Lisboa regista melhor sessão em duas semanas, Europa também ganha
Após uma manhã a negociar em terreno negativo, bolsas europeias encerraram a sessão com ganhos superiores a 1%. No caso do PAI-20, foi mesmo a melhor sessão em mais de duas semanas.
Com apenas três cotadas a fechar abaixo da linha de água, o PSI-20, o principal índice português, acumulou hoje um ganho de 1,15% até aos 4.546,49 pontos, naquela que foi a melhor sessão desde 22 de setembro.
Foram várias as ações nacionais que se destacaram pela positiva: CTT, EDP, Galp e Jerónimo Martins avançaram mais de 1%, cada uma impulsionada por fatores bastante específicos. No caso do setor energéticos, os ganhos acontecem num momento de valorização acentuada do preço do barril de petróleo nos mercados internacionais. Em relação aos CTT, a evolução positiva surge no mesmo dia em que tocou um mínimo histórico, abaixo dos 5,52 euros com que a ação se estreou na bolsa em dezembro de 2013.
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Já em relação ao avanço da dona do Pingo Doce, os analistas do BPI explicam o contexto da valorização: “A Jerónimo Martins estendeu os ganhos registados na semana passada e que foram originados, em parte, por duas recomendações dos analistas do BPI e da Haitong“.
"A Jerónimo Martins estendeu os ganhos registados na semana passada e que foram originados, em parte, por duas recomendações dos analistas do BPI e da Haitong.”
Lá por fora, os principais índices europeus também encerraram com nota positiva, depois de uma manhã em que a pressão em torno das ações do Deutsche Bank afugentava os acionistas. Ainda assim, a sessão terminou com ganhos acentuados, muito por causa de um mercado de petróleo animado: de Madrid a Frankfurt, as subidas foram superiores a 1%. Em Wall Street, é o setor energético quem dá força aos principais índices do outro lado do Atlântico.
“Os comentários da Rússia no apoio ao acordo da OPEP está a criar um sentimento positivo”, referiu Samy Chaar, economista chefe da Lombard Odier. “Os fabricantes automóveis estão a subir juntamente com outros setores cíclicos porque o apetite pelo risco melhorou graças aos dados económicos mais positivos e a história do petróleo também está a ajudar a este impulso”, reforçou o analistas.
De resto, no mercado petrolífero, tanto o barril de brent como o barril de crude avançavam mais de 2% para máximos de mais de um ano.
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