Países da NATO preparam-se para compromisso de 3,5% do PIB em defesa na cimeira de Haia

  • Lusa
  • 2 Abril 2025

A concretizar-se em junho, será um aumento de 1,5% em relação ao investimento mínimo acordado e que sete países ainda não atingiram, entre eles, Portugal, Espanha, Itália, Canadá e Croácia.

Os países da NATO deverão comprometer-se com um aumento do investimento em defesa, fixando-o em 3,5% do Produto Interno Bruto (PIB), durante a cimeira de Haia, nos Países Baixos, em junho, segundo fontes da organização contactadas pela Lusa.

A percentagem ainda está abaixo dos 5% de investimento do PIB exigido pelos Estados Unidos da América (EUA), mas as negociações deverão balizar entre os 3% e os 3,5% do PIB e avança esta semana com uma reunião ministerial no quartel-general da NATO, em Bruxelas, na Bélgica.

As mesmas fontes referiram à Lusa que um investimento de 3,5% do PIB em defesa é até hoje o valor mais consensual entre os 32 países do bloco político-militar e o que está mais próximo do que exigiu Washington através do Presidente republicano Donald Trump. A concretizar-se em junho, será um aumento de 1,5% em relação ao investimento mínimo acordado e que sete países ainda não atingiram, entre eles, Portugal, Espanha, Itália, Canadá e Croácia.

Portugal, por exemplo, tinha delineado o objetivo de chegar aos 2% do PIB em defesa em 2030, mas o executivo do social-democrata Luís Montenegro atualizou no ano passado essa meta para 2029. Em janeiro passado, durante uma visita a Lisboa do secretário-geral da NATO, Mark Rutte, Montenegro admitiu que Portugal poderia antecipar para antes de 2029 a meta dos 2% do PIB em despesas militares.

Espanha é o país que mais preocupa a organização. De acordo com uma estimativa feita pela NATO, em 2024, Madrid investiu 1,28% do PIB em defesa. O secretário-geral da NATO, Mark Rutte, viajou até Madrid no final de janeiro recebeu do primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, a certeza de que Espanha iria manter os 2% do PIB para 2029 e uma crítica.

Segurança é muito mais do investir em defesa”, revelou na altura um comunicado divulgado pelo Governo espanhol após o encontro entre Sánchez e Rutte. No entanto, durante a cimeira de Haia, deverá ser feito um apelo mais forte para que os países revejam os calendários, de modo a diminuir as discrepâncias entre os Estados-membros, adiantaram as mesmas fontes.

Na reunião de ministros dos Negócios Estrangeiros da NATO, que arranca quinta-feira em Bruxelas, deverão começar a ser discutidos os novos compromissos, que incluem a “partilha de esforços” entre os 32 países da NATO. Em conferência de imprensa para fazer uma antecipação da reunião ministerial, Mark Rutte revelou que em Haia vai ser pedido “aos aliados que invistam consideravelmente mais do que 3%” do PIB”, sem avançar, no entanto, com uma meta concreta.

A cimeira de Haia é aguardada com expectativa, uma vez que é a primeira desde que Donald Trump regressou à Casa Branca (presidência norte-americana). Durante o seu primeiro mandato (2017-2021), Donald Trump foi um ávido crítico da NATO e chegou a ameaçar abandonar a organização.

O Presidente dos Estados Unidos é da opinião de que a balança está desequilibrada, com Washington a investir muito mais do que generalidade dos países europeus. Fontes da NATO contactadas pela Lusa, algumas de países europeus, consideraram que Donald Trump não está longe da verdade e que durante décadas o braço europeu da Aliança Atlântica perdeu força e criou uma sobredependência de Washington.

Dos 32 Estados-membros da NATO, 23 são também da União Europeia e as fontes que falaram com a Lusa disseram estar com expectativa das iniciativas anunciadas pela Comissão Europeia para relançar a base industrial de defesa do bloco comunitário e para aumentar a aquisição de armamento e equipamentos militares.

Na cimeira também deverão ser definidas as capacidades que estão em falta. No último ano, a NATO fez um levantamento das capacidades que cada país tem, e de quais é que necessitam. O objetivo é colmatar falhas em vários países e incentivar as sinergias na Aliança Atlântica, numa altura em que a Rússia está há vários anos com uma economia de guerra e a canalizar o investimento para a invasão ao território ucraniano.

A reunião de quinta e sexta-feira será um ‘pontapé de saída’ para os compromissos que os países da NATO querem firmar na cimeira de junho. O assunto será alvo de nova discussão em maio, durante uma reunião em Antália, na Turquia, para acertar pormenores e chegar a um valor final de investimento do PIB em defesa.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Infraestruturas de Portugal propõe aumento salarial de 60 euros para todos os trabalhadores

  • Lusa
  • 2 Abril 2025

A Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans) vai "avaliar agora com os trabalhadores, para dar uma resposta final na próxima semana”, até dia 8 de abril.

A Infraestruturas de Portugal (IP) apresentou esta quarta-feira uma proposta de aumentos salariais de 60 euros para todos, tendo os sindicatos prometido uma decisão até 8 de abril, após consulta aos trabalhadores, avançou a Fectrans.

O coordenador da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans), José Manuel Oliveira, avançou, em declarações à Lusa, que a IP apresentou, em reunião com as estruturas representativas dos trabalhadores, o que considerou ser a sua proposta final, no âmbito das negociações para revisão do Acordo Coletivo de Trabalho.

Num vídeo publicado no site da Fectrans, José Manuel Oliveira detalhou que a proposta contempla um aumento salarial de 60 euros para todos os trabalhadores e a subida do subsídio de refeição para 9,80 euros. “Vamos avaliar agora com os trabalhadores, para dar uma resposta final na próxima semana”, até dia 08 de abril, adiantou o coordenador da Fectrans, apelando para que “os trabalhadores se envolvam na discussão”.

No final de fevereiro, após uma reunião negocial, a Fectrans considerou, em comunicado, que a proposta da empresa, com três cenários, mantinha salários pouco atrativos e não ajudava a fixar os trabalhadores. A proposta então conhecida passava por uma atualização de 2,15%, com um mínimo de 49 euros e um subsídio de refeição de 10,20 euros.

Os cenários alternativos previam uma tabela salarial com atualização de 2% e mínimo de 57 euros, ou uma atualização de 59 euros ou ainda de 52 euros.

Segundo a nota então enviada, da parte da Comissão Negociadora Sindical, que inclui a Fectrans e a FNSTFPS (Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais) “foi transmitido que os valores significam que a administração pretende manter salários, nas empresas do grupo IP, que não são atrativos e que não fixam os trabalhadores”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Coudelaria de Alter leiloa 26 cavalos e éguas com ‘linhagem olímpica’ até 15 mil euros

Leilão anual da Coudelaria de Alter, que “atrai pessoas dos quatro cantos do mundo”, agendado para 24 de abril. Animais destacam-se “pela nobreza, funcionalidade e aptidão para disciplinas equestres".

São 26 os animais que vão entrar no leilão anual da Coudelaria de Alter, inserida na Herdade da Tapada do Arneiro, em Alter do Chão. No lote apresentado, a Companhia das Lezírias, que gere este espaço desde 2013, destaca a “linhagem de alguns exemplares com ascendência em notáveis cavalos” da propriedade, como o Rubi, que competiu nos Jogos Olímpicos de Londres em 2012 ou o Viheste, que quatro anos mais tarde representou o Brasil nas Olimpíadas do Rio de Janeiro.

Neste leilão centenário, agendado para a tarde do dia 24 de abril e que irá decorrer de forma presencial e online, vão poder ser licitadas 13 éguas com preços base que variam entre os 4.500 e os 7.500 euros, com os valores para os 13 machos a subirem para montantes que oscilam entre os 7.000 e os 15.000 euros, de acordo com a informação partilhada esta quarta-feira pela coudelaria fundada em 1748, a mais antiga do mundo a funcionar no mesmo local.

“Com um património genético único, os cavalos de linhagem Alter Real destacam-se pela sua nobreza, funcionalidade e particular aptidão para diversas disciplinas equestres, sobretudo no domínio da dressage e da equitação tradicional portuguesa, recentemente elevada a Património Imaterial da Humanidade pela UNESCO”, destaca a instituição sonhada por D. João V e implementada pelo filho D. José I, que se tornou num ponto turístico no Alto Alentejo.

Este leilão reitera o nosso compromisso, em conjunto com os nossos parceiros, de apostar e posicionar o turismo equestre como uma das principais ofertas turísticas para os mercados nacional e, acima de tudo, internacional no Alto Alentejo.

Eduardo Oliveira e Sousa

Presidente da Companhia das Lezírias

O presidente da Companhia das Lezírias, Eduardo Oliveira e Sousa, que assumiu o cargo em agosto após liderar durante sete anos a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) e ser eleito deputado nas listas da Aliança Democrática (AD) nas eleições de março de 2024, frisa que “este leilão, que atrai pessoas dos quatro cantos do mundo, afirma o cavalo lusitano como um símbolo vivo da identidade e tradição portuguesa” e “reitera o compromisso (…) de apostar e posicionar o turismo equestre como uma das principais ofertas turísticas” da região.

Os cavalos para venda em leilão na Coudelaria de Alter podem ser observados mediante marcação prévia. As inscrições para a participação no leilão podem ser feitas até às 12h de 24 de abril e a entrada é livre para “todos os queiram assistir ao evento e desfrutar de uma experiência única na Coudelaria de Alter”. No âmbito de época reprodutiva de 2025, tem igualmente a decorrer até 1 de outubro a venda de sémen dos garanhões.

Com uma exploração agrícola e florestal que se estende por mais de 20 mil hectares, incluindo a Lezíria de Vila Franca de Xira, a Charneca do Infantado, o Catapereiro e os Pauis de Magos, Belmonte e Lavouras, a Companhia das Lezírias, empresa nacionalizada em 1975, gere também a Coudelaria de Alter e a Coudelaria Nacional desde agosto de 2023.

A empresa pública que o Governo cessante excluiu da análise de empresas a privatizar, sem esclarecer porque foi considerada “estratégica” – nessa lista só estão também a RTP, a Caixa Geral de Depósitos e a Águas de Portugal – tem perto de uma centena de trabalhadores efetivos e fechou 2023 com lucros de 2,53 milhões de euros (14% acima do ano anterior) e um volume de negócios de 9,8 milhões de euros.

No início deste ano, a histórica Companhia das Lezírias, que iniciou a atividade vitivinícola em 1881 com a plantação da primeira vinha, fechou um acordo com a Vinalda para a distribuição exclusiva das principais marcas de vinhos e de azeites que são produzidas pela maior exploração agropecuária e florestal do país, detida a 100% pelo Estado.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Espanha acaba com regime dos vistos gold

Regime criado por Mariano Rajoy para cidadãos estrangeiros que comprassem casas acima de 500 mil euros beneficiou mais de 14 mil pessoas nos 12 anos que esteve em vigência.

A partir desta quinta-feira, dia 3 de abril, os estrangeiros que invistam mais de 500 mil euros na compra de uma casa em Espanha já não vão ter acesso aos chamados vistos gold. O programa, criado pelo Executivo de Mariano Rajoy em 2013 e que beneficiou mais de 14 mil pessoas de fora da União Europeia, sai da legislação espanhola, após 12 anos.

O executivo liderado por Pedro Sánchez já tinha anunciado em abril do ano passado a intenção de terminar com a concessão de vistos de residência em troca da compra de casa, ainda que não tivesse adiantado, na altura, uma data para a concretização da medida.

Sánchez justificou, à data, o fim da medida com as dificuldades de acesso à “habitação digna” em Espanha, “o principal problema” que enfrentam famílias e jovens.

Entre 2013 e 2023 foram concedidos 14.576 golden visa, sendo a Rússia, China, EUA, Reino Unido, Ucrânia, Irão, Venezuela e México os países com mais beneficiados.

Além dos investimentos em imobiliário, no valor de mais de meio milhão de euros, também dava direito a visto um investimento acima de dois milhões de euros em títulos de dívida pública espanhola, ou mais de um milhão em ações ou participações em empresas espanholas.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Dinamarquesa Jysk quer abrir mais seis lojas e criar 60 empregos em Portugal

Nove anos depois de abrir a primeira loja em Portugal, a Jysk tem 29 lojas e emprega 300 pessoas. Dentro de quatro meses prepara-se para abrir mais seis unidades, num investimento de quatro milhões.

A marca dinamarquesa Jysk, especializada em descanso, mobiliário e decoração, prevê abrir mais seis lojas em Portugal e criar 60 novos postos de trabalho em Portugal até agosto de 2025. A Jysk, que entrou em Portugal em 2016, tem 29 lojas em território nacional e emprega 300 pessoas.

Durante este mês, a concorrente do Ikea vai abrir mais duas lojas, uma em Sintra e outra em Vila Nova de Gaia. Seguem-se aberturas em Ovar, Portimão e outras duas que ainda não têm localização definida, adianta ao ECO, Carlos Haba, diretor da Jysk em Portugal e Espanha. As aberturas e a renovação de três lojas (Coimbra, Gaia e Estoril) representam um investimento de quatro milhões de euros.

Em maio, a empresa vai abrir o primeiro hub tecnológico em Portugal, na cidade de Lisboa, para dar resposta às necessidades dos clientes, e contabiliza ter entre 10 a 15 colaboradores especializados em engenharia de software até ao final do verão.

Em Portugal, o volume de negócios da Jysk no ano fiscal 2023-2024 atingiu uma faturação recorde de 44,9 milhões de euros, o que representa um crescimento face aos 35,3 milhões de euros do ano anterior.

“Ao longo dos anos temos assistido a um forte crescimento no volume de negócios no mercado português, sendo que 2024 foi mais um ano de recorde na faturação”, afirma Carlos Haba, que considera a “aceitação por parte dos consumidores portugueses a grande alavanca para este crescimento”.

Carlos Haba, diretor da Jysk em Portugal e Espanha Jysk

A dinamarquesa investiu 300 milhões de euros num centro de distribuição logístico em Almenara, na província de Castellón, Espanha, que deverá estar concluído em 2027.

“Esta abertura solidifica a posição da JYSK no mercado ibérico e norte-africano, servindo como a principal base de operações para Portugal, Espanha e Marrocos”, afirma ao ECO o diretor da JYSK Portugal e Espanha, antecipando que este centro de distribuição irá criar cerca de 250 novos postos de trabalho.

A expansão também inclui a abertura da primeira loja Jysk em Casablanca, Marrocos, o primeiro passo da marca para expandir fora do continente europeu. No plano de expansão, apresentado esta quarta-feira em Cascais, o grupo prevê “alcançar as 300 lojas em Espanha e Portugal até 2028”.

A nível global, a Jysk emprega 31.000 trabalhadores e conta com mais de 3.500 lojas físicas e online em mais de 50 países. No ano fiscal de 2023/2034 faturou 5.600 milhões de euros, o que representa um aumento de 7,6% em relação ao ano anterior.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Tarifas de Trump vão “desestabilizar o mundo”, avisa Lagarde

  • Lusa
  • 2 Abril 2025

A presidente do BCE indica que o impacto do anúncio das tarifas "não será bom para aqueles que impõem as tarifas nem para aqueles que retaliam".

A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, afirmou que as tarifas a anunciar esta quarta-feira pelo Presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, vão “desestabilizar o mundo do comércio, tal como o conhecemos”.

No chamado “Dia da Libertação” de Trump para os EUA, Lagarde disse, numa entrevista ao programa de rádio irlandês “The Pat Kenny Show”, que o impacto do anúncio das tarifas “não será bom para aqueles que impõem as tarifas nem para aqueles que retaliam”.

“A partir de hoje, altura em que deverão ser anunciadas, não sabemos realmente qual será o acordo para o resto do mundo, o que sabemos é que não será bom para a economia global”, afirmou. De acordo com a presidente do BCE, “a densidade e a durabilidade do impacto [das tarifas] variam consoante o seu âmbito, os produtos a que se destinam, a sua duração e a existência ou não de negociações”.

Lagarde evitou, no entanto, dar a sua opinião sobre a forma como a UE deve responder às taxas, uma vez que se trata de algo que “deve ser decidido pelos líderes políticos”.

“O nosso trabalho no BCE é antecipar, explicar-lhes [aos líderes políticos] quais serão as consequências em termos de impacto económico, porque, de qualquer forma, será negativo em todo o mundo”, insistiu.

A presidente considera que as tarifas representam também uma “oportunidade” para a Europa ser mais autossuficiente, naquilo a que chamou “o início de uma marcha para a independência”.

“Não devemos concentrar-nos exclusivamente no que está a acontecer do outro lado do oceano, devemos concentrar-nos na força que temos em casa (Europa) e na forma como podemos recuperar a independência que não temos, isto aplica-se à defesa, ao comércio, às finanças e à forma como o dinheiro circula na Europa”, afirmou.

A Comissão Europeia garantiu que irá responder no “momento oportuno” ao anúncio do Presidente norte-americano, Donald Trump, sobre tarifas comerciais recíprocas à União Europeia (UE), indicando que o bloco comunitário está “em modo de espera”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

PS acusa Governo de aumentar carga fiscal e iludir com retenções na fonte do IRS

  • Lusa
  • 2 Abril 2025

“O Governo fez um truque de ilusionismo fiscal no ano passado com a revisão das tabelas de retenção na fonte", acusou António Mendonça Mendes.

O dirigente socialista António Mendonça Mendes acusou esta quarta-feira o Governo de ter aumentado a carga fiscal e de ter procurado iludir os portugueses com “habilidades” ao nível das retenções na fonte em sede de IRS.

Estas críticas foram feitas pelo ex-secretário de Estado dos governos liderados por António Costa no período de declarações políticas da reunião da Comissão Permanente da Assembleia da República. Tendo como base os mais recentes indicadores sobre a evolução da economia portuguesa, António Mendonça Mendes afirmou que, ao contrário das promessas do primeiro-ministro, Luís Montenegro, verificou-se que aumentou a carga fiscal sobre as empresas e sobre as famílias.

O que antes o ainda primeiro-ministro classificava como esbulho fiscal, é hoje o resultado que o Governo da AD tem para apresentar. Até agora, ainda não ouvimos do Governo e dos responsáveis da AD um pedido de desculpa aos portugueses, porque objetivamente estiveram sempre enganados e quiseram deliberadamente enganar os portugueses”, afirmou.

António Mendonça Mendes, membro do Secretariado Nacional do PS, apontou depois que “o PSD e o CDS têm para apresentar como resultado a segunda maior carga fiscal do século”.

“Repito, a segunda maior carga fiscal do século”, salientou, antes de se referir à questão das mudanças operadas a partir de setembro de 2024 ao nível das retenções na fonte em sede de IRS. António Mendonça Mendes disse acreditar que, com as mudanças feitas pelo atual Governo, os reembolsos vão agora baixar de forma acentuada, ou até mesmo fazer com que parte dos contribuintes tenha de pagar para acerto de contas.

“Os portugueses começaram desde ontem [segunda-feira] a perceber que o nível de reembolso do IRS cai este ano de forma substancial face ao ano passado. Muitos contribuintes passam de receber reembolso para terem agora que pagar imposto – e é já nas próximas semanas”, assinalou.

O dirigente do PS acusou a seguir o Governo de ter feito uma atualização das retenções da fonte de IRS “com um propósito a todos os níveis censurável”.

“O Governo fez um truque de ilusionismo fiscal no ano passado com a revisão das tabelas de retenção na fonte. Um truque de ilusionismo com três propósitos”, considerou. De acordo com o ex-secretário de Estado socialista, o Governo quis “criar a perceção de recuperação de rendimentos dos portugueses” e, por outro lado, “induzir o consumo privado em época natalícia para apresentar um crescimento do PIB melhor no último trimestre do ano”.

Como terceira razão, segundo Mendonça Mendes, o Governo pretendeu “diminuir o saldo orçamental do ano passado, procurando corroborar o embuste deste Governo segundo o qual que teria herdado contas pior do que aquelas que efetivamente herdou” do executivo de António Costa.

“É imperdoável o que fizeram aos portugueses e ao país. A conta de IRS que milhares de portugueses terão de pagar nas próximas semanas é o preço da leviandade deste Governo e que a este Governo deve ser cobrado”, acrescentou.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Ministro Pinto Luz é visado na investigação à autarquia de Cascais

  • Lusa
  • 2 Abril 2025

As buscas visaram dois processos de urbanismo, um relacionado com um hotel, outro com um hospital, e sobre os quais o ministro disse terem sido cumpridas todas as "prerrogativas legais".

O presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras confirmou as buscas da PJ na autarquia, visando dois processos de urbanismo sobre os quais não foram mencionados suspeitos, mas em relação aos quais admite a intervenção do ex-vice-presidente Miguel Pinto Luz. Segundo avançou a CNN Portugal, o ainda ministro é visado na investigação.

No âmbito da operação “Cinco Estrelas”, inspetores da Polícia Judiciária realizaram, esta quarta-feira, buscas no concelho de Cascais. Em causa estão suspeitas de “favorecimento a empresa do ramo imobiliário” na venda de um terreno municipal. O ex-vice presidente da Câmara e atual ministro das Infraestruturas esclarece, desde já, que a sua “conduta foi sempre pautada pela integridade e pelo interesse de Cascais”.

Em comunicado enviado às redações, Miguel Pinto Luz disse “não estar ao corrente dos detalhes específicos do processo que originou as buscas”, nem saber se é ou não “visado na investigação”.

“Contudo, tenho total confiança no sistema judicial e estou seguro de que, no que me diz respeito, a minha conduta foi sempre pautada pela integridade e pelo interesse de Cascais”, garantiu o ministro.

As buscas visaram dois processos de urbanismo, um relacionado com um hotel, outro com um hospital, e sobre os quais disse terem sido cumpridas todas as “prerrogativas legais” a que a autarquia está obrigada, tendo sido prestadas “todas as explicações aos elementos da PJ” que hoje estiveram em Cascais.

Questionado sobre se o seu ex-vice-presidente e atual ministro das Infraestruturas do Governo demissionário, Miguel Pinto Luz, foi visado nas buscas, Carlos Carreiras disse não lhe ter sido referida “nenhuma suspeita personalizada”.

“A mim não me foi mencionada nenhuma referência em particular, agora será normal, tendo o ex-vice-presidente, por delegação de competências, tratado desses assuntos, é natural que do processo constem decisões dele. É um processo corrente, normal, que se passa na Câmara Municipal de Cascais, como se passa em qualquer outra câmara. Mas a mim não me foi referenciada nenhuma suspeita personalizada especificada”, disse o autarca.

A Polícia Judiciária (PJ) fez buscas em Lisboa e Cascais por suspeitas de favorecimento no processo de venda de um terreno municipal destinado à construção de um hotel de luxo, informou esta polícia. Em comunicado, a PJ adiantou que foram cumpridos oito mandados de busca, uma domiciliária e sete não domiciliárias, “num inquérito em que se investigam factos suscetíveis de enquadrar a prática dos crimes de prevaricação”.

Em causa estão suspeitas da prática dos crimes de prevaricação, participação económica em negócio e violação de regras urbanísticas por funcionário. A Polícia Judiciária explica ainda que existem “fortes suspeitas” de favorecimento de uma empresa imobiliária num processo de venda de um terreno municipal para construir um hotel com cerca de 120 apartamentos de luxo”.

Além da venda, também o processo de licenciamento desta obra está a ser investigado pela Unidade Nacional de Combate à Corrupção.

(Notícia atualizada às 18.29)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Março chuvoso e frio com precipitação acima do normal

  • Lusa
  • 2 Abril 2025

O IPMA indica março foi o quinto mês com mais chuva desde o ano 2000 e que em nove estações meteorológicas foram registados extremos de precipitação.

O mês de março foi muito chuvoso e frio em Portugal continental, com um valor de precipitação de 229,4% acima do normal, informou esta quarta-feira o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

No boletim climatológico do mês de março, o IPMA diz que foi o quinto mês com mais chuva desde o ano 2000 e que em nove estações meteorológicas foram registados extremos de precipitação. Devido à depressão Martinho, uma das que atravessou o continente no mês passado, foram registados extremos de vento em 36 estações meteorológicas, 10 deles extremos absolutos.

A estação meteorológica do Cabo da Roca registou o valor mais elevado: 169,2 quilómetros por hora. Em relação à chuva, o IPMA diz que se registou um total de 177,5 milímetros acima do normal, o que corresponde a 229,4% do valor médio no período 1991-2020.

Ficaram registados nove novos extremos de precipitação e no fim do mês não havia no continente qualquer classe de seca meteorológica. Março foi o nono mais frio deste século, com uma média de temperatura do ar de 11,81ºC (graus celsius).

A média da temperatura máxima, nos 16,37ºC, foi menos 1,19ºC do que o normal, ainda que a média da temperatura mínima tivesse estado ligeiramente acima do normal. Ainda assim, no dia 23 de março as Penhas Douradas registaram uma temperatura de 5,3ºC negativos, e uma semana depois (dia 31) em Dunas de Mira registaram-se 29,8ºC, segundo o resumo do Boletim Mensal do IPMA.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Lemonade ultrapassa mil milhões de apólices ativas

  • ECO Seguros
  • 2 Abril 2025

O crescimento foi sustentado pelo investimento em tecnologia, em apostar num portefólio vasto de produtos, alcance geográfico da empresa e na sua aposta em aperfeiçoar a experiência do cliente.

A Lemonade anunciou em comunicado que ultrapassou mil milhões de prémios cuja apólice está ativa. “Trata-se de um marco significativo para a empresa, que surge apenas oito anos e meio após a venda da sua primeira apólice e reflete uma taxa de crescimento anual composta de cerca de 150%”, refere a seguradora digital cuja principal característica a sua inovação no campo de inteligência artificial (IA).

Shai Wininger, presidente e cofundador da Lemonade: “Ultrapassar mil milhões em prémios cujas apólices estão em vigor com um fluxo de caixa positivo e um rácio de perdas saudável é um marco importante para nós”.

De acordo com a seguradora digital, o “rápido” crescimento foi sustentado pelo investimento em tecnologia, em apostar num portefólio vasto de produtos, alcance geográfico da empresa e na sua aposta em aperfeiçoar a experiência do cliente.

“Ultrapassar mil milhões em prémios cujas apólices estão em vigor com um fluxo de caixa positivo e um rácio de perdas saudável é um marco importante para nós“, afirmou Shai Wininger, presidente e cofundador da Lemonade.

Uma peça-chave nos planos da companhia para crescer está no seu produto de seguros para veículos denominado Lemonade Car. Este produto personaliza os preços dos prémios ao recorrer a dados dos comportamentos dos condutores e as apólices são também feitos à medida. Além disso, todo o processo desde a compra ao reporte do sinistro é feito online.

Ao tornar acessível o seu seguro automóvel no estado do Colorado no final de março, a Lemonade tornar-se disponível em 40% do mercado de seguros automóvel dos Estados Unidos da América (EUA).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Como a IA está a começar a dominar o setor segurador

  • ECO Seguros
  • 2 Abril 2025

Uma das conclusões do painel "Is AI ready to take over the insurance industry" é que IA está a mudar a indústria dos seguros e a resposta para a eficiência exigida está na própria IA.

A ideia de que inovar através das ferramentas de inteligência artificial (IA) “é um requerimento” para as empresas de seguros se manterem relevantes e competitivas a longo prazo é uma visão partilhada pelos participantes de um painel dedicado aos impactos da tecnologia no setor segurador num evento organizado pela Fintech House e Fintech Solutions.

Diogo Coluna, cofundador e CEO da Healin, Omar Chebli, CEO da Kirontech, Maariyaah Afzal, fundadora e CEO da Silas, José Vieira, data science manager da Fidelidade participaram no painel “Is AI ready to take over the insurance industry” (a IA está pronta para dominar o setor segurador) moderado por Rafik Shamsudin, venture capital investor na Start Ventures.

Maariyaah Afzal, fundadora e CEO da Silas Insurtech, considera que o uso de IA traz mais eficiência às empresas, mas não é suficiente para a sua adoção. Entre os obstáculos para inovar está o facto de ser já um setor centenário e lucrativo. Visto que “já fazem milhões”, e já os faziam muito antes de aparecerem as novas tecnologias, os responsáveis podem negligenciar a aposta em IA. Além disso, a iliteracia para trabalhar com inteligência artificial e o receio que esta retire os empregos às pessoas também explicam a apreensão em modernizar de algumas empresas.

Não obstante os receios, há seguradoras que arriscam. A CEO da Silas Insurtech vê dois caminhos para as insurtech a ser percorridos simultaneamente: enquanto umas startups vão ser compradas por grandes empresas, outras tornar-se-ão novos atores no mercado. A escolha entre o caminho a seguir “vai depender dos objetivos de cada companhia”, acredita Maariyaah Afzal.

Há outra rota levada a cabo por empresas de seguros: investir em criar os seus próprios sistemas de Inteligência Artificial, como já o faz a Fidelidade, refere José Vieira, data science manager na seguradora. Não obstante desenvolverem as suas próprias tecnologias, Omar chebli, CEO da Kirontech acredita que haverá oportunidade para startups acrescentarem valor a esses produtos já existentes.

Também José Vieira considera que as seguradoras que inovam tornam-se mais eficientes, o que acaba por impactar a forma como a indústria funciona. Por isso, acredita que aquelas empresas que não inovarem vão ficando para trás. Por agora, é nos processos de backoffice e nas interfaces de apoio ao cliente que o uso de IA tem mais impacto, tornando mais eficientes esses processos, pelo menos na Fidelidade, assinala o data science manager.

Outro ponto debatido é que “mais inovação conduz a mão de obra menos qualificada para a operar” o que exige tempo e recursos para as empresas tornarem a mão de obra capaz de recorrer à IA para acrescentar valor ao que é produzido, refere o CEO da Kirontech. Omar Chebli refere ainda que a administração tem recursos limitados para inovar.

Para utilizar eficazmente a IA é “necessário experiência” e com esta é possível aplicar IA e traçar planos individuais “que as pessoas precisam” diz o fundador da Healin, Diogo Coluna.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Aliança Democrática vai passar a chamar-se AD – Coligação PSD/CDS

PSD e CDS-PP vão propor nome “AD - Coligação PSD/CDS”. Hugo Soares afirma que estão a "deixar de uma forma muito clara que é a coligação dos dois partidos", alegando que "não cria confusão".

A Aliança Democrática (AD) vai passar a chamar-se de AD – Coligação PSD/CDS-PP, anunciou o deputado Hugo Soares, esta quarta-feira, na sede nacional do PSD. O deputado social-democrata adianta ainda que as listas de candidatos da coligação às legislativas de 18 de maio serão entregues até segunda-feira.

“Fica claramente expresso que está é uma coligação apenas entre o PSD e o CDS-PP (…) Estamos a deixar de uma forma muito clara e transparente que é a coligação dos dois partidos representados pelos seus secretários-gerais”, disse o líder parlamentar do PSD na conferência de imprensa.

Quero recordar os portugueses que ao usarmos a sigla AD – Coligação PSD/CDS estamos a deixar de uma forma muito clara e transparente que esta coligação é representada pelos seus secretários-gerais.

Hugo Soares

Líder parlamentar do PSD

Hugo Soares explica ainda que os “dois partidos estudaram o acórdão do Tribunal Constitucional com os juristas e chegaram à conclusão que o nome escolhido respeita os critérios”.

“Não há nenhuma confusão e é absolutamente distintivo de qualquer outro elemento que se tenha usado no passado com referência por extenso à Aliança Democrática. A AD é o nome pelo qual nós somos conhecidos numa coligação entre o PSD e o CDS”, afiançou Hugo Soares.

A decisão surge depois do Tribunal Constitucional ter chumbado o nome da coligação PSD/CDS, que na corrida às eleições legislativas de maio deixou de fora o Partido Popular Monárquico (PPM).

Os dois partidos ficaram impedidos de concorrer sob o nome Aliança Democrática (AD), visto que, segundo a juíza relatora, “manter a sigla era suscetível de induzir em erro o eleitor, fazendo-o acreditar estar perante a mesma coligação que incluía os monárquicos” nas eleições de 2024.

O PPM tinha contestado junto dos juízes do Palácio Ratton contra o uso da designação “Aliança Democrática” pelo PSD e o CDS, pelo facto de a coligação pré-eleitoral já não incluir aquele partido, na corrida às legislativas de 18 de maio.

Face a esta contestação, a solução de PSD e CDS foi manterem-se coligados e mudar o nome para “AD – Aliança Democrática – PSD/CDS”. Mas a mudança não convenceu o partido liderado por Gonçalo da Câmara Pereira, que se dizia estar a ser “gravemente lesado”.

(Notícia atualizada às 16h23)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.