Fed leva dólar e juros para máximos
A moeda norte-americana está em máximos da sessão. A subida segue-se à decisão da Fed de aumentar os juros. As taxas a dois anos dos EUA também estão no nível mais elevado desde agosto de 2009.
O dólar tocou novos máximos da sessão, depois de a Fed ter decidido subir as taxas de juro. Mas não foi o único ativo a registar recordes. Os juros da dívida soberana a dois anos dos EUA também estão no valor mais elevado desde agosto de 2009. Já os principais índices acionistas norte-americanos estão em terreno negativo.
A moeda norte-americana está a beneficiar da decisão da Reserva Federal dos EUA de subir as taxas de juro pela segunda vez em 10 anos. O dólar está a apreciar 0,44% para 0,9453 face ao euro, depois de a Fed ter sinalizado uma subida mais célere das taxas de juro em 2017. Já contra o iene, a moeda norte-americana acelera 0,83% para 116,16. A decisão beneficia a “nota verde” ao torná-la mais atrativa para os investidores que procuram retornos.
Mas a divisa não é o único ativo que está a reagir à decisão do banco central. Os juros da dívida a dois anos dos EUA tocaram os 1,235%, o valor mais elevado desde agosto de 2009. Já os principais índices acionistas seguem no vermelho. O Dow Jones, que tem estado perto da marca dos 20 mil pontos, segue em baixa de 0,33% para 19.845,98 pontos. Já o S&P 500 cai 0,24% para 2.265,93 pontos, cedendo os ganhos e tocando novos mínimos diários. O tecnológico Nasdaq recua 0,29% para 5.447,33 pontos.
Trata-se da segunda vez nos últimos dez anos em que a entidade responsável pela política monetária dos EUA mexe no preço do dinheiro. A última foi em dezembro do ano passado. A medida já vinha a ser adiada ao longo de 2016, perante choques que surgiram, como a instabilidade no mercado chinês, a vitória do Brexit no referendo de junho e os receios em torno da possibilidade de Trump vencer as eleições presidenciais dos EUA. Mas acabou por ser essa vitória a levar a Fed a decidir avançar com a subida dos juros.
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