Fernando Pinto reafirma necessidade de se criar alternativa ao aeroporto de Lisboa
Presidente da TAP sublinhou hoje a necessidade de criar uma alternativa à Portela para garantir que a companhia aérea continua a crescer.
O presidente da TAP, Fernando Pinto, reafirmou hoje a necessidade de uma alternativa ao Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, por se estar a esgotar a capacidade das ‘slots’ e para garantir que a companhia aérea continuará a crescer.
À margem de uma conferência do Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC), em Lisboa, Fernando Pinto lembrou que a operação da TAP cresceu 26% em janeiro numa comparação homóloga, “mas é impossível manter um ritmo próximo deste nos próximos um a dois anos, por isso, efetivamente, tem de se ter uma solução”.
“Estamos a chegar a 99% da utilização das ‘slots’ [autorização para aterragem e descolagem] e assim fica muito difícil o crescimento”, acrescentou ainda o presidente da TAP.
Está previsto para esta quarta-feira a assinatura de um memorando entre a Ana – Aeroportos de Portugal, gerida pela VINCI Airports, e o Governo, no qual “se comprometem a estudar aprofundadamente a solução Montijo para aumentar a capacidade do Aeroporto Humberto Delgado”, em Lisboa, segundo a empresa.
Fernando Pinto sublinhou a necessidade de “espaço para crescer”, assim como de maior conforto para os passageiros, exemplificando com a falta de ligação direta entre a placa e o terminal para passageiros em trânsito.
Na véspera da assinatura do memorando de entendimento, Fernando Pinto indicou que a TAP apenas utilizará essa alternativa (Montijo) “em casos fora da normalidade”.
Questionado sobre a hipótese de uso, em simultâneo, por civis e militares, o responsável respondeu “simpatizar com a ideia”, mas notou ser uma hipótese que tem de ser discutida, “respeitando obviamente as necessidades de todas as áreas”.
Acerca do estudo das características ambientais da zona do Montijo, Fernando Pinto notou que, se “houver problemas, têm que se ver alternativas “.
“Até podem ser no mesmo aeroporto, mas temos que criar determinadas alternativas para respeitar a natureza”, disse.
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