em privado, da falta de clareza de orientações anteriores sobre, por exemplo, examinar estudantes que possam ter participado em protestos em campus.

As universidades, sobretudo as de elite como Harvard, têm sido um alvo frequente do próprio Trump nalguns dos seus discursos, acusando-as de promover antissemitismo e ideologia de esquerda radical. A Universidade de Harvard contestou judicialmente na semana passada a decisão do executivo Trump de a proibir de matricular estudantes estrangeiros, considerando-a uma vingança política.

Numa ação judicial interposta num tribunal federal de Boston, a universidade alega que a medida viola a Primeira Emenda da Constituição e terá um “efeito imediato e devastador para Harvard e para mais de 7.000 titulares de vistos”.

Com uma simples assinatura, o Governo tenta eliminar um quarto do corpo estudantil de Harvard – estudantes internacionais que contribuem significativamente para a universidade e para a sua missão”, escreveu a instituição no processo.

Harvard informou que planeia apresentar uma providência cautelar para impedir o Departamento de Segurança Interna de aplicar as novas regras, que impedem a inscrição de estudantes estrangeiros naquela universidade e obriga os atuais alunos estrangeiros a pedir a transferência.

A administração republicana liderada por Trump justificou a decisão acusando Harvard de criar um ambiente inseguro no ‘campus’ ao permitir que “agitadores antiamericanos e pró-terroristas” ataquem estudantes judeus. O Governo acusa ainda Harvard de se coordenar com o Partido Comunista Chinês, alegando que a universidade acolheu e treinou membros de um grupo paramilitar chinês.

O presidente de Harvard, Alan Garber, disse que a universidade fez mudanças nas suas políticas internas, no último ano e meio, que incluem medidas para combater o antissemitismo. Garber acrescentou que Harvard não abdicaria dos seus “princípios fundamentais e legalmente protegidos”.

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Esta é a chave do Euromilhões. Jackpot é de 202 milhões de euros

  • ECO
  • 27 Maio 2025

O jackpot desta terça-feira é de 202 milhões de euros, depois de não terem sido registados vencedores do primeiro prémio no sorteio anterior.

Com um primeiro prémio no valor de 202 milhões de euros, decorreu esta terça-feira mais um sorteio do Euromilhões. O valor do jackpot subiu depois de não ter havido vencedores do primeiro prémio no sorteio anterior.

Veja a chave vencedora do sorteio desta terça-feira, 27 de maio:

Números: 12, 30, 38, 40 e 41

Estrelas: 4 e 12

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Ministério Público brasileiro processa chinesa BYD por trabalho escravo e tráfico de pessoas

  • Lusa
  • 27 Maio 2025

O processo também se estende às empresas de construção China JinJiang Construction Brazil e Tonghe Equipamentos Inteligentes do Brasil.

O Ministério Público do Trabalho (MPT) do Brasil anunciou esta terça-feira que iniciou uma ação civil na Justiça contra a empresa de montagem de automóveis chinesa Build Your Dreams (BYD) por trabalho escravo e tráfico de pessoas.

Num comunicado, o MPT brasileiro informou que o processo também se estende às empresas de construção China JinJiang Construction Brazil e Tonghe Equipamentos Inteligentes do Brasil (atualmente designada Tecmonta Equipamentos Inteligentes Brasil), que prestavam serviços exclusivos para a BYD no país.

De acordo com o MPT, em dezembro do ano passado, 220 trabalhadores chineses foram encontrados em situação análoga à escravidão e vítimas de tráfico internacional de pessoas. Eles foram contratados para construir a fábrica da BYD no município de Camaçari, no estado brasileiro da Baia.

“Todos os 220 trabalhadores entraram no país [Brasil] de forma irregular, com visto de trabalho para serviços especializados que não correspondiam às atividades efetivamente desenvolvidas na obra”, destacou o MPT. No estaleiro de obras do edifício industrial da BYD, agentes públicos encontraram trabalhadores amontoados em alojamentos sem as mínimas condições de conforto e higiene, com presença de vigilância armada e retenção de passaportes.

Os trabalhadores chineses resgatados no Brasil teriam sido mantidos com contratos de trabalho com cláusulas ilegais, jornadas exaustivas e sem descanso semanal e sujeitos a risco de acidentes por negligência às normas de saúde e segurança no trabalho.

O MPT brasileiro acrescentou que, na ação apresentada, pediu a condenação das empresas citadas ao pagamento de 257 milhões de reais (40,2 milhões de euros) a título de danos morais coletivos, o pagamento de dano moral individual equivalente a 21 vezes o salário contratual, acrescido de um valor por cada dia a que o trabalhador foi submetido a condição análoga à de escravo.

Os promotores brasileiros também exigem que as empresas façam a quitação das verbas rescisórias devidas, além de cumprirem as normas brasileiras de proteção ao trabalho e a não submeter trabalhadores a tráfico de pessoas e trabalho escravo. O órgão pede uma multa de 50 mil reais (7,8 mil euros) para cada item não cumprido, multiplicado pelo número de trabalhadores prejudicados.

Em outubro de 2024, o MPT iniciou a fiscalização das condições de trabalho na fábrica da BYD em Camaçari, após receber uma denúncia anónima. Quando o incidente se tornou conhecido, a BYD anunciou a rescisão de um contrato com o Jinjiang Group e declarou que “não tolera desrespeito à lei brasileira ou à dignidade humana”.

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Seguradoras entregaram 170 milhões de euros ao INEM em 2024

A taxa INEM pagas com os seguros de Vida, Acidentes, Saúde e Automóvel atingiram 170 milhões de euros no ano passado. O INEM quer mais, os mediadores de seguros estão preocupados.

As seguradoras portuguesas cobraram aos seus segurados com apólices Vida, Acidentes, Saúde e Automóvel cerca de 170 milhões de euros em 2024 para entregarem ao INEM – Instituto Nacional de Emergência Médica, um valor 12,5% superior aos 151 milhões entregues em 2023.

Segundo fonte citada pelo Jornal de Notícias, o “orçamento do INEM está asfixiado por decisões estratégicas tomadas pelo Governo, sendo praticamente inevitável o aumento da taxa cobrada aos beneficiários de contratos de seguros dos ramos vida, doença e acidentes. A taxa terá de subir de 2,5% para 3%, pelo menos, para garantir uma receita adicional de cerca de 20 milhões de euros por ano”.

Segundo o jornal, o cumprimento da Lei do Orçamento do Estado 2025 determina que os subsídios pagos pelo INEM aos bombeiros e Cruz Vermelha devem tender a cobrir a totalidade das despesas dos parceiros com o socorro, quando no passado eram entendidos como um complemento.

“A ministra demonstrou sensibilidade para a necessidade deste aumento, só falta haver estabilidade política para ser concretizado”, referiu, ao JN, Sérgio Dias Janeiro, presidente do INEM.

Segundo o relatório anual 2023 do INEM, a taxa de 2,5% sobre os prémios ou contribuições relativas aos contratos de seguros “representa 99,1% do universo da receita cobrada” e logo a principal fonte de receita do Instituto.

Atuando apenas como entidades cobradoras, as seguradoras entregaram em 2024 quase 170 milhões de euros de taxa INEM ao Estado, disse a ECOseguros José Galamba de Oliveira, presidente da APS – Associação Portuguesa de Seguradores. Acrescenta que este valor mais do que duplicou de valor nos últimos 10 anos – entre 2014 e 2024 -, e “tudo indica que este crescimento, em torno dos 10% ao ano, se manterá em 2025, mesmo sem qualquer alteração da taxa, considerando a evolução dos prémios neste primeiro quadrimestre”, concluiu.

Por seu lado, Nuno Martins, presidente da APROSE, única associação que junta corretores e agentes de seguros em Portugal, “manifesta preocupação com a proposta de aumento da taxa que incide sobre os prémios de seguros a favor do INEM, dos atuais 2,5% para 3%”, justificando que a medida, embora ainda não concretizada, preocupa a APROSE, uma vez que “estas taxas, embora não relacionadas com o contrato de seguro, sobrecarregam o valor final a pagar pelo consumo, prejudicando a perceção de valor do próprio seguro”, afirmou a ECOseguros.

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Partidos chavistas vencem eleições com 83,42% na Venezuela

  • Lusa
  • 27 Maio 2025

Dos 24 estados do país, o chavismo governará em 23, incluindo a região de Essequibo, um território de quase 160 mil quilómetros quadrados disputado com a Guiana.

Os partidos chavistas, que integram a coligação no poder na Venezuela, venceram as eleições regionais e parlamentares realizadas no domingo, com 83,42% do total, anunciou esta terça-feira o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), aliado do regime de Nicolás Maduro.

Segundo este organismo, quando estavam apurados os votos de 99,88% das assembleias de votos, os partidos agrupados no bloco Grande Polo Patriótico tiveram 5.024.475 votos. O CNE indicou que a participação foi de 43,18% dos “eleitores ativos”.

Por outro lado, a Aliança Democrática – composta por partidos intervencionados e minoritários – obteve 361.769 votos, 6,01% do total; o grupo Um Novo Tempo (UNT) – União e Mudança – formada por opositores dissidentes da maior coligação anti-Hugo Chávez, antigo presidente venezuelano, a Plataforma Unitária Democrática (PUD) – obteve 304.425 votos (5,05%); e a Força da Vizinhança obteve 141.588 votos (2,35%).

Outras organizações políticas obtiveram 181.926 votos, 3,02% do total, e foram registados 8.813 votos nulos, ou seja, 0,15%, segundo o vice-presidente do CNE, Carlos Quintero. No que diz respeito à Assembleia Nacional (parlamento), o CNE informou que 253 dos 285 assentos para deputados foram atribuídos ao chavismo.

A Aliança Democrática obteve 13 assentos; o UNT, 1; a Força da Vizinhança, quatro; e a Aliança do Lápis, um. Quintero salientou que estão por atribuir três lugares no parlamento, correspondentes à representação indígena, que serão eleitos no próximo domingo, assim como nove para os conselhos legislativos regionais.

Por outro lado, dos 24 estados do país, o chavismo governará em 23, incluindo a região de Essequibo, um território de quase 160 mil quilómetros quadrados disputado com a Guiana e que Caracas considera o seu 24.º estado. Apenas um estado ficará nas mãos da oposição, o estado ocidental de Cojedes (oeste), cujo governador, Alberto Galíndez, foi reeleito.

Estas eleições foram marcadas por uma forte rejeição da oposição, que afirma que a abstenção foi superior a 85%, e no meio de uma crise política acentuada após a detenção do antigo deputado opositor Juan Pablo Guanipa e de dezenas de outras pessoas, acusadas de um alegado plano de “boicote” a este processo.

Até ao momento, o CNE não publicou os resultados desagregados destas eleições, nem das presidenciais de julho de 2024, nas quais proclamou Nicolás Maduro como vencedor, algo rejeitado pela oposição, que reclama o triunfo do seu candidato, Edmundo González Urrutia, razão pela qual decidiu não participar nesta votação.

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Greenvolt vende portefólio eólico na Polónia por 83,3 milhões de euros

A Greenvolt Power vendeu à Enea Nowa Energia um portefólio de quatro parques eólicos localizados na Polónia, pelo valor de 83,3 milhões de euros.

A Greenvolt Power acordou a venda à Enea Nowa Energia de um portefólio de quatro parques eólicos localizados na Polónia, pelo valor de 83,3 milhões de euros. Segundo o comunicado da empresa, os parques contam com uma capacidade de produção instalada de 33,2 MW e encontram-se em diferentes estágios de desenvolvimento.

“A alienação deste portefólio de quatro parques eólicos confirma, uma vez mais, a capacidade da Greenvolt na execução e entrega de ativos de energia de grande escala, e também na sua capacidade de os valorizar e vender“, assume o CEO do Grupo Greenvolt, João Manso Neto. A empresa energética tinha também anunciado no mês passado a conclusão de duas transações que totalizaram 250 milhões de euros.

Dos quatro parques só um está operacional, o em Skibno, no noroeste da Polónia. Os restantes três – Zaklików, Nowe Miasto Lucawskie e Jabłonowo Pomorskie – encontram-se em fase de construção, estando prevista a conclusão para 2026.

A Enea Nowa Energia, que faz parte do Grupo Enea, é um dos maiores fornecedores de eletricidade da Polónia, operando em toda a cadeia de abastecimento, desde a geração de energia até à sua distribuição.

“Para alcançar os seus objetivos estratégicos até 2035, o Grupo Enea destinará cerca de 25 mil milhões de euros, a maioria será investida no desenvolvimento de fontes de energia renovável, sistemas de armazenamento de energia e modernização das redes de distribuição”, revela a Greenvolt em comunicado.

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+M

Plano de insolvência da dona da Visão foi aprovado

  • Lusa
  • 27 Maio 2025

O plano de insolvência da Trust in News foi aprovado por 77% dos credores – 23% votaram contra.

O plano de insolvência da Trust in News (TiN), dona da Visão, foi aprovado, com 77% dos credores a votar favoravelmente e 23% contra, de acordo com despacho de homologação a que Lusa teve acesso esta terça-feira.

O administrador da TiN, Luís Delgado, afirmou, em declarações à Lusa, que “a maioria substancial dos credores acreditou” no plano de insolvência da dona da Visão “e isso foi um grande passo”. A maioria “dos credores aprovou o regresso da gerência anterior com supervisão do administrador de insolvência”, acrescentou Luís Delgado, num comentário ao despacho.

O administrador da TiN rematou, sublinhando que “a maioria substancial dos credores decidiu ajudar uma empresa de comunicação social e com isso apoiou a democracia”. Em 17 de maio, a Lusa tinha noticiado que a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) e o Instituto da Segurança Social (ISS) tinham votado favoravelmente o plano de insolvência TiN.

“Na assembleia para discussão e votação da proposta do plano de insolvência, foram atribuídos votos no total de 32.227.923,51 euros”, lê-se no despacho, que adianta que “excluindo as abstenções, votaram credores cujos votos totalizam o montante de 28.843.105,90 euros”. Destes credores, “77% votou favoravelmente e 23% votou contra”.

O plano da TiN, que detém publicações como a Visão e a Exame, prevê a injeção de até 1,5 milhões de euros pelo acionista único, Luís Delgado. Segundo o documento, a que a Lusa teve acesso, a TiN propõe aos credores um “compromisso de aporte de até 1,5 milhões de euros, faseadamente, e em função das necessidades da empresa para reforçar a tesouraria”, por parte do acionista único.

O plano mantém ainda a intenção de suspender, licenciar ou vender publicações deficitárias como TV Mais, Telenovelas, Caras Decoração, Prima, Visão Saúde, Visão Surf e This is Portugal, sendo que, “com exceção da Telenovelas, todas as outras publicações já estão suspensas”. Prevê ainda um ajuste na periodicidade, se necessário, de algumas revistas, mantendo apenas as mais rentáveis, além da redução de 70% do espaço físico (50% já foi reduzido) e o encerramento da delegação no Porto.

Será ainda reduzido “o quadro de funcionários, proporcional à suspensão de publicações, com reestruturação interna”. Quanto ao pagamento das dívidas proposto, será faseado, no caso da AT e ISS em 150 prestações, além de um “plano de pagamento de 12 a 15 anos para credores comuns e garantidos” e da “possibilidade de permuta de publicidade para pagamento de parte das dívidas”.

Para aumentar receitas, o plano prevê o “aumento de assinaturas digitais e melhoria da plataforma de e-commerce, parcerias estratégicas com outros grupos editoriais”, a “exploração de novos formatos de conteúdo, como podcasts e vídeos”, e o “licenciamento de marcas para gerar receita adicional”.

Quanto ao impacto desta reestruturação, a empresa aponta uma “melhoria gradual da rentabilidade, com um retorno a resultados positivos esperado a médio prazo”, evitando a liquidação da empresa e “preservando postos de trabalho e ativos”. Ficará, segundo o plano, ajustado “o modelo de negócio para um formato mais sustentável, alinhado às tendências digitais”, garantindo ainda o “pagamento aos credores, comparativamente a um cenário de liquidação, onde muitos não receberiam os seus créditos”.

O plano prevê também a “criação imediata de uma task force com dois diretores editoriais, diretora comercial, diretora financeira e diretor de recursos humanos, com a tarefa de reanalisar todos os custos e contratos passíveis de serem renegociados ou cessados, sem qualquer penalização para a empresa, e apresentar medidas e sugestões para aumentar as receitas, tendo em conta os recursos existentes” e os melhores exemplos nacionais e internacionais. As sugestões deste órgão “serão implementadas após aprovação da gerência e do administrador da insolvência”.

Fundada em 2017, a Trust in News é detentora de 16 órgãos de comunicação social, em papel e plataformas digitais.

(Notícia atualizada às 19h42 com mais informação)

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Disney+ assegura direitos de transmissão da Liga dos Campeões Feminina a partir da próxima época

  • + M
  • 27 Maio 2025

O acordo é válido por cinco anos, tendo a The Walt Disney Company assegurado os direitos da transmissão em direto da competição desde a época 2025/26 até à de 2029/30.

A Disney+ vai assegurar a transmissão da Liga dos Campeões Feminina, permitindo aos seus subscritores assistir a todas as partidas da competição sem qualquer custo adicional.

Sendo o único sítio onde os fãs podem assistir a todos os jogos em direto da competição, “a cobertura na Disney+ será lançada em outubro de 2025, marcando uma nova era para Liga dos Campeões Feminina da UEFA, com a introdução de 18 equipas na fase de grupos”, refere-se em nota de imprensa, onde se acrescenta que a competição vai contar com um total de 75 partidas.

A transmissão na Disney+ é assegurada pela ESPN, propriedade da The Walt Disney Company, contando com comentários disponíveis em diversas línguas, bem como com programação pré e pós-jogo. O acordo é válido por cinco anos, tendo a The Walt Disney Company assegurado os direitos da transmissão em direto da competição desde a época 2025/26 até à de 2029/30.

“A Liga dos Campeões Feminina da UEFA é das melhores referências em termos de espetáculo, dedicação e paixão no futebol. Trazer este incrível campeonato aos nossos clientes reflete o nosso compromisso em oferecer uma vasta gama de entretenimento ousado e dinâmico. Como o futebol feminino continua em crescimento com audiências por todo o mundo, estamos orgulhosos por oferecer a emoção e o entusiasmo de cada partida aos clientes Disney+ por toda a Europa, sem qualquer custo adicional“, diz Karl Holmes, diretor-geral do Disney+ na região EMEA (Europa, Médio Oriente e África), citado em comunicado.

Já Guy-Laurent Epstein, co-diretor executivo da UC3 (entidade comercial responsável por gerar receitas das competições de clubes da UEFA), começa por referir que “a Liga dos Campões Feminina da UEFA tem tido um crescimento exponencial nos últimos anos” e que o interesse a nível mundial tem vindo a crescer.

Estes novos acordos de transmissão não só refletem este facto como são marcos importantes no desenvolvimento contínuo do futebol feminino na Europa, sublinhando a sua crescente importância crescente e o seu atrativo para os adeptos de todo o mundo. Estamos ansiosos por trabalhar com o Disney+ para continuar a fazer crescer o futebol feminino na Europa”, acrescenta.

A Disney+ conta atualmente com dois planos de subscrição sem anúncios e com um plano com anúncios. O plano “standard com anúncios”, lançado em outubro, está disponível por 5,99 euros/mês, mas os clientes do serviço de streaming da Disney dispõem também da opção de assinatura “standard”, que custa 9,99 euros/mês e “premium”, com o custo de 13,99 euros/mês.

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Energéticas criticam falta de explicação “oficial e detalhada” sobre apagão

  • ECO
  • 27 Maio 2025

A maior entidade representativa das empresas de energia elétrica espanhola exige "transparência e uma explicação técnica rigorosa", um mês depois do apagão.

Um mês depois do apagão que deixou a Península Ibérica sem eletricidade, a Iberdrola e a Endesa criticam que não haja uma explicação “oficial e detalhada” para o episódio, avança o El País.

A associação espanhola de empresas de energia (Aelec), da qual fazem parte a Iberdrola, Endesa e EDP, criticou duramente a Red Eléctrica de España (REE) esta terça-feira e, indiretamente, o Ministério da Transição Ecológica, responsável final pela investigação do apagão de 28 de abril.

Em comunicado, a maior entidade representativa das empresas de energia elétrica espanhola exige diretamente à REE “transparência e uma explicação técnica rigorosa” do apagão que deixou Portugal e Espanha durante mais de 10 horas sem eletricidade. “Maior clareza é essencial”, afirma a Aelec.

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Ageas já investiu mais de 10 milhões em capital de risco

  • ECO Seguros
  • 27 Maio 2025

O Grupo Ageas Portugal reafirma, assim, a aposta em inovação e mantém o compromisso de continuar a investir em startups nacionais e internacionais através do Fundo Ageas INvest I.

O Grupo Ageas Portugal confirmou que o Fundo Ageas INvest I, criado há dois anos e meio, já foi capitalizado com mais de 10 milhões de euros e investiu seis milhões em oito startups de base tecnológica ligadas ao setor segurador, avança a empresa em comunicado.

Nuno Horta, responsável de Inovação do Grupo Ageas Portugal: “O Fundo Ageas INvest I é um pilar essencial da estratégia de inovação do Grupo Ageas Portugal”. Segundo o gestor, o objetivo passa por “garantir o acesso às melhores startups e fomentar o seu desenvolvimento”.

A seguradora pretende continuar a aposta no fundo de investimento de risco “reforçando o compromisso com o ecossistema empreendedor e de inovação”.

Gerido pela Armilar Venture Partners, o fundo foca-se em startups e scaleups, em áreas de “Seguros” e “Beyond Insurance” (além seguros), Seed (financiamento nas primeira etapas da startup) e Series A (primeira ronda significativa de financiamento). Das oito que investiu, seis são portuguesas — Knok, Maven, Coverflex, Student Finance, Tonic e Automaise — e duas internacionais: Bdeo (Espanha) e Equall (EUA).

“O Fundo Ageas INvest I é um pilar essencial da estratégia de inovação do Grupo Ageas Portugal”, sublinha Nuno Horta, responsável de Inovação do grupo. Segundo o gestor, o objetivo passa por “garantir o acesso às melhores startups e fomentar o seu desenvolvimento”.

A avaliação das candidatas combina critérios estratégicos e financeiros. “Dou o exemplo de uma parceria já concretizada, neste caso com a Bdeo, que foi já incorporada na Seguro Directo e na Ocidental. Fazia todo o sentido avançar com esta parceria, dado que esta insurtech apresenta uma plataforma de Inteligência Artificial capaz de identificar e avaliar danos, assim como estimar reparações e possíveis custos, seja no seguro automóvel ou multirriscos habitação”, assinala o responsável que também menciona a Coverflex, “que são nossos parceiros na venda de seguros Médis e de outras linhas de negócio na Ocidental Vida e na Ageas Seguros”.

O processo de encontrar as empresas a investir pode ser proativo, visto que a Armilar Venture Partners dispõe de uma ferramenta de Inteligência Artificial e marca presença nos principais eventos da indústria, ou reativo, através de candidaturas diretas à Armilar e ou à área de inovação do Grupo Ageas Portugal.

“Foi um gosto envolvermo-nos neste desafio que nos colocou o Grupo Ageas Portugal, formando uma parceria de longo prazo com um player tão relevante na sua indústria, indústria essa que, por sua vez, tem sido uma área na qual o VC (Venture Capital) se tem desenvolvido a um grande ritmo. Esta dinâmica resulta também das expectativas de geração de valor do Insurtech, o que torna esta oportunidade ainda mais desafiante.”, explica Duarte Mineiro, Partner da Armilar.

O Grupo Ageas Portugal reafirma, assim, “a aposta em inovação e mantém o compromisso de continuar a investir em startups nacionais e internacionais através do Fundo Ageas INvest I”.

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