As dez ideias-chave de Assunção Cristas no ECO Talks
A líder do CDS-PP respondeu esta quinta-feira às perguntas do ECO. Considerou que a polémica da CGD não é um assunto encerrado e admitiu mesmo pedir uma audiência ao Presidente da República.
A líder do CDS-PP e candidata à presidência da Câmara Municipal de Lisboa, Assunção Cristas, respondeu esta quinta-feira às questões do ECO sobre a polémica da Caixa Geral de Depósitos (CGD), o estado do país e a corrida à presidência da Câmara Municipal de Lisboa. Aqui ficam as dez ideias principais e alguns dos soundbites que marcaram a conversa.
A polémica da CGD
- Sobre a CGD, diz que o assunto não está encerrado e considera grave que a maioria de esquerda esteja a “bloquear” a divulgação de informação relevante no Parlamento.
"É nosso dever escrutinar os membros do Governo. Parece-me grave que alguém vá a uma comissão de inquérito e não diga toda a verdade.”
- O CDS-PP pode vir a pedir uma audiência ao Presidente da República. Ainda esta manhã, José Matos Correia apresentou a demissão da Comissão de Inquérito à CGD com base em argumentação semelhante.
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O estado do país
- Sobre a dívida, diz que “subiu e não está a descer como deveria de estar”. Mário Centeno vive num “mundo cor-de-rosa” que “não está assim tão cor-de-rosa”, alerta.
"Além de saber o número do défice, é importante perceber como é lá se chega.”
- Sobre os números do emprego, dá como “muito provável” que os mais de 100.000 postos criados sejam mérito das reformas laborais do anterior Governo.
- Sobre eventuais eleições antecipadas, defende que é “prematuro” enquanto o Governo tiver “quem lhe aprove os orçamentos”.
- Sobre a venda do Novo Banco, refere que o CDS defende a manutenção de um banco público, mas que “já nos basta” a CGD. É preciso fechar o dossier o quanto antes.
A candidatura a Lisboa
- Sobre Lisboa e uma eventual coligação com o PSD nas autárquicas, garante que o assunto “está encerrado” a partir do momento em que Passos Coelho diz publicamente que os social-democratas terão um candidato próprio.
- Sobre vencer as autárquicas, reconhece que vai ser “difícil” face a um candidato do PS a ganhar força.
"O PSD tem uma estratégia diferente e respeitamos essa estratégia.”
- Sobre a passagem da gestão da Carris para a Câmara Municipal de Lisboa, diz que falta informação e espera que a empresa pública não se volte a endividar.
- Sobre o Portela+1, aponta que o aeroporto de Lisboa “precisa de ser complementado”, mas que o Governo tem de apresentar estudos para provar que o Montijo é mesmo a melhor opção.
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