Cristas sobre CGD: “O que está em causa é apurar a verdade dos factos”
Assunção Cristas espera que, com a nova comissão de inquérito à CGD, "as coisas no Parlamento possam seguir de acordo com a Constituição".
PSD e CDS-PP avançaram, esta sexta-feira, com o requerimento para a constituição de uma nova comissão parlamentar de inquérito à Caixa Geral de Depósitos (CGD). O objetivo? “Apurar a verdade dos factos, o que foi impedido no Parlamento”, diz Assunção Cristas.
A líder do CSD falava aos jornalistas no final da reunião que teve com Marcelo Rebelo de Sousa, a quem expôs a “preocupação” para com as “restrições impostas pela maioria de esquerdas, que vão muito além daquilo que a lei lhes permite”.
Assunção Cristas referia-se ao facto de PS, PCP e Bloco de Esquerda terem votado contra a divulgação da correspondência trocada entre Mário Centeno e António Domingues, antigo presidente da CGD, por considerarem que estes documentos estavam fora do âmbito da comissão de inquérito.
Agora, Assunção Cristas só quer que a nova comissão “possa tomar posse e iniciar as suas funções”. A líder do CDS fugiu a divulgar pormenores da reunião com o Presidente da República e insistiu nas críticas à esquerda. “Temos sentido uma restrição inadmissível dos direitos da oposição” e era “indispensável” transmitir isso a Marcelo Rebelo de Sousa, disse apenas.
Sobre a nova comissão de inquérito à CGD, que a oposição requereu para conhecer o conteúdo das negociações entre o Governo e Domingues, Assunção Cristas frisa que este requerimento “não é só um direito”, mas “um dever de escrutínio da verdade”.
“Espero que, daqui por diante, as coisas no Parlamento possam seguir de acordo com a Constituição“, concluiu Cristas.
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