Itália volta a tremer. Quarto sismo esta tarde
Esta quarta-feira foram sentidos quatro sismos em Itália, semelhantes aos do passado mês de agosto e relativamente perto da região abalada no verão. O metro em Roma chegou a fechar.
Foi registado um quarto sismo esta tarde em Itália. Poucos meses depois do último abalo, em agosto, o país voltou a tremer. Esta manhã foram sentidos mais três abalos sísmicos: o primeiro às 10h25 horas locais (menos uma hora em Portugal), o segundo às 11h14 e o terceiro cerca de 10 minutos depois deste. Em Roma, o metro foi evacuado e duas linhas foram encerradas: uma delas, entretanto, foi reaberta. O primeiro-ministro italiano, Paolo Gentiloni falou sobre os sismos, à margem de uma conferência de imprensa com Angela Merkel, na Alemanha.
O quarto abalo foi sentido já esta tarde, às 14h38 horas locais (13h38 em Lisboa), de magnitude 5.0 na escala de Richter. O epicentro foi, uma vez mais, na província de L’Aquila.
Esta manhã, em Berlim, o primeiro-ministro italiano dirigiu algumas palavras aos italianos afetados com os três sismos sentidos esta manhã durante uma conferência de imprensa sobre o futuro da Europa, visto pela Alemanha e a Itália. Paulo Gentiloni referiu que “felizmente não há mortos a registar, ainda que a situação seja de alarme para os italianos, que nos últimos meses sofreram alguns abalos significativos”.
Segundo o italiano The Local, Gentiloni já falou com o ministro da defesa Roberta de Pinotto mais cedo, esta manhã, e ambos concordaram em reforçar a presença militar nas áreas afetadas pelo sismo, de modo a assistir as populações isoladas nas zonas mais montanhosas.
Jean-Claude Juncker também falou esta manhã, no Parlamento Europeu, e referiu que “um sismo em Itália é um sismo na Europa”.
Esta manhã o primeiro de três abalos sentidos foi de 5,3 na escala de Richter teve epicentro localizado entre L’Aquila e Rieti, a mesma área que em agosto passado sofreu um sismo.
Cerca de meia hora depois foram sentidas cinco réplicas, segundo revela a ABC News e, às 11h14 (menos uma hora em Portugal), foi registado um segundo sismo de 5,7 na escala de Richter, com epicentro a 10 quilómetros de profundidade e a 24 quilómetros de Maltignano. Este sismo foi mais longo que o primeiro, avança o jornal italiano The Local.
Apenas 11 minutos se tinham passado até que se sentisse um novo sismo, o terceiro, de 5,5 na escala de Richter e 23 quilómetros de Aquila, onde se registou o primeiro abalo esta manhã.
O jornal The Local avança ainda que já foram reportados alguns danos em Amatrice, nomeadamente a queda de uma torre de sinos, construída no século XIII, que está “destruída de vez”, segundo acrescenta o italiano Rieti Life. Esta torre em agosto ficou apenas “parcialmente danificada”, refere o mesmo jornal.
Embora já se tenham feito sentir alguns estragos, o diretor da proteção civil italiana, Fabrizio Curcio, disse ao italiano The Local que ainda não foram chamados a resgatar ninguém durante a manhã.
Apesar de distantes, os vários abalos e suas réplicas, foram também sentidos na capital italiana. A intensidade foi tão elevada que levou a Proteção Civil a avançar com a evacuação dos passageiros do metro de Roma. A situação já foi, contudo, regularizada, e a linha A do metro já voltou a abrir. Apenas a linha B permanece fechada.
(Notícia atualizada às 15h05)
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