Lisboa sem energia… e sem liquidez
O principal índice nacional está a avançar aos poucos, depois de abrir no vermelho. É uma sessão marcada pelo fraco número de transações, a dois dias do natal.
A bolsa de Lisboa abriu em queda, acompanhando a tendência das restantes praças europeias e num dia que será de reduzida liquidez. A energia volta a pesar no índice português.
Às 8h00, o PSI-20 desvalorizava 0,09%, pressionado, principalmente, pela Galp Energia que caía 0,14%, a EDP, que estava a perder 0,24%, a EDP Renováveis a derrapar 0,41% e a REN a desvalorizar 0,26%. Entretanto, as quedas aliviaram.
A impedir um saldo mais negativo estavam os CTT, com ganhos de 0,62% em relação à sessão anterior e com os títulos da empresa a valerem 6,37 euros.
Além disso, um dia depois de a agência de notação financeira Fitch ter atribuído uma classificação negativa à banca portuguesa, as ações do BCP caem 0,11% para 1,08 euros, enquanto o BPI valorizava 0,27% para 1,13 euros. Isto apesar da tensão vivida no setor financeiro na Europa, com o epicentro em Itália.
O Monte dei Paschi, o terceiro maior banco italiano, não foi capaz de atrair investidores no reforço de capital e anunciou que vai pedir ajuda ao Governo. Às 8h23, os acionistas do banco ainda não tinham negociado quaisquer títulos. Enquanto isso, a bolsa italiana vai derrapando 0,7%.
Ainda na banca, na Alemanha, o Deutsche Bank aceitou pagar 7,2 mil milhões de dólares para pôr um ponto final no processo judicial sobre a venda de ativos tóxicos que acabou por desencadear a crise imobiliária de 2007 nos Estados Unidos. É, no entanto, um valor inferior ao reclamado pelo Departamento de Justiça e, às 8h30, os títulos do banco valorizavam 3,89% na bolsa alemã, que segue no verde com ganhos e 0,11%
O sentimento parece estar a propagar-se pela Europa. Depois de uma abertura no vermelho, os índices seguem agora a valorizar entre 0,1% e 0,3%
Atualizado às 8h31.
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