Só Itália e Espanha produzem mais tomates que Portugal na UE
A maior parte da produção de tomates na União Europeia tem origem no sul da Europa. Os italianos destacam-se como os maiores produtores de tomates, seguidos dos espanhóis e depois dos portugueses.
Portugal é o terceiro maior produtor de tomates da União Europeia. Ao todo os portugueses produziram 1,69 milhões de toneladas de tomates em 2016. A informação foi revelada esta sexta-feira pelo Eurostat num destaque sobre onde é que os frutos e os vegetais são produzidos. Portugal é responsável pela produção de 9,1% dos tomates produzidos nos Estados-membros. O país que mais produz é a Itália, seguida pela Espanha.
Os italianos e os espanhóis foram, em conjunto, responsáveis por quase dois terços dos tomates produzidos na União Europeia em 2016. Itália foi responsável por 35,5% e Espanha por 28,2%. Seguem-se Portugal com 9,1%, a Grécia com 5,5% e a Holanda com 4,8%.
Espanha é, aliás, o líder em vários vegetais e frutos. É o caso dos morangos, por exemplo, mas também dos pepinos e das courgettes. Os espanhóis são também os segundos maiores produtores da União Europeia de pêssegos e cerejas. Já a Itália é a maior produtora de pêssegos e surge como o segundo maior produtor de cerejas e o terceiro maior produtor de courgettes.
No último ano, a União Europeia dedicou mais de 2,8 milhões de hectares para a produção de fruta e 2,1 hectares para a produção de vegetais, segundo a Eurostat. Espanha foi o Estado-membro que mais hectares dedicou à produção de fruta. Já Itália foi o que mais hectares dedicou à produção de vegetais.
As maçãs foram a fruta mais produzida na União Europeia, em 2016, em termos de quantidade. Ao todo foram colhidas 12,5 milhões de toneladas de maçãs, quase 25 kg por habitante europeu, estima o Eurostat. Os maiores produtores de maçãs são os polacos.
Já os tomates foram os vegetais mais produzidos na União Europeia, segundo o Eurostat, tendo atingido os 18,5 milhões de toneladas de tomates. Ou seja, cerca de 36 kg por cada cidadão europeu.
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