Maior gestora de ativos do mundo reforça no BCP
Na primeira comunicação ao mercado após o aumento de capital, a BlackRock revela que passou a ter uma participação qualificada no capital do banco. Tem mais de 3% do BCP.
A BlackRock aproveitou o aumento de capital para reforçar a sua posição no banco liderado por Nuno Amado. A maior gestora de ativos do mundo passou, com esta operação de recapitalização no valor de 1.330 milhões de euros, a ter uma participação qualificada no capital do Banco Comercial Português.
Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a gestora que tinha menos de 2% do capital do banco revela que passou, a 2 de fevereiro, a ter 3,01% do BCP. Tem 2,41% através de ações, sendo a restante participação detida através de outros instrumentos financeiros.
A gestora aproveitou a operação de recapitalização do banco para reforçar a sua posição, tal como o fizeram outros acionistas da instituição liderada por Nuno Amado. O ECO sabe que o conglomerado chinês Fosun aumentou a participação para entre 23% e 24% no BCP, enquanto a Sonangol acompanhou a operação na mesma proporção que tinha.
Guo Guangchang comprometeu-se em aumentar a posição até aos 30% no âmbito do aumento de capital, mas não conseguiu chegar a essa posição tendo em conta a forte procura registada pelos novos títulos do BCP. A operação foi “totalmente subscrita”, sendo que o número total de ações solicitadas pelos investidores acabou por superar em 22% o número de títulos em oferta no âmbito do aumento de capital de 1.330 milhões de euros.
Enquanto a Fosun reforçou, embora menos que o pretendido, a EDP e a Sonangol mantiveram as suas posições no banco liderado por Nuno Amado. Mas os angolanos já fizeram saber que vão aumentar a exposição “nos próximos meses”, de uma forma faseada.
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