Espanhola Cementos Molins compra portuguesa Concremat

  • ECO
  • 3 Junho 2025

Localizada no concelho de Pinhal Novo, no distrito de Setúbal, a Concremat tem dois centros de produção, conta com 110 colaboradores e uma faturação de 52 milhões de euros.

A espanhola Cementos Molins, produtor de agregados, cimento e betão, adquiriu a empresa portuguesa Concremat, avança o El Economista. A transação permite ao grupo estabelecer-se em Portugal.

Localizada no concelho de Pinhal Novo, no distrito de Setúbal, a Concremat tem dois centros de produção, conta com 110 colaboradores e uma faturação de 52 milhões de euros. “Portugal é um mercado importante no sul da Europa, e a Concremat traz consigo um histórico sólido, capacidades industriais consolidadas e uma cultura empresarial perfeitamente alinhada com a da Molins”, afirmou Marcos Cela, CEO da Molins.

A esta aquisição junta-se a abertura de uma nova fábrica em Oklahoma (EUA) e a inauguração de uma unidade fabril dedicada às casas industrializadas em Espanha. Estas três operações representam um investimento de 100 milhões de euros.

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Proposta de contrato da Metro Mondego prevê funcionamento até às 1:30

  • Lusa
  • 3 Junho 2025

A proposta de contrato de serviço público prevê que o sistema arranque às 5:30, com a partida do primeiro autocarro elétrico articulado de Serpins (Lousã), e termine às 01:30.

A proposta de contrato de serviço público foi remetida ao Governo em abril, estando previsto uma operação que comece às 05:30 e termine às 01:30, afirmou esta terça-feira a Metro Mondego.

A proposta de contrato de serviço público, que terá de ser aprovada antes do início da operação comercial do Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM), foi “remetida à tutela em 14 de abril”, disse a Metro Mondego, em resposta escrita a perguntas da agência Lusa sobre este documento.

A proposta de contrato de serviço público, que irá também estabelecer o valor anual a ser transferido à Metro Mondego para assegurar a operação do SMM, prevê que o sistema arranque às 05:30, com a partida do primeiro autocarro elétrico articulado de Serpins (Lousã), e termine às 01:30, com a chegada do último autocarro a essa mesma estação, vindo de Coimbra.

Questionada pela Lusa, a Metro Mondego disse que aguarda a apreciação por parte do Governo quanto à proposta, referindo que a assinatura do contrato irá acontecer antes do início da operação comercial, cuja primeira fase deveria arrancar a 01 de julho, entre Serpins e Portagem (Coimbra), mas que foi adiada para o final do ano.

Sobre o valor previsto que o Estado irá transferir anualmente para a Metro Mondego, a entidade escusou-se a dar informações, considerando “inoportuno” divulgar tais valores, “enquanto o contrato não estiver validado superiormente”. Em setembro de 2024, o presidente da Metro Mondego, João Marrana, apontava para um horário de funcionamento mais curto, dando conta de uma proposta de horário entre as 06:00 e as 24:00.

Em entrevista à agência Lusa em 2023, o mesmo responsável esclarecia que o horário de funcionamento teria também implicações na verba a ser transferida por ano. Nessa altura, João Marrana apontava para um custo de três a quatro milhões de euros por ano, advertindo que o contrato, nesse momento, ainda não estava estabilizado.

No relatório e contas de 2024 aprovado em março, a Metro Mondego deu nota de que foi apresentada uma primeira proposta de contrato de serviço público em setembro de 2023, que “tem vindo a ser atualizada”, em interações com o Instituto da Mobilidade e dos Transportes, a Unidade Técnica de Acompanhamento e Monitorização do Setor Público Empresarial e a Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT).

Em novembro de 2024, a AMT emitiu parecer prévio vinculativo favorável à minuta de contrato, que sofreu depois “pequenos ajustamentos” para posterior envio ao Governo, explicou a entidade, nesse documento consultado pela agência Lusa. O contrato de serviço público deverá ter um horizonte de dez anos. O SMM irá servir Lousã, Miranda do Corvo e Coimbra com autocarros elétricos articulados em canal dedicado.

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Burger King promove lançamento de programa de fidelização com campanha protagonizada por Quim Barreiros

  • + M
  • 3 Junho 2025

O lançamento do programa de fidelização MyBK é acompanhado por uma campanha protagonizada por Quim Barreiros, que criou a música original “Coroa-te”.

O Burger King Portugal lançou esta terça-feira o MyBK, o seu programa de fidelização que pretende “recompensar a lealdade dos seus clientes de uma forma deliciosa e acessível”.

Com o programa de fidelização, disponível através da app do Burger King, os clientes podem agora acumular “coroas” a cada compra e trocá-las por uma variedade de produtos da marca. Por cada euro gasto, o cliente ganha 10 coroas, sendo que a partir de 200 coroas tem acesso às recompensas, que passam por produtos como o Whopper, Long Chicken ou as King Fries.

O lançamento do MyBK é acompanhado por uma campanha que conta com a colaboração de Quim Barreiros. O artista português criou a música original “Coroa-te”, que “celebra o humor característico do cantor” e destaca as vantagens de aderir ao programa de fidelização.

Com criatividade da agência David e com estratégia de meios desenvolvida pela Wavemaker Portugal, a campanha marca presença em televisão, rádio, digital e out of home.

É com enorme alegria e orgulho que apresentamos o MyBK, o programa de fidelização que os nossos clientes merecem e que recompensa a sua preferência e fidelidade à marca. Ter a oportunidade de o lançar ao lado do icónico Quim Barreiros, e logo neste mês tão especial de junho, torna este momento ainda mais marcante. No Burger King, o cliente está no centro de tudo o que fazemos, e o MyBK é uma forma concreta de demonstrar esse compromisso”, diz Inés Arnal Bergera, brand director da Restaurant Brands Iberia, citada em comunicado.

Já Quim Barreiros acrescenta que “foi um bom desafio criar uma música original” para a marca, que pretende “conseguir transmitir de uma forma divertida, as vantagens do MyBK”. “Acredito que esta campanha vai ficar na memória dos portugueses e que o MyBK será um sucesso. Cruzei-me com o Burger King em várias fases da minha vida, até quando não estava em Portugal, e sempre gostei muito da marca. É um gosto poder fazer parte desta campanha várias décadas depois”, acrescenta.

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PJ faz buscas na Câmara de Montijo por suspeitas de corrupção

Em causa estão suspeitas dos crimes de corrupção, participação económica em negócio e abuso de poder, relacionados com a substituição do pavimento de um parque infantil no parque municipal do Montijo.

A Polícia Judiciária (PJ) realizou esta terça-feira buscas na Câmara Municipal do Montijo e numa empresa com a qual a autarquia estabeleceu contratos de adjudicação de obras públicas, sem o cumprimento das regras de contratação pública.

Em causa estão suspeitas dos crimes de corrupção, participação económica em negócio e abuso de poder, relacionados com a substituição do pavimento de um parque infantil no parque municipal do Montijo, cujo valor ronda os 250 mil euros.

“O município, de forma a contornar as obrigações decorrentes da contratação pública, ao invés de ter realizado um único procedimento através de concurso público, realizou dois procedimentos distintos através de consulta prévia, tendo os contratos sido adjudicados à mesma empresa”, revela a PJ em comunicado.

Na operação, que contou com 20 inspetores, oito peritos da Unidade de Perícia Tecnológica e Informática da PJ e dois magistrados do Ministério Público, foi apreendido “relevante material probatório”.

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Cabo Verde abre concurso internacional para projetos fotovoltaicos em ‘parceria’ com Portugal

Os projetos serão integralmente financiados ao abrigo do acordo que contempla a conversão de dívida cabo-verdiana para com Portugal em investimento climático.

O Governo de Cabo Verde lançou um concurso público internacional para reforçar a capacidade de produção de energia fotovoltaica para a mobilização de água, ao qual poderão concorrer, até ao próximo dia 16 de junho, empresas portuguesas, individualmente ou em consórcio com empresas cabo-verdianas.

Os projetos serão integralmente financiados ao abrigo do memorando de entendimento, celebrado entre Cabo Verde e Portugal, o qual contempla a conversão de dívida cabo-verdiana para com país europeu em investimento climático.

Com um investimento total de 346 milhões de escudos cabo-verdianos, equivalentes a 3,141 milhões de euros, o projeto, a realizar na Ilha de Santiago, está dividido em dois lotes: o lote 1 visa o fornecimento e instalação de sistemas solares para autoconsumo em estações elevatórias da Empresa Águas de Santiago. Já o segundo lote destina-se ao fornecimento e instalação de sistemas solares para autoconsumo, em furos de água subterrânea.

Com este projeto, Cabo Verde irá tirar partido das energias renováveis, no caso o solar fotovoltaico, para dar resposta a um desafio muito concreto que enfrenta, que é o abastecimento de água, de uma forma sustentável e económica”, defende a ministra do Ambiente e Energia de Portugal, Maria da Graça Carvalho, citada no comunicado enviado à imprensa.

Entre os projetos já abrangidos pela parceria inclui-se o concurso público para o Repowering da Central Fotovoltaica de Palmarejo, na Ilha de Santiago, em Cabo Verde, lançado em novembro de 2024.

A mesma indica que espera alargar este tipo de iniciativa no âmbito da Comunidade de Países de Língua Portuguesa, decorrendo já negociações avançadas com São Tomé e Príncipe. Este mecanismo, lançado com uma dotação de 12 milhões de euros por parte de Portugal, foi recentemente prolongado até 2030, com um novo teto máximo de 42,5 milhões de euros.

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Aguiar-Branco reeleito presidente da Assembleia da República com 202 votos a favor

Votação é secreta, mas o PS e o Chega anunciaram que iriam votar favoravelmente a proposta do PSD para a reeleição do atual presidente da Assembleia da República. Aguiar-Branco teve 202 votos a favor.

José Pedro Aguiar-Branco foi esta terça-feira reeleito presidente da Assembleia da República, com 202 votos a favor. A eleição à primeira volta ocorreu no primeiro dia da nova legislatura e após conversações prévias do PSD com o PS e o Chega, uma vez que é necessária maioria absoluta dos votos dos deputados. O social-democrata considerou que esta será uma das legislaturas “mais exigentes da democracia”, mas que são possíveis “consensos”.

O PSD anunciou oficialmente na segunda-feira à tarde que iria propor José Pedro Aguiar-Branco novamente para presidente da Assembleia da República (PAR). O PS indicou que iria votar favoravelmente o nome do social-democrata, bem como o Chega. Na votação desta tarde, além dos 202 votos favoráveis, registaram-se 25 votos em branco e três nulos.

Temos uma legislatura exigente, das mais exigentes da nossa democracia“, afirmou Aguiar-Branco no primeiro discurso após a eleição, no qual prometeu que a mesa da Assembleia será equidistante e respeitadora de todos os eleitos, porque “só assim” é possível respeitar “a vontade popular expressa em eleições livres”.

Nunca irão ver em mim como deputado, como PAR ou simplesmente como pessoa sinal de hostilidade ou agressividade com qualquer outro deputado independentemente do seu partido.

José Pedro Aguiar Branco

Presidente da Assembleia da República

Aguiar Branco assinalou que foi eleito presidente da Assembleia da República, mas não deixa de ser mais um dos seus 230 deputados. “Enquanto deputado tenho uma ideia política e militância partidária, enquanto PAR guardo reserva das minhas opiniões e tenho um regimento a cumprir“, disse.

Nunca irão ver em mim como deputado, como PAR ou simplesmente como pessoa sinal de hostilidade ou agressividade com qualquer outro deputado independentemente do seu partido“, defendeu, acrescentando acreditar que “o consenso é possível, continua a ser possível”.

Aguiar-Branco defendeu ainda que, “como deputado e PAR”, acredita “muito pouco na narrativa de que é preciso salvar a democracia”, argumentando que “a democracia não se salva, constrói-se e constrói-se aqui nesta sala”, com as propostas apresentadas, com as decisões tomadas e o “trabalho de todos”.

No ano passado o atual presidente da Assembleia da República só foi eleito à quarta tentativa, com 160 votos, cenário que o PSD procurou agora evitar. Na altura, o PSD e o PS chegaram a acordo depois de o Chega à última hora ter rasgado o entendimento que tinha firmado com os sociais-democratas, acordando uma solução de rotatividade com dois anos para cada partido, à semelhança do que acontece no Parlamento Europeu. A solução acabou por ser interrompida com a demissão do Governo e que desencadeou as legislativas de 18 de maio.

O novo Presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar Branco, após ser eleito, sucedendo a Augusto Santos Silva, que falhou a eleição pelo círculo Fora da Europa nas últimas legislativas, na Assembleia da República em Lisboa, 27 de março de 2024. FILIPE AMORIM/LUSAFILIPE AMORIM/LUSA

 

Em entrevista à agência Lusa, divulgada no domingo passado, o antigo ministro social-democrata, que nas eleições legislativas encabeçou a lista da AD pelo círculo de Viana do Castelo, afirmou que se recandidata às funções que ainda exerce para procurar concluir matérias que considera importantes e que foram interrompidas, como a reforma da justiça e as iniciativas para aproximar o parlamento dos cidadãos.

“Acho que a função de presidente da Assembleia da República talvez seja neste momento das mais exigentes no que diz respeito ao próprio regime democrático, porque tem uma dimensão conceptual, mas tem também uma dimensão operacional. É no Parlamento que se têm de fazer consensos e criar maiorias, que se tomam medidas que depois impactam na vida dos cidadãos e se faz o escrutínio da ação do Governo – isto é nuclear no que diz respeito à qualidade do regime democrático”, advertiu.

José Pedro Aguiar-Branco diz mesmo sentir “essa responsabilidade sobre os ombros”. “Das minhas decisões, se vier a ser eleito, do que eu digo, do que eu faço e do que eu permito, impacta muito naquilo que tem a ver com a qualidade do regime democrático. É muito trabalhoso mas a democracia dá muito trabalho”, realçou.

(Notícia atualizada às 17h12)

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Toy protagoniza campanha de verão da Solverde

  • + M
  • 3 Junho 2025

Este é o primeiro filme lançado no âmbito da campanha que tem como mote “Quando a diversão chama, diz esTOY aqui”. Ao longo do verão serão lançados outros dois spots. A criatividade é da Legendary.

A Solverde.pt apostou em Toy para protagonista da sua campanha de verão. O artista anima assim os dias mais quentes do ano da marca com as suas “Toy Stories”, combinando música, alegria e entretenimento.

No spot, Toy entra na dança num ambiente de festa na piscina, onde a filha, a influencer Beatriz Prates, joga “Aloha Clusters”, uma das slot machines da marca de casino e apostas, inspirada no universo havaiano. A dupla improvável começa então a cantar “mas se ainda não és jogador…há bónus a teu favor”, adaptando um das músicas mais conhecidas do artista português.

“O Toy representa o que é um verão de alegria, música e gargalhadas. Com esta campanha quisemos celebrar tudo isso e ainda trazer um lado mais cúmplice e familiar com a presença da Beatriz. É uma campanha leve, bem-humorada e com assinatura Solverde.pt”, diz Telma Marques, head of marketing da Solverde.pt, citada em comunicado.

Com conceito criativo desenvolvido pela Legendary e produção a cargo da Snowberry, a campanha marca presença em televisão, outdoors, imprensa e canais digitais. A Media Duyes assegura a estratégia de meios.

Este é o primeiro filme lançado no âmbito da campanha que tem como mote “Quando a diversão chama, diz esTOY aqui”. Ao longo do verão serão lançados outros dois spots.

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TAP inaugura nova rota aérea entre a ilha Terceira e São Francisco

  • Lusa
  • 3 Junho 2025

A rota transatlântica “serve a diáspora açoriana e a Região a nível cultural, económico, político e estratégico”, segundo o vice-presidente do governo açoriano.

A nova ligação aérea, entre a ilha Terceira e São Francisco (EUA), operada pela companhia aérea TAP, a partir desta terça-feira, aproxima os Açores e a diáspora e potencia o turismo, considerou o vice-presidente do Governo açoriano.

A TAP inaugurou a ligação entre a ilha Terceira e São Francisco, nos Estados Unidos da América, que se prolonga até 17 de setembro com uma frequência semanal, com partida às terças-feiras e regresso às quartas, assegurada por aeronaves A330neo, com capacidade para cerca de 298 passageiros, adiantou o executivo açoriano.

Para o vice-presidente do Governo Regional (PSD/CDS-PP/PPM), esta é uma rota transatlântica que “serve a diáspora açoriana e a Região a nível cultural, económico, político e estratégico”.

Artur Lima disse que com esta nova rota da TAP, a “ligação com os açorianos que vivem nos Estados Unidos da América é profundamente valorizada” e com “claras vantagens” para o setor do turismo das ilhas do grupo Central (Terceira, Graciosa, São Jorge, Pico e Faial), em particular, e dos Açores, em geral.

“Em 2023, durante a deslocação oficial à Califórnia, reafirmei o compromisso com a diminuição de distâncias e barreiras geográficas entre os Açores e as suas comunidades”, lembrou Artur Lima, citado numa nota de imprensa divulgada pelo Governo Regional.

Posteriormente, em agosto de 2024, em Lisboa, o vice-presidente do Governo Regional reuniu com o presidente do conselho de Administração da TAP, Luís Rodrigues, no qual foram abordadas questões para a mobilidade dos açorianos e o fortalecimento das ligações aéreas entre o arquipélago e a América do Norte.

“Esta ligação aérea aproxima-nos ainda mais desse propósito”, sublinhou o vice-presidente do Governo açoriano. A nova rota, ainda segundo o vice-presidente, representa também “um esforço, da parte do Governo Regional, na promoção e no aumento da capacidade de exportação” dos produtos açorianos para as comunidades, que se encontram na Costa Oeste dos Estados Unidos, e para o continente.

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Meta quer automatizar criação de anúncios através de IA até 2026

  • Lusa
  • 3 Junho 2025

Precisando apenas da imagem do produto que se pretende promover, o objetivo é que a ferramenta de IA crie depois um anúncio que conjugue vídeo e texto, avaliando o público-alvo.

A Meta pretende automatizar totalmente a criação de anúncios usando inteligência artificial (IA), até 2026, permitindo que as marcas criem e compartimentem propostas utilizando a tecnologia, de acordo com o Wall Street Journal.

Segundo o jornal, a novidade não se refere apenas a novas funcionalidades destinadas aos utilizadores, como também a tentar apresentar novos tipos de publicidade nas redes sociais do grupo, o Facebook e o Instagram.

Para funcionar, a ferramenta precisa da imagem do produto que se pretende promover, para depois a IA criar um anúncio que conjugue vídeo e texto, avaliando o público-alvo.

Citado no jornal americano, o presidente executivo da Meta (CEO), Mark Zuckerberg, referiu: “queremos chegar a um mundo em que qualquer empresa possa dizer-nos qual o objetivo que quer alcançar, como vender um produto ou chegar a novos clientes, e o quanto eles estão dispostos a pagar pelos resultados“.

A Meta já possui ferramentas de IA capazes de gerar diversas variações de anúncios já existentes, até porque, em 2024, a publicidade representou 97% dos negócios da empresa. Atualmente, a publicidade baseada em IA faz parte da visão de Mark Zuckerberg para o futuro da empresa.

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Espanha quer “desconexão total” de tecnologia militar israelita

  • Lusa
  • 3 Junho 2025

A Defesa espanhola ordenou a revogação de um contrato, com um valor de cerca de 285 milhões de euros e que foi adjudicado à empresa Pap-Tecnos, a filial espanhola de uma empresa israelita.

Espanha quer uma “desconexão total” da tecnologia militar israelita, após o Ministério da Defesa espanhol ter suspendido a licença de uma empresa israelita para produzir 168 mísseis antitanque no país, afirmou o Governo.

A afirmação foi feita pela ministra porta-voz do Governo, Pilar Alegria, na conferência de imprensa realizada no final do Conselho de Ministros, em que referiu que o Governo está a estudar a forma de reorientar esse programa de mísseis destinado a equipar o Exército, na sequência da revogação da licença.

A ministra remeteu para as declarações da secretária de Estado da Defesa, Amparo Valcarce, que anunciou o processo de desconexão tecnológica de Espanha com Israel para não depender “de forma alguma” desse país, e que se iniciou com a revogação dessa licença de produção de armamento em território espanhol.

“O objetivo aqui é claro, como a própria secretária de Estado explicou, que é uma desconexão total da tecnologia israelita”, sublinhou a porta-voz do Governo.

A Defesa espanhola ordenou a revogação deste contrato, anunciado a 3 de outubro de 2023, com um valor de cerca de 285 milhões de euros e que foi adjudicado à empresa Pap-Tecnos, a filial espanhola da empresa israelita Rafael Advanced Defence System, confirmaram à agência de notícias EFE fontes do ministério.

Na altura, a Defesa alegou que a obsolescência dos sistemas até agora utilizados tornava necessária a sua substituição por outros mais modernos, como os que já estão ao serviço de muitos dos Exércitos dos países aliados, e que a empresa israelita era a única tecnicamente capaz de desenvolver estes mísseis de quinta geração.

A adjudicação – que nunca chegou a ser formalizada – previa que o Ministério da Defesa espanhol pagasse cerca de 285 milhões de euros em cinco anos para equipar com estes novos mísseis as unidades do Exército e da Marinha que já operavam com a versão anterior, os mísseis SPIKE LR.

Israel declarou a 7 de outubro de 2023 uma guerra na Faixa de Gaza para “erradicar” o movimento islamita palestiniano Hamas, horas depois de este ter realizado em território israelita um ataque de proporções sem precedentes, matando cerca de 1.200 pessoas, na maioria civis, e sequestrando 251.

A guerra naquele território palestiniano fez, até agora, mais de 54.500 mortos, na maioria civis, e mais de 124.500 feridos, além de cerca de 11.000 desaparecidos, presumivelmente soterrados nos escombros, e mais alguns milhares que morreram de doenças, infeções e fome, de acordo com números atualizados das autoridades locais, que a ONU considera fidedignos.

A situação da população daquele enclave devastado pelos bombardeamentos e ofensivas terrestres israelitas agravou-se mais ainda pelo facto de a partir de 2 de março, e durante quase três meses, Israel ter impedido a entrada em Gaza de alimentos, água, medicamentos e combustível, que estão agora a entrar a conta-gotas e a ser distribuídos em pontos considerados “seguros” pelo Exército, que já várias vezes abriu fogo sobre civis palestinianos que tentavam obter comida, fazendo centenas de vítimas.

A ONU declarou a Faixa de Gaza como estando mergulhada numa grave crise humanitária, com mais de 2,1 milhões de pessoas numa “situação de fome catastrófica”, a fazer “o mais elevado número de vítimas alguma vez registado” pela organização em estudos sobre segurança alimentar no mundo.

Já no final de 2024, uma comissão especial da ONU acusou Israel de genocídio naquele território palestiniano e de estar a utilizar a fome como arma de guerra – acusação logo refutada pelo Governo israelita, mas sem apresentar quaisquer argumentos.

Após um cessar-fogo de dois meses, o Exército israelita retomou a ofensiva na Faixa de Gaza a 18 de março e apoderou-se de vastas áreas do território, tendo o Governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu anunciado, no início de maio, um plano para “conquistar” Gaza, que Israel ocupou entre 1967 e 2005.

 

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Luz Saúde compra antiga fábrica da Corticeira Amorim em Corroios

A propriedade com 43 mil metros quadrados vai ser transformada num hospital. Negócio foi assessorado pela Cushman & Wakefield.

A antiga fábrica da Corticeira Amorim, em Corroios, no concelho do Seixal, que estava desativada há vários anos, foi adquirida pelo grupo Luz Saúde. O negócio foi assessorado pela Cushman & Wakefield.

A detentora dos hospitais e clínicas da rede Hospital da Luz comprou a propriedade com 43 mil metros quadrados com o objetivo de construir um novo hospital na Margem Sul. O objetivo é aliviar a sobrecarga do Hospital Garcia de Orta, dar respostas rápidas em situações de emergência e assegurar um acesso eficaz aos cuidados de saúde da região.

“Estamos muito satisfeitos por termos colaborado na futura transformação desta antiga unidade industrial, localizada numa área urbana, e acreditamos firmemente que este novo equipamento de saúde será fundamental para suprir as necessidades da comunidade local“, diz Sérgio Nunes, head of industrial, logistics & land na Cushman & Wakefield.

Ainda esta semana, a Autoridade da Concorrência (AdC) deu luz verde à compra do Grupo Hospitalar das Beiras (GHB) e do Hospital de Loulé (HL) pela Luz Saúde e o fundo de capital de risco MedCapital.

Grupo liderado por Isabel Vaz conta com 14 hospitais privados e 15 clínicas, tem mais de 1.100 camas de internamento e 56 blocos operatórios e emprega mais de 14 mil trabalhadores. No ano passado, a faturação do grupo subiu 10%, atingindo os 733 milhões de euros.

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Projeto do novo hospital de Barcelos em concurso após duas décadas de promessas

  • Lusa
  • 3 Junho 2025

O novo hospital de Bacelos vai servir mais de 150 mil pessoas dos concelhos de Barcelos e Esposende. A obra deverá arrancar entre 2026 e 2027, e custará cerca de 150 milhões de euros.

O concurso público para o projeto do novo hospital de Barcelos foi esta terça-feira publicado em Diário da República, ao fim de “duas décadas de promessas sucessivas que nunca saíram do papel”, anunciou o presidente da Câmara.

Em conferência de imprensa, Mário Constantino sublinhou que se trata de “um sinal inequívoco” de que a concretização do novo hospital “deixou finalmente de ser uma promessa adiada, para se tornar num compromisso em marcha“.

“Este longo ciclo de adiamentos e de desilusão terminou”, referiu o autarca, adiantando que “hoje é um dia que marca a história de Barcelos”.

O novo hospital vai servir mais de 150 mil pessoas dos concelhos de Barcelos e Esposende, distrito de Braga.

Vai substituir o atual edifício da Misericórdia, cujas limitações estruturais são conhecidas de todos, desde a Urgência sobrelotada até à escassez de blocos operatórios, à inexistência de condições dignas para consultas e internamentos e à precariedade das valências de oncologia, ortopedia e pediatria”, disse ainda Mário Constantino.

O concurso público para o projeto tem o valor base de 4,8 milhões de euros, devendo as propostas ser entregues até 20 de setembro.

A obra deverá arrancar entre 2026 e 2027, tendo um prazo de execução de entre três a quatro anos e um custo de cerca de 150 milhões de euros.

“Será um hospital de proximidade, com uma aposta clara no ambulatório“, disse Gonçalo Fernandes, da Unidade Local de Saúde Barcelos/Esposende.

O número de camas para internamento subirá das atuais 117 para 218. O bloco operatório passará de duas para seis salas, com possibilidade de crescer até às oito. O novo hospital disporá ainda de três equipamentos de raio X, três de ecografia, dois de TAC e um de ressonância magnética.

Uma unidade de cuidados intermédios, uma área dedicada à saúde mental, um hospital de dia e novas especialidades, como a gastrenterologia e psiquiatria da infância e da adolescência, são outras das novidades do futuro hospital.

Futuro hospital de Barcelos18 junho 2024

O novo equipamento representará uma melhoria profunda da qualidade dos cuidados de saúde”, sublinhou Mário Constantino.

O hospital vai nascer num terreno, com mais de 155 mil metros quadrados, que a Câmara Municipal de Barcelos comprou por quatro milhões de euros.

O Governo já inscreveu o hospital no plano de investimento plurianual da Saúde, com uma verba global de 163,3 milhões de euros.

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