PS: “Portugueses podem ficar descansados, o ministro das Finanças falou a verdade”
Os centristas acusaram esta quinta-feira Centeno de dizer que "inexistia algo que existia”. PS respondeu dizendo que acusação do CDS foi "uma montanha que pariu um rato".
O Partido Socialista defendeu-se esta quinta-feira da acusação que o CDS fez também esta tarde. O deputado João Paulo Correia argumenta que os centristas não leram “toda a resposta do ministro das Finanças” e alega que só na próxima terça-feira é que estará em condições de fazer mais esclarecimentos. O CDS tinha acusado Mário Centeno de “mentir” à comissão de inquérito face a um requerimento pedido.
“Em momento algum nessa correspondência o senhor ministro das Finanças se compromete com o dr. António Domingues a cerca da dispensa da entrega de declaração de rendimentos e de património ao Tribunal Constitucional. Em momento algum. O ministro das Finanças tem falado a verdade aos portugueses”, afirmou o deputado socialista.
“A acusação do CDS foi uma montanha que pariu um rato”, disse, várias vezes, o deputado socialista em declarações ao final da tarde desta quinta-feira aos jornalistas. Em causa está “quebra de verdade sob a comissão de inquérito” por parte de Mário Centeno que o CDS alega ter acontecido. A 13 de novembro, o CDS fez um requerimento a pedir a correspondência trocada entre o ministro das Finanças e o ex-presidente executivo da CGD. O chefe de gabinete do ministro das Finanças respondeu a 3 de janeiro a dizer que “inexistem trocas de comunicações com essas características”, revela o CDS.
Os portugueses podem ficar descansados. O ministro das Finanças falou a verdade.
O deputado do PS foi alvo de várias questões por parte dos jornalistas, mas argumentou que para responder à pergunta teria de “quebrar a confidencialidade da documentação”. Mas João Paulo Correia não tem dúvidas que o CDS “não leu a totalidade da carta enviada pelo ministro das Finanças”.
Confrontado com as declarações de Mourinho Félix, atual secretário de Estado das Finanças, o deputado socialista referiu que essas “declarações foram contextualizadas”, argumentando que foram “produzidas há meses”. Em causa estão declarações do membro do Governo e do próprio Ministério das Finanças onde se dizia que a alteração ao Estatuto do Gestor Público foi “intencional” e que “não foi lapso”, “o escrutínio já é feito”.
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