Lisboa escapa por uma nesga às quedas na Europa
Relação de perigo entre Washington e Pyongyang assusta investidores na Europa. Principais mercados fecharam no vermelho. Lisboa é exceção.
As bolsas europeias encerraram no vermelho num dia marcado por tensões geopolíticas. Mas Lisboa conseguiu escapar às quedas, ainda que por pouco, graças ao bom desempenho do BCP, EDP Renováveis e Galp.
Os investidores estiveram sob pressão depois de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter avisado esta quarta-feira Pyongyang de que “é melhor não fazer mais ameaças aos Estados Unidos” ou a resposta será “fogo e fúria como o mundo nunca viu”. E as consequências fizeram-se sentir nos mercados europeus.
O índice de referência na Europa, o STOXX 600, desvalorizou mais de 1%, para 375,76 pontos, refletindo os receios dos investidores relativamente à relação de perigo entre Washington e Pyongyang. O principal índice espanhol, IBEX-35, foi o que mais caiu, ao perder 1,56%, para 10.430,20 pontos.
Lisboa escapa à pressão, mas por uma nesga, valorizando 0,01%, para 5.252,71 pontos, num dia de fraca liquidez face ao período de férias. Ajudaram a este desempenho ligeiramente positivo as subidas do BCP, EDP Renováveis e Galp. No caso do banco, as ações valorizaram 0,64%, para 0,2355 euros, depois de de o Deutsche Bank ter mantido o título entre os seus eleitos. Do lado das descidas, destaque para as ações da EDP e Jerónimo Martins.
“A bolsa nacional demonstrou, tal como ontem, ser menos permeável ao nervosismo dos investidores em relação à situação na Península Coreana”, referiram os analistas do BPI no seu Comentário de Fecho. “Embora o PSI-20 tenha negociado com perdas contidas quase até ao leilão de fecho, não se assistiu a uma espiral de vendas tal como se testemunhou durante alguns períodos da sessão europeia”.
Neste contexto de forte aversão ao risco, os ativos de refúgio como o ouro, que valoriza 0,56%, para 1.284,48 dólares por onça.
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