TikTok Shop chega à França, Alemanha e Itália

  • + M
  • 31 Março 2025

Já no Reino Unido e em Espanha, a funcionalidade de e-commerce do TikTok chega a mais três países europeus esta segunda-feira. Em outubro a rede social disse não ter planos para a lançar em Portugal.

O TikTok Shop, o recurso de comércio eletrónico da rede social de origem chinesa encontra-se numa fase de expansão na Europa. Já presente no Reino Unido e Espanha, a funcionalidade é agora lançada na França, Alemanha e Itália.

A plataforma já tem vindo a trabalhar com algumas marcas para que estas coloquem os seus produtos à venda no TikTok Shop, que ficará disponível para os utilizadores daqueles três países a partir de segunda-feira, segundo avançou Jan Wilk, chefe de operações do TikTok Shop UK, citada pela Reuters.

Em França, por exemplo, o TikTok Shop vai contar com a presença da retalhista Carrefour, enquanto a AboutYou e a Cosnova vão vender os seus produtos na plataforma alemã.

A minha expectativa para a Europa é que o lançamento seja feito com maior rapidez do que aconteceu no Reino Unido, porque no Reino Unido, há quatro anos, este modelo era muito recente, tivemos que experimentar muitas coisas para encontrar o ajuste certo”, diz a responsável.

O TikTok Shop é conhecido pelos seus produtos com descontos significativos, mas Jan Wilk indicou que a plataforma pretende diversificar a oferta de produtos e preços.

Em outubro, Adriano Accardo, sales managing director do sul da Europa, disse ao +M que a plataforma não tinha planos para lançar o TikTok Shop em Portugal.

O TikTok tem vindo a tentar reproduzir o sucesso das compras em livestream registado pela Douyin, a sua empresa irmã na China, mas tem sentido dificuldades em conseguir atrair um número significativo de utilizadores na Europa e nos EUA. Enquanto a Douyin gerou mais de 500 mil milhões de dólares em vendas de produtos no ano passado, o TikTok conseguiu menos de quatro mil milhões, exemplifica a MediaPost.

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Queixas de investidores na CMVM caem 24% para mínimos de dez anos

  • ECO
  • 31 Março 2025

Polícia da bolsa recebeu 269 reclamações no ano passado. Das 329 queixas resolvidas, quatro em dez foram atendidas com entidade reclamada a dar a razão ao investidor.

As queixas de investidores junto da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) caíram 24% para 269 reclamações no ano passado, o valor mais baixo em dez anos.

O polícia da bolsa concluiu ainda 329 processos de reclamação em 2024, sendo que em cerca de 41% dos casos (134 queixas) “a pretensão do reclamante foi atendida”, segundo o relatório divulgado esta segunda-feira pela CMVM. Nas situações em que a CMVM considerou que a razão estava do lado do investidor, “a entidade reclamada reapreciou a situação e atendeu às razões do reclamante”, o que aconteceu pelo sexto ano seguido.

Por outro lado, em 51% (168 casos) das reclamações resolvidas pela CMVM, o regulador liderado por Luís Laginha de Sousa “considerou que não assistia razão ao reclamante”.

Os dados mostram que o número de queixas diminuiu para a generalidade dos tipos de instrumentos financeiros, com exceção das relativas a ações.

E revelam ainda que as reclamações incidiram sobretudo sobre as atividades e serviços de intermediação financeira, tendo como alvo intermediários registados no supervisor (90%).

Os maiores bancos foram as entidades com maior número de reclamações concluídas, numa lista liderada por Caixa Geral de Depósitos (41 casos), BCP (41) e Santander Totta (40). As percentagens de reclamações em que a entidade atendeu à pretensão do cliente variaram entre 60% e 70%.

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Pedro Nuno Santos quer consenso alargado para investimento no interior do país

  • Lusa
  • 31 Março 2025

Secretário-geral do PS considera litoralização um desafio do país, defendendo a necessidade de um consenso alargado para investir e promover o desenvolvimento no interior de Portugal.

O secretário-geral do PS afirmou hoje que um dos principais desafios do país é a sua litoralização, defendendo a necessidade de um consenso alargado para investir e promover o desenvolvimento no interior de Portugal.

A posição foi transmitida por Pedro Nuno Santos na abertura da sessão setorial sobre território, poder local, agricultura e mar, na manhã desta segunda-feira, no âmbito do processo para a atualização do programa eleitoral com a construção do Manifesto Legislativas 2025, com que o partido se apresentará às eleições antecipadas de 18 de maio.

A sessão conta com a presença dos antigos governantes José Maria Costa, ex-secretário de Estado do Mar e atual deputado socialista, Gonçalo Rodrigues, ex-secretário de Estado da Agricultura, João Ferrão, ex-secretário de Estado do Ordenamento do Território e das Cidades, e Rui Gonçalves, ex-secretário de Estado do Desenvolvimento Rural e das Florestas.

O nosso país, ao longo de décadas, foi acentuando a sua litoralização. Nós fomos perdendo e continuamos a perder população em grande parte do território. Não deixa de ser paradoxal que um país que se queixa tantas vezes de ser pequeno depois foi capaz de deixar para depois cerca de 70% do território. Não temos tido a capacidade de aproveitar na plenitude o nosso território”, afirmou o líder socialista.

Pedro Nuno Santos considera necessário um “consenso muito alargado” para se começar a “investir a sério no interior do país” e vê na resposta a esse desafio uma “oportunidade de desenvolvimento nacional”.

O líder do PS garantiu que os socialistas pretendem reforçar o programa eleitoral apresentado o ano passado para “melhorar a resposta política aos problemas do país”, frisando as questões do território como um “dos temas mais decisivos para o desenvolvimento nacional”.

“Nós continuamos, ao fim destas décadas, com um país excessivamente centralista e não conseguiremos ter esse desenvolvimento harmonioso se não formos capazes de aproveitar o território”, atirou.

O secretário-geral do PS defendeu a recuperação de “estratégias antigas” como aprofundamento das ligações com Espanha, lembrando que o interior está mais perto de Espanha do que do litoral do país.

Pedro Nuno Santos sublinhou também os diferentes desafios trazidos pelas alterações climáticas para as regiões do país, enfatizando que o “problema da água” que o sul enfrenta, bem como os incêndios florestais no centro e norte de Portugal.

O líder socialista abordou ainda o “potencial da floresta” portuguesa, que considera estar subaproveitado e que o país “tem que ter a capacidade de aproveitar” e apoiar com políticas públicas.

“Um setor que não só nos pode garantir a soberania alimentar, um setor económico muito importante, mas que nós temos de continuar a apoiar para promovermos maior inovação, maior sustentabilidade do setor agrícola nacional, que pode ser polo de desenvolvimento interior, fixação de jovens qualificados no interior de Portugal, e por isso é um setor também que deve ser fortemente apoiado pelo Estado, por nós, pelas políticas públicas”, acrescentou.

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CMS Portugal tem três novos sócios

António Magalhães e Menezes, da área de Direito Público, Henrique Peyssonneau Nunes, de Direito do Trabalho & Fundos de Pensões, e, José Manuel Silva Nunes, de Imobiliário são os novos sócios.

A CMS Portugal reforçou a sua equipa de sócios com António Magalhães e Menezes, da área de Direito Público, Henrique Peyssonneau Nunes, de Direito do Trabalho & Fundos de Pensões, e, José Manuel Silva Nunes, de Imobiliário.

“A CMS Portugal continua a crescer, e prova disso é a passagem destes três advogados a sócios. O António e o Henrique, que fizeram toda a sua carreira na CMS, demonstram que somos uma sociedade que valoriza quem escolhe fazer o seu percurso connosco. Já o José Manuel, que está na CMS desde 2022, é o exemplo de alguém que se integrou de uma forma excecional. Parabéns aos três.”, afirma José Luís Arnaut, managing partner da CMS.

António Magalhães e Menezes, conta com 15 anos de experiência e desenvolve a sua atividade na área do Direito Administrativo, com especial incidência na contratação pública, construção, contencioso administrativo e arbitragem. Tem experiência na assessoria jurídica geral e contenciosa de várias entidades públicas e privadas, sobretudo na área da contratação pública, intervindo em inúmeros projetos de grande dimensão e complexidade nos setores da energia, transportes e infraestruturas.

Henrique Peyssonneau Nunes, lidera a área de Imigração, sendo responsável por todos os processos de vistos e autorizações de residência, bem como pelas relações internacionais na assessoria jurídico-laboral a empresas ou pessoas individuais em todas questões relacionadas com imigração. Tem, igualmente, experiência em Direito do Trabalho e contencioso, integrando a equipa de contencioso laboral, representando empresas em ações judiciais emergentes de impugnação de despedimento, reclamações de créditos salariais, entre outras de cariz laboral.

José Manuel Silva Nunes, que integrou a CMS Portugal em 2022, desenvolve a sua atividade maioritariamente nas áreas do Direito Imobiliário, Construção e Direito Privado, nomeadamente ao nível da criação e venda de empreendimentos turísticos e imobiliários de diversas naturezas. Assessora diariamente empresas do setor imobiliário e financeiro na venda de imóveis derivados de recuperação de crédito e no solucionamento de problemas complexos relacionados com a implementação e gestão de edifícios single e multi-tenant.

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Desemprego aumenta ligeiramente em fevereiro. Emprego em máximos

Desemprego situou-se em 6,4% em fevereiro, valor ligeiramente superior a janeiro, mas um pouco abaixo do registado há um ano. Emprego continuou em máximos de 27 anos.

O mercado de trabalho português continua a dar sinais de estabilidade. De acordo com os dados divulgados esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), a taxa de desemprego fixou-se em 6,4% em fevereiro, apenas 0,1 pontos percentuais acima do registado no mês anterior. Já o emprego voltou a crescer, mantendo-se no nível mais elevado desde 1998.

“A taxa de desemprego situou-se em 6,4%, valor superior ao de janeiro do mesmo ano (0,1 pontos percentuais), tendo registado um decréscimo em relação a fevereiro de 2024 (0,1 pontos percentuais)“, informa o gabinete de estatísticas. No total, no segundo mês do ano, cerca de 354 mil pessoas estavam desempregadas.

Por outro lado, Portugal contava com quase 5,2 milhões de empregados, mais 2,2% do que no mês homólogo. Ou seja, entre fevereiro de 2024 e fevereiro de 2025, mais 111,3 mil pessoas ficaram empregadas em Portugal. Ora, de acordo com o INE, em fevereiro de 2025, a população empregada alcançou, deste modo, o valor mais elevado desde fevereiro de 1998.

Com estas variações do emprego e desemprego, fevereiro foi sinónimo de um aumento ligeiro em cadeia (0,1%) e de uma subida homóloga (2,1%) da população ativa, para 5,5 milhões de indivíduos.

Já a a população inativa (quase 2,5 milhões de pessoas) manteve-se praticamente inalterada em relação ao mês anterior, tendo diminuído em relação ao mês homólogo (0,4%).

A taxa de subutilização do trabalho situou-se em 10,9%, valor superior ao de janeiro de 2025 (0,1 p.p.), mas inferior ao de fevereiro de 2024 (0,4 p.p.)”, acrescenta o gabinete de estatísticas. Com esta evolução, a taxa de subutilização do trabalho igualou o valor de agosto e de dezembro de 2024, correspondendo ao valor mais baixo desde fevereiro de 2011.

A subutilização do trabalho abrange não só a população desempregada, mas também o subemprego de trabalhadores a tempo parcial, os inativos à procura de emprego, mas não disponíveis e os inativos disponíveis, mas que não procuram emprego.

Conforme avançou o ECO, apesar dos desafios, os economistas perspetivam que o mercado de trabalho manter-se-á estável ao longo deste ano, ainda que com algumas entorses, nomeadamente o desemprego jovem. Apesar de o Governo ter reformulado os programas de estágios para dar resposta a esse problema, as notícias não são as melhores: em fevereiro, a taxa de desemprego de jovens, estimada em 20,9%, foi a mais alta desde novembro de 2024.

(Notícia atualizada às 11h33)

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Taxa de inflação trava a fundo para 1,9% em março

O índice dos produtos energéticos registou uma evolução nula em março, após ter sido de 1,5% no mês anterior, revela também a estimativa rápida do INE.

A taxa de inflação homóloga desacelerou para 1,9% em março, abaixo dos 2,4% registados em fevereiro, revela a estimativa rápida do Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgada esta segunda-feira. Esta descida é justificada pelo comportamento dos produtos energéticos, que registaram uma evolução nula no mês, face a 1,5% no mês anterior.

“Tendo por base a informação já apurada, a taxa de variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) terá diminuído para 1,9% em março de 2025, taxa inferior em 0,5 pontos percentuais (p.p.) à observada no mês anterior”, adianta o INE.

Fonte: Instituto Nacional de Estatística

Já a inflação subjacente, que exclui produtos alimentares não transformados e energéticos, terá registado também uma variação de 1,9%, face a 2,5% no mês anterior.

O índice relativo aos produtos energéticos, que já tinha registado uma forte desaceleração em fevereiro, registou uma variação nula em março, em comparação com 1,5% no mês anterior.

Ao contrário dos preços da energia, a taxa de variação do índice referente aos produtos alimentares não transformados aumentou para 2,8%, face aos 2,4% registados em fevereiro.

O Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) português, o indicador que será utilizado para fazer a comparação com os restantes países europeus, também terá registado uma variação homóloga de 1,9% (2,5% no mês precedente).

Fonte: Instituto Nacional de Estatística

Face ao mês anterior, o INE estima que a variação do IPC terá sido 1,4% (-0,1% em fevereiro e 2,0% em março de 2024).

(Notícia atualizada às 11h27)

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Lusíadas Saúde compra MD Clínica e reforça na medicina dentária

Quando a operação estiver concluída, as fundadoras desta clínica em Lisboa irão participar num aumento de capital da Lusíadas Dental e integrar a respetiva administração.

A Lusíadas Saúde anunciou esta segunda-feira a aquisição da MD Clínica, “uma das mais conceituadas clínicas dentárias de Lisboa”, situada na Rua Castilho, num edifício de três pisos com 1.200 metros quadrados. O montante envolvido na transação não foi revelado.

“Após a conclusão do processo de aquisição, ainda sujeito à aprovação da Autoridade da Concorrência, as atuais sócias da MD Clínica irão investir parte do valor resultante da venda das suas participações num aumento de capital da Lusíadas Dental, tornando-se assim acionistas desta sociedade”, diz o grupo Lusíadas num comunicado.

As médicas dentistas Alexandra Marques e Marina DePraetere, que fundaram a MD Clínica em 2009, irão também integrar a administração da Lusíadas Dental, segundo a nota que anuncia a operação.

Segundo a Lusíadas, “a clínica oferece um leque abrangente de especialidades dentárias, e ainda tratamentos de estética facial, terapia do sono e terapia da fala”. “A unidade dispõe ainda de um laboratório próprio, o MD Lab, para produção de próteses dentárias, garantindo maior eficiência e qualidade nos serviços prestados”, acrescenta.

“Além de reforçar a sua oferta de serviços em medicina dentária, a integração da MD Clínica vai gerar sinergias estratégicas para o grupo Lusíadas Saúde, incluindo a possibilidade de direcionar a produção do MD Lab para toda a rede HeyDoc, rede de clínicas dentárias da Lusíadas Saúde, permitindo uma maior otimização e eficiência da capacidade de resposta às necessidades dos clientes”, ressalva o grupo.

Citado em comunicado, Vasco Antunes Pereira, CEO do grupo comprador, fala numa “aquisição estratégica”. “As estatísticas mais recentes demonstram que, em Portugal, falta ainda democratizar-se a perceção da saúde oral enquanto fator fundamental da saúde ao longo da vida. Queremos inverter este contexto através de uma rede de prestação de cuidados de excelência em medicina dentária e, paralelamente, educar a população para os corretos cuidados com a sua saúde oral”, aponta o gestor.

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Concurso para diretor da DGEG vai ser repetido. Carmona e ministério não tinham conhecimento

O atual diretor da DGEG, Paulo Carmona, que está no cargo em regime de substituição, afirma que não tinha conhecimento da repetição do concurso. Governo em gestão não fará nomeações.

O concurso para o cargo de diretor-geral de Energia e Geologia vai ser repetido, lê-se num aviso publicado esta segunda-feira em Diário da República. O atual diretor, Paulo Carmona, afirma que não tinha conhecimento desta reabertura e opta por não comentar.

O presidente da Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (CReSAP), Damasceno Dias, assina o aviso publicado esta segunda-feira, o qual dita a “repetição do aviso de abertura do procedimento concursal n.º 1582_CReSAP_02/25 de recrutamento e seleção para o cargo de diretor-geral de Energia e Geologia”.

O novo concurso, já disponível na página da Cresap, tem data marcada para abertura na terça-feira, 1 de abril, e o prazo termina a dia 14 do mesmo mês. No texto, lê-se que a abertura do procedimento concursal é dada “por iniciativa da ministra do Ambiente e Energia”.

Contactado, o Ministério não respondeu imediatamente ao pedido de esclarecimento do ECO/Capital Verde sobre os motivos da reabertura. Contudo, esta tarde, a tutela esclareceu que a ministra Maria da Graça Carvalho “não teve conhecimento, nem foi previamente informada pela Cresap” da repetição do aviso, “informação prévia que a lei não determina nem prevê”.

“Interessa esclarecer que, quando um procedimento que estava em curso não recebe candidaturas para poder ser avaliado, a CReSAP determina a repetição do aviso”, escreve ainda o ministério, sem clarificar se foi esse o caso.

“Importa ainda sublinhar que, nos termos legais, durante o período em que o Governo se encontrar em gestão, não será possível proceder a novas designações“, acrescenta ainda o ministério, afirmando que os concursos que sejam concluídos neste período terão os seus
resultados preparados para serem apresentados ao próximo Governo, o qual deverá proceder às nomeações.

No site da Cresap encontra-se um último concurso, aberto a 13 de fevereiro e encerrado a 26 de fevereiro, para o cargo de diretor-geral da Direção Geral da Energia e Geologia (DGEG), ao qual Paulo Carmona confirma ter-se candidatado. “O procedimento concursal é urgente, de interesse público“, lê-se na mesma publicação.

Paulo Carmona foi designado, através de um despacho publicado no passado 30 de agosto, como diretor-geral de Energia e Geologia, em regime de substituição, no qual permanece até ao momento. O despacho, assinado por Maria da Graça Carvalho, assinalava que Carmona “evidencia perfil adequado e demonstrativo da aptidão e da experiência profissional necessárias ao exercício das funções”.

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Lagarde defende que Europa deve caminhar em direção à independência comercial

  • Lusa
  • 31 Março 2025

Presidente do BCE insiste que "uma guerra comercial só cria perdedores" e reconhece que a aplicação de taxas aduaneiras cria "muitas incertezas" quanto à evolução da taxa de inflação.

A presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, considerou esta segunda-feira que a guerra comercial lançada pelo presidente dos EUA, Donald Trump, deve levar a Europa a “uma caminhada em direção à independência“.

“Ele [Trump] chama-lhe o ‘Dia da Libertação’ em relação aos Estados Unidos. Considero que neste momento devemos decidir juntos tomar o nosso destino nas nossas próprias mãos e penso que será uma caminhada na direção da independência“, disse a responsável, numa entrevista à rádio France Inter.

Depois das tarifas de 25% dos Estados Unidos sobre o alumínio e o aço europeus, já em vigor, seguem-se a partir de quarta-feira as aplicadas ao setor automóvel. Trump deverá avançar com as chamadas taxas alfandegárias recíprocas, visando países que ativaram tarifas idênticas sobre bens e serviços dos Estados Unidos.

Para nos colocarmos numa boa posição de negociação, precisamos de mostrar que não estamos prontos para desistir“, disse Christine Lagarde, enquanto a União Europeia prepara a sua resposta às taxas alfandegárias dos EUA.

Segundo o BCE, a zona do euro poderá ver seu PIB reduzido em 0,3% devido à guerra comercial de Donald Trump e em 0,5% no caso de uma resposta europeia, no primeiro ano. “Uma guerra comercial só cria perdedores”, insistiu Christine Lagarde.

Sobre a inflação, a presidente do BCE foi cautelosa devido ao risco inflacionário das taxas alfandegárias: “Infelizmente, estamos sujeitos a muitas incertezas e quando Trump decide de repente aumentar as taxas em 25% no setor automóvel ou decide sobre a reciprocidade que será aplicada a partir de 02 de abril, isso necessariamente leva a mudanças“.

No domingo, um porta-voz europeu disse que a Comissão Europeia estava preparada para responder de forma bem equilibrada a qualquer medida dos EUA contra os interesses económicos da União Europeia, mas defendeu que a prioridade é procurar uma solução negociada.

O executivo europeu, que é responsável pela política comercial da UE, está a preparar “uma resposta firme, proporcional, forte, bem equilibrada e atempada a quaisquer medidas injustas e contraproducentes dos Estados Unidos“, afirmou o porta-voz da Comissão Europeia para o Comércio, Olof Gill.

A Comissão Europeia tinha inicialmente definido o início de abril para começar a implementar tarifas graduais sobre as importações de produtos dos EUA avaliadas em 26 mil milhões de euros, em resposta às taxas dos EUA sobre as exportações de aço e alumínio europeus. Na terça-feira, deveria ser aplicada uma tarifa a produtos no valor de 4,5 mil milhões de euros e, até 13 de abril, a mais 18 mil milhões de euros.

Em relação à lista final de produtos dos EUA para os quais a UE irá propor contramedidas em resposta às tarifas de Washington, Gill observou simplesmente que será “bem escolhida para criar o máximo impacto nos EUA e minimizar a repercussão na economia europeia”.

“É uma escolha que teremos de fazer de forma muito criteriosa e cuidadosa”, enfatizou Gill, após uma consulta com as partes interessadas e os Estados-Membros.

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Primeiro incentivo cash rebate de 2025 para cinema e audiovisual abre esta segunda-feira

  • Lusa
  • 31 Março 2025

A primeira fase do cash rebate de 2025 abre numa altura em que ainda não foi divulgada a lista definitiva de beneficiários da segunda fase de 2024.

A primeira fase de candidatura ao incentivo à produção de cinema e audiovisual de 2025, designado cash rebate, abre esta segunda-feira por um período de um mês, revelou o Instituto do Cinema e do Audiovisual.

Este incentivo financeiro é atribuído através do Fundo de Apoio ao Turismo e ao Cinema (FATC) e tem uma dotação anual de 14 milhões de euros a repartir por duas fases, sendo o processo assegurado pelo ICA e pelo Turismo de Portugal.

A primeira fase do cash rebate de 2025 abre numa altura em que ainda não foi divulgada a lista definitiva de beneficiários da segunda fase de 2024. Apenas foi divulgada, com data de 18 de dezembro de 2024, a lista provisória dos projetos de filmes e séries submetidos, com a indicação de elegibilidade e admissão.

Alguns dos projetos que figuram nesta lista provisória estão em produção ou em fase de estreia, como, por exemplo, os filmes “Ela olhava sem nada ver” (APM), “Hera” (O Som e a Fúria) e “Asas” (Maria e Mayer) e as séries “Cold Haven” (SPi) e “Ponto Nemo” (Ukbar Filmes).

Em novembro passado, a ministra da Cultura, Dalila Rodrigues, reconhecia no parlamento que havia problemas no cumprimento dos prazos do pagamento do incentivo cash rebate, dando a entender a existência de um processo demasiado burocrático, uma vez que “a utilização de saldos de gerência está sujeita a autorização do Ministério das Finanças”.

O mecanismo cash rebate tem como objetivo “valorizar e promover a imagem de Portugal através da captação de filmagens e produções audiovisuais internacionais” e aplica-se a projetos de filmes e séries que realizem uma despesa mínima em Portugal que pode variar entre 200 mil e 500 mil euros.

O cash rebate financia também missões de prospeção de produtores estrangeiros que considerem a possibilidade de filmar em Portugal. A portaria que define as normas de aplicação do cash rebate refere que a primeira fase de candidaturas deve ter início até 01 de abril e que a segunda fase deve abrir até 30 de setembro.

Na página oficial da Portugal Film Commission é possível ver quais os filmes e séries que desde 2018 já beneficiaram do cash rebate, descrito como o “mui apelativo sistema de incentivos” que, nos primeiros anos de aplicação, teve uma procura substancialmente superior à dotação financeira disponível.

Grande parte das obras beneficiárias deste mecanismo é de produção portuguesa, com coprodução estrangeira, porque o cash rebate é entendido como mais um sistema de acesso a financiamento, em paralelo aos concursos anuais do ICA, que abrangem outras áreas além da produção.

Ainda assim, há produções maioritariamente estrangeiras que beneficiaram do cash rebate e que tiveram filmagens em Portugal, como por exemplo a série “A Acólita”, do universo “Guerra das Estrelas” para a Disney+, os filmes “A Donzela” e “Heart of Stone”, ambos para a Netflix, e o filme “Velocidade Furiosa X”, exibido nos cinemas.

Além do cash rebate, existe ainda um outro incentivo, designado cash refund, com uma dotação total de 20 milhões de euros, para projetos e séries de maior orçamento e que “efetuem em território nacional, pelo menos, 2,5 milhões de euros de despesas elegíveis”.

O cash refund foi aplicado pela primeira vez em 2024, e dos 20 milhões de euros de dotação foram requeridos 11 milhões de euros. Fonte do ICA disse à Lusa que o montante remanescente, de quase nove milhões de euros, não será atribuído.

O acesso ao cash refund de 2025 abriu em fevereiro, tendo já sido requeridos 7,4 milhões de euros, segundo dados do ICA.

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Le Pen condenada por desvio de fundos europeus. Fica impedida de se candidatar à Presidência de França em 2027

  • Joana Abrantes Gomes
  • 31 Março 2025

Condenação por desvio de fundos europeus da líder do Reagrupamento Nacional impossibilita-a “com efeitos imediatos" de se candidatar a cargos públicos pelo período de cinco anos.

O Tribunal Penal de Paris condenou Marine Le Pen por desvio de fundos europeus, num processo que remonta à antiga Frente Nacional, partido agora designado por Reagrupamento Nacional (RN). A condenação impossibilita a líder da extrema-direita francesa de se candidatar nas próximas eleições presidenciais, um cenário que a própria chegou a classificar de “morte política”.

A decisão da Justiça francesa, conhecida na manhã desta segunda-feira, põe em causa o sonho da líder do partido de extrema-direita de chegar ao Palácio do Eliseu em 2027, visto que ficou impedida de se candidatar a cargos públicos “com efeito imediato” por um período de cinco anos, numa altura em que as sondagens a mostravam como a favorita para suceder a Emmanuel Macron.

Os juízes também condenaram Le Pen a uma pena de quatro anos de prisão, dois dos quais dois anos de pena suspensa, e a uma multa de 100 mil euros. A política francesa deverá recorrer da decisão, pelo que a pena de prisão e a multa só serão aplicadas após esgotadas as possibilidades de recurso.

No caso, que remonta a 2015, está em causa um esquema através do qual desviaram ilegalmente dinheiro de fundos europeus que se destinava a contratar assistentes parlamentares dos eurodeputados da então Frente Nacional no Parlamento Europeu entre 2004 e 2016.

Além de Le Pen, o tribunal também considerou culpadas outras oito pessoas que eram eurodeputados do partido na altura e 12 assistentes parlamentares. A juíza Bénédicte de Perthuis disse que “ficou provado que todas estas pessoas estavam efetivamente a trabalhar para o partido, que o seu legislador (da UE) não lhes tinha dado quaisquer tarefas”. “As investigações também mostraram que não se tratava de erros administrativos (…), mas de desvio de fundos no âmbito de um sistema criado para reduzir os custos do partido”, acrescentou.

O diário francês Libération aponta que, no total, o tribunal encontrou provas de mais de 40 contratos fictícios ao longo de “quase 12 anos”, no valor de “mais de 4,6 milhões de euros”.

(Notícia atualizada às 12h20)

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O maior estudo de Clima Organizacional em Portugal

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  • 31 Março 2025

Com um recorde de 80.000 colaboradores ouvidos em mais de 250 empresas, a Great Place To Work® revela os resultados e dá início aos próximos estudos.

O ranking dos Melhores Lugares para Trabalhar 2025 foi recentemente divulgado, mas o que realmente representa este reconhecimento? Apesar da grande visibilidade e notoriedade, a resposta vai além do que é imediatamente percetível: um excelente lugar para trabalhar é aquele onde os colaboradores confiam nas pessoas para quem trabalham, têm orgulho no que fazem e gostam das pessoas com quem trabalham.

Mais do que um prémio, um diferencial competitivo

O estudo Best Workplaces™, conhecido como o ranking dos Melhores Lugares para Trabalhar, revela que, em 2025, as empresas com culturas organizacionais mais fortes em Portugal registam um crescimento financeiro 17% superior, 3X mais retenção de talento e colaboradores 2X mais propensos a recomendar a empresa. Além disso, equipas mais motivadas impulsionam a produtividade, tornando as empresas 2X mais eficientes. Estes fatores não só reduzem os custos de recrutamento, como também fortalecem o engagement interno e a competitividade no mercado.

Consulte o relatório do estudo da Great Place To Work®, aqui.

A Great Place To Work® chega a estas conclusões através do Trust Index, um questionário que avalia a experiência dos colaboradores, a eficácia da liderança e o impacto da cultura organizacional nos resultados do negócio. Todos os dados são disponibilizados às organizações de forma confidencial, garantindo o anonimato dos colaboradores para que possam expressar a sua verdadeira opinião sobre o seu local de trabalho.

Esta plataforma, utilizada em mais de 100 países, permite às empresas que adotam este processo anualmente não só fortalecer a sua marca empregadora, como também implementar melhorias estratégicas alinhadas às expectativas dos colaboradores. Além disso, proporciona acesso a benchmarks das melhores práticas do setor, do país ou de empresas da mesma dimensão, traduzindo-se em equipas mais motivadas, inovação contínua e crescimento sustentável.

É este trabalho contínuo junto das empresas que permite à Great Place To Work® realizar aquele que, além de ser o maior estudo de clima organizacional em Portugal, é também o mais antigo.

O ranking é a consequência, a certificação é o primeiro passo

Qualquer empresa pode afirmar que tem uma excelente cultura organizacional, mas apenas a Certificação Great Place To Work® oferece dados concretos e independentes que comprovam essa realidade.

Empresas que atingem um índice de confiança superior a 65% obtêm a Certificação Great Place To Work®, um selo de excelência reconhecido globalmente. Além disso, se estiverem entre as organizações com os índices mais elevados, têm a oportunidade de integrar o ranking dos Melhores Lugares para Trabalhar, um reconhecimento essencial num mercado altamente competitivo e em transformação.

Está a sua empresa pronta para medir e fortalecer a sua cultura?

Independentemente do setor ou dimensão, qualquer empresa pode iniciar esta jornada e destacar-se como um Melhor Lugar para Trabalhar. Para os líderes que pretendem transformar a cultura organizacional num ativo estratégico, há duas oportunidades essenciais:

Obter a Certificação é um processo ágil, com uma duração média de apenas duas semanas, contando com o apoio dos consultores da Great Place To Work®.

Se a cultura da sua empresa é uma prioridade, está na hora de medir, reconhecer e potenciar o seu impacto. Junte-se à jornada de Certificação e transforme a sua empresa num diferencial competitivo!

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