A reprogramação do PRR à lupa<span class='tag--premium'>premium</span>

Portugal já submeteu reprogramação do PRR a Bruxelas. Em traços gerais, a saúde e as empresas foram as principais beneficiárias deste exercício, em detrimento da habitação, dos metros e das barragens.

Este artigo integra a 13.ª edição do ECO magazine. Pode comprar aqui.Após um levantamento exaustivo, o Executivo decidiu retirar do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) tudo o que estava em risco de não ser concluído até junho de 2026. A palavra-chave foi cautela, por isso, a aposta recaiu sobre investimentos que dependessem menos de obras. A opção foi privilegiar, sobretudo, a compra de equipamentos para o Serviço Nacional de Saúde (SNS) e para o sistema científicoe tecnológico. A saúde tem um reforço de 336 milhõesde euros para a compra de equipamentos para as Unidades Locais de Saúde (ULS), modernizando as infraestruturas e garantindo um melhor acesso aos cuidados de saúde. A ciência e ensino superior recebem um investimento adicional de 110 milhõespara equipamentos e

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PM promete abrir mais setores da economia da China ao investimento estrangeiro

  • Lusa
  • 23 Março 2025

O primeiro-ministro chinês, Li Qiang, prometeu hoje que a China irá abrir mais setores da economia ao investimento estrangeiro e "proteger os direitos e interesses legítimos de todas as empresas".

O primeiro-ministro chinês, Li Qiang, prometeu este domingo que a China vai abrir mais setores da economia ao investimento estrangeiro e “proteger os direitos e interesses legítimos de todas as empresas”.

A garantia foi dada num discurso proferido na abertura do Fórum Anual de Desenvolvimento da China, em Pequim, que contou com a presença de importantes líderes empresariais. Li enfatizou o compromisso do regime chinês com a “abertura económica” e pediu ainda que as empresas internacionais resistam ao protecionismo. “Esperamos que os empresários possam tomar medidas mais ativas para manter a globalização“, disse o número dois do Governo de Pequim.

Li afirmou ainda que espera que os líderes empresariais possam “trabalhar em conjunto, cooperar e alcançar um maior desenvolvimento das (…) empresas para benefício mútuo”.

“O Governo chinês esforçar-se-á por proteger os direitos e interesses legítimos de todas as empresas”, independentemente da nacionalidade dos proprietários, prometeu o primeiro-ministro.

O fórum conta com a presença de executivos de empresas multinacionais como a Mercedes-Benz e a Samsung, incluindo o diretor executivo da tecnológica norte-americana Apple, Tim Cook.

Há meses que Pequim está a tentar restaurar a confiança dos consumidores e das empresas, que foi enfraquecida por uma crise persistente no setor imobiliário e por novas tensões comerciais com os Estados Unidos.

Li Qiang afirmou que Pequim está preparada para “impactos externos inesperados”, referindo-se à guerra comercial desencadeada pelo Presidente norte-americano, Donald Trump. “Estamos preparados para choques inesperados, que, claro, vêm sobretudo do estrangeiro. O Governo chinês terá políticas em vigor para garantir o bom funcionamento da sua economia“, disse Li.

O dirigente prometeu que a China continuará na “direção certa da globalização” face à crescente fragmentação da economia mundial, à medida que se intensifica a guerra comercial com os EUA. “Como um grande país responsável, a China permanecerá firmemente do lado certo da história (…) [praticando] o verdadeiro multilateralismo”, disse Li, numa reunião com líderes de empresas multinacionais em Pequim.

A China “seguirá a direção correta da globalização económica, praticará o verdadeiro multilateralismo e esforçar-se-á por ser uma força de estabilidade e certeza”, disse Li, acrescentando que “a fragmentação da economia global está a intensificar-se”, enquanto “a instabilidade e a incerteza estão a aumentar”.

Pequim retaliou com taxas alfandegárias adicionais de até 15% sobre produtos agrícolas dos Estados Unidos, incluindo trigo, soja e carne de vaca, em resposta às taxas adicionais de 20% que os EUA começaram a aplicar sobre as importações chinesas.

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📹 IRS automático alargado a mais contribuintes. Veja se está incluído

Este ano, quem declarou salários pagos aos trabalhadores domésticos também vai poder beneficiar deste mecanismo que permite ter a declaração totalmente pré-preenchida.

O número de contribuintes com acesso ao IRS automático é cada vez maior. E, este ano, passou a abranger quem comunicou ao Fisco salários pagos a empregados de limpeza doméstica.

Desde 2021, está disponível para trabalhadores independentes. No ano passado, foi alargado aos subscritores de certificados de reforma da Segurança Social. E, na declaração de IRS de 2025, relativamente aos rendimentos do ano passado, o automatismo passou a incluir contribuintes que comunicaram ao Fisco os salários pagos a trabalhadores domésticos, podendo agora beneficiar dessa nova dedução.

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Em causa está uma nova dedução à coleta do IRS que permite deduzir um montante equivalente a 5% da remuneração paga por qualquer membro do agregado familiar pela prestação de trabalho doméstico até ao limite global de 200 euros por agregado familiar.

No que diz respeito aos rendimentos da categoria B, nem todos os “recibos verdes” terão acesso ao IRS simplificado. Apenas os que prestam serviços no regime simplificado, e se enquadram na tabela de atividades aprovada pela portaria a que se refere o artigo 151.º Código do IRS terão acesso a esta forma mais fácil de entregar a Modelo 3. Devem também prestar em exclusivo apenas uma dessas atividades.

Os contribuintes abrangidos pelo IRS automático que, durante o respetivo prazo de entrega, de 1 de abril a 30 de junho, não confirmem a declaração automática de IRS nem entreguem a declaração nos termos gerais “verão, no final desse prazo, a declaração automática provisória tornar-se definitiva e ser considerada como a declaração entregue para todos os efeitos legais”, sinaliza a Autoridade Tributária.

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+M

PS apresenta queixa na CNE sobre publicidade institucional do Governo

  • Lusa
  • 23 Março 2025

O PS apresentou duas queixas na CNE sobre convites para sessões com o Governo que consideram ser publicidade institucional em período eleitoral para as eleições legislativas.

O PS apresentou duas queixas na Comissão Nacional de Eleições (CNE) sobre convites para sessões com o Governo que consideram ser publicidade institucional em período eleitoral para as eleições legislativas, adiantou à Lusa fonte oficial do partido.

De acordo com as queixas às quais a agência Lusa teve acesso, em causa estão convites para a sessão de apresentação do Plano de Intervenção para a Floresta, que decorreu na sexta-feira, e um outro para a cerimónia de assinatura do auto de consignação da Empreitada IP3 — Troço Santa Comba Dão/Viseu, que terá lugar na terça-feira, ambos com presença do primeiro-ministro.

Segundo ambas as queixas, estes convites correspondem a publicidade institucional que é proibida a partir do momento em que foi publicado o decreto do Presidente da República que dissolveu a Assembleia da República e fixou a data de 18 de maio para as eleições antecipadas. “Estando em causa, salvo melhor entendimento de V. Exa., a violação dos deveres de neutralidade ou imparcialidade, pelo que deve ser instaurado o respetivo processo de contraordenação“, defendem os socialistas.

Uma das queixas é contra o Ministério da Agricultura e Pescas sendo o convite para sessão de apresentação do Plano de Intervenção para a Floresta e a outra contra o Conselho de Administração das Infraestruturas de Portugal e a presidente da Câmara Municipal de Tondela.

Já nas últimas eleições europeias, o PS apresentou uma queixa contra a divulgação pelo Governo de uma carta dirigida aos pensionistas no período eleitoral, tendo a CNE voltado a notificar o Governo para que até ao final da campanha eleitoral se abstivesse de “realizar ações que consubstanciem formas de publicidade institucional proibida”.

Em 2 de junho do ano passado, o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, tinha acusado o Governo de “sentimento de impunidade” e de ignorar orientações e recomendações da CNE, criticando a carta enviada aos pensionistas em pleno período eleitoral.

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Honda CR-V: Desafia o minimalismo do digital com imponência

A Honda reinventou o seu SUV mais icónico, dando-lhe mais tecnologia, numa combinação de tradição e modernidade. Será que mantém o DNA de conforto que o tornou famoso?

O Honda CR-V surgiu pela primeira vez há quase três décadas, em 1995, como um dos pioneiros no segmento dos SUV compactos. O nome “CR-V” é uma sigla para “Comfortable Runabout Vehicle”, um conceito que a marca japonesa tem honrado consistentemente em cada nova geração.

De um design simples com suspensões independentes e estrutura monobloco que o destacava dos seus concorrentes, baseados em chassis de pickups, o CR-V evoluiu para se tornar um dos veículos mais vendidos da Honda em todo o mundo. A transição para a atual sexta geração trouxe uma revolução silenciosa sob o capot, com a marca a abandonar as versões a diesel e a gasolina pura, em favor de uma abordagem elétrica nas modalidades híbridas e plug-in, como a versão que o ECO testou numa aventura familiar dentro e fora de estrada pela zona do Guincho.

O crescimento físico do veículo é notório nesta nova geração. O CR-V aumentou em comprimento e distância entre eixos, o que se traduz em ganhos significativos de habitabilidade interior e capacidade da bagageira, que agora oferece 617 litros. Esta evolução acompanha a tendência do mercado, onde o CR-V compete com rivais estabelecidos como o Toyota RAV4 e o Mercedes-Benz GLB.

O sistema e:PHEV do CR-V representa a aposta mais avançada da Honda em termos de eletrificação. Combina um motor 2.0 litros a gasolina (148 cv) com um motor elétrico (184 cv), resultando numa potência combinada bem generosa. A bateria de 17,7 kWh permite uma autonomia totalmente elétrica até 82 quilómetros, valor que nas nossas mãos se aproximou mais dos 40 quilómetros.

Em termos de desempenho, o CR-V não é propriamente um desportivo, com uma aceleração dos 0 aos 100 km/h em cerca de 9,4 segundos. No entanto, a entrega imediata de binário do motor elétrico (com aproximadamente 335 Nm) proporciona uma resposta pronta nas situações do dia-a-dia, como ultrapassagens ou arranques em subida.

 

Conforto e estabilidade, tanto dentro como fora de estrada

Nos percursos sinuosos da zona costeira do Guincho até Colares, o CR-V revelou-se extremamente competente. Uma das características mais distintivas — e possivelmente controversas — é a direção pesada, que poderá agradar a alguns e desanimar tantos outros. Mas é inabalável o facto de esta calibração oferecer uma sensação de segurança e precisão, especialmente em estradas mais irregulares ou trilhos de terra batida, embora possa ser considerada cansativa por alguns condutores em manobras urbanas.

O sistema de suspensão adaptativa, de série na versão Advance Tech testada, merece destaque. No modo “Normal”, absorve com eficácia as irregularidades do piso, enquanto o modo “Sport” endurece ligeiramente a suspensão para uma condução mais dinâmica. Durante o passeio familiar, o conforto foi sempre privilegiado, com o CR-V a filtrar exemplarmente as imperfeições do terreno.

Um aspeto menos positivo é o nível de ruído da transmissão quando o motor a combustão entra em ação sob forte aceleração. A caixa e-CVT de duas velocidades, embora contribua para a eficiência, pode criar uma sensação de esforço excessivo do motor, com o som de “zumbido” característico deste tipo de transmissão. Este comportamento é particularmente notório em subidas mais acentuadas ou quando se exige maior potência.

Um dos pontos mais refrescantes do CR-V é a sua abordagem pragmática ao design interior. Num momento em que a indústria automóvel caminha para o minimalismo extremo, com interfaces totalmente digitais, este Honda oferece uma miríade de botões físicos no tablier central. Esta opção facilita o acesso a funções frequentemente utilizadas sem a necessidade de navegar por menus durante a condução, uma decisão que privilegia a usabilidade em detrimento das tendências estéticas.

O Honda CR-V 2.0 PHEV representa uma evolução bem conseguida de um modelo icónico. Ao longo das suas seis gerações, o CR-V manteve-se fiel aos princípios de espaço, conforto e fiabilidade, adaptando-se agora aos novos tempos da eletrificação.

O espaço interior generoso é outro ponto forte incontestável, tornando o CR-V numa escolha ideal para famílias. As portas traseiras abrem num ângulo invulgarmente amplo, facilitando a entrada e saída ou a instalação de cadeiras para crianças. E a bagageira, com 617 litros na configuração normal, é particularmente generosa para um veículo híbrido plug-in, onde frequentemente o espaço é sacrificado para acomodar as baterias.

O acabamento interior combina materiais de qualidade, com revestimentos em pele e tecido que transmitem uma sensação de solidez. O teto panorâmico, de série na versão Advance Tech, inunda o habitáculo de luz natural, embora roube algum espaço em altura para os passageiros mais altos nos lugares traseiros.

Em termos de consumos, o CR-V PHEV surpreende pela positiva. Os valores oficiais WLTP apontam para consumos combinados de apenas 0,8 l/100km e emissões de CO2 de 18 g/km. Naturalmente que estes valores pressupõem carregamentos regulares da bateria e uma utilização predominantemente urbana.

O Honda CR-V 2.0 PHEV representa uma evolução bem conseguida de um modelo icónico. Ao longo das suas seis gerações, o CR-V manteve-se fiel aos princípios de espaço, conforto e fiabilidade, adaptando-se agora aos novos tempos da eletrificação. Com um preço de partida elevado – desde 62.750 euros – posiciona-se num segmento competitivo onde enfrenta tanto marcas premium como alternativas mais acessíveis.

Para o comprador familiar que valoriza o espaço, a qualidade de construção e a eficiência, o CR-V PHEV apresenta argumentos muito válidos. A combinação de uma autonomia elétrica respeitável para deslocações diárias com a versatilidade de um motor a combustão para viagens mais longas resulta num veículo polivalente, embora a ausência de tração integral na versão PHEV seja sentida em situações mais desafiantes.

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Ataques israelitas deixa 125 mil deslocados em Gaza

  • Lusa
  • 22 Março 2025

As Forças de Defesa de Israel retomaram na semana passada uma invasão terrestre no território palestiniano, com operações em Beit Lahia e a ocupação parcial do corredor Netzarim.

Pelo menos 125 mil pessoas foram deslocadas na Faixa de Gaza por ataques israelitas e ordens de evacuação desde que Israel quebrou o cessar-fogo na manhã de terça-feira, anunciou hoje a agência da ONU para os refugiados palestinianos (UNRWA).

“Cerca de 125 mil pessoas foram deslocadas desde que o cessar-fogo foi quebrado. Isto inclui movimentos no norte e no leste”, indicou à agência EFE Sam Rose, diretor de operações da UNRWA no enclave palestiniano.

Israel ordenou à população que se retirasse das zonas orientais de Khan Yunis, no sul da Faixa de Faza Gaza), bem como da cidade vizinha de Beni Suheila, o que levou a deslocações para as zonas próximas da costa. No norte, o Exército Israelita ordenou aos habitantes de Beit Hanoun, no canto nordeste do enclave, e de Beit Lahia, a noroeste, que se retirassem. Depois, alargou as ordens de evacuação a três zonas costeiras entre Beit Lahia e a Cidade de Gaza.

Todas estas áreas eram adjacentes à “zona tampão” de onde as tropas israelitas se retiraram durante o cessar-fogo que vigorava desde 19 de novembro. “Na verdade, há muito tráfego na estrada costeira, em ambos os sentidos”, descreveu Rose.

As Forças de Defesa de Israel retomaram na semana passada uma invasão terrestre no território palestiniano, com operações em Beit Lahia e a ocupação parcial do corredor Netzarim, onde já se tinham posicionado antes do cessar-fogo para separar o norte do sul do enclave.

Israel ordenou à população do norte que seguisse para sul pela autoestrada costeira Rashid, que atravessa a Faixa de Gaza de uma ponta à outra, enquanto bloqueava o acesso à autoestrada Salah al-Din, que segue em paralelo, mas está perto da fronteira.

Nas suas ordens de evacuação, o Exército redirecionou os habitantes para uma “zona segura” que estabeleceu em Mawasi (sudoeste), embora nos últimos dias o local, que ficou preenchido com tendas de deslocados, tenha sido também alvo de bombardeamentos.

Estes ataques interromperam uma trégua iniciada em 19 de janeiro com o grupo islamita Hamas, ao fim de mais de 15 meses de ofensiva, e ocorrem num momento em que as partes não alcançam entendimento para avançar para as etapas seguintes do acordo de cessar-fogo.

No seu último balanço, as autoridades locais da Faixa de Gaza, controladas pelo Hamas, indicaram que pelo menos 634 pessoas morreram em resultado da vaga recente de ataques israelitas e outras 1.172 ficaram feridas.

Antes do cessar-fogo, pelo menos 1,9 milhões de habitantes, ou 90% da população, estavam deslocadas pelo conflito, de acordo com dados das Nações Unidas.

O ministro da Defesa israelita, Israel Katz, ordenou na semana passada ao Exército a tomada de mais territórios na Faixa de Gaza para serem anexados a Israel até que o Hamas liberte todos os reféns que conserva na sua posse.

Katz disse que as tropas devem retirar as populações palestinianas das áreas adicionais ocupadas para expandir as zonas de segurança e, assim, “proteger as comunidades israelitas e os soldados israelitas através do controlo israelita permanente do território”.

O ministro da Defesa avisou que Israel “vai intensificar os combates com ataques aéreos, marítimos e terrestres, expandindo as manobras terrestres”, até que os 59 reféns ainda mantidos na Faixa de Gaza sejam libertados “e o Hamas seja derrotado”.

O Hamas atacou o sul de Israel em 7 de outubro de 2023, matando cerca de 1.200 pessoas e tomando outras 251 como reféns.

Em resposta, Israel lançou um ataque em grande escala na Faixa de Gaza, matando cerca de 50.000 pessoas, na maioria civis, segundo números das autoridades locais, destruindo a maior parte do enclave palestiniano, que está mergulhado numa grave crise humanitária.

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PS apresenta queixa na CNE sobre publicidade institucional do Governo

  • Lusa
  • 22 Março 2025

Em causa estão convites para a apresentação do Plano de Intervenção para a Floresta e um outro para a assinatura da consignação da Empreitada IP3, considerados pelo PS publicidade do Governo.

O PS apresentou duas queixas na Comissão Nacional de Eleições (CNE) sobre convites para sessões com o Governo que consideram ser publicidade institucional em período eleitoral para as eleições legislativas, adiantou hoje à Lusa fonte oficial do partido.

De acordo com as queixas às quais a agência Lusa teve acesso, em causa estão convites para a sessão de apresentação do Plano de Intervenção para a Floresta, que decorreu na sexta-feira, e um outro para a cerimónia de assinatura do auto de consignação da Empreitada IP3 — Troço Santa Comba Dão/Viseu, que terá lugar na terça-feira, ambos com presença do primeiro-ministro.

Segundo ambas as queixas, estes convites correspondem a publicidade institucional que é proibida a partir do momento em que foi publicado o decreto do Presidente da República que dissolveu a Assembleia da República e fixou a data de 18 de maio para as eleições antecipadas.

“Estando em causa, salvo melhor entendimento de V. Exa., a violação dos deveres de neutralidade ou imparcialidade, pelo que deve ser instaurado o respetivo processo de contraordenação”, defendem os socialistas.

Uma das queixas é contra o Ministério da Agricultura e Pescas sendo o convite para a sessão de apresentação do Plano de Intervenção para a Floresta e a outra contra o Conselho de Administração das Infraestruturas de Portugal e a presidente da Câmara Municipal de Tondela.

Já nas últimas eleições europeias, o PS apresentou uma queixa contra a divulgação pelo Governo de uma carta dirigida aos pensionistas no período eleitoral, tendo a CNE voltado a notificar o Governo para que até ao final da campanha eleitoral se abstivesse de “realizar ações que consubstanciem formas de publicidade institucional proibida”.

Em 02 de junho do ano passado, o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, tinha acusado o Governo de “sentimento de impunidade” e de ignorar orientações e recomendações da CNE, criticando a carta enviada aos pensionistas em pleno período eleitoral.

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“Negócio” da venda da Azores Airlines será nefasto para trabalhadores, diz SITAVA

  • Lusa
  • 22 Março 2025

Venda Azores Airlines será "o fim do grupo SATA" e "nefasto para os trabalhadores", diz o SITAVA.

O Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (SITAVA) reafirmou hoje que o “negócio” de alienação da SATA Internacional – Azores Airlines será “o fim do grupo SATA” e “nefasto para os trabalhadores”.

Em comunicado publicado na página da internet, a direção do SITAVA reafirma que “o negócio da venda da SATA Internacional será nefasto para os trabalhadores [da] SATA, para a Região Autónoma dos Açores, para a diáspora e, no geral, para todos os açorianos”.

Serão os trabalhadores [da] SATA e todos os açorianos, a pagar a dívida que a SATA Internacional acumulou, resultado das demais ingerências das sucessivas administrações, e dos caprichos dos diversos Governos Regionais até à data”, aponta.

A posição do SITAVA surgiu após o Governo Regional açoriano (PSD/CDS-PP/PPM) ter considerado que estão reunidas as condições para manter o processo de privatização da companhia aérea e deliberado que o mesmo “deve prosseguir”.

“O agrupamento New Tour/MS Aviation [NT/MS], concorrente ao processo de privatização da SATA Internacional, demonstrou disponibilidade para, em fase de negociação, melhorar financeiramente a sua proposta, aumentando o preço global para 15,2 milhões de euros e reforçando o critério de contribuição para o reforço da capacidade financeira da SATA“, disse, na sexta-feira, o vice-presidente do executivo regional, Artur Lima.

O governante adiantou que o conselho de administração da SATA, “voltou a requerer uma nova orientação quanto ao seguimento a dar” ao processo do concurso.

Segundo Artur Lima, a administração da empresa deu conhecimento que “a 28 de fevereiro de 2025, o agrupamento NT/MS apresentou um requerimento no qual prestou ao conselho de administração da SATA, informações sobre a identidade das pessoas singulares, de nacionalidade portuguesa – Carlos Manuel Antunes Tavares Dias e Paulo José Angélica Pereira da Silva -, que, caso venha a ser apresentada uma proposta melhorada, integrarão o agrupamento NT/MS”.

O agrupamento de empresas “informou ainda que a soma das participações sociais que virão a ser detidas pelos dois novos elementos totalizará 49% do capital social da sociedade que virá a deter a participação da SATA Internacional”.

No comunicado, o SITAVA exige que o Governo Regional tenha “uma posição de verdadeira responsabilidade social para com todos os trabalhadores [da] SATA e para com todos os açorianos, na defesa intransigente dos interesses dos Açores e do serviço público prestado” pela companhia área.

Segundo o sindicato, “apesar de todos os alertas”, quer o executivo quer a atual administração do grupo SATA, mantêm a intenção de “entregar o futuro dos trabalhadores nas mãos de um consórcio” que “deixa sérias dúvidas acerca das suas verdadeiras intenções”.

O conselho de administração da empresa remete-se ao silêncio, “deixando os trabalhadores totalmente à deriva”, lamenta.

O consórcio Newtour/MS Aviation saudou na sexta-feira a decisão do conselho de administração da SATA em dar início às negociações com vista à aquisição da companhia aérea Azores Airlines e diz estar “totalmente empenhado no sucesso da operação”.

“Nesta nova etapa, em que vão ser discutidos os termos da compra da companhia aérea por parte da Newtour/MS Aviation, juntam-se ao agrupamento Carlos Tavares e Paulo Pereira”, lê-se num comunicado enviado às redações.

O consórcio referiu que “a entrada de reputados e experientes gestores reitera a vontade do agrupamento de responder às dificuldades que a companhia aérea enfrenta, valorizando o seu potencial estratégico”.

Em junho de 2022, a Comissão Europeia aprovou uma ajuda estatal portuguesa para apoio à reestruturação da companhia aérea de 453,25 milhões de euros em empréstimos e garantias estatais, prevendo medidas como uma reorganização da estrutura e o desinvestimento de uma participação de controlo (51%).

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📹 Tratamento de águas residuais com novas regras

  • ECO
  • 22 Março 2025

A Comissão Europeia defende que todas as grandes cidades devem ser elaborados planos para gerir as águas pluviais, com foco em soluções baseadas na natureza.

As regras da União Europeia sobre o tratamento de águas residuais estão a ser reforçadas para combater a poluição, impulsionar a inovação no setor da água e reduzir as emissões de gases com efeito de estufa. Com a revisão da diretiva sobre o tratamento de águas residuais, os fabricantes de produtos farmacêuticos e cosméticos que causam micropoluição tóxica vão contribuir para financiar a limpeza das águas.

Veja o vídeo da Comissão Europeia.

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Japão e China em primeiro diálogo económico em seis anos

  • Lusa
  • 22 Março 2025

Trata-se do primeiro diálogo económico de alto nível entre o Japão e a China em seis anos, após uma pausa devida sobretudo à pandemia de Covid-19.

O ministro dos Negócios Estrangeiros japonês, Takeshi Iwaya, e o seu homólogo chinês, Wang Yi, acordaram hoje numa uma cooperação mutuamente benéfica, durante o seu primeiro encontro económico de alto nível em seis anos.

Em particular, os dois ministros discutiram questões como a descarbonização e a luta contra a baixa taxa de natalidade, que são problemas em ambos os países, e Iwaya fez um pedido à China para levantar a proibição das importações japonesas de marisco, imposta depois de a água tratada da central elétrica de Fukushima ter começado a vazar para o mar.

Os dois ministros lideraram o primeiro diálogo económico de alto nível entre o Japão e a China em seis anos, após uma pausa devida sobretudo à pandemia de Covid-19, tendo os dois países posteriormente mantido conversações separadas sobre as relações bilaterais em geral.

No início das conversações económicas, Iwaya disse, citado pela agência Efe, esperar que a reunião “personifique” a cooperação entre os dois países e comprometeu-se a envidar esforços para que os cidadãos japoneses e chineses possam “sentir os benefícios” do progresso nas relações bilaterais.

Wang, por seu lado, pareceu criticar as recentes políticas do aliado próximo do Japão, os Estados Unidos, afirmando que “o unilateralismo e o protecionismo estão na ordem do dia”.

O encontro entre os dois países ocorre após a entrada em vigor, no início de março, de tarifas de 20% sobre a China, aos quais o gigante asiático respondeu com direitos aduaneiros de 10% e 15% sobre produtos agrícolas provenientes dos Estados Unidos.

A China já respondeu a uma primeira ronda de tarifas de 10% cobrando 10% a 15% sobre certos produtos americanos, além de introduzir novos controlos de exportação sobre minerais essenciais e abrir uma investigação contra o gigante tecnológico americano Google.

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Operações para Heathrow retomadas hoje em Lisboa

  • Lusa
  • 22 Março 2025

O aeroporto de Heathrow está "totalmente operacional", após um encerramento de quase um dia provocado por um incêndio numa subestação elétrica.

As operações no aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, para Heathrow, em Londres, foram hoje retomadas, tendo sido apenas cancelado um voo, adiantou à Lusa fonte oficial da ANA — Aeroportos de Portugal.

“No aeroporto Humberto Delgado, ontem [sexta-feira] à noite começaram a ser operados alguns voos que tinham sido cancelados” e “hoje foram retomadas as operações registando-se até ao momento apenas um voo cancelado”, disse a mesma fonte.

Já em Faro, onde há hoje há uma ligação a Heathrow, a situação está normalizada. No Porto não há voos para este aeroporto londrino.

O aeroporto de Heathrow está “totalmente operacional”, após um encerramento de quase um dia provocado por um incêndio numa subestação elétrica, foi hoje anunciado. “Podemos confirmar que Heathrow está aberto e totalmente operacional”, disse um porta-voz do aeroporto, citado pela agência francesa AFP. O porta-voz pediu aos passageiros que verificassem com as companhias aéreas as informações sobre os voos.

O encerramento de Heathrow, um dos aeroportos mais movimentados do mundo, provocou um dia de congestionamento nos transportes aéreos com repercussões a nível mundial.

As companhias aéreas alertaram que as perturbações graves se prolongarão por vários dias, à medida que se esforçam por deslocar aviões e tripulações para levar os passageiros para os destinos, segundo a agência norte-americana AP.

“Temos centenas de colegas adicionais à disposição nos nossos terminais e acrescentámos voos ao horário de hoje para facilitar a passagem de mais 10.000 passageiros pelo aeroporto”, afirmou a gestora de Heathrow num comunicado.

A British Airways, a maior companhia aérea de Heathrow, disse que espera operar hoje cerca de 85% dos voos programados no aeroporto.

Mais de 1.300 voos foram cancelados e cerca de 200.000 pessoas ficaram retidas na sexta-feira, depois de um incêndio noturno numa subestação a 3,2 quilómetros do aeroporto ter cortado a eletricidade em Heathrow e em mais de 60.000 casas.

Residentes da zona oeste de Londres disseram ter ouvido uma grande explosão e visto uma bola de fogo e nuvens de fumo quando o incêndio atingiu a subestação.

O incêndio foi controlado ao fim de sete horas, mas o aeroporto esteve encerrado durante quase 18 horas. Alguns voos ainda descolaram e aterraram na sexta-feira.

A polícia disse que não considera o incêndio suspeito. O Corpo de Bombeiros de Londres anunciou que a sua investigação se centraria no equipamento de distribuição elétrica da subestação.

O enorme impacto do incêndio fez com que as autoridades enfrentassem críticas de que as fracas infraestruturas britânicas estão mal preparadas para lidar com catástrofes ou ataques.

Heathrow é um dos aeroportos mais movimentados do mundo para viagens internacionais, tendo registado 83,9 milhões de passageiros em 2024.

Os passageiros de cerca de 120 voos que se encontravam no ar quando o encerramento foi anunciado deram por si a aterrar em cidades diferentes, e mesmo em países diferentes.

A perturbação de sexta-feira foi uma das mais graves desde a erupção do vulcão islandês Eyjafjallajokull, em 2010, que lançou nuvens de cinzas para a atmosfera e fechou o espaço aéreo europeu durante dias.

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Alterações climáticas ameaçam reservas de águas subterrâneas na Península Ibérica

  • Lusa
  • 22 Março 2025

Neste estudo internacional, analisou 3.800 poços na Espanha e em Portugal. Até 40% dos poços analisados poderão sofrer uma queda do lençol freático de mais de um metro até o fim do século.

As alterações climáticas ameaçam as reservas de águas subterrâneas da Península Ibérica e, até o final do século, 40% dos poços deverão sentir impactos no nível de água de mais de um metro, revela um estudo internacional divulgado hoje.

O estudo, publicado na revista Science of the Total Environment, conclui que em 72% dos poços a temperatura é o principal fator determinante, o que implica que a evaporação tem um impacto maior nos níveis das águas subterrâneas.

Neste estudo internacional, assinado por Jaime Gómez-Hernández, investigador da Universidade Politécnica de Valência (UPV), foram analisados 3.800 poços na Espanha e em Portugal.

Com recurso a um modelo de inteligência artificial — redes neurais convulsionais (CNNs) —, o estudo prevê como os níveis de água subterrânea evoluirão em diferentes cenários climáticos, com base em dados históricos e projeções futuras.

Os resultados mostram uma clara tendência de queda, especialmente nos aquíferos mais rasos, onde a evaporação devido ao aumento das temperaturas é mais importante do que a redução da precipitação.

No pior cenário, o estudo alerta que até 40% dos poços analisados poderão sofrer uma queda do lençol freático de mais de um metro até o fim do século. Em casos extremos poderão ultrapassar os 18 metros.

Os modelos climáticos preveem um aumento médio de temperatura de 3,9 graus e uma redução de 20% na precipitação anual, condições que fariam o lençol freático cair significativamente em quase metade dos locais estudados.

As águas subterrâneas são consideradas essenciais para uso humano, agrícola e de ecossistémicos. “E em regiões como a nossa, com crescente escassez de água, a gestão adequada da água é mais urgente do que nunca”, considera Jaime Gómez-Hernández.

Os resultados da pesquisa são um alerta para implementar medidas que promovam uma gestão mais sustentável das águas subterrâneas, incentivem a recarga dos aquíferos e melhorem a eficiência hídrica.

“É cada vez mais urgente preparar os sistemas hídricos da região do Mediterrâneo para um futuro cada vez mais seco. Só assim podemos garantir a sustentabilidade dos nossos recursos hídricos subterrâneos face a um clima cada vez mais extremo”, lê-se no comunicado da UPV.

O estudo, que faz parte do projeto europeu OurMED financiado pelo programa Horizonte 2020, foi liderado pelo Centro Helmholtz de Pesquisa Ambiental (UFZ) na Alemanha e também envolveu especialistas da Universidade de Parma e do Politécnico de Turim (Itália), da Universidade de Istambul (Turquia), da Universidade de Potsdam (Alemanha) e do Instituto Federal Suíço de Tecnologia em Lausanne (Suíça).

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