Jerónimo Martins puxa bolsa para máximos
A bolsa portuguesa voltou aos ganhos, e tocou em máximos de outubro. A Jerónimo Martins puxou pelo índice, ainda que as perdas do BCP tenham tido um peso negativo no mercado.
A Jerónimo Martins continua a animar a bolsa de Lisboa, que avançou para máximos de outubro. O principal índice de referência português registou uma valorização de 0,33% para os 4.741,15, contrariando assim a tendência negativa das restantes praças da Europa.
“A impulsionar o PSI-20 esteve a Jerónimo Martins que apresentou uma valorização substancial, justificada em parte pela análise da JPMorgan Chase que antecipa um ‘forte final de ano’ para a retalhista”, referiram os analistas do BPI no comentário de fecho.
Animada pela nota de “research”, as ações da retalhista escalaram 5,08% para os 15,63 euros por ação. O valor intradiário da sessão de hoje foi o mais elevado dos últimos dois meses, tocando os 15,79 euros.
Embora a Jerónimo Martins tenha puxado o PSI-20 para terreno positivo, foram apenas oito as cotadas a dar força à bolsa de Lisboa. Entre elas, destaca-se a subida da Mota Engil, com ganhos em torno de 1,40%, e a Pharol, que registou um avanço de 0,33%.
O destaque negativo desta quarta-feira vai para o BCP, com uma queda de 0,99%, e que, segundo os analistas do BPI acabou por condicionar o mercado português, apesar de ter mantido em terreno positivo.
Lá fora, o principal índice europeu, o Stoxx 600, fechou a sessão desta quarta-feira a cair 0,36% para os 364,38 pontos, mas as principais bolsas europeias acompanham o ânimo sentido em Lisboa. Em Milão, a FTSE MIB registou um avanço de 0,27% para os 19626,64 pontos, e em Londres a FTSE subiu 0,17% para os 7189,74 pontos.
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