Justiça portuguesa reconhece recuperação judicial da Oi Móvel
O Tribunal de Lisboa reconheceu a recuperação judicial, formulado no Brasil, da Oi Móvel.
A Justiça portuguesa reconheceu a decisão que aprovou o pedido de recuperação judicial da Oi Móvel, empresa do Grupo Oi, no Brasil, informou hoje a Pharol em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
A Pharol (antiga PT SGPS), que detém cerca de 27% da Oi, divulgou a informação da operadora brasileira, que afirmou ter tido conhecimento na segunda-feira “de sentença proferida em 09.08.2017 pelo Juízo de Comércio de Lisboa – Juiz 5 do Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa, por meio da qual foi reconhecida, com relação à Oi Móvel S.A. – Em Recuperação Judicial, a decisão que deferiu o processamento do pedido de recuperação judicial formulado no Brasil”.
Em 30 de junho de 2016, a Justiça do Rio de Janeiro aceitou o pedido de recuperação judicial da operadora de telecomunicações brasileira Oi, que não conseguiu negociar um total de 65,4 mil milhões de reais (19,6 mil milhões de euros) em dívidas.
O deferimento foi dado ao pedido apresentado pelo Grupo Oi, composto pelas empresas Oi, Telemar Norte Leste, Oi Móvel, Copart 4 e 5 Participações, Portugal Telecom e Oi Brasil.
Em 26 de janeiro, a operadora brasileira iniciou um programa para tentar chegar a um acordo com as empresas constantes da lista de credores.
O prejuízo da Oi aumentou para 3,5 mil milhões de reais (950 milhões de euros) no primeiro semestre deste ano.
No primeiro semestre, a empresa-mãe agravou os seus prejuízos para 950 milhões de euros no primeiro semestre. A queda de 32,9% dos resultados levou também a um aumento considerável da dívida, que é atualmente superior a 12 mil milhões de euros.
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