Lisboa, Algarve e Porto no top 20 mundial de imobiliário de luxo

  • Conteúdo Patrocinado
  • 23 Maio 2025

O relatório The Wealth Report de 2025, apresentado numa conferência que reuniu vários players do setor, revelou que Lisboa, Algarve e Porto estão no top 20 mundial do mercado imobiliário de luxo.

Na conferência “The Wealth Report – O mercado imobiliário de luxo – Perspetivas globais e o mercado português”, organizada pela Quintela + Penalva I Knight Frank em parceria com a Católica Lisbon School of Business & Economics, foram apresentados os resultados do relatório The Wealth Report, que detalhou o posicionamento de vários países no mercado imobiliário de luxo.

Dos 100 mercados analisados pelo The Wealth Report de 2025, 77 registaram um crescimento anual positivo e 20 viram os preços caírem. Os mercados asiáticos e do Médio Oriente ocupam os primeiros seis lugares do ranking, com Seul (18,4%), Manilla (17,9%) e Dubai (16,9) a liderarem a lista. O relatório mostra que também os mercados da Arábia Saudita registaram um forte desempenho: Riade (16%) e Jeddah (9,6%) estão entre os seis primeiros. Aspen fecha o top 10.

No que aos mercados portugueses diz respeito, Porto surge na 17ª posição com um crescimento de 6,8%, Algarve no 25º lugar com 5,6% e Lisboa no 28º com 5,3%. As três cidades nacionais estão à frente de mercados como Zurique, Barcelona, Oslo ou até Lago de Como, na Itália, e Paris.

Comparativamente com o ano passado, Lisboa alcança uma melhor posição no ranking, ocupando antes a 60ª, bem como o Porto (passando do 29º lugar para o 17º.). Já o Algarve estava no top 5, mas é agora ultrapassado pela Ásia e Médio Oriente.

Globalmente os preços do imobiliário residencial de luxo continuam a registar uma trajetória ascendente e, em 2024, tiveram um aumento de preço médio de 3,6%, ligeiramente acima dos 3,3% observados em 2023.

Neste relatório são ainda revelados os metros quadrados que em cada cidade se consegue comprar com 1 milhão de dólares. No principado do Mónaco um milhão compra 19 metros quadrados, em Hong Kong adquirem-se 22, em Singapura 32, em Genéve 33, em Londres 34 e, em igualdade de circunstâncias, em Nova Iorque e Londres compram-se 34 metros quadrados, respetivamente.

Há, no entanto, outras cidades onde, embora se possa comprar mais metros quadrados, o valor por metro quadrado está a crescer muito rapidamente. É o caso de Lisboa, que em 2014 um milhão de euros dava para comprar 187 metros quadrados e, em 2024, dava para 92 metros. Ou seja 51% a menos do que em 2014.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Trump ameaça União Europeia com tarifas de 50% a partir de junho

Presidente dos EUA escreveu na sua rede social que tem sido "extremamente difícil de lidar" com a União Europeia e recomenda um aumento das taxas aduaneiras para 50% a partir do próximo mês.

O presidente dos EUA recomenda numa publicação na rede Truth Social a aplicação de uma taxa aduaneira de 50% aos produtos exportados a partir da União Europeia, já a partir de 1 de junho. Trump justifica a medida com o impasse nas negociações comerciais entre os dois países.

“As nossas negociações com eles não estão a levar a lado nenhum! Por isso, estou a recomendar uma tarifa direta de 50% sobre a União Europeia, com início a 1 de junho de 2025. Não haverá qualquer tarifa se o produto for construído ou fabricado nos Estados Unidos”, escreveu Donald Trump esta sexta-feira.

A publicação provocou um tombo imediato nas ações europeias, com o índice Stoxx 600 a cair 2%, penalizado sobretudo pelas quedas acima de 3% no setor automóvel e da banca. Na Alemanha, o DAX seguia a desvalorziar 2,2% pelas 14h00, e em França o CAC perdia 2,72%. Em Lisboa, o PSI cedia 1,26%. Os contratos futuros para os índices norte-americanos S&P 500 e Nasdaq 100 seguem com quedas entre 1% e 1,3%, apontando para uma aberta de Wall Street no vermelho.

O presidente dos EUA repete o argumento de que “a União Europeia foi formada com o objetivo principal de tirar proveito dos Estados Unidos no comércio” e com a qual “tem sido extremamente difícil de lidar”.

Os EUA aprovaram a 2 de abril “tarifas recíprocas de 20%” para as exportações do bloco dos 27 Estados-membros, anunciando depois uma moratória de 90 dias para negociações. No entanto, ficaram em vigor taxas genéricas de 10% e tarifas agravadas de 25% para o alumínio, aço e automóveis.

A Casa Branca firmou um acordo parcial com o Reino Unido, que abrange apenas alguns produtos, um modelo que a União Europeia rejeita. A 15 de maio, após uma reunião de ministros do comércio da UE, o responsável sueco pela pasta afirmou que “se a União Europeia tiver um acordo como o do Reino Unido, os EUA podem esperar medidas retaliatórias”.

A recomendação de uma taxa de 50% faz parte de uma estratégia negocial para pressionar a União Europeia. A publicação de Donald Trump surge no mesmo dia em que o comissário europeu do Comércio, MarošŠefčovič, tem uma chamada com o representante do comércio dos EUA, Jamieson Greer, agendada para esta tarde, segundo o Politico.

Uma tarifa de 50% “acarretaria impactos significativos nas economias da UE e dos EUA”, afirma Salomon Fiedler, economista do Berenberg, que estima ainda um acréscimo de 0,5 pontos percentuais à taxa de inflação homóloga dos EUA, complicando a tarefa da Reserva Federal.

“Ameaças descabidas de Trump não são invulgares. Tendo em conta os prejuízos que os EUA iriam causar a si próprios, Trump provavelmente não irá concretizar a ameaça”, considera Salomon Fiedler, acrescentando que “a UE provavelmente não conseguirá negociar a eliminação da tarifa base de 10% que Trump impôs a quase todos os parceiros comerciais dos EUA”.

A administração Trump iniciou o processo negocial com a União Europeia na semana passada, com o envio de uma carta com os seus termos. Bruxelas respondeu já esta semana com uma lista de concessões, incluindo a aquisição de bens energéticos e colaboração no desenvolvimento das redes 5G e 6G.

No início do mês, a Comissão Europeia avançou com uma proposta para impor taxas agravadas de 100 mil milhões de euros sobre vários produtos americanos, caso o país não recue nas tarifas recíprocas, que inclui aviões, automóveis de passageiros, químicos, plásticos e produtos agrícolas.

O presidente norte-americano ameaçou também esta sexta-feira a Apple com o pagamento de uma tarifa de 25% se os telefones da marca vendidos no país não forem fabricados nos Estados Unidos. A declaração fez as ações da companhia caírem 2,5% na negociação no pre-market.

“Já informei o Tim Cook da Apple que espero que os seus iPhones para venda nos Estados Unidos da América sejam fabricados e construídos nos Estados Unidos. Não na Índia ou noutro sítio qualquer”, referiu Donald Trump numa outra publicação da rede social Truth Social.

(Notícia atualizada às 15h24 com comentário do economista Salomon Fiedler, do Berenberg)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Telegraph comprado por quase 600 milhões pela americana Red Bird

Sociedade de ‘private equity' com sede em Nova Iorque chegou a acordo para adquirir a publicação com 170 anos e está a negociar com outros investidores minoritários, garantindo "valores editoriais".

A sociedade de private equity norte-americana RedBird Capital Partners chegou esta sexta-feira a acordo para comprar o The Telegraph Media Group por 500 milhões de libras (cerca de 595 milhões de euros) e vai tornar-se o proprietário do jornal britânico centenário.

Este é o maior investimento em imprensa em papel no Reino Unido em mais de uma década. “Esta transação marca o início de uma nova era para o The Telegraph, à medida que procuramos fazer crescer a marca no Reino Unido e internacionalmente, investir na sua tecnologia e expandir a sua base de assinantes. Acreditamos que o Reino Unido é um ótimo lugar para investir, e esta aquisição é uma parte importante do crescente portefólio de empresas de media e entretenimento da RedBird no Reino Unido”, comentou o fundador e managing partner da Red Bird, Gerry Cardinale.

A estratégia da Red Bird passará por investir no digital através de modelos de subscrições e jornalismo, bem como expandir o Telegraph a nível internacional, segundo a informação divulgada online. Para este processo, está em negociações com investidores minoritários, com experiência em meios de comunicação impressos, para manter “os valores editoriais” da publicação com 170 anos.

A empresa com sede em Nova Iorque está a tornar-se um dos maiores investidores na indústria dos media, entretenimento e desporto no Reino Unido, com uma carteira de investimentos que inclui o campeão da Premier League (Liverpool FC), a All3Media, que faz produção e distribuição de televisão, cinema e conteúdos digitais, a Fulwell Entertainment, produtora de televisão, cinema e música, entre outros. Entra agora no capital de uma das principais publicações jornalísticas britânicas.

“O Telegraph fez um enorme progresso nos últimos anos desde o lançamento da sua estratégia de assinaturas digitais, graças ao trabalho árduo da sua brilhante equipa. Mas há muito mais que pode ser alcançado. Com o plano certo e o investimento certo por novos proprietários ambiciosos, este venerável título pode esperar uma era de sucesso sem precedentes”, comentou Chris Evans, editor do jornal Daily Telegraph.

A firma de private equity dos Estados Unidos contribuiu com um quarto do financiamento da RedBird IMI, apoiada a 75% pela International Media Investments (IMI), que também ficará como acionista minoritário. A IMI é controlada pelo sheikh saudita Mansour bin Zayed Al Nahyan, vice-presidente dos Emirados Árabes Unidos e dono do clube de futebol Manchester City, onde jogam os internacionais portugueses Rúben Dias ou Bernardo Silva.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Capwatt capta financiamento verde de 12,5 milhões para produção de biometano em Aljustrel

O projeto de produção de biometano de Aljustrel visa converter subprodutos agroindustriais em biometano, contribuindo para a descarbonização e a economia circular.

A Capwatt, uma empresa do portefólio da Sonae Capital Industrials dedicada a soluções energéticas sustentáveis, concluiu uma ronda de 12,5 milhões de euros de financiamento verde destinada ao desenvolvimento e construção do seu projeto em Portugal de produção de biometano.

O projeto de produção de biometano de Aljustrel, que prevê um investimento total aproximado de 20 milhões de euros, visa converter subprodutos agroindustriais em biometano, contribuindo para a descarbonização do setor energético e promovendo a economia circular. A unidade garantirá que subprodutos da fábrica AZPO – Azeites de Portugal são sujeitos a um processo de valorização energética, minimizando o seu impacto ambiental.

O financiamento foi obtido junto de um sindicato de Caixas do Grupo Crédito Agrícola e prevê o cumprimento de critérios de sustentabilidade. O processo beneficiou da assessoria técnica da G-Advisory, da assessoria legal da Linklaters e da consultoria da OCA Global Consulting. Este projeto conta também com um subsídio não reembolsável aprovado pelo Fundo Ambiental de 2,3 milhões de euros.

A Capwatt afirma que este será o primeiro projeto em Portugal focado na produção de biometano a partir de subprodutos agroindustriais. Em comunicado, sublinha que é um passo crucial para reduzir a dependência de combustíveis fósseis, ao mesmo tempo que, nas palavras da administradora financeira (CFO) da Capwatt, Filipa Nolasco, permite valorizar os subprodutos agroindustriais e contribuir para uma melhoria da pegada ecológica.

A empresa estima que o projeto vá permitir uma redução de 23.000 toneladas de emissões de dióxido de carbono equivalente por ano, ao mesmo tempo que gera 57.000 gigawatt-hora por ano (GWh/ano) de gás natural de origem renovável.

Num comunicado anterior, a empresa da SC Industrials – detida a 100% pela Efanor, holding da família de Belmiro de Azevedo – destacou a criação de novos postos de trabalho diretos e indiretos na região de Aljustrel, sem detalhar o número de empregos que serão gerados. Salientou ainda que o projeto, que vai estar em funcionamento já este ano, prevê ainda “impulsionar parcerias com agricultores e indústrias locais”.

 

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

⛽ Combustíveis ficam mais baratos. Gasóleo desce 1,5 cêntimos e gasolina um cêntimo

A partir de segunda-feira, quando for abastecer, deverá passar a pagar 1,516 euros por litro de gasóleo simples e 1,681 euros por litro de gasolina simples 95.

Se puder espere pela próxima semana para encher o depósito. O preço dos combustíveis vai descer. O gasóleo, o combustível mais utilizado em Portugal, deverá descer 1,5 cêntimos e a gasolina um, avançou ao ECO fonte do mercado.

Quando for abastecer, passará assim a pagar 1,516 euros por litro de gasóleo simples e 1,681 euros por litro de gasolina simples 95, tendo em conta os valores médios praticados nas bombas à segunda-feira, divulgados pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG).

Assim, desde o início do ano, os preços do diesel já desceram 11,7 cêntimos e os da gasolina 6,5 cêntimos, caso se confirmem estes valores.

Os preços podem ainda sofrer alterações para ter em conta o fecho das cotações do petróleo brent esta sexta-feira e o comportamento do mercado cambial. Mas também porque os preços finais resultam da média dos valores praticados por todas as gasolineiras. Além disso, os preços cobrados ao consumidor final podem variar consoante o posto de abastecimento.

Esta semana, a gasolina subiu 2,5 cêntimos e o gasóleo 2,8 cêntimos. O mercado que apontava para uma subida mais expressiva do diesel (três cêntimos)

Os contratos futuros do brent, que serve de referência para o mercado europeu, esteve a cair toda a manhã, mas agora negoceia na linha de água nos 64,46 dólares por barril esta sexta-feira, caminhando para uma queda semanal de 2,9%, a primeira em três semanas, pressionados pela possibilidade de a OPEP+ aumentar a produção de crude. O brent acumula já quatro sessões consecutivas de perdas.

A OPEP estaria a considerar um terceiro aumento mensal consecutivo nas quotas de produção, possivelmente acrescentando 411 mil barris em julho, embora nenhum acordo tenha sido finalizado. Isto aumenta as preocupações com o excesso de oferta, após um aumento inesperado dos stocks de crude dos EUA no início da semana.

Os dados do The Tank Tiger mostraram também que a procura de armazenamento de crude nos EUA aumentou recentemente para idêntico aos da pandemia de Covid-19, com os traders a preparem-se para uma possível onda de oferta da OPEP+ nos próximos meses.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Portugal tem das taxas mais altas de desemprego de longa duração

Taxa de desemprego de longa duração fixou-se em 2,4% em 2024 em Portugal, acima da média comunitária de 1,9% e uma das cinco mais altas do bloco comunitário.

A taxa de desemprego de longa duração registada em Portugal voltou a recuar em 2024, mas manteve-se acima da média comunitária e ficou no top cinco das mais altas da União Europeia. Os dados foram divulgados esta sexta-feira pelo Eurostat, que indica que foi na Grécia que se observou a taxa de desemprego de longa duração mais grave.

“Em 2024, a taxa de desemprego na União Europeia caiu para 6,9%, o valor mais baixo desde o início da série estatística, em 2009. A taxa de desemprego de longa duração, como percentagem da força de trabalho, fixou-se em 1,9% em 2024, também o nível mais baixo da atual série estatística”, informa o gabinete de estatísticas, num destaque publicado esta manhã.

Entre os países que compõem o bloco comunitária, a Grécia destaca-se enquanto Estado-membro com a taxa de desemprego de longa duração mais elevada: 5,4%. Segue-se Espanha (3,8%), a Eslováquia (3,5%), Itália (3,3%) e, logo depois, Portugal (2,4%).

É de notar, ainda assim, que a taxa de desemprego de longa duração recuou em Portugal, no último ano. Em causa está uma descida de 0,1 pontos percentuais. Importa realçar também que, numa década, este foi o segundo registo mais baixo em Portugal, atrás somente do ano de 2020 (2,3%).

Por outro lado, os Países Baixos destacam-se como o país da União Europeia com a taxa de desemprego de longa duração mais baixa: 0,5%. Na base dessa tabela, estão também Malta (0,7%), a Chéquia, a Dinamarca e a Polónia (todos com taxas de 0,8%).

Em contraste com a quebra do desemprego global e até do desemprego de longa duração, a taxa de desemprego jovem (15 a 24 anos) aumentou 0,4 pontos percentuais entre 2023 e 2024, para 14,9%.

“Noutras faixas etárias, as taxas de desemprego foram bastante inferiores em 2024 e até decresceram face ao ano anterior”, assinala o Eurostat. Por exemplo, entre as pessoas com 25 a 54 anos, a taxa de desemprego foi de 5,4%, 0,1 pontos percentuais abaixo do registado em 2023.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Dívidas das famílias registam maior subida em quase seis anos

O endividamento dos particulares teve um aumento de 1,1 mil milhões de euros em março, que se traduziu num crescimento homólogo de 4,83%, o maior desde junho de 2019.

O endividamento global das famílias continua a engordar. Só em março, “o endividamento dos particulares teve um incremento de 1,1 mil milhões de euros, principalmente por via do crédito à habitação, à semelhança dos meses anteriores”, refere esta sexta-feira o Banco de Portugal em comunicado.

Trata-se de um aumento mensal de 0,69%, o maior desde março de 2019 e o 17º aumento mensal seguido. Em termos homólogos, o endividamento das famílias registou o maior aumento em seis anos, com um crescimento de 4,83%, o mais expressivo desde junho 2019.

Atualmente, o stock global de dívida das famílias ultrapassa os 161,4 mil milhões de euros, atingindo inclusive o maior volume em 13 anos, quando em abril de 2012 superou pela última vez os 161,5 mil milhões de euros.

Esta tendência esbate numa queda persistente do rácio de endividamento das famílias, que em 2024 alcançou um mínimo histórico, com as dívidas dos particulares a alcançarem um valor equivalente a 79,2% do seu rendimento disponível, revelando uma dinâmica económica onde o crescimento dos rendimentos supera ainda o ritmo de acumulação de nova dívida.

Esta tendência é particularmente relevante num contexto de inflação controlada e de crescimento económico, onde os rendimentos nominais revelam-se capazes de acompanhar ou mesmo superar o custo da dívida.

powered by Advanced iFrame free. Get the Pro version on CodeCanyon.

Nota: Se está a aceder através das apps, carregue aqui para abrir o gráfico.

Além de confirmarem uma trajetória ascendente consistente do endividamento das famílias, os dados mais recentes do Banco de Portugal espelham também um aumento persistente do endividamento da economia na totalidade, com o endividamento do setor não financeiro (Estado, empresas e particulares) a crescer 0,56% em março para mais de 825 mil milhões de euros pela primeira vez na história. Em termos homólogos, o endividamento da economia foi de 2,82%, traduzindo assim no sexto mês consecutivo de subidas homólogas.

Os dados mostram ainda que março foi o quarto mês consecutivo que tanto empresas como particulares e o Estado contabilizaram aumentos homólogos do seu stock de endividamento. “Em março de 2025, o endividamento do setor não financeiro (administrações públicas, empresas e particulares) aumentou 4,6 mil milhões de euros”, destaca o Banco de Portugal em comunicado, sublinhando ainda que 56% do stock global de dívida pertence ao setor privado (empresas e particulares) e 44% ao Estado.

O Banco de Portugal refere que o aumento mensal de 2,1 mil milhões de euros da dívida do Estado em março “ocorreu sobretudo junto do exterior (+2,2 mil milhões de euros), através da aquisição por não residentes de títulos de dívida pública portuguesa, e perante as administrações públicas (+0,9 mil milhões de euros)”, refletindo com isso o aumento das responsabilidades em depósitos do Tesouro.

Além disso, verificou-se também um “aumento do endividamento do setor público junto dos particulares (+0,5 mil milhões de euros), sobretudo por via da subscrição de Certificados de Aforro, e junto das empresas não financeiras (+0,1 mil milhões de euros).” Mas, por outro lado, reduziu-se o endividamento do setor público perante o setor financeiro (-1,7 mil milhões de euros), principalmente pela amortização de títulos de dívida.

powered by Advanced iFrame free. Get the Pro version on CodeCanyon.

Nota: Se está a aceder através das apps, carregue aqui para abrir o gráfico.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Euribor cai e a três e a seis meses para novos mínimos desde final de 2022

  • Lusa
  • 23 Maio 2025

Esta sexta-feira, a Euribor caiu em todos os prazos: a três meses para 2,040%, a seis meses para 2,101% e a 12 meses para 2,096%.

A Euribor desceu esta sexta-feira a três, a seis e a 12 meses em relação a quinta-feira, nos dois prazos mais curtos para novos mínimos desde dezembro e outubro de 2022, respetivamente. Com estas alterações, a taxa a três meses, que baixou para 2,040%, ficou abaixo das taxas a seis (2,101%) e a 12 meses (2,096%).

  • A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro de 2024 a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, recuou, ao ser fixada em 2,101%, menos 0,017 pontos e um novo mínimo desde 28 de outubro de 2022.
  • No prazo de 12 meses, a taxa Euribor também caiu, ao ser fixada em 2,096%, menos 0,008 pontos do que na quinta-feira.
  • No mesmo sentido, a Euribor a três meses, que está abaixo de 2,5% desde 14 de março passado, recuou para 2,040%, menos 0,009 pontos e um novo mínimo desde 9 de dezembro de 2022.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a março indicam que a Euribor a seis meses representava 37,65% do stock de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que as Euribor a 12 e a três meses representavam 32,39% e 25,67%, respetivamente.

Em abril, as médias mensais da Euribor caíram fortemente nos três prazos, mais intensamente do que nos meses anteriores e no prazo mais longo (12 meses): desceu 0,193 pontos para 2,249% a três meses, 0,183 pontos para 2,202% a seis meses e 0,255 pontos para 2,143% a 12 meses.

Em 17 de abril, na última reunião de política monetária, o Banco Central Europeu (BCE) desceu a taxa diretora em um quarto de ponto para 2,25%. A descida, antecipada pelos mercados, foi a sétima desde que o BCE iniciou este ciclo de cortes em junho de 2024. A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 5 e 6 de junho em Frankfurt.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Medina preocupado com perda de “relevância” do PS. Alegre alerta para risco de “decadência”

  • ECO
  • 23 Maio 2025

Fernando Medina considera que desafios sobre a relevância do PS “são os mais exigentes das últimas décadas”. Manuel Alegre critica partido “muito fechado em si mesmo” e com “problemas estruturais”.

Depois de umas eleições legislativas em que o PS registou um dos seus piores resultados de sempre, que culminaram na demissão imediata do seu líder Pedro Nuno Santos, várias figuras do partido avaliam agora os desafios que se afiguram para os socialistas no futuro, diante de um cenário de forte crescimento do Chega.

Num artigo de opinião no Jornal de Negócios, Fernando Medina escreve que “os desafios sobre a relevância do Partido Socialista são os mais exigentes das últimas décadas“. Para o ex-ministro das Finanças, que já se afastou da corrida à liderança, os resultados do PS na eleição de 18 de maio, não sendo os piores da sua história em valor absoluto, “são politicamente os mais difíceis”.

Isto porque, em vez de um “quadro de normal alternância (ou continuidade) democrática”, os resultados das legislativas “fazem-se num quadro de significativa subida da extrema-direita, e de um quadro político marcado por três polos e não dois como até há pouco”, assinala.

No entender de Medina, como a votação não permitiu alcançar uma maioria absoluta de um dos dois polos democráticos do sistema, a tendência da governação será “mais a de assegurar o permanente apoio popular, evitando medidas necessárias e justas que imponham custos de curto prazo”. Neste contexto, acrescenta, “as finanças públicas costumam sofrer bastante”.

Manuel Alegre, histórico socialista, vê o partido “fechado em si mesmo” e com “problemas estruturais”. Em declarações ao Público, defende que o PS deve “restabelecer a sua ligação à sociedade civil”, “refazer a sua ligação com a juventude e os setores dinâmicos da sociedade” e “voltar a ser o partido dos pobres e desprotegidos”, e “não deixar esse terreno ao Chega”, alertando para o que aconteceu com os partidos socialistas na França e na Grécia.

Sobre o crescimento do Chega, Alegre considera que tanto o PS como o PSD o subestimaram: estiveram “demasiado absorvidos” em combaterem-se mutuamente, quando “o inimigo principal era o Chega”. “O Chega é um problema de regime. Devia ter havido mais lucidez e preocupação” com o fenómeno que representa, sublinha.

Numa altura em que José Luís Carneiro se afigura como candidato único à liderança dos socialistas após a demissão de Pedro Nuno Santos, o histórico do PS avisa que não chega substituir o secretário-geral para resolver os problemas do partido. “Se vamos substituir um líder por outro sem fazer uma reflexão e corrigir os problemas estruturais fica tudo na mesma. E, nesse caso, o PS caminhará para a “decadência”, alerta Manuel Alegre.

Já para José Vieira da Silva, que apoiou José Luís Carneiro para suceder a António Costa na liderança do partido em 2023, a imagem de Pedro Nuno Santos “não gerou suficiente apelo para que valesse mais do que o partido”, tendo em conta que as legislativas são, hoje em dia, eleições muito personalizadas.

Citado no mesmo artigo, o ex-ministro do Trabalho e Solidariedade considera que a campanha eleitoral teve uma “colagem muito elevada à imagem de Pedro Nuno Santos, que teve bons desempenhos nos debates televisivos, mas não fazia a diferença”.

No entanto, o antigo ministro do primeiro Governo de António Costa liga o resultado do PS nas legislativas de domingo a outros fatores. Por um lado, devido a uma falta de compreensão da mensagem do PS pelo eleitorado, que, na sua visão, “não consegue avaliar o Governo num ano”. Os temas da saúde e das previsões económicas, que foram dois eixos centrais da campanha socialista, “não tinham poder eleitoral que permitisse a recuperação eleitoral do PS”.

Por outro lado, deveu-se à “incapacidade de muita gente acompanhar os detalhes do que estava em causa” relativamente à distinção entre “moção de censura” (que o PS nunca apoiou) e “moção de confiança” (que o Governo apresentou quando já sabia que o secretário-geral socialista tinha afirmado que nunca viabilizaria nenhuma).

Vieira da Silva acredita que, se não fosse o caso Spinumviva, o crescimento da AD seria “muito substancial”. Mas, mesmo nessa matéria, “ninguém percebeu a orientação do PS”, atira.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Subida de preço dos imóveis comerciais desacelera para 4,7% em 2024

Aumento ficou 0,8 pontos percentuais abaixo do observado em 2023. Propriedades comerciais abrangem lojas e outros espaços de retalho, como shoppings e mercados, escritórios, armazéns e hotéis.

Os preços dos imóveis comerciais subiram 4,7% em 2024, informou esta sexta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE). O aumento foi 0,8 pontos percentuais abaixo do que se observou em 2023, pelo que, no ano passado, desacelerou o crescimento do valor dos imóveis ligados a consumo, como lojas e até escritórios.

“À semelhança do que tem vindo a registar-se nos últimos anos, os preços das propriedades comerciais cresceram a um ritmo inferior ao das habitações expresso pelo índice de preços da habitação (9,1%)”, lê-se no relatório do organismo de estatística nacional.

Em 2024, empresas, entidades do Estado e instituições sem fins lucrativos compraram 21.785 alojamentos, enquanto as famílias foram responsáveis por 134.540 transações, o que representa um crescimento de 10,3%, em termos homólogos, no número de aquisições por parte dos chamados “restantes setores institucionais” (sociedades) e um aumento de 15,2% nas compras de habitação feitas pelos agregados familiares em Portugal.

Índice de Preços das Propriedades Comerciais e Índice de Preços da Habitação

Fonte: INE

 

“Em 2024, a taxa de variação do IPHab foi 9,1%, mais 4,4 pontos percentuais que a registada pelo IPPCom (4,7%). Por comparação com 2023, a diferença entre as taxas de crescimento dos dois indicadores ampliou-se em 1,7 pontos percentuais”, detalha ainda o INE.

No ano anterior, os preços dos imóveis comerciais haviam aumentado 5,5%, mais 1,3 pontos percentuais do que em 2022. Mas o dado mais relevante foi o facto de se ter registado a menor diferença na evolução dos preços entre imóveis comerciais e residenciais desde 2015. Em 2023, o valor entre espaços para viver e fazer comércio teve a menor diferença em oito anos.

As propriedades comerciais abrangem lojas e outros espaços de retalho, como centros comerciais e mercados, escritórios e coworkings, armazéns e hotéis.

Notícia atualizada às 11h25

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Contabilistas pedem novo adiamento da entrega do modelo 22 e IES

  • Rita Atalaia
  • 23 Maio 2025

Desde o apagão que o Portal das Finanças está a funcionar com falhas. Paula Franco, bastonária da Ordem dos Contabilistas Certificados, pede, por isso, novo adiamento dos prazos de entrega.

Há quase um mês, quando aconteceu o apagão, que o Portal das Finanças está a funcionar com falhas, impedindo os contribuintes e os contabilistas certificados de cumprirem as obrigações fiscais. Problemas que levaram Paula Franco, bastonária da Ordem dos Contabilistas Certificados (OCC), a pedir um novo adiamento dos prazos de entrega, mais concretamente da declaração de rendimentos do IRC (Modelo 22) e da Informação Empresarial Simplificada (IES).

“Se o mau funcionamento do Portal das Finanças nos dias iniciais após o ‘apagão’ pode ser compreensível, passado quase um mês, as consequências já são visíveis nos constrangimentos criados para o cumprimento das várias obrigações declarativas”, afirma Paula Franco.

A responsável nota que, no caso específico dos contabilistas certificados, o “mau funcionamento do Portal das Finanças impacta com toda a organização e planeamento do seu trabalho e dificulta o cumprimento das obrigações a que está sujeito relativamente às várias entidades pelos quais são responsáveis”.

Nesse sentido, diz, a “continuação dos constrangimentos do Portal das Finanças torna necessário rever o adiamento já feito de algumas declarações fiscais”. A bastonária refere que já solicitou à “secretária de Estado dos Assuntos Fiscais, a título excecional, o adiamento do prazo de entrega da declaração modelo 22 para 30 de junho e a IES para 25 de julho, para permitir que contribuintes e contabilistas certificados possam planear e organizar o seu trabalho, tendo em vista o regular cumprimento das obrigações fiscais”. Atualmente, estes prazos terminam a 16 de junho e a 15 de julho, respetivamente.

Perante as falhas do Portal das Finanças, que ainda persistem, Paula Franco considera que o adiamento dos prazos “é da mais elementar justiça e razoabilidade”, garantindo que vai continuar a acompanhar o tema.

No início deste mês, as perturbações informáticas já tinham levado a OCC a pedir o alargamento dos prazos de entrega do Modelo 22, mas também do IVA. Obrigações que dependem muito do e-Fatura, um dos serviços que tem sofrido mais falhas, como relatou a bastonária ao ECO. Os prazos acabaram por ser prorrogados pelo Governo.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Lucros da ANA aumentam 23% para recorde de 511 milhões de euros em 2024

Concessionária pagou ao Estado 245 milhões em impostos e 15 milhões no âmbito da partilha de receitas prevista no contrato de concessão.

A concessionária dos aeroportos portugueses terminou 2024 com um lucro recorde de 511 milhões de euros, mais 22,6% do que os 416,7 milhões registados no ano anterior.

Os resultados da empresa detida pela francesa Vinci beneficiaram do aumento de 22% das receitas para uns inéditos 1.105 milhões de euros. Uma soma conhecida em fevereiro e que reflete o aumento de 4% no número de passageiros que passaram pelos aeroportos nacionais para um total de 69,2 milhões. Uma evolução que beneficiou da abertura de 35 novas rotas.

“Este valor de tráfego materializou-se num resultado líquido de 511 milhões de euros. Foram entregues 245 milhões de euros ao Estado em impostos e 15 milhões de euros, no âmbito do mecanismo de partilha de receitas previsto na concessão”, assinala a ANA num comunicado a que o ECO teve acesso.

A concessionária investiu cerca de 101 milhões de euros em 2024, mais 11,4 milhões do que no ano anterior, representando um novo máximo para a ANA. Os aumentos mais significativos foram nos aeroportos dos Açores (+125%), Porto (+64%) e Faro (+62%).

A empresa enumera os vários investimentos que tem em curso, como as obras de renovação e expansão do Terminal 1 em Lisboa (250 milhões de euros), a renovação da pista do Aeroporto Francisco Sá Carneiro (53 milhões), reabilitação dos terminais de Ponta Delgada e Horta (17 milhões), a intervenção na cobertura do Aeroporto de Faro (17 milhões), o novo terminal em Porto Santo (40 milhões), a renovação do Terminal 2 em Lisboa (12 milhões), e um plano para a melhoria da qualidade de serviço do Terminal 1 (20 milhões).

“Estes resultados são o reflexo de uma gestão rigorosa e de um modelo de negócio sustentável, capaz de gerar valor para o Estado, para os passageiros e para as regiões onde operamos”, afirma o CEO da ANA, Thierry Ligonnière, citado no comunicado.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.